22 de ago. de 2014

SÁBADO SOLIDÁRIO - VAMOS AJUDAR A GABRIELA - DIA D DIA 23/08 DOE R$10,00 PARA A GABI

MOMENTO SOLIDARIEDADE 

VAMOS AJUDAR À GABI!!

A doença de Sandhoff, a qual nossa querida Gabizinha é portadora, é um grupo de desordens genéticas relacionadas causadas por uma deficiência da enzima beta-hexosaminidase. Esta enzima catalisa a biodegradação de derivados de ácidos graxos conhecidos como gangliosídios. Em consequência disso, Gabi, apresenta desde o começo de sua infância declínio mental e de habilidades físicas, Cegueira, Surdez, Incapacidade de engolir, Atrofia muscular, Paralisia.

VAMOS AJUDAR A GABRIELA A CONTINUAR VIVENDO. SUA FAMÍLIA PRECISA MUITO DE NOSSA AJUDA!! ESSE SÁBADO, DOE R$10,00 PARA A GABRIELA PALLIN BÁRBARA!
DEUS ABENÇOE A TODOS!!!

15 de ago. de 2014

O Mediador Pedagógico, Competências e Habilidades

O mediador pedagógico é um gestor do conhecimento de sua turma. A gestão não é a simples execução de um trabalho. Gerir seria construir coletivamente as condições necessárias para o amplo desenvolvimento de uma ação. 
Assim são necessárias várias competências para que um tutor seja um orientador educacional de qualidade. Gerir basicamente é atender as necessidades de seu público alvo, levando em conta os recursos e métodos disponíveis para tal.

Segundo Malmann e Catapan, 2008 :
  "A mediação pedagógica compreende a educação enquanto movimento      caracterizado pelas interações entre professores, tutores e estudantes sob os    signos da cooperação e autonomia."

No futuro, a EaD e a educação presencial se complementarão. O papel do tutor que atenda essas duas modalidades é o de uma ponte rolante -  de um lado os cursistas estão desejando aquela aprendizagem que está do outro lado da ponte.

A característica principal do tutor mediador pedagógico é a de fomentar o estudo independente. O mediador seria o orientador da aprendizagem do aluno normalmente isolado, solitário e carente da presença habitual do professor tradicional. 
O tutor não tem por objetivo transmitir mais conhecimento ao aluno, mas ajudá-lo a superar as dificuldades que se apresentam no estudo das diferentes matérias, através do feedback e das discussões que ajudam a construir o conhecimento coletivo. A solidão acadêmica faz com que os alunos se sintam desmotivados em continuar o curso.

O tutor não é o detentor exclusivo do conhecimento, cabe ao aluno que estuda a distância requer autonomia e responsabilidade diante do próprio saber. Cada um deve fazer sua parte e o aluno fazer em dobro para que alcance o sucesso.

Outro ponto que se destaca é que a mediação em EaD é muito diferente do ensino para as massas, onde o aluno fica desmotivado pois não encontra correspondência entre o que deseja e o que lhe é ofertado. O sistema de tutoria à distância revela esse caminhar lado a lado com o aluno, não na posição de saber mais, mas de acompanhá-lo, criando as contingências para que alcance seu objetivo.

O mediador pedagógico é o principal motivador do desenvolvimento pedagógico da turma, buscando inúmeros recursos através de debates, vídeos, textos e até mesmo tarefas pontuais. Embora o aluno tenha autonomia no EaD, diretamente ele precisa de mediações direcionais para um bom entendimento do ensino.

A autonomia na EaD surge como mais um desafio ao tutor, pois também cabe a ele desenvolver e/ou estimular essa competência no seu aluno para que ele atinja os objetivos propostos e desenvolva uma aprendizagem efetiva no decorrer do curso.

Segundo Aretio(2010), são quatro as qualidades principais para o mediador de EaD (cordialidade, aceitação, honradez e empatia), sendo a empatia a mais importante, pois é o primeiro passo para "conquistar" o aluno e envolvê-lo no processo de aprendizagem, além de ser uma aproximação humana - onde se coloca no lugar do outro - é uma característica fundamental para perceber onde, quando e como intervir com cada aluno.

A empatia é um combustível essencial para a convivência não só na EaD, mas em todos os ramos sociais. Devemos alimentá-la em cada atividade, em cada contato com os alunos, através de mensagens de incentivo e de motivação, tratamento harmonioso e acolhedor.

Em "A influência da empatia na relação tutor-aluno", os autores destacam três habilidades para o desenvolvimento da habilidade empática, a saber:
1. Capacidade de detectar nas pessoas as “pistas emocionais",
2. Capacidade de ajudar o outro a se desenvolver e;
3. Capacidade de perceber as lideranças políticas no seu ambiente de trabalho.

Somos seres políticos, assim, influenciamos, atuamos e participamos ativamente do processo de construção de nosso meio social.

Essa terceira dimensão diz respeito à seleção de lideres natos dentro das salas de aula, participativos que junto aos mediadores pedagógicos auxiliam nessa construção de aprendizagem:

"E, por fim, a terceira competência necessária para desenvolver a empatia é a capacidade de perceber as lideranças políticas no seu ambiente de trabalho e detectar quem são as pessoas de maior influência nas tomadas
de decisões. Nesse caso, o tutor precisa perceber onde conseguir as informações de que precisa para ajudar os alunos e que meios ele pode utilizar para conseguir o que deseja junto a outros setores superiores"
(GOLEMAN, 1995)

Enfim, o professor na EaD é um orientador-mediador e a construção do conhecimento é realizada em conjunto, de forma que todos possamos aprender e reelaborar essa aprendizagem no sentido de acrescentar novos valores e expandir os conhecimentos adquiridos.
A educação não é uma ciência estática, ela está em constante movimento evolutivo, tal como a vida.

Bibliografias sugeridas

Aretio, L. G. (Coord.); Ruíz Corbella, M.; Quintanal Díaz, J.; García Blanco, M.; García Pérez, M. (2010). Concepción y Tendencias de la Educación.
GOLEMAN, D. Inteligência emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 1995. 370p.

Mallmann e Catapan, 2008 - Materiais Didáticos em Educação a Distância: Gestão e Mediação Pedagógica.

NOBRE, C. V. & MELO, K. S. Convergência das competências essenciais do mediador pedagógico da EaD –Disponível em http://pt.scribd.com/doc/94697512/Convergencias-Das-Compentencias-Essenciais-Do-Mediador-Pedagogico-Da-EaD

VEDOVE, J.C.D.; CAMARGO, R.T.M. A influência da empatia na relação tutor-aluno. Revista Intersaberes, ano3 n. 6, p. 155 - 165, jul-dez 2008. Disponível em: http://www.uninter.com/intersaberes/index.php/revista/article/download/135/108
Semíramis F. Alencar Moreira para PIGEAD-UFF 2014. Sistemas de Tutoria a Distância

11 de ago. de 2014

11 de agosto - Dia do Estudante


Cont. Comunicações e interações face a face (Teoria das faces)

As conversações face a face e virtuais oferecem um leque de habilidades para melhor inserção dos mesmos.

Tecnologia - Ofício/ estudo - conjunto de conhecimentos e/ou princípios científicos que se aplicam a determinado ramo ou atividade;

Conversa - Tecnologia instrucional mais antiga e mais eficaz!Ainda é o recurso mais utilizado mesmo na EaD;

A linguagem oral é utilizada como instrumento de ensino há mais de 2400 anos começa com a peripatética de Aristóteles, esse método de ensino consistia em andar pelos jardins e campos dialogando. Era uma aprendizagem dialógica na qual o tutor (filósofo) estimulava o discípulo não só a repetir um determinado conteúdo, mas tecer ideias acerca do que foi conversado.

Educação liberal - Grande conversação entre os mestres do passado e do presente, ligados não só pela tradição oral, mas pelas melhores obras.

Aulas com diálogo proporcionam maior grau de interação entre instrutor e aprendiz. Tecnologia de conversação utilizada em diversos contextos.

A linguística entende a língua sob o aspecto social, cognitivo e gramatical, também vem sendo estudada como forma de aumentar a interatividades em uma aula.

Momentos divergentes e convergentes 
1.Entrada - Conhecimento prévio associado ao novo tema;
2. Esclarecimento do assunto - condutor da discussão apresenta o modelo do tópico a ser analisado;
3. Investigação colaborativa - dados e pontos de vista são levantados e classificados;
4. Fechamento/ síntese - O condutor incentiva os participantes a realizar uma síntese do que foi abordado, fechando o ciclo dialógico..

Princípio da cooperação - Um objetivo ou finalidade no enunciado no qual o falante deva sempre levar em conta em suas intervenções, o desenrolar da conversa e a direção que ela toma.
Semíramis F. Alencar Moreira 
PIGEAD - UFF - Sistemas de Tutoria em Ensino a Distância, 2014 


Comunicação e Interação face a face

Na comunicação e interação face a face são considerados 4 componentes

1. Tomada de turno
A organização dos participantes se dá de forma que cada um se expresse um de cada vez.
O professor deve aproveitar as "deixas"dos alunos para interagir e realimentar as discussões, a fala é receptiva às intervenções dos alunos;

2. Sobreposição
Ocorre quando duas ou mais pessoas falam ao mesmo tempo ou quando um deseja roubar o turno do outro, interrompendo-o, as sobreposições geralmente são curtas;

3. Reparo
Esclarecimento de algo, acrescentar a informação a um comentário recém feito, correção ou realinhamento dos participantes no ponto de vista do falante;

4. Reformulação
Sintetizar, unificar ou extrair sínteses, resumir as falas de forma a clarear algum conteúdo, interpretando falas e validando correções.

Fases das discussões instrucionais

Momentos divergentes e convergentes
A estrutura elástica de várias contribuições dos integrantes da conversação, afunilada por razões estratégicas;

Fases das discussões instrucionais em EaD
1. Entrada - conhecimento prévio e revisado associado ao novo tópico
2. Esclarecimento do assunto -  Modelo do tópico
3. Investigação colaborativa - dados a serem levantados, classificados
4. Fechamento ou síntese - o condutor da discussão deve auxiliar os outros participantes a realizar uma síntese do que foi levantado.

Princípio da cooperação
Enunciado - objetivo ou finalidade
Princípios que se desenrolam em :

Máximas Conversacionais 

1. Máximas de quantidade
Informação exigida 
não dar mais informação do que seja necessário;

2. Máximas de qualidade 
Não afirmar o que não se tenha certeza
não afirmar o que acredita ser falso
não afirmar coisas sobre as quais não se tenha provas

3. Máximas de relação
Pertinência ao tema tratado

4. Máximas de maneira 
Clareza;
Evitar ambiguidade;
Ordenação, cadência, coerência

Teoria das Faces/ Polidez linguística 

Amor próprio do interlocutor

Face positiva , que valorize os aspectos positivos do sujeito: 
apreciação, reconhecimento;


Face Negativa - defesa dos ataques externos, autopreservação.

Fonte: Conversação e discussões instrucionais (BEVILAQUA, D. V. & BARRETO, C., 2009)

Semíramis F. Alencar Moreira 
PIGEAD - UFF - 2014







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