18 de mai. de 2011

Passaram do limite

Falar certo é coisa da "elite"...
 
 
Livro didático de língua portuguesa adotado pelo MEC (Ministério da Educação) ensina aluno do Ensino Fundamental a usar a "norma popular da língua portuguesa". Para explicar melhor: o livro estimula os alunos a falar errado, sem  constrangimento que seria tachado como "preconceito".

Nada melhor do que o comentário de Reinaldo Azevedo, que já sai criticando o nome do livro. Ele diz o que é indiscutível tanto pelo MEC, pelos autores da obscenidade linguística, pelo governo ou por seus alucinados simpatizantes.  Diz Reinaldo de Azevedo que  "Por Uma Vida Melhor" pode ser título de livro de medicina, de religião e de autoajuda, mas não de língua.   //veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/livro-didatico-faz-a-apologia-do-erro-exponho-a-essencia-da-picaretagem-teorica-e-da-malvadeza-dessa-gente/
Augusto Nunes também expõe sua opinião sobre o que classificou como assassinato a sangue frio da gramática, da ortografia e da lucidez, provocado pela professora Heloísa Ramos. Perplexa e "ofendida", uma das autoras do livro, a professora Heloísa Ramos, declarou que a intenção era deixar os alunos à vontade por conhecer apenas a linguagem popular, e não ensinar errado.  Isso é que é boa intenção: deixar o aluno bem à vontade para falar errado.://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/tag/heloisa-ramos/
Os autores, que deveriam ser presos por crime à língua de seu país, ainda se dão o direito de usar frases como "os livro ilustrado mais interessante estão emprestado", "nós pega o peixe" ou "os menino pega o peixe". Alegam que não há erros pois "só o fato de haver a palavra "os" no plural já indica que se trata de mais de um livro".

Alega esse atentado cultural que o estudante pode correr o risco "de ser vítima de preconceito linguístico"  caso não use a norma culta.  Engano! Vítima de preconceito - mais do que merecido - seria um Ministério da Cultura como esse que nós temos e um governo baseado na falta de instrução, usada como se fosse uma virtude  (frases no final da página).  Com ou sem livro destinado à "analfabetagem", ao menos da minha parte sempre sofrerão preconceito toda vez que entupirem meus ouvidos com erros gramaticais mais básicos.  Não por sua ignorância, mas pela escolha de um governo que pretende mantê-los cada vez mais ignorantes.

Ao defender "o uso da língua popular", os autores afirmam que a imposição de normas linguísticas cultas (?)  não levam em consideração a chamada "língua viva".  Deve estar se referindo àquela língua que vive nas ruas, nas favelas, no meio de quem não teve acesso à instrução por culpa principalmente do governo, que prefere os ignorantes que são mais facilmente domáveis.

O MEC disse ainda que a escola deve propiciar aos alunos jovens e adultos um ambiente acolhedor no qual suas variedades linguísticas sejam valorizadas e respeitadas, para que os alunos tenham segurança para expressar a "sua voz".  De fato, não existe nada mais acolhedor.  Não para os alunos, mas para um governo PTista.

***

Para comemorar a distribuição do livro anticultura distribuído pelo Ministério da "Cultura" do governo PTista aos aluno brasileru, abaixo algumas frases de L.I.,  bem de acordo com a  realidade cultural do País:
 
• "Eu gostaria de ter estudado latim, assim eu poderia me comunicar melhor com o povo da América Latina" - Brasília, 2003 (deveria ter nascido mudo).

• "A grande maioria de nossas importações vem de fora do país." - Brasilia, 2003

• "Se não tivermos sucesso, corremos o risco de fracassarmos." - Cuba, 2005

• "O Holocausto foi um período obsceno na História da nossa nação. Quero dizer, na História deste século. Mas todos vivemos neste século. Eu não vivi nesse século." - Davos, 2006

• "Uma palavra resume provavelmente a responsabilidade de qualquer governante. E essa palavra é "estar preparado". - Brasília, 2002

• "O futuro será melhor amanhã." - Rio de Janeiro, 2004

• "Eu mantenho todas as declarações erradas que fiz." (dessa vez, disse a verdade) - Porto Alegre, 2004

• Nós estamos preparados para qualquer imprevisto que possa ocorrer ou não." - Goiania, 2004

o "Não é a poluição que está prejudicando o meio-ambiente. São as impurezas no ar e na água que fazem isso." - São Paulo, 2006

o É tempo para a raça humana entrar no sistema solar." - Brasília, 2007

o "Ninguém é culpado pelo desmatamento da Amazônia."

"Minha mãe nasceu analfabeta." - Garanhuns, 2005
 


"Cultura  é  coisa  da  elite".

QUE GENTE TÃO INDECENTE!
 
Acrescento minha opinião e envio, consternadamente, a vocês:

Pois é, e assim continuamos produzindo outro tipo de cidadão que não terá acesso aos melhores postos de trabalho, que continuará contido em sua comunidade  a fazer parte de um grupo social pertencente a "quase outra nação" (vide o crime organizado!). As criaturas que idealizaram esta barbaridade ainda não entenderam que respeito à cultura dos outros não significa nivelar por baixo, não significa ensinar errado, não significa abdicar da linguagem culta ou promover o enterro da gramática da língua portuguesa. Vamos deixar de ser medíocres, sofismáticos, populistas (combinação de plebeísmo, autoritarismo e dominação carismática. Epa, olha a zelite aí gente!).
Perplexa e ofendida ela vai ficar quando chegar o "produto" desta educação chegar na porta dela e comunicar: - Ô minha tia, tô no trampo da família, eu e a mina, tua filha, nóis vai casá. Si liga! 

11 de mai. de 2011

AULA 7 - A EDUCAÇÃO FORA E DENTRO DA ESCOLA

 AULA 7 - A EDUCAÇÃO FORA E DENTRO DA ESCOLA

A educação nos acompanha ao longo da vida, uma vez que estamos sempre aprendendo coisas novas e reavaliando nossos conhecimentos.

Entretanto, na infância esse processo educativo torna-se mais intenso de forma a proporcionar ao indivíduo experiências físicas, intelectuais , emocionais e sociais para que se torne um ser social, um ser humano.
A educação ocorre em todos os ambientes pelos quais a criança passa, desde que haja pessoas maiores que elas ou adultas, cujos padrões de comportamento a criança é levada a assimilar.


1 – Caráter Social da Educação
Segundo Durkheim:
"A educação é ação exercida, pelas gerações adultas, sobre as gerações que não se encontram ainda preparadas para a vida social; tem por objeto suscitar e desenvolver na criança certo número de estados físicos, intelectuais e morais, reclamados pela sociedade política, ou no seu conjunto, e pelo meio especial a que a criança particularmente, se destine." (Durkheim, Èmile. Educação e Sociologia. SP, 1978)
Portanto, podemos dizer que a educação é, ao mesmo tempo, múltipla e uma.
A educação consiste na socialização metódica das novas gerações.


Aspectos Múltiplo e Uno da Educação
A educação não é a mesma em todos os tempos e em todas as partes. Não é uma atividade estática. Para as diversas sociedades, épocas históricas há diferentes tipos de educação e diferentes ideais educativos, ou seja, não há uma educação universal e única.
Idade Antiga - Iniciada com o surgimento da escrita, durou até a invasão do Império Romano Ocidental pelos bárbaros, em 476 d.C.

· Atenas – A educação visava formar espíritos prudentes, sutis, harmônicos, adoradores do belo e das artes: a música, a escultura, as danças, o teatro, permeados pela matemática e a filosofia como forma de aproveitar os prazeres da vida.

· Roma – Homens de ação, de cálculo, a honra e a glória pelo militarismo e a política como forma de dominação, a supremacia pela inteligência e pela força, conquistas bélicas.
Idade Média – Seu início deu-se com o fim do Império Romano Ocidental e seu término foi caracterizado pela invasão dos turcos a Constantinopla, em 1453.
A Educação cristã, basicamente focada para a compreensão das escrituras, conduzida pelo temor a Deus; forma de se alcançar a santidade – seminários, conventos – libertação dos pecados e dominação política pela Igreja.



Iluminismo/ Humanismo/Renascimento – A ciência e as artes em comunhão; cultura do belo e do bom; retorno a filosofia como propagadora da liberdade de pensamento e de religião; culto das formas harmônicas; o canto, a pintura e a literatura como forma de retratar a sociedade; do corpo humano, primeiros passos da medicina como a conhecemos hoje; o pensamento político voltado para a administração do bem comum.
Idade Moderna - Com a invasão de Constantinopla iniciaram-se as chamadas grandes navegações, que deram origem à Idade Moderna, que durou até a época da Revolução Francesa, em 1789.


A educação focada nas evoluções do conhecimento humano, pelo desbravamento de novos mundos, expansão marítma, expansão territorial do Velho Mundo. Novos sistemas políticos, o pensamento voltado para a administração do bem comum.


Idade Contemporânea - Iniciada com a Revolução Francesa, dura até os dias de hoje. Educação voltada para a aquisição de conhecimentos e técnicas que poderão contribuir para a evolução das sociedades.


Para sociedades diferentes – objetivos educacionais diferentes.


Sociedades Indígenas – robustez física, conhecimento da arte da caça, pesca, seleção e colheita de frutos e sementes, preservação da cultura através da oralidade (cânticos, lendas, danças e costumes através da tradição oral)

Sociedade Capitalista – Individualismo, competição, produção em larga escala, comercialização, obtenção de poder e liderança.

Sociedade Socialista – Orientação coletivista; solidariedade, cooperação e afiliação.

Mesmo no interior de uma mesma sociedade variam os tipos de educação e seus objetivos.


Sociedade de Castas (índia) – Quem não se lembra da novela Caminho das ìndias ?



Sociedade de Castas (índia) – A educação varia de uma casta a outra: aos Brâmanes uma educação mais refinada, religiosa. Aos kshatriya, a educação dada a que possam exercer funções de natureza política e militar e estão diretamente subordinados aos brâmanes, em diversos momentos da história, entretanto, houve conflitos e rebeliões. Aos vaishas e shudras, aos primeiros a educação é dada no sentido de capacitar o indivíduo a realizar as atividades comerciais e a agricultura. Já os shudras estabelecem uma ampla classe composta por camponeses, operários e artesãos.

Os dalit, também conhecidos como párias, são todos aqueles que violaram o sistema de castas por meio da infração de alguma regra social. Em conseqüência, realizam trabalhos considerados desprezíveis, como a limpeza de esgotos, o recolhimento do lixo e o manejo com os mortos. Uma vez rebaixado como dalit, a pessoa coloca todos seus descendentes nesta mesma posição.

Os jatis são aqueles que não se enquadram em nenhuma das regras mais gerais estabelecidas pelo sistema de castas. Apesar de não integrarem nenhuma casta específica, têm a preocupação de obterem reconhecimento das castas superiores adotando alguns hábitos cultivados pelos brâmanes, por exemplo. Geralmente, um jati exerce uma profissão liberal herdada de seus progenitores, sem nada significar para as tradições hindus.

Oficialmente, desde quando a Índia adotou uma constituição em 1950, o sistema de castas foi abolido em todo o território. Contudo, as tradições e a forte religiosidade ainda resistem às ações governamentais e transformações econômicas que atingem a realidade presente dos indianos. Enquanto isso, o regime tradicional já contabiliza mais de três mil classes e subclasses que organizam esse complexo sistema de segmentação da sociedade indiana.


Sociedade Ocidental atual – A educação da cidade não é a mesma do campo. A da cidade favorece a competição, o individualismo, a excelência nas carreiras de modo que o aluno possa se sobressair aos demais.

Já a educação do campo compreende a coletividade, o trabalho em equipe, cooperação como processo e a assimilação como motivo social, em nome de um objetivo em comum, que é o trabalho cooperativo.
Ou seja, todas as formas de educação visam inculcar nas novas gerações, idéias, sentimentos e práticas que, segundo a sociedade ou grupo dominante dentro da sociedade são capazes de fazê-las adultas.


Educação como socialização

Cada ser humano é constituído de dois seres :

- Ser Individual – estados mentais que só se relacionam conosco mesmo;
- Ser Social - sistema de idéias, sentimentos e hábitos que exprimem em nós não a nossa individualidade, mas o grupo ou grupos diferentes que pertençamos.

O objetivo da educação – constituir esse Ser Social em cada um de nós.
Não nascemos com esse ser social, nem ele se desenvolve espontaneamente, pois espontaneamente o ser humano não a submeteria a autoridade, não respeitaria a disciplina, nem se sacrificaria por objetivos comuns. É a educação, como socialização, que o leva a tais condutas sociais.
Ao nascer, o ser humano é associal. A cada geração, a sociedade deve começar do zero, pois a socialização não é hereditária e deve processar-se continuamente, a cada nova geração.


A educação cria um ser novo, transforma cada ser associal que nasce num ser social

7 de mai. de 2011

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