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5 de abr. de 2017

Avanço Do Ensino A Distância Esbarra Na Aplicação E No Conteúdo


Avanço Do Ensino A Distância Esbarra Na Aplicação E No Conteúdo

  • Escrito por  Karin Dalle
  • Publicado no www.segs.com.br em Educação
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Modalidade, que segue em franca expansão no Brasil e no mundo, encontra barreiras na transposição do conteúdo aplicado presencialmente para o ambiente virtual, explica especialista.
Os dados mais recentes apontam para um crescimento exponencial do Ensino a Distância (EAD) no Brasil: são mais de 3,8 milhões de alunos inscritos em cursos online, segundo dados do IBGE divulgados no ano passado. Este número era três vezes menor em 2013.
A despeito da recessão de 2015 e 2016, é relativamente fácil apontar os motivos desta ascensão. Os preços mais acessíveis, os horários flexíveis e a expansão do mercado de smartphones nos últimos anos faz do EAD uma opção excelente para quem quer investir em educação de maneira assertiva.
Tarefa mais ingrata é entender por quê o Ensino a Distância no Brasil ainda não atingiu o seu potencial máximo de crescimento e ainda enfrenta barreiras em diversas esferas, principalmente junto à determinada parcela das instituições de ensino país afora.
Segundo Eline Cavalcanti, CEO da Elfus, consultoria em gestão organizacional especialista em negócios educacionais e e-Learning, o principal desafio da implantação de um programa de EAD, por incrível que pareça, reside no conteúdo. Isto porque, ainda que a atividade principal de uma instituição de ensino seja a sua excelência acadêmica (professores titulados e processo de avaliação coeso e robusto), “isso tudo é desconstruído, ou melhor, reconstruído no processo de implantação do Ensino a Distância”. Ela afirma: “A grande chave deste processo está na capacidade de identificar uma equipe docente qualificada em termos de produção de conteúdo, estética, e conhecimento de recursos de tecnologia virtual”.
Na prática, a exigência da experiência em sala de aula cai por terra. “Um bom professor de sala de aula presencial não é sinônimo de um bom conteudista ou tutor. Isso pode ser muito injusto ao primeiro olhar, mas o fato é que essas são atividades parecidas, mas com competências e habilidades diferentes”, explica a executiva.
A verdade é que, para obter sucesso, o programa de EAD deve ser construído sobre bases próprias e exclusivas, sem tomar emprestadas as bases do curso presencial. “Exemplo disso é a capacidade, amplamente discutida, de como as pessoas se relacionam de uma maneira diferente nas redes sociais e na ‘vida real’”, aponta Eline.
Outra barreira enfrentada pelo o EAD consiste na desfragmentação do processo de produção do conteúdo. A executiva da Elfus alerta: “O que conhecemos e aplicamos de maneira geral é: a construção de conteúdo, a customização para o online pelo designer instrucional, a transformação gráfica pelo designer gráfico, a revisão e a criação de processos avaliativos. Normalmente, cada fase é encabeçada por um profissional diferente. A qualidade do programa está diretamente relacionada à consistência desse conteúdo, que não deve ser perdida nesse processo”.
Sobre a Elfus
A Elfus é uma consultoria em gestão organizacional, especialista em negócios educacionais e e-Learning. Com larga experiência em desenvolvimento de pessoas, a companhia aposta em um posicionamento moderno, enxuto e flexível, apoiado em novas tecnologias e no empoderamento feminino como pilares fundamentais para a evolução do mercado de trabalho. Site: www.el4us.com.

24 de mar. de 2017

O que é Blended Learning?


O que é Blended Learning?



O MIT (Massachusetts Institute of Technology) define o Blended Learning como “estruturas de ensino que utilizam mais de um método de aprendizagem ou de formação, dentro ou fora da sala de aula. Esta definição inclui a aprendizagem com diferentes métodos de ensino, tais como palestras, debates, prática orientada, leitura, jogos, estudo de caso, simulações, além de diferentes formas de entrega, como salas de aulas ao vivo ou salas on-line mediada por computadores, além de programações diferentes que podem atuar de forma síncrona ou assíncrona em diferentes níveis de orientação (indivíduo, instrutor ou especialista, ou grupo de aprendizagem/social).”
Blended Learning by Fábrica de Cursos
Simplificando, o Blended Learning é uma modalidade de aprendizagem que combina aspectos off-line e on-line para obter o melhor resultado possível entre os alunos.

Quais são as formas síncronas e assíncronas de aprendizagem?

A definição acima sobre Blended Learning aborda um formato síncrono X assíncrono quando falamos de uma programação de aprendizagem. Enquanto o resto da definição é bastante auto-explicativa, esta parte específica requer um pouco de explicação.
O modo síncrono refere-se a um formato de entrega, onde todos os participantes estão executando o treinamento ao mesmo tempo. Como exemplo de atividades síncronas podemos citar os webinars, as salas de aula, as videoconferências e os bate-papos. A vantagem deste modo é que os estudantes não atuando de forma isolada, podem iniciar uma  discussão em grupo, gerando uma troca em tempo real.
Já o modo assíncrono é um formato onde cada aluno pode acessar módulos de aprendizagem (normalmente programas construídos em e-learning) em seu próprio tempo e velocidade. A vantagem deste modo, além da flexibilidade para o aluno de estudar em qualquer momento, é que ele tem mais tempo para avaliar o conteúdo que recebeu e pensar sobre quais perguntas e respostas ele deve fazer. Assim, os alunos não se sentem pressionados a fazê-lo naquele momento.

O que faz o Blended Learning ser ideal para o ambiente corporativo?

Aproveitando o melhor do off-line e do on-line, o Blended Learning torna possível a formulação de treinamentos corporativos, trazendo benefícios, tais como:
  1. É mais eficaz para alcançar um número maior de alunos e também para aplicar diferentes tipos de treinamento. Por exemplo, alguns treinamentos funcionam melhor quando requerem uma interação física com uma determinada máquina ou ferramenta. Quando falamos de uma aplicação conceitual podemos usar o e-learning.
  2. Maximiza o tempo de um aluno. Por exemplo, se o treinamento precisa ter uma aplicação prática, mas há outros aspectos, como um teste, este pode ser feito em formato e-learning e na própria programação do aluno. O aluno pode aproveitar a agenda que funciona melhor para ele, tornando-o mais propenso a internalizar a informação oferecida.
  3. É rentável. Se determinados módulos de aprendizagem podem ser feitos no formato on-line, com programação assíncrona, os funcionários não são obrigados a se deslocarem ou mesmo viajar. Assim as organizações reduzem uma quantidade significativa de dinheiro em custos de viagens, aluguel de espaço, instrutor, entre outras despesas.

O Blended Learning funcionará para você e sua organização?

Considere as questões a seguir:
  • É mais importante uma apresentação personalizada do que apenas apresentar a informação?
  • O conteúdo abordará questões que são melhor tratadas através de um instrutor?
  • O aluno poderá conectar o conteúdo com suas próprias experiências? As suas funções no trabalho exigem um nível maior de interação que vai além a modalidade e-learning?
  • Um workshop não personalizado ou outro modelo de treinamento pode reforçar o conteúdo mais efetivamente ou não?
Blended Learning by Fábrica de Cursos

Como fazer o Blended Learning funcionar para todos?

Como dissemos acima, uma solução de aprendizagem combinada pode ser mais eficaz para um número maior de alunos com diferentes níveis de habilidade e capacidades.
Mas como garantir esta experiência de aprendizagem compartilhada?
Otimizando o contato presencial, aplicando a teoria em prática no trabalho, aumentando a capacidade do facilitador/instrutor para dar o exemplo e alavancar o poder das múltiplas atividades.
Uma solução de aprendizagem combinada pode apresentar o melhor dos dois mundos: on-line e off-line. É uma questão de descobrir o que é melhor para cada módulo de formação que a sua organização pretende desenvolver.
Já tentou usar o Blended Learning na sua empresa? Conte-nos mais nos comentários abaixo!
Confira nosso e-book “Tudo o que você precisa saber para escolher o seu LMS” e saiba como os LMSs podem ajudar a compor um Blended Learning muito mais eficaz.

10 Dicas para Elaborar Conteúdos para Microlearning

10 Dicas para Elaborar Conteúdos para Microlearning

20/03/2017

Cada  material, independentemente do objetivo de aprendizagem, deve ser eficaz e o mais interativo, envolvente, e acoplado possível. Felizmente, há agora uma variedade de apresentação e criação de slideshow ferramentas que podem ajudá-lo a produzir um micro-learning surpreendentes e eficazes para apresentações aos seus alunos. Eu incentivo-o a usar as seguintes dicas de apresentação micro-learning a fim de tirar o máximo proveito deles:

1. Mapeie a sua estratégia com antecedência:
Antes de mergulhar no processo de criação, é sempre bom mapear toda a sua apresentação micro-learning ou apresentação de slides.
Desenvolva um plano para cada página e decida quais os elementos que você vai incluir. Você pode desenvolver um mapa mental ou storyboard para ajudá-lo com este processo.
Determine o fluxo e ritmo da apresentação de slides, para que você possa criar a experiência de micro-learning em torno desta estrutura. Tenha em mente que organização é fundamental na criação de apresentações de micro-learning, uma vez que irá permitir que você inclua apenas elementos que são absolutamente necessários.

2. Sempre o foco nos objetivos de aprendizagem:
Sempre estar ciente dos objetivos de aprendizagem, de modo que você possa adaptar todos os aspectos da apresentação micro-learning para ajudar os alunos alcançarem seu objetivo de aprendizagem principal. Por exemplo, antes de escolher os gráficos ideais para incorporar, decidir se quer ou não que determinado elemento sirva como seus objetivos de aprendizagem. Se você ainda não descobriu seus objetivos de aprendizagem, faça-o.

3. O texto deve ser conciso, claro e cuidadosamente trabalhada:
O texto que você incluir na sua apresentação ou slideshow deve ser sucinto e claro. Tendo parágrafos longos e rodados em sentenças só vai distrair ou aborrecer os alunos. Considere a adição de pontos específicos, se houver uma grande quantidade de texto, ou omita certas informações que podem ser irrelevantes. Além disso, se você está narrando a apresentação, não tente incluir o texto em tópicos ou idéias que você já apresentados verbalmente, adicione apenas palavras imagens correlativas e que Deem uma sensação de que está dando ênfase a determinado assunto.

4. Use alta qualidade, imagens relevantes:
Escolha imagens de alta qualidade e fotografias para a sua apresentação micro-learning, a fim de torná-lo mais envolvente e imersivo possível. No entanto, lembre-se que as imagens usadas devem ser pertinentes ao tema discutido. Em outras palavras, não basta usar gráficos em prol da utilização de gráficos. Além disso, ser exigente sobre as imagens que incorporam, e não usar muitos recursos repetidos é de bom tom.  Por último, mas certamente não menos importante, sempre garantir que você possui os direitos sobre a foto ou o que você optar por imagens livres.

5. Mantenha as cores, branding, design e global consistente:
Em termos de estética, poucas coisas são piores do que uma apresentação de micro-learning que se parece com aqueles textos copia-cola (CTRL C + CRTL V). Em outras palavras, os slides de sua apresentação micro-learning não devem parecer como se eles tivessem sido concebidos por diferentes indivíduos e elaborados por diferentes textos. Coesão é a palavra de ordem!!. Projeto micro-learning sem coesão só ajuda os alunos a ficarem mais confusos.
Então, certifique-se de que as cores, fontes, branding e design geral do projeto fluem bem e são consistentes em toda a apresentação. Além disso, o projeto deve efetivamente refletir a imagem de sua marca e mensagem.

6. Incluir áudio ou vídeo para criar uma experiência mais imersiva:
Integração de áudio ou vídeo é ideal, especialmente se você está tentando fazer a sua apresentação de micro-learning mais dinâmico e interativo. Narração, música de fundo, e vídeo-explicações são exemplos de ferramentas multimídia que você pode (e deve) usar. Alguns dizem que os vídeos são o futuro do e-learning.

7. Links para referências e incorporar recursos:
Incluindo links para artigos, sites de referência e outros recursos da web pode dar-lhe a oportunidade de expandir a experiência de aprendizagem de seus alunos, além da apresentação do próprio micro-learning. Ao invés de fazer os alunos vasculharem a web para encontrarem esses recursos, você pode encaminhá-los para locais específicos que podem ser úteis.

8. Integrar exemplos da vida real:
Exemplos da vida real, como aqueles que os seus alunos vão encontrar no trabalho, permitir que eles se relacionem com o conteúdo. A experiência serve para que eles saibam como utilizar o conhecimento ou habilidades adquiridas no mundo real. Isso lhes dá motivação extra para prestar atenção e absorver a informação que você está oferecendo, através da apresentação.

9. Limite a quantidade de tempo gasto em cada slide:
Não gaste mais do que 20 a 30 segundos em cada página ou slide. A apresentação de micro-learning deve se deslocar a um ritmo constante, ao invés de permanecer estagnado em uma tela específica. Desta forma, os alunos continuam a ficar focados e engajados em vez de ficar entediados. Além disso, tente se concentrar em um núcleo tema ou idéia para cada tela, se possível, pois isso pode ajudar a evitar a sobrecarga cognitiva.

10. Não se esqueça de repescagens e auto-avaliações:
Apesar de uma apresentação micro-learning poder não ser um curso completo, ainda é importante incluir repescagens ou auto-avaliações para garantir que os alunos estão fixando a informação. Por exemplo, você pode adicionar uma tela de repescagem depois de cada dez lâminas, a fim de resumir os conceitos, ou tê-los preencher um questionário de auto-avaliação no final da apresentação. Isso também irá ajudá-los a cometer as informações para a sua memória de longo prazo.

IBDIN Instituto Brasileiro de Desenho Instrucional

 Microlearning é um termo que tem sido cada vez mais mencionado dentro das estratégias de gestão para treinamentos corporativos. E não é à toa, afinal trata-se de uma abordagem de ensino que tem apresentado muitos benefícios para os funcionários (alunos) e para os empregadores e instrutores.
Trata-se de um método de ensino mais flexível, que consegue oferecer as habilidades necessárias em um tempo menor. Por isso, o microlearning é uma grande tendência para o treinamento corporativo.

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