21 de dez. de 2010

Aos Amigos - Nossa mensagem de Natal

Com votos sinceros de que o verdadeiro sentido do Natal de Jesus esteja presente no coração de todos os amigos,
irmanados em fé, amor e paz.
 
Semíramis Alencar e Família
 

O Que Perdemos no Natal?
Era um homem solitário, cercado de controles eletrônicos e comida por todos os lados; o noticiário de sempre, as mortes nas estradas, as compras de última hora – as crianças contempladas pelos artistas que vinham em nome do Papai Noel…
 
Mas que vida…. o que era afinal, o Natal? não o presépio de Jesus com Maria e José, os Reis Magos, os pastores e os bichinhos andando a pé naquele mundo pastoril, não, que Natal era aquele do mundo febril? Natal do aquecimento global - rimou – será que enlouquecera?
 
As crianças gostavam mais das caixas que dos brinquedos, os adultos bebiam até passar mal, ah esqueci, é Natal!
 
Olhava o céu de madrugada crivada de estrelas, aquele universo cheio de mundos diferentes. Olhava o sol antecedido por sua coroa de raios partindo detrás das montanhas… o que perdemos no Natal? Dinheiro? não, ele foi transformado em "amor"…
 
Sem dúvida o mundo estava doente, perdera o sentido do presente… só, cercado por eletrônicos, queria renascer, possuir de novo o sonho da criança, queria acordar da ilusão!
 
A saudade dos flocos de nuvens rosas, das mudanças rápidas na luz celeste no mar das manhãs… para não sentir aquela dor da saudade, de se emocionar, concentrava-se no nascimento de mais um dia - tentava aprender, mais uma vez, como o desenho das aves, com suas asas abertas no pouso, era perfeito e belo em todo o seu voar.
 
Esperança… controlando a saudade de seu tempo de criança, ele via nascer novo sol em seu peito… então, distraidamente (talvez por isso mesmo) recebeu, na luz radiosa daquela manhã de Natal, uma visão de Maria embalando Jesus nos braços…
 
Quando nascemos, perdemos a segurança do ventre, corremos o risco de respirar, por nós mesmos, o ar da vida na Terra. Quando crescemos , somos o centro solar de nossas mães – elas nos dão a luz e se colocam, como a Terra no espaço, esperançosas de receber amor. Quantas se perderam… mas, quantas se encontraram, felizes, nesse papel que Deus, tido como Pai, se ocultou no ventre das mães….
 
Parece que perdemos mesmo algo do sentido do Natal… na verdade, perdemos todos os dias, na distância daquele ponto de partida, incertos do dia e da noite e se, na travessia dos portais da morte, teremos outra forma de amor tão bela na chegada…
 
Se olharmos, em retrospectiva, toda história da humanidade mal contada da morte do Mestre e de sua mãe igualmente crucificada, coração cruzado pela espada da dor, veremos que, a mão que tirou por fim, o filho de Maria após anos de tentativas, foi a mão do lucro e do consumismo…
 
A mensagem que aquele bebê ia trazer ao mundo era justamente a da entrega das coisas, da perda do sentimento de perda, da morte dos prazeres infantis, dos presentes no presente, da mudança de hábitos que agora, o homem cercado de eletrônicos se via forçado a mudar  de canal.
 
o canal do coração estava como represa prestes a arrebentar; o canal dos sentimentos não estava ao alcance das ofertas e promoções, não.
 
Tudo isso via nas nuvens flocadas e tingidas de rosa por poucos minutos – a beleza não se deixa prender por nada do espaço e do tempo. Perdendo sua vida "normal", ganhava  de volta aquela, da criança,  que um dia, antes mesmo da invenção mentirosa do Papai Noel, estivera mergulhada no corpo da mãe.
 
No seio amoroso daquela Maria que lhe dera a vida, também afundara em busca do calor de Deus. Agora, crescido e distante de todas essas presenças, trocaria tudo por aquela lembrança, profunda, distante, um tempo mágico de criança…
 
Na vida depois dessa vida, encontraria, de novo, o amor de seu Criador ? Perderia até mesmo o corpo, cercado de eletrônicos na noite de Natal, se pudesse, uma vez mais, ser como aquele menino pobre da manjedoura, sentir em si, uma vez que fosse, o carinho que recebeu de sua mãe, o Menino Jesus.
 
Luiz Fernando Costa Moreira 
 
    
Semíramis
35)9169-9955
 
http://nequidnimis.wordpress.com  - Ne quid nimis...
 
Mors ultima ratio. ( A morte, a ultima razão)
 
 
 

 

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