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19 de fev. de 2021

5 fatos sobre os Beatles que poucos sabem!

 As mais diversas curiosidades sobre a banda mais famosa de todos os tempos estão no audiolivro "Dossiê Beatles", lançamento da Tocalivros

Mais do que uma banda, os Beatles influenciaram gerações de jovens e são os responsáveis por levar o rock para os quatro cantos do mundo. Mesmo depois de 51 anos do fim da banda, existem fatos que cercam a vida dos garotos de Liverpool, que muitos ainda não conhecem.

Embora haja a disseminação de informação, muitas vezes os fatos ainda surpreendem os fãs e, claro, os amantes da velha e boa música. Os registros de entrevistas e shows, os acontecimentos, os discos produzidos, tudo o que se refere a John, Paul, George e Ringo, estão na obra Dossiê Beatles, uma produção Tocalivros disponível em audiolivro e eBook.

Quer conhecer alguns desses fatos? Então, confira cinco curiosidades que separamos sobre os integrantes dos Beatles:

  1. Os Beatles procuravam trabalhar imagem e som. Música e vídeo. À moda Elvis Presley, o cinema contribuiu para divulgar a banda. Vídeos de “Paperback Writer” e “Rain” foram enviados à TV antes da existência de canais de videoclipes, prenunciando a MTV.

  2. Assim como John, Paul sofria o duríssimo baque da precoce morte materna. Padecendo de um câncer no seio, Mary morreu vítima de um embolismo, depois de realizar uma mastectomia. Paul tinha 14 anos e estudava no Liverpool Institute for Boys.

  3. Quem foi o verdadeiro quinto Beatle? Na opinião de muitos beatlemaníacos o “Quinto Beatle” são dois: o empresário Brian Epstein e o produtor George Martin. Por quê? Porque os Beatles não seriam Beatles sem eles. Um na arena gerencial e outro na produção dos discos.

  4. O popstar Michael Jackson cometeu em 1985 um dos lances mais ousados da indústria fonográfica. Por U$ 47,5 milhões, comprou a ATV Music, proprietária de um catálogo de 263 canções dos Beatles. Na prática, Jackson passou a controlar os direitos sobre a obra do Fab Four (os quatro fabulosos).

  5. Os Beatles venderam cerca de 2 bilhões de cópias de LP’s, EP’s, K-7’s, singles, CD’s e DVDs. As compras após 1970 correspondem à maior fatia desses números, o que atesta a perenidade do Fab Four.

Ficha Técnica
Audiolivro: Dossiê Beatles
Autor: Daniel Rodrigues Aurélio
Editora: Universo dos Livros
Duração:  02h43m57s
Formato: eBook e Audiolivro
Disponível: Tocalivros

Sinopse: Eles mudaram a história da música. Os quatro garotos de Liverpool provocaram uma verdadeira febre, a Beatlemania, um fenômeno comportamental de adoração às suas músicas e ao seu estilo que tomou conta de milhares de jovens em todo o mundo. Seus figurinos e penteados eram copiados, seus discos tinham vendagens enormes, seus filmes faziam estrondoso sucesso. Depois, a separação, as carreiras solos, a trágica morte de John naquele triste dezembro de 1980, a mais recente morte de George... Este livro nos leva a conhecer – ou relembrar – de maneira saborosa, a trajetória dos Beatles desde as origens de John, Paul, George, Ringo, todos de famílias proletárias da cidade de Liverpool e com uma forte ligação com a música, desde cedo. Acompanhamos a formação de John Lennon e os Quarrymen, as dificuldades dos primeiros tempos, as apresentações em Hamburgo, os encontros com Brian Epstein e George Martin, a consagração, as viagens aos Estados Unidos, o sucesso internacional e, finalmente, a separação.

Sobre o autor: Autor de 32 livros, o sociólogo, redator, educador e editor Daniel Rodrigues Aurélio é graduado em Sociologia e Política pela FESPSP, especialista em Globalização e Cultura e em Sociopsicologia pela EPG/FESPSP, mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP e MBA em Book Publishing pela Faculdade de Letras do Instituto Singularidades/ Casa Educação.




Sobre o narrador: Gabriel Rosa é apresentador, locutor, ator, dublador com mais de 8 anos de carreira artística, com trabalhos no rádio e no teatro.


10 de mai. de 2017

O QUE UMA ESCRITORA HOLANDESA FALOU DO BRASIL

Após tanto tempo recebendo lendo notícias tão tristes sobre nosso país, recebi este texto.
Leiam, vai lhes fazer bem.

O QUE UMA ESCRITORA HOLANDESA FALOU DO BRASIL

LEIA COM BASTANTE ATENÇÃO
Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil, realmente parece que é um vício falar mal do Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos. Aqui na Holanda, os resultados das eleições demoram horrores porque não há nada automatizado.

Só existe uma companhia telefônica e pasmem!: Se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado.
Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo – ou de lavar as mãos antes de comer. Nas padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro e com mesma mão suja entregam o pão ou a carne.
Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal – e tem fila na porta.
Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador.
Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de 'Como conquistar o Cliente'.
Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos.
Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da língua Portuguesa.
Os brasileiros são vitimas de vários crimes contra a pátria, crenças, cultura, língua, etc… Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos muitas razões para resgatar suas raízes culturais.
Os dados são da Antropos Consulting:
1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.
2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.
3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária.
4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.
5.. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina.
6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.
7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.
8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês.
9. Na telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas.
10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO- 9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina.
11. O Brasil é 1º maior mercado de jatos e helicópteros executivos do mundo.
Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil?
1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?
2. Que têm o mais moderno sistema bancário do planeta?
3. Que suas agências de publicidade ganham os melhores e maiores prêmios mundiais?
4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários?
5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo?
6, Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem?
Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando..
É! O Brasil é um país abençoado de fato. Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos.
Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques.
Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente.
Bendita seja, querida pátria chamada
Brasil!!
Divulgue esta mensagem para o máximo de pessoas que você puder. Com essa atitude, talvez não consigamos mudar o modo de pensar de cada brasileiro, mas ao ler estas palavras irá, pelo menos, por alguns momentos, refletir e se orgulhar de ser brasileiro…
🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷

21 de fev. de 2014

História e Sociologia - Darcy e os Brasileiros do Brasil


Darcy Ribeiro e os brasileiros do Brasil



Darcy Ribeiro Foto: Fundação Darcy Ribeiro / Divulgação
Darcy Ribeiro
Foto: Fundação Darcy Ribeiro / Divulgação

  • Edição: André Roca
É norma em cada ciência social a tendência de mapear ou classificar o seu objeto de estudo em sintonia com critérios histórico-geográficos.
Os linguistas brasileiros, por exemplo, subdividem o país em dois tipos de falas, a do Norte e a do Sul; outros ainda preferem a dualidade Litoral/Sertão (que parece ter sido adotada por Euclides da Cunha).
Os geógrafos, por sua volta, assumem outro critério na sua subdivisão regional do Brasil, apresentado em cinco grandes áreas: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.


Para Darcy Ribeiro, como antropólogo, o método adotado centra-se no homem que lá vive, nas suas características locais, modo de sobrevivência, cultura dotada e a religião que segue (sabe-se que, no Brasil, uma das maiores nações católicas do mundo, permite-se a pratica de uma série de outros cultos, tanto os de descendência indígena e africana como as importadas da Europa pelos imigrantes).
Os diversos brasis que surgem na sua obra são então apresentados como se segue:
DARCY RIBEIRO E OS BRASILEIROS DO BRASIL
O Brasil Crioulo
Deita raízes na região litorânea do Nordeste – do Recife à Salvador – e tem como sua célula produtiva e, por que, civilizatória o engenho açucareiro. É ele, o açúcar, que dá configuração a tudo, estendendo-se para regiões anexas, como Rio Grande do Norte, Alagoas e Sergipe. A matriz social encontra-se polarizada entre o senhor (branco) e o escravo (africano), que se mantém com minúsculas roças de mandioca e subprodutos do engenho, como a cachaça, rapadura e outros elementos utilitários e artesanais que complementam a manutenção. O senhor, que se converte uma "aristocracia local", reside na Casa Grande, o escravo, acorrentado, na Senzala. As características singulares da plantação são a extensão latifundiária do domínio; o predomínio da monocultura e a concentração da mão-de-obra. O Brasil crioulo foi o principal embrião da indústria lavoreira que surgiu mais tarde e se expandiu para outras partes do país-nação.
Esta parte, do dito "Brasil Velho”, foi local de ferozes embates entre pernambucanos e holandeses (1625-1650) pelo controle da zona açucareira, como também pelas diversas expedições de bandeirantes movidas contra o quilombo de Palmares, refúgio de escravos, dissolvido em 1696.
O Brasil Caboclo
Formado pelos habitantes da região amazônica, a "maior mancha florestal" do mundo e a menos povoada (uns 5 milhões de km²). Situam-se os caboclos às margens do rio-império e dos seus afluentes, vivendo da pesca e da caça na mata adentro.
Repousam em redes, como seus antecedentes indígenas, morando em aldeias sobre palafitas cercados pela água e pela floresta. Durante séculos, devido ao abandono da região, restaram estagnados e ausentes de qualquer participação com o restante do País.
O que lhes sacudiu a letargia foi a exploração da borracha (1879-1920), valioso produto de exportação, favorecendo a expansão de alguns centros urbanos (Manaus, Santarém etc) e atraindo para lá levas de cearenses que se tornaram seringueiros.
Na época do Império, vários levantes ocorreram no sentido de obter a autonomia. O principal deles foi o dos Cabanos (1835-1840), que terminou em enorme matança dos insurgentes.
Foram os seringueiros do Acre quem impuseram derrota militar aos bolivianos, donos do território seringalista, garantindo-o ao Brasil pelo Tratado de Petrópolis (1903).
Uma segunda impulsão atrás da borracha deu-se na Segunda Guerra Mundial, quando 20 mil cearenses – o exército da borracha – rumaram para a região dos seringais para ajudar no esforço de guerra (1944-1945). Para Darcy Ribeiro ela continua sendo "o maior desafio do Brasil".
O Brasil sertanejo
É o mundo do gado e do couro. Dele dependem para tudo. Ambos regulam a vida do sertanejo. A área em que vaquejam e tropeiam é imensa. Passada a zona florestal, tanto no Norte como no Nordeste, abrem-se planícies colossais que se estendem do agreste ao semiárido, alargando-se para o Mato Grosso e para a zona do Pantanal (mais de 1.600 mil km²). Foi desbravada pelas monções de bandeirantes e de garimpeiros que ocuparam a região com suas mangueiras para o gado e suas casas de palha.
O sertanejo é um perito em gado e sabe como se defender na caatinga, traiçoeiro mato de espinhos que o embosca e o fere a qualquer descuido. Eles estão entre os principais descobridores do interior do Brasil. Toda a região do centro-oeste foi incorporada ao território nacional em razão da expansão do gado e do vigilante sertanejo, homem ágil e destro nas lides do campo (nos dias presentes, o centro-oeste abriga 70 milhões de cabeças-de-gado). Outro braço do sertanejo voltou-se para o garimpo, para a extração das pepitas de ouro, exploradas desde o século 18. O que lhes aterroriza são as secas que matam seu sustento e espantam qualquer outra atividade. Mantém uma relação de "respeito e deferência" com o seu patrão e qualquer desacerto vê-se na obrigação de imigrar para um centro urbano qualquer.
Levantes semi-messiânicos ocorreram em diversas oportunidades, sendo que o mais retumbante foi o de Canudos (1895-1896), ocorrido no sertão da Bahia. O sertão também abrigou um tipo de banditismo próprio: o do cangaço. Modo de vida criminosa dos desgarrados até serem exterminados em 1938 com a morte do Capitão Virgulino, dito "Lampião", e de seu bando.
Mais recentemente o sertanejo teve uma nova atividade a sua frente: as enormes lavouras de soja que se espalharam por toda a região do serrado, o que proporcionou ao Brasil uma adesão ao moderno agronegócio, graças à tecnologia e labor dos habitantes daquela área.
O Brasil Caipira
Esparramados pelo planalto paulista, começando praticamente do nada, primeiro emergiram os índios abrasileirados, ditos mamelucos, em meio a um número insignificante de brancos.
O catecismo lhes fora ensinado pelos jesuítas, fundadores do Colégio de São Paulo (1554), e dali partiram para o sertão em canoas atrás do nativo reduzido pelas missões. Estas empresas de assalto e subjugação levavam consigo, ao longo do século 17, de 2 a 3 mil integrantes, armados com arcabuzes, lanças e facões.
Eram os deserdados do Brasil, apesar de terem descoberto ouro e demais coisas preciosas (entre 1690 e 1725). Encerrado este ciclo, após terem sido expulsos das minas pelos emboabas (1710), dedicando-se ao café, mudaram a sua vida e a do País. Naqueles primórdios, entre Salvador da Bahia e Buenos Aires nada havia de mais civilizado senão que São Paulo.
A Zona do Ouro e Diamante cresceu e atraiu milhares de aventureiros. O bandeirante sumiu e as vilas se estenderam de Minas (Vila Rica) até o Mato Grosso (Cuiabá).
Se desindianizando, os mamelucos se fizeram caipiras, descritos de modo caricatural por Monteiro Lobato como gente avessa ao trabalho, "piolhos da terra", atacados de verminose e desalento. Tomando o seu trago e pitando seu palheiro, viviam acocorados à margem do Brasil e do Mundo. O ouro paulista estava ainda por vir, e chegou com o sargento-mor Francisco de Melo Palheta, que trouxe, nos começos do século 18, o primeiro rebento (o grão de café) direto de Caiena. O ouro das minas secou, e o ouro paulista deu para florescer. Vastíssimos cafezais fizeram dos paulistas os maiores produtores mundiais de café, o que atraiu poderosa imigração européia e capitais internacionais que forjaram o Estado de São Paulo de hoje, enquanto o caipira inepto e vadio virou apenas folclore.
Brasis sulinos: gaúchos, matutos e gringos
Resultado da expansão paulista para o sul atrás de gado e tropas de mulas se formaram as estâncias gaúchas. E com elas a figura dominante do cavaleiro gaúcho, misto de branco com indígena. Criado como homem livre, dedicou-se a domesticação do gado chimarrão, amansando-o em enormes mangueiras. Sua alimentação era simples, nacos de assado digerido com erva-mate, hábito adquirido dos guaranis.
A carne passou a ser industrializada primeiramente nas charqueadas, cuja técnica veio do norte do País, o que implicou na importação da escravaria. Ocupam principalmente o planalto-central e a área fronteiriça do RS com os países platinos. Esta posição estratégica fez com que a região fosse militarizada e o gaúcho se visse convocado para a defesa da fronteira e nas guerras contra os vizinhos. Evidententemente que tal situação colaborou para o perfil autoritário dos chefes políticos do RS.
Já os matutos seriam aqueles que ocupam a faixa litorânea do sul do Paraná até as partes meridionais do RS. Habitam em aldeias de pescadores à beira-mar e dedicam-se por igual à lavoura de sustento. Descendem dos açoritas que para o Brasil vieram em diversos momentos a partir do século 18, mantendo ainda parte considerável das tradições que trouxeram das ilhas atlânticas portuguesas.
Por último, aqueles que Darcy Ribeiro denominou como integrantes da "ilha gringa", isto é, a massa de imigrantes vindos da Alemanha, Itália, Polônia, Ucrânia e Japão. Amparados tanto pela administração imperial como a republicana, em poucos anos conseguiram fazer dos seus lotes e das suas habilidades, centros de pequena e média industrialização, dando uma inclinação à região totalmente diferente do que era antes (da criação do gado à proliferação de fábricas). Numa visão geral, diz que a região sul é aquela que mais apresenta diversificação cultural.

4 de abr. de 2011

Aula 6 - Cultura e Organização Social

 
Aula 6 - Cultura e Organização Social

Cultura é a herança que o grupo social transmite a seus membros através da aprendizagem e da convivência social.
Cada geração e cada indivíduo também contribuem para ampliar e modificar a cultura que recebem. É isso que explica o progresso, as mudanças que ocorrem nas sucessões das gerações.
A cultura abrange a maneira de viver (ser, pensar e sentir) de um povo. A forma de organização social de um povo também faz parte da cultura.

A cultura pode ser material ou não-material.

Cultura Material – objetos manufaturados, os artefatos: ferramentas, prédios, móveis, meios de transportes, estradas, pontes, cadernos, etc. Ou seja, todo e qualquer objeto resultante da transformação da natureza pelo homem.

Cultura Não-Material – a linguagem, as idéias, as músicas, poesias, rituais, os costumes e hábitos de um povo. Ou seja, todo o ideário que permeiam as tradições de cada povo.

No futebol – a cultura material do futebol são as traves, os uniformes, a bola, chuteiras, caneleiras, o escudo, gramado, luvas, joelheiras, apito. A cultura não-material é o hino do time, o grito da torcida, as regras de arbitragem, os jargões dos comentaristas esportivos.

O futebol deixando de existir, sua cultura deixa de ter o significado e antes: a bola, passa a ser um enfeite; o gramado, pasto para o gado; o uniforme, luvas e joelheiras, meras peças de vestuário; as traves, pedaços de madeira.

A Cultura como sistema de normas

A cultura mostra como deve ser o padrão de comportamento do indivíduo – um padrão de comportamento é uma norma, ou seja, uma expectativa ou uma determinação de como o indivíduo deve agir dentro de um grupo. Uma norma social ou cultura resulta da própria história do povo ou do grupo social que a adota.

  • O que é norma numa sociedade pode não ser na outra;


  • A norma só cabe em comportamentos possíveis e não-necessários. A norma pode estabelecer maneiras de comer e tipos de alimentos que possam ser ingeridos; modo conveniente de andar, vestir, relacionar-se.
  • As normas podem ser mais ou menos coercitivas, mais ou menos obrigatórias. Assim, podemos ter hábitos, tradições populares, instituições e leis.


  • Hábitos e Tradições

    As novas gerações absorvem costumes e hábitos das anteriores. Porém, costumes e hábitos podem ser modificados e sua não-observância pode não implicar sanções sociais mais sérias.

    Instituições – conjuntos organizados de normas, que obrigam mais do que simples hábitos e costumes, mas relacionamentos sociais que incorporam certos valores e procedimentos comuns e atendem a certas necessidades básicas da sociedade.
    As principais instituições são : Religião, governo, educação (escolas e universidades), ONG ou grupos menores como os grupos de trabalho, de agremiações de futebol, de escolas de samba, Folia de Reis, etc.

    23 de jan. de 2011

    Educação em Tempos de Sorriso Azul


    Educação em Tempos de Sorriso Azul
    Profª Semíramis Franciscato Alencar Moreira

    A importância dos Cursos a Distância no País e novas perspectivas educacionais
    A primeira expressão do cosmonauta russo Yuri Gagarin em órbita na Terra deve ter agradado o espírito do unificador da Dinamarca -  Harald Blåtand, conhecido por Bluetooth; "A Terra é azul" disse pelo rádio, em russo, o precursor da era da comunicação, quando só os militares podiam botar a mão em computadores...Não sei como dizer isso em russo ou se ele sorriu ao dizer outras coisas quando passava sobre as cabeças dos americanos que, por sua vez, provavelmente torciam para a nave explodir naqueles tempos de guerra fria.
    Dois anos depois, os valentes soviéticos, ateus convictos graças a Deus, puseram uma mulher em órbita – talvez porque falasse demais na Terra ou para testar se falaria menos em órbita – jamais saberemos, mas com certeza o marketing político e o espírito crítico são os pólos opostos que somente a educação, de maneira continuada, integrada ao dia a dia de uma sociedade complexa, pode esclarecer.
    Eis aí uma armadilha: Se os políticos, dependentes químicos do poder, serviçais prestimosos da máquina econômica que não patrocina cursos de formação, que escolhe funcionários na medida inversa de suas responsabilidades sociais, como, então, confiar nos diversos ministérios e políticas de educação? Como esconder o sexo da mulher? Ela ganha menos pelo potencial maternal, dos meses que se afastará para renovar nossos quadros sociais... Como renovar, mesmo "à distância", conhecimentos que farão um empregado exigir mais por sua mão de obra? Sorria... "A Terra é azul!"
    -" Coloca três turnos aí, encarregado, revezando a cada semana uma turma! Senão algum peão vai tomar seu lugar ou o meu com essa moda de estudar para melhorar de vida!". O verniz do crescimento econômico, principalmente no Brasil, está sobre, camarada Gagarin, um moedor de carne, daquele tipo que o Pink Floyd mostrou moendo crianças no pós guerra europeu; quem mandou aqueles órfãos perderem seus pais na guerra?
    Quem mandou nascer no Brasil, país de propaganda premiada? Feita pela elite, onde uns poucos ganham bolsas universitárias federais para trabalhar a serviço do grande capitalismo de consumo e das contas oficiais do Governo Federal. Aliás, este é o ABCDE do mundo contemporâneo: Armas, Bancos, COMUNICAÇÃO, Drogas e Energia. Não raro, o verniz tem que ser passado também nos governos; estes sim, são o viés, de alto a baixo, dólar e bolsa na pechinchada política de educação que recebe muito menos recursos que os setores "produtivos", quando comparamos o orçamento brasileiro por setores; se comparamos o célebre "dólar/aluno/ano" também ficamos abaixo de muitos, muitos países, até mesmo vizinhos mais "pobres" como Argentina e Chile. Por quê? Qual é nossa percepção de riqueza? Quanto vale a vida?
    Terá nossa educação, ou melhor, a falta dela, efeitos no "jeitinho" corrupto e impune – brasileiro – de julgar ricos e pobres? Será a educação um dos pilares de uma libertação que não interessa aos bancos que cobram juros escorchantes dos superendividados para darem dividendos aos acionistas dos países de origem? "Ora, que isso?" dirá você em um sorriso azul, "você está sério demais... Relaxa senão não encaixa!"

    Muito tem sido falado sobre as novas metodologias de ensino, em especial, os cursos a distância, cada vez mais atraentes no que consiste à flexibilidade de tempo, baixo custo e qualidade de ensino. O número de cursos a distância oferecidos no Brasil cresceu quase 20 vezes entre 2002 e 2009, saltando de 46 graduações abertas para 844 no mesmo intervalo. Em porcentagem, representa 1.834% de crescimento em sete anos. As universidades, faculdades e outras instituições de ensino particular respondem pela maior oferta, segundo informações do MEC (Ministério da Educação), tendo reunido 444 cursos ou 52% do total da oferta em 2009. Os dados são do Censo do Ensino Superior, do Ministério da Educação e Cultura (MEC).

    Vale lembrar que o ensino a distância (EAD),  fechou 2010 com cerca de 973 mil alunos, 30% de todos os universitários de instituições particulares, e movimentou cerca de R$ 2,2 bilhões em 2010. Para 2011, a expectativa, de acordo com a Associação Brasileira de Ensino a Distancia (Abed) é obter um crescimento de 8%, o que representaria uma injeção de R$ 176 milhões na movimentação do segmento.
     A chegada de uma nova geração, criada em meio a equipamentos eletrônicos, também é um grande diferencial para o EAD em 2011. "Este ano marca a chegada à universidade de crianças que já cresceram em contato com o computador, seja em lan houses ou em casa; esse aluno chegou à faculdade e já vem livre de preconceito para com qualquer contato virtual", afirma Renato Bulcão, diretor da Abed (Associação Brasileira de Ensino a Distância).
    Assim sendo, essa modalidade de ensino pode ser abrangente, o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente, conectados, interligados por meio das tecnologias– desde as telemáticas como a Internet até mesmo às mais simples, como o telefone, o fax, a vídeo-conferência, o rádio, entre outras formas.
    A modalidade de ensino a distância EAD não é nova. O que tem mudado primordialmente  são as tecnologias que são utilizadas em diferentes projetos e cursos a distância. Esta modalidade de educação surgiu no final do século XIX, onde instituições particulares nos EUA e na Europa ofereciam cursos por correspondência destinados ao ensino de temas vinculados a ofícios de escasso valor acadêmico. Muitos não acreditavam no seu potencial, pois parecia que era um estudo para os que fracassaram na vida escolar convencional. Somente na década de 60, com a criação de universidades à distância que competiam com a modalidade presencial, foi possível superar muitos preconceitos da EAD. (LITWIN, 2001, p. 15).
    Os cursos a distância tem como principal mediador o professor, responsável pela integração do aluno às atividades propostas; sua atuação deve ser dinâmica, cedendo estímulos e materiais de apoio diversos para que o aluno possa aprender e desenvolver suas atividades com a maior gama de informações possíveis, além do suporte constante do professor. Segundo dados dos REFERENCIAIS DE QUALIDADE PARA EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA, definidos pelo MEC, em complemento às determinações específicas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, do Decreto 5.622, de 20 de dezembro de 2005, do Decreto 5.773 de junho de 2006 e das Portarias Normativas 1 e 2, de 11 de janeiro de 2007, consta que:
    "Não há um modelo único de educação à distância, os programas podem apresentar diferentes desenhos e múltiplas combinações de linguagens, recursos educacionais e tecnológicos. A natureza do curso e as reais condições do cotidiano e necessidades dos estudantes são os elementos que irão definir a melhor tecnologia e metodologia a ser utilizada, bem como a definição dos momentos presenciais necessários e obrigatórios, previstos em lei, estágios supervisionados, práticas em laboratórios de ensino, trabalhos de conclusão de curso, quando for o caso, tutorias presenciais nos pólos descentralizados de apoio presencial e outras estratégias". (MEC, Brasília, agosto de 2007)

    Com essa nova abordagem, o conceito de curso a distância, bem como o de aula, também muda. O tempo e espaço da aula poderão se tornar cada vez mais flexíveis. O professor continuará sendo o agente mediador e impulsionador da aprendizagem, e poderá enriquecer esse processo com as possibilidades que as tecnologias interativas proporcionam: através de e-mails, listas de discussão, alunos e professores podem fomentar debates e discussões através de textos e artigos provenientes de diversos sites de informação, transmissões ao vivo de seminários e palestras via streaming (o que possibilita imagem e som em tempo real com possibilidade de interação); poderá também ampliar seu foco através das redes sociais, desenvolvimento de blogs e vídeos sobre determinado aprendizado.
    A partir dos acontecimentos em seu cotidiano, não apenas no horário da aula, poderá manter-se estudando, até mesmo nos momentos de lazer, ou seja, transformando seu aprendizado, escolar ou acadêmico, num aprendizado, constante, para a vida. Tenho, para esses objetivos, ferramentas pré-desenvolvidas à base de blogs coletivos.
    Assim, os cursos a distância promovem a idéia de que tanto professores quanto alunos estarão motivados, entendendo "aula" como pesquisa e intercâmbio. Com isso o papel do professor se redimensiona, onde ele se torna um supervisor, um animador, um incentivador dos alunos na instigante jornada da aprendizagem. Tudo vai depender do espírito crítico que cada um de nós, educadores, individual e sinergicamente fizermos, nesse novo ciclo que se inicia.
    Em tempos de aquecimento global, as máscaras podem cair e, de repente, a educação estará a bordo de uma sonda governamental, mundial, como o Nautilus do Capitão Nemo..."Humanos, bemvindos ao educado mundo novo"! "Bem Be Bês e mentirosos estão fora", isso inclui, claro, quase todos os políticos e grandes capitalistas da atual "civilização".




    FONTES BIBLIOGRÁFICAS




    MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - REFERENCIAIS DE QUALIDADE PARA EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA – Brasília, agosto de 2007

    Ensino a distância prevê crescer 8% em 2011 e passar dos R$ 2,2 bilhões - http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=7&id_noticia=357023&editoria

    Artigo publicado em Educando o Amanhã protegido pelas leis de Copyright.

    Licença Creative Commons
    A obra Educação em Tempos de Sorriso Azul de Semíramis Alencar foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não-Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Não Adaptada.

    Permissões adicionais ao âmbito desta licença podem estar disponíveis em http://creativecommons.org.br/

    Profª Semíramis Franciscato Alencar Moreira - Janeiro de 2011 

    8 de mar. de 2010

    Dia 08 de março - Dia Internacional da Mulher


    DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES - NEY MOURÃO

     
    Bem-aventuradas todas as mulheres...
    Bem-aventuradas as fortes e as carentes...
    As que clamam por afagos e afeição...
    As que amam seus filhos, com devoção,
    As que imploram por justiça e pão.

    Bem-aventuradas todas as mulheres,
    De raça, de fibra e de cor,
    Multifacetadas, plurais e únicas,
    Obras de arte do Criador...
    Bem-aventuradas as mulheres
    Que sentem na carne a dor
    Do parto, da partida, das despedidas e chegadas.
    Bem-aventuradas todas, todas as mulheres...
    As bem nascidas, as mal-amadas...
    As donas de casa, as donas do mundo...
    As donas do próprio nariz...
    Bem-aventuradas as mulheres...
    As que andam corretas, as que se perdem por um triz...
    Bem-aventuradas as filhas, as mães,
    Bem-aventuradas as estéreis, as de espíritos santos...
    As que amamentam e cuidam...



    Bem-aventuradas as pacientes, as impacientes,
    As doutoras e doentes...
    Bem-aventuradas as mulheres...
    As normais, as loucas, as cientes...
    Bem-aventuradas as que aprendem
    As que ensinam, as que já nascem sabendo...
    Bem-aventuradas todas as mulheres...
    Bem-aventurada você!!!



    Imagens da inesquecível Marilyn Monroe: Mulher, atriz e mãe

    6 de fev. de 2010

    Os Lusíadas nos tempos de hoje

    Quando vejo que o problema cultural e educacional se dá apenas em terras brasileiras, percebo que a situação é um fenômeno global.

    Um abraço fraterno aos irmãos lusitanos do blog Professores Sem Quadro 


    (Camões lendo os Lusíadas a D. Sebastião)
    Os Lusíadas

    Numa manhã, a professora pergunta ao aluno:

    - Diz-me lá quem escreveu 'Os Lusíadas'?

    O aluno, a gaguejar, responde:

    - Não sei, Sra. Professora, mas eu não fui.


    E começa a chorar. A professora, furiosa, diz-lhe:

    - Pois então, de tarde, quero falar com o teu pai.


    Em conversa com o pai, a professora faz-lhe queixa:

    - Não percebo o seu filho. Perguntei-lhe quem escreveu 'Os Lusíadas' e ele respondeu-me que não sabia, que não foi ele...


    Diz o pai:

    - Bem, ele não costuma ser mentiroso, se diz que não foi ele, é porque não foi. Já se fosse o irmão...

    Irritada com tanta ignorância, a professora resolve ir para casa e, na passagem pelo posto local da G.N.R., diz-lhe o comandante:

    - Parece que o dia não lhe correu muito bem...

    - Pois não, imagine que perguntei a um aluno quem escreveu 'Os Lusíadas' respondeu-me que não sabia, que não foi ele, e começou a chorar.

    O comandante do posto:

    - Não se preocupe. Chamamos cá o miúdo, damos-lhe um 'aperto', vai ver que ele confessa tudo!

    Com os cabelos em pé, a professora chega a casa e encontra o marido sentado no sofá, a ler o jornal. Pergunta-lhe este:

    - Então o dia correu bem?

    - Ora, deixa-me cá ver. Hoje perguntei a um aluno quem escreveu 'Os Lusíadas'. Começou a gaguejar, que não sabia, que não tinha sido ele, e pôs-se a chorar. O pai diz-me que ele não costuma ser mentiroso. O comandante da G.N.R. quer chamá-lo e obrigá-lo a confessar. Que hei-de fazer a isto?

    O marido, confortando-a:

    - Olha, esquece. Janta, dorme e amanhã tudo se resolve. Vais ver que se calhar foste tu e já não te lembras...!

    7 de set. de 2009

    07 de Setembro - Dia da Independência

    No dia 07 de setembro de 1822, as margens do Rio Ipiranga, o príncipe regente D. Pedro, declarou o Brasil independente de Portugal - Seu grito : "Independência ou Morte" .


    Ao final de agosto de 1822, D. Pedro deslocou-se à província de São Paulo para acalmar a situação depois de uma rebelião contra José Bonifácio. Apesar de ter servido de instrumento dos interesses da aristocracia rural, à qual convinha a solução monárquica para a independência, não se deve desprezar os seus próprios interesses.

    O Príncipe tinha formação absolutista e por isso se opusera à Revolução do Porto, de caráter liberal. Da mesma forma, a política recolonizadora das Cortes desagradou à opinião pública brasileira. E foi nisso que se baseou a aliança entre D. Pedro e o "partido brasileiro". Assim, embora a independência do Brasil possa ser vista, objetivamente, como obra da aristocracia rural, é preciso considerar que teve início como compromisso entre o conservadorismo da aristocracia rural e o absolutismo do Príncipe.

    Em 7 de Setembro, ao voltar de Santos, parado às margens do riacho Ipiranga, D. Pedro recebeu uma carta com ordens de seu pai para que voltasse para Portugal, se submetendo ao rei e às Cortes. Vieram juntas outras duas cartas, uma de José Bonifácio, que aconselhava D. Pedro a romper com Portugal, e a outra da esposa, Maria Leopoldina de Áustria, apoiando a decisão do ministro e advertindo: "O pomo está maduro, colhe-o já, senão apodrece".

    Impelido pelas circunstâncias, D. Pedro pronunciou a famosa frase "Independência ou Morte!", rompendo os laços de união política com Portugal.

    Culminando o longo processo da emancipação, a 12 de outubro de 1822, o Príncipe foi aclamado Imperador com o título de D. Pedro I, sendo coroado em 1 de dezembro na Capital.

    18 de jun. de 2009

    Projeto Brasiliana Digital - 40.000 volumes da biblioteca Guita e José de Mindlin

    Agência FAPESP - Foi lançado oficialmente, na última terça-feira (16/6), o projeto Brasiliana Digital, que disponibilizará pela internet, com acesso livre, a coleção de cerca de 40 mil volumes da Biblioteca Guita e José Mindlin, doada à Universidade de São Paulo (USP) em 2006, além de outros acervos da USP.

    A versão inicial, que já está funcionando, oferece acesso a 3 mil documentos da coleção reunida por Mindlin ao longo de mais de 80 anos. O lançamento do projeto, realizado em conjunto com uma homenagem ao bibliófilo, ocorreu durante a cerimônia de abertura do seminário Livros, Leituras e Novas Tecnologias, no Museu de Arte de São Paulo (Masp), na capital paulista.

    "Desde que comecei a coleção, já sabia que a biblioteca não podia ser para sempre um patrimônio particular. Estava claro que éramos depositários e formadores desse conjunto, mas sem o viés da propriedade. Como toda minha família tem forte relação com a USP desde a década de 1930, quando entrei no curso de Direito da universidade recém-inaugurada, não tive dúvidas sobre a escolha da instituição para a qual deveria doar esse patrimônio", disse Mindlin.

    A fase piloto de implantação do projeto conta com apoio da FAPESP, por meio da modalidade Auxílio a Pesquisa - Regular. Os recursos fornecidos pela Fundação permitiram a compra de um sistema integrado de digitalização robotizada de livros encadernados.

    "O robô foi adquirido em janeiro e neste primeiro semestre parte da nossa equipe foi para os Estados Unidos receber treinamento para operá-lo. Há sete semanas estamos trabalhando com ele. O robô permite digitalizar cerca de 2,4 mil páginas por hora, o que equivale a cerca de 40 livros por dia", disse Pedro Puntoni, professor do Departamento de História da USP e coordenador da Brasiliana Digital, à Agência FAPESP.

    A Biblioteca Guita e José Mindlin reúne diversos tipos de livros, folhetos e manuscritos sobre assuntos brasileiros. "O acervo cobre áreas como literatura, prosa e poesia, história, relatos de viagens, crítica literária, ensaios, filologia, dicionários, obras de cronistas, história natural, botânica e zoologia. Nem tudo está em português, mas tudo diz respeito ao Brasil", explicou Puntoni.

    Segundo ele, o projeto permitirá aliar a conservação das obras - muitas delas com vários séculos de existência - e a universalização do acesso a elas. "O governo brasileiro, em suas três esferas, tem investido muito em inclusão digital, que deverá aumentar imensamente a parcela da população brasileira com acesso à internet. A Brasiliana Digital dará acesso a esse acervo riquíssimo, preservando-o ao mesmo tempo", afirmou.

    O historiador explicou que ainda não há previsão do tempo necessário para a digitalização integral do acervo doado por Mindlin. Mas, com a tecnologia de digitalização avançada e um sistema de gestão de informação adequado, a equipe está pronta para ampliar o ritmo do projeto.

    "Como o prédio no qual o acervo será instalado ainda não está pronto, não pudemos ainda definir a dinâmica do processo. O robô, apelidado pela equipe de Maria Bonita, é operado por conservadores. Quando lidamos com um livro do século 16, por exemplo, temos que diminuir o ritmo. Estamos ainda aprendendo a lidar com o equipamento", disse.

    O projeto recebeu da FAPESP até o momento cerca de US$ 980 mil, usados para a compra do robô e apoio a 15 bolsistas. Segundo Puntoni, a equipe envolvida com o projeto tem cerca de 30 integrantes, entre pesquisadores, bibliotecários, analistas e programadores.

    A base do projeto Brasiliana Digital, segundo Puntoni, é o projeto Brasiliana USP, coordenado por István Jancsó, do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da USP. "A Brasiliana USP é um projeto da reitoria da USP que permitirá o acesso para pesquisa e ensino da maior coleção de livros e documentos de e sobre o Brasil custodiada por uma universidade em escala mundial, tornando-a disponível na internet", explicou Puntoni.

    Para abrigar o acervo doado por Mindlin e a nova sede do IEB, a Brasiliana USP está construindo um edifício com cerca de 20 mil metros quadrados no centro da Cidade Universitária, em São Paulo. O projeto foi desenvolvido pelos arquitetos Eduardo de Almeida e Rodrigo Mindlin Loeb, com a assessoria da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP.

    "O contrato com a construtora prevê o prédio pronto no fim de outubro, incluindo toda a parte estrutural, como ar-condicionado, cadeiras do auditório, elevadores, etc. A partir daí será preciso trabalhar na instalação de equipamentos, sistemas de segurança e no acabamento. Acreditamos que em 2010 o novo prédio estará operacional", disse Puntoni.

    A parte do prédio onde ficará o IEB, no entanto, deverá levar aproximadamente mais dois anos para ser finalizada. "A parte da construção voltada à coleção Mindlin foi privilegiada, para podermos trazer logo o acervo. Precisaremos ainda levantar recursos para a finalização da outra parte", disse.

    Integração digital

    Segundo Jancsó, a concepção básica do projeto Brasiliana USP parte da ideia de criar uma estrutura de conservação de uma parcela do patrimônio cultural da nação, que é a Biblioteca Guita e José Mindlin.

    "A partir daí, poderemos investir na conservação do extraordinário acervo documental guardado pela USP. A universidade tem, em suas bibliotecas, cerca de 6,5 milhões de livros. Tudo isso hoje está à disposição dos interessados quase que exclusivamente mediante acesso presencial", disse.

    A ideia do projeto, segundo Jancsó, é contribuir para a conservação de todo o acervo da USP por meio da constituição de um centro de formação de restauradores que levará o nome de Guita Mindlin - a esposa de José Mindlin, morta em 2006 aos 89 anos, pioneira nas ações de restauro de livros e documentos no Brasil.

    "Por outro lado, é papel da universidade pública fazer com que a visão patrimonial seja superada e fazer com que esse acervo custodiado pela USP possa estar ao alcance, de modo universal e irrestrito, a todos os brasileiros interessados", afirmou.

    De acordo com Jancsó, os acervos do IEB e da Biblioteca Guita e José Mindlin são complementares e, juntos, deverão formar a principal coleção existente de livros e documentos voltados aos estudos brasileiros. "A construção desse prédio no centro da USP resgata a ideia de que essa universidade foi criada para pensar o Brasil", disse.

    Jancsó conta que a USP investiu R$ 15 milhões para a construção do novo prédio e o projeto captou mais R$ 18 milhões junto a fundações e recursos provenientes de mecanismos de renúncia fiscal. Já os recursos da Brasiliana Digital foram integralmente fornecidos pela FAPESP. "Agora, conseguimos autorização para captar mais R$ 11 milhoes pela lei Rouanet, para finalizar a obra. E vamos ter que buscar mais recursos. A obra é do tamanho do projeto", destacou.

    O site Brasiliana USP reúne informações sobre o projeto, sobre a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin e Brasiliana Digital, com destaques como o primeiro livro impresso no Brasil (A Relação da Entrada[...], por Antonio Isidoro da Fonseca), cenas da vida urbana de Jean-Baptiste Debret (1768-1848) e o relato do marinheiro Hans Staden (1525-1579), de 1557.

    "A edição de 1557 de Marpurg é a verdadeira primeira edição da obra de Hans Staden. Comprei-a encadernada com mais três livros (Varthema, Federman e um romance de cavalaria alemão), numa encadernação de 1558. A biblioteca possui também uma edição pirata de Frankfurt, provavelmente do mesmo ano, que, não dispondo das matrizes da primeira edição, foi ilustrada com gravuras da viagem de Varthema ao Oriente, sem qualquer relação com o Brasil e com os índios", disse Mindlin.

    Brasiliana Digital: www.brasiliana.usp.br/bbd.

    20 de out. de 2008

    Blogagem Coletiva - Cecília Meirelles - 07/11







    Photobucket


    Blogagem proposta pela Leonor Cordeiro do blog Na Dança das Palavras,pelo aniversário do nascimento da escritora Cecília Meireles. Ajude-nos a divulgar a poesia dessa grande cidadã brasileira que fez de sua vida um hino de amor à arte e à educação.

    Como participar ?


    1.Leve o selinho da blogagem para o seu blog.

    2. Deixe aqui o nome do seu blog para que ele faça parte da lista dos blogs participantes.

    3. No dia 7 de novembro escolha um poema da Cecília para uma postagem especial.


    Quem foi Cecília Meirelles?
    Texto retirado do site Releituras

    Filha de Carlos Alberto de Carvalho Meireles, funcionário do Banco do Brasil S.A., e de D. Matilde Benevides Meireles, professora municipal, Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu em 7 de novembro de 1901, na Tijuca, Rio de Janeiro. Foi a única sobrevivente dos quatros filhos do casal. O pai faleceu três meses antes do seu nascimento, e sua mãe quando ainda não tinha três anos. Criou-a, a partir de então, sua avó D. Jacinta Garcia Benevides. Escreveria mais tarde:

    "Nasci aqui mesmo no Rio de Janeiro, três meses depois da morte de meu pai, e perdi minha mãe antes dos três anos. Essas e outras mortes ocorridas na família acarretaram muitos contratempos materiais, mas, ao mesmo tempo, me deram, desde pequenina, uma tal intimidade com a Morte que docemente aprendi essas relações entre o Efêmero e o Eterno.

    (...) Em toda a vida, nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por perder. A noção ou o sentimento da transitoriedade de tudo é o fundamento mesmo da minha personalidade.

    (...) Minha infância de menina sozinha deu-me duas coisas que parecem negativas, e foram sempre positivas para mim: silêncio e solidão. Essa foi sempre a área de minha vida. Área mágica, onde os caleidoscópios inventaram fabulosos mundos geométricos, onde os relógios revelaram o segredo do seu mecanismo, e as bonecas o jogo do seu olhar. Mais tarde foi nessa área que os livros se abriram, e deixaram sair suas realidades e seus sonhos, em combinação tão harmoniosa que até hoje não compreendo como se possa estabelecer uma separação entre esses dois tempos de vida, unidos como os fios de um pano."

    Conclui seus primeiros estudos — curso primário — em 1910, na Escola Estácio de Sá, ocasião em que recebe de Olavo Bilac, Inspetor Escolar do Rio de Janeiro, medalha de ouro por ter feito todo o curso com "distinção e louvor". Diplomando-se no Curso Normal do Instituto de Educação do Rio de Janeiro, em 1917, passa a exercer o magistério primário em escolas oficiais do antigo Distrito Federal.

    Dois anos depois, em 1919, publica seu primeiro livro de poesias, "Espectro". Seguiram-se "Nunca mais... e Poema dos Poemas", em 1923, e "Baladas para El-Rei, em 1925.

    Casa-se, em 1922, com o pintor português Fernando Correia Dias, com quem tem três filhas: Maria Elvira, Maria Mathilde e Maria Fernanda, esta última artista teatral consagrada. Suas filhas lhe dão cinco netos.

    Publica, em Lisboa - Portugal, o ensaio "O Espírito Vitorioso", uma apologia do Simbolismo.

    Correia Dias suicida-se em 1935. Cecília casa-se, em 1940, com o professor e engenheiro agrônomo Heitor Vinícius da Silveira Grilo.

    De 1930 a 1931, mantém no Diário de Notícias uma página diária sobre problemas de educação.

    Em 1934, organiza a primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro, ao dirigir o Centro Infantil, que funcionou durante quatro anos no antigo Pavilhão Mourisco, no bairro de Botafogo.

    Profere, em Lisboa e Coimbra - Portugal, conferências sobre Literatura Brasileira.

    De 1935 a 1938, leciona Literatura Luso-Brasileira e de Técnica e Crítica Literária, na Universidade do Distrito Federal (hoje UFRJ).

    Publica, em Lisboa - Portugal, o ensaio "Batuque, Samba e Macumba", com ilustrações de sua autoria.

    Colabora ainda ativamente, de 1936 a 1938, no jornal A Manhã e na revista Observador Econômico.

    A concessão do Prêmio de Poesia Olavo Bilac, pela Academia Brasileira de Letras, ao seu livro Viagem, em 1939, resultou de animados debates, que tornaram manifesta a alta qualidade de sua poesia.

    Publica, em 1939/1940, em Lisboa - Portugal, em capítulos, "Olhinhos de Gato" na revista "Ocidente".

    Em 1940, leciona Literatura e Cultura Brasileira na Universidade do Texas (USA).

    Em 1942, torna-se sócia honorária do Real Gabinete Português de Leitura, no Rio de Janeiro (RJ).

    Aposenta-se em 1951 como diretora de escola, porém continua a trabalhar, como produtora e redatora de programas culturais, na Rádio Ministério da Educação, no Rio de Janeiro (RJ).

    Em 1952, torna-se Oficial da Ordem de Mérito do Chile, honraria concedida pelo país vizinho.

    Realiza numerosas viagens aos Estados Unidos, à Europa, à Ásia e à África, fazendo conferências, em diferentes países, sobre Literatura, Educação e Folclore, em cujos estudos se especializou.

    Torna-se sócia honorária do Instituto Vasco da Gama, em Goa, Índia, em 1953.

    Em Délhi, Índia, no ano de 1953, é agraciada com o título de Doutora Honoris Causa da Universidade de Délhi.

    Recebe o Prêmio de Tradução/Teatro, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte, em 1962.

    No ano seguinte, ganha o Prêmio Jabuti de Tradução de Obra Literária, pelo livro "Poemas de Israel", concedido pela Câmara Brasileira do Livro.

    Seu nome é dado à Escola Municipal de Primeiro Grau, no bairro de Cangaíba, São Paulo (SP), em 1963.

    Falece no Rio de Janeiro a 9 de novembro de 1964, sendo-lhe prestadas grandes homenagens públicas. Seu corpo é velado no Ministério da Educação e Cultura. Recebe, ainda em 1964, o Prêmio Jabuti de Poesia, pelo livro "Solombra", concedido pela Câmara Brasileira do Livro.

    Ainda em 1964, é inaugurada a Biblioteca Cecília Meireles em Valparaiso, Chile.

    Em 1965, é agraciada com o Prêmio Machado de Assis, pelo conjunto de sua obra, concedido pela Academia Brasileira de Letras. O Governo do então Estado da Guanabara denomina Sala Cecília Meireles o grande salão de concertos e conferências do Largo da Lapa, na cidade do Rio de Janeiro. Em São Paulo (SP), torna-se nome de rua no Jardim Japão.

    Em 1974, seu nome é dado a uma Escola Municipal de Educação Infantil, no Jardim Nove de Julho, bairro de São Mateus, em São Paulo (SP).

    Uma cédula de cem cruzados novos, com a efígie de Cecília Meireles, é lançada pelo Banco Central do Brasil, no Rio de Janeiro (RJ), em 1989.

    Em 1991, o nome da escritora é dado à Biblioteca Infanto-Juvenil no bairro Alto da Lapa, em São Paulo (SP).

    O governo federal, por decreto, instituiu o ano de 2001 como "O Ano da Literatura Brasileira", em comemoração ao sesquicentenário de nascimento do escritor Silvio Romero e ao centenário de nascimento de Cecília Meireles, Murilo Mendes e José Lins do Rego.

    Há uma rua com o seu nome em São Domingos de Benfica, uma freguesia da cidade de Lisboa. Na cidade de Ponta Delgada, capital do arquipélago dos Açores, há uma avenida com o nome da escritora, que era neta de açorianos.

    Traduziu peças teatrais de Federico Garcia Lorca, Rabindranath Tagore, Rainer Rilke e Virginia Wolf.

    Sua poesia, traduzida para o espanhol, francês, italiano, inglês, alemão, húngaro, hindu e urdu, e musicada por Alceu Bocchino, Luis Cosme, Letícia Figueiredo, Ênio Freitas, Camargo Guarnieri, Francisco Mingnone, Lamartine Babo, Bacharat, Norman Frazer, Ernest Widma e Fagner, foi assim julgada pelo crítico Paulo Rónai:

    "Considero o lirismo de Cecília Meireles o mais elevado da moderna poesia de língua portuguesa. Nenhum outro poeta iguala o seu desprendimento, a sua fluidez, o seu poder transfigurador, a sua simplicidade e seu preciosismo, porque Cecília, só ela, se acerca da nossa poesia primitiva e do nosso lirismo espontâneo...A poesia de Cecília Meireles é uma das mais puras, belas e válidas manifestações da literatura contemporânea.


    Bibliografia:

    Tendo feito aos 9 anos sua primeira poesia, estreou em 1919 com o livro de poemas Espectros, escrito aos 16 e recebido com louvor por João Ribeiro.

    Publicou a seguir:

    Criança, meu amor, 1923
    Nunca mais... e Poemas dos Poemas, 1923
    Criança meu amor..., 1924
    Baladas para El-Rei, 1925
    O Espírito Vitorioso, 1929 (ensaio - Portugal)
    Saudação à menina de Portugal, 1930
    Batuque, Samba e Macumba, 1935 (ensaio - Portugal)
    A Festa das Letras, 1937
    Viagem, 1939
    Vaga Música, 1942
    Mar Absoluto, 1945
    Rute e Alberto, 1945
    Rui — Pequena História de uma Grande Vida, 1949 (biografia de Rui Barbosa para crianças)
    Retrato Natural, 1949
    Problemas de Literatura Infantil, 1950
    Amor em Leonoreta, 1952
    Doze Noturnos de Holanda & O Aeronauta, 1952
    Romanceiro da Inconfidência, 1953
    Batuque, 1953
    Pequeno Oratório de Santa Clara, 1955
    Pistóia, Cemitério Militar Brasileiro, 1955
    Panorama Folclórico de Açores, 1955
    Canções, 1956
    Giroflê, Giroflá, 1956
    Romance de Santa Cecília, 1957
    A Bíblia na Literatura Brasileira, 1957
    A Rosa, 1957
    Obra Poética,1958
    Metal Rosicler, 1960
    Poemas Escritos na Índia, 1961
    Poemas de Israel, 1963
    Antologia Poética, 1963
    Solombra, 1963
    Ou Isto ou Aquilo, 1964
    Escolha o Seu Sonho, 1964
    Crônica Trovada da Cidade de Sam Sebastiam no Quarto Centenário da sua Fundação Pelo Capitam-Mor Estácio de Saa, 1965
    O Menino Atrasado, 1966
    Poésie (versão para o francês de Gisele Slensinger Tydel), 1967
    Antologia Poética, 1968
    Poemas italianos, 1968
    Poesias (Ou isto ou aquilo & inéditos), 1969
    Flor de Poemas, 1972
    Poesias completas, 1973
    Elegias, 1974
    Flores e Canções, 1979
    Poesia Completa, 1994
    Obra em Prosa - 6 Volumes - Rio de Janeiro, 1998
    Canção da Tarde no Campo, 2001
    Episódio humano, 2007

    Teatro:

    1947 - O jardim
    1947 - Ás de ouros
    Observação: "O vestido de plumas"; "As sombras do Rio"; "Espelho da ilusão"; "A dama de Iguchi" (texto inspirado no teatro Nô, arte tipicamente japonesa), e "O jogo das sombras" constam como sendo da biografada, mas não são conhecidas.

    OUTROS MEIOS:

    1947 - Estréia "Auto do Menino Atrasado", direção de Olga Obry e Martim Gonçalves. música de Luis Cosme; marionetes, fantoches e sombras feitos pelos alunos do curso de teatro de bonecos.

    1956/1964 - Gravação de poemas por Margarida Lopes de Almeida, Jograis de São Paulo e pela autora (Rio de Janeiro - Brasil)

    1965 - Gravação de poemas pelo professor Cassiano Nunes (New York - USA).

    1972 - Lançamento do filme "Os inconfidentes", direção de Joaquim Pedro de Andrade, argumento baseado em trechos de "O Romanceiro da Inconfidência".


    Dados obtidos em livros da autora e sobre ela, e no site do Itaú Cultural.
    Fonte pesquisada: Releituras

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