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9 de out. de 2012

O Ponto de mutação nas relações sociais - Profª Semíramis F. Alencar Moreira

Ponto de Mutação, livro de Fritjof Capra, foi concebido através do hexagrama 24 (Fu) do I Ching. 

O I Ching é um texto clássico chinês composto de várias camadas, colocadas uma a uma no decorrer do tempo. 
Segundo a cultura chinesa, a ordem do mundo se dá quando damos nomes certos às coisas, ou seja, colocamos as coisas nos devidos lugares.

Pelo I Ching,  o ponto de mutação seria um ponto de recomeço, de renovação, de quebra de paradigmas, á partir das próprias decisões humanas.

Vivemos num mundo de grandes sufocamentos e destruições, um mundo armado, destrutivo de guerras e mortes, onde as pessoas para sobreviverem se valem da lei do mais forte, da imposição de valores, da supremacia do poder, enfim, se valem muitas vezes de sua condição social e de seu poder para oprimir, violentar e pilhar, tal como na Idade média.

O ponto de mutação tem como tema principal as forças sociais, políticas e econômicas e sugere que todo ponto de mutação, consiste em renovar antigos conceitos e criar novos paradigmas. Tanto o livro quanto o filme sugerem que devemos vencer a percepção de mundo que a  humanidade expõem hoje. A mudança deve vir de dentro para fora, ou como numa célebre frase de Mahondas Gandhi "Devemos ser a mudança que queremos ver no mundo".

E por falar em ciência, das  íntimas relações que com ela mantemos ao saber que toda transformação social passa pela matemática, física, química e bilogia, sabemos que os últimos estudos da física, em especial a quântica, traz novos valores e contribuições acerca do nosso próprio crescimento interior e com isso novas formas de atuar no mundo.

Sabemos que a visão de mundo atual dá cada vez mais mostras de esgotamento e incapacidade de solucionar os problemas existenciais dos seres humanos (antes, as imposições sociais só pioram as crises existênciais) queremos muito de tudo e fazemos bem pouco quase nada para manter nosso equilíbrio e o da sociedade com a qual convivemos. Nossos padrões educacionais e administrativos estão obsoletos, com visões de mundo obsoletas e retrógradas.

O paradigma definido por Capra como  newtoniano-cartesiano, foi benéfico pois libertou a razão do pensamento eclesiástico. Tal pensamento Cartesiano-newtoniano segue uma série de ideias e pressupostos que referendam subliminarmente o modo de entender o mundo, por ser a base filosófica utilizada pela ciência para se apoiar e evoluir. Entretanto, o tempo passou e tal pensamento foi sendo deturpado e seu sentido real, obscurecido.

Assim,  a grosso modo, devemos nos perguntar se já não está na hora de mudar nosso pensamento. Como viveremos daqui a dez, vinte anos sob os mesmos paradigmas, sob os mesmos propósitos de dominação, exclusão e dominação.


De qualquer forma, estamos em conexão com as dúvidas e  anseios de toda uma sociedade, onde cada um vê seus próprios propósitos. Será que estamos evoluindo? gostaria de sugerir, à guisa de curiosidade  e esclarecer futuras indagações, um video clipe e um documentário.

O video clipe se chama Do the Evolution, da banda norte americana Pearl Jam, faz uma ácida crítica a esse pensamento dominador e destrutivo e nos questionamos se realmente evoluímos e o documentário Quem somos nós I e II (What the bleep do  we know? - the rabbit role) que aprofunda os questionamentos do ponto de mutação, sob o enfoque da física quântica, nos mostrando uma visão de nós mesmos e do mundo que nos cerca, mais além do que nós mesmos podemos perceber.

Profª Semíramis F. Alencar Moreira
Tutora a distância das disciplinas Filosofia I e II do curso de Licenciatura em Pedagogia EaD
Polo UAB Lavras - Universidade Federal de Lavras - UFLA
Do the Evolution - Pearl jam (clipe oficial - legendado)
Quem Somos Nós (completo/legendado)



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