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6 de jan. de 2012

SISU - de 07 a 12 de Janeiro -

Informaçõe obtidas pelo  site do MEC - Ministério da Educação e Cultura - Governo Federal.
Período de inscrições
de 7 a 12 de janeiro
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vagas ofertadas
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1 - Conhecendo o Sisu
1.1 - O que é o Sistema de Seleção Unificada (Sisu)?
O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é o sistema informatizado, gerenciado pelo Ministério da Educação (MEC), no qual instituições públicas de ensino superior oferecem vagas para candidatos participantes do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). O processo seletivo do Sisu 1º/2012 selecionará candidatos para ingresso em cursos com vagas para o ano letivo de 2012 (1º e 2º semestre).
1.2 - Como funciona o Sisu?
O processo seletivo do Sisu possui uma única etapa de inscrição.
Ao efetuar sua inscrição, o candidato deve escolher, por ordem de preferência, até duas opções entre as vagas ofertadas pelas instituições participantes do Sisu. O candidato também deve definir se deseja concorrer às vagas de ampla concorrência ou às vagas destinadas a políticas afirmativas.
Durante o período de inscrição, o candidato pode alterar suas opções. Será considerada válida a última inscrição confirmada.
Ao final da etapa de inscrição, o sistema seleciona automaticamente os candidatos mais bem classificados em cada curso, de acordo com suas notas no Enem e eventuais ponderações (pesos atribuídos às notas ou bônus).
Serão considerados selecionados somente os candidatos classificados dentro do número de vagas ofertadas pelo Sisu em cada curso, por modalidade de concorrência. Caso a nota do candidato possibilite sua classificação em suas duas opções de vaga, ele será selecionado exclusivamente em sua primeira opção.
Serão feitas duas chamadas sucessivas. A cada chamada, os candidatos selecionados têm um prazo para efetuar a matrícula na instituição, confirmando dessa forma a ocupação da vaga.
Candidato selecionado em 1ª opção:
O candidato selecionado em sua primeira opção não participará da chamada subsequente, independentemente de efetuar ou não sua matrícula na instituição de ensino para a qual foi selecionado. Por isso, o candidato deve ficar atento aos prazos: se for selecionado em primeira opção, só terá esta oportunidade de fazer sua matrícula, pois não será convocado na chamada seguinte.
Candidato selecionado em 2ª opção:
O candidato selecionado em sua segunda opção, tendo ou não efetuado a respectiva matrícula na instituição, continuará concorrendo, na chamada subsequente, à vaga que escolheu como primeira opção.
Assim, se na chamada subsequente o candidato já matriculado na sua segunda opção for selecionado em sua primeira opção (por desistência de candidatos selecionados, por exemplo), a realização da matrícula na vaga da primeira opção implicará no cancelamento automático da matrícula efetuada anteriormente na segunda opção.
Lista de Espera:
Após as chamadas regulares do processo seletivo, o Sisu disponibilizará às instituições participantes uma Lista de Espera a ser utilizada prioritariamente para preenchimento das vagas eventualmente não ocupadas.
Para participar da Lista de Espera do Sisu, o candidato deve manifestar o interesse no prazo especificado no cronograma.
Podem participar da lista de espera, os candidatos não selecionados em nenhuma de suas opções nas chamadas regulares, assim como os candidatos selecionados em sua segunda opção, independente de terem efetuado a matrícula.
A participação na lista de espera somente poderá ser feita na primeira opção de vaga do candidato.
1.3 - Quais as instituições e cursos participantes do processo seletivo do Sisu 1º/2012?
São 95 instituições públicas de ensino superior participantes do processo seletivo 1º/2012. Veja a lista das instituições participantes e quantidade de vagas e a lista dos cursos oferecidos.

2 - Inscrições
2.1 - Quem pode se inscrever no Sisu 1º/2012?
Podem se inscrever no Sisu os candidatos que fizeram o Enem 2011 e que tenham obtido nota maior do que zero na redação. É importante ressaltar que algumas instituições adotam notas mínimas para inscrição em determinados cursos. Nesse caso, no momento da inscrição, se a nota do candidato não for suficiente para concorrer àquele curso, o sistema emitirá uma mensagem com esta informação.
2.2 - Participei do Sisu em etapas anteriores e fui selecionado, posso concorrer nesta edição?
Sim, caso tenha feito o Enem 2011.
2.3 - Estou atualmente matriculado em uma instituição de ensino superior, posso concorrer novamente neste processo 1º/2012?
Sim, caso tenha feito o Enem 2011. Caso seja uma instituição pública, ressaltamos que o estudante de graduação não pode ocupar duas vagas simultaneamente em instituições públicas de ensino superior, conforme regulamentado pela Lei nº 12.089 de 11 de novembro de 2009.
2.4 - Como é feita a inscrição no Sisu?
A inscrição no Sisu deverá ser realizada, necessariamente, com a senha do Enem 2011. Assim, caso o candidato não se lembre de sua senha, deverá recuperá-la no sítio do Enem.
2.5 - É cobrada alguma taxa para a realização da inscrição?
A inscrição é feita exclusivamente pelo sistema e sem a cobrança de taxas.
2.6 - Qual o horário de inscrição no Sisu?
O Sisu ficará disponível para inscrição dos candidatos de 0h do dia 7 de janeiro às 23h59 do dia 12 de janeiro de 2012. Durante o período de inscrições, o sistema estará aberto durante todo o dia, de forma ininterrupta. Será considerado o horário oficial de Brasília.
2.7 - Quais os documentos necessários para fazer a inscrição no Sisu?
Para se inscrever no Sisu, o candidato precisará apenas de seu número de inscrição no Enem 2011 e da senha cadastrada no exame.
É necessário, no entanto, que ao fazer sua inscrição, o candidato fique muito atento aos documentos exigidos pelas instituições para a efetivação da matrícula, em caso de aprovação. Esta informação estará disponível no sistema, no momento de sua inscrição.
2.8 - O candidato pode imprimir o comprovante de sua inscrição?
Sim. Ao finalizar a inscrição, o sistema possibilita ao candidato imprimir seu comprovante.
2.9 - Depois de concluir sua inscrição, o candidato pode modificar suas opções?
Sim. É permitido ao candidato, durante o período de inscrição, de 7 a 12 de janeiro de 2012, modificar suas opções quantas vezes julgar conveniente. Será considerada válida a última inscrição confirmada.

3 - Senhas e número de inscrição do Enem
3.1 - Como recuperar o número de inscrição ou a senha do Enem 2011?
Caso o candidato tenha perdido seu número de inscrição ou sua senha do Enem 2011, deverá recuperá-la no site do Enem.
3.2 - É necessário cadastrar uma nova senha para acesso ao Sisu?
Não. O acesso ao Sisu 1º/2012 deve ser feito, exclusivamente, com a senha do Enem 2011. Caso o candidato tenha perdido seu número de inscrição ou sua senha do Enem 2011, deverá recuperá-la no site do Enem.
3.3 - Posso acessar o Sisu 1º/2012 com a senha cadastrada em edições anteriores do Sisu?
Não. O acesso ao Sisu 1º/2012 deve ser feito, exclusivamente, com a senha do Enem 2011.

4 - Notas do Enem
4.1 - Como são informadas, no Sisu, as notas do candidato no Enem 2011?
No momento que o candidato insere no sistema o seu número de inscrição e a senha do Enem 2011, o Sisu recupera, automaticamente, as suas notas obtidas no exame.
4.2 - As instituições adotam pesos diferentes para as notas do Enem 2011? Como o Sisu calcula a nota nestes casos?
Algumas instituições participantes do Sisu adotam pesos diferenciados para as provas do Enem 2011. Assim, quando o candidato se inscrever para curso em que a instituição adotou peso diferenciado para determinada prova do Enem 2011, o sistema fará automaticamente o cálculo, de acordo com as especificações da instituição, gerando uma nova nota. Esta informação estará disponível para o candidato no momento da inscrição que informará como o sistema efetuou o cálculo da nota.
4.3 - É possível que um mesmo candidato tenha notas diferentes para cursos diferentes?
Sim. Como as instituições participantes do Sisu podem atribuir pesos diferentes ou bônus nas provas do Enem 2011 para cada curso, a nota do candidato pode variar de acordo com os parâmetros definidos pela instituição.
4.4 - É possível que um mesmo candidato tenha notas diferentes para o mesmo curso?
Sim. As instituições participantes do Sisu podem, eventualmente, adotar um bônus a ser atribuído à nota dos candidatos como forma de política afirmativa. Deste modo, a nota do mesmo candidato irá variar caso ele inscreva-se na modalidade ampla concorrência ou na modalidade ação afirmativa (com bônus).

5 - Nota de Corte
5.1 - Como é calculada a nota de corte de cada curso que o Sisu informa como referência?
Uma vez por dia, o Sisu calcula a nota de corte (menor nota para ficar entre os potencialmente selecionados para cada curso com base no número de vagas disponíveis e no total dos candidatos inscritos naquele curso, por modalidade de concorrência.
Atenção: a nota de corte é apenas uma referência para auxiliar o candidato no monitoramento de sua inscrição, não sendo garantia de seleção para a vaga ofertada. O sistema não faz o cálculo em tempo real e a nota de corte se modifica de acordo com a nota dos inscritos. A nota de corte só será informada pelo sistema a partir do segundo dia de inscrição.
5.2 - O que é a classificação parcial?
Durante o período de inscrições no Sisu, o candidato poderá consultar, em seu boletim de acompanhamento, a sua classificação parcial na opção de curso escolhido. A classificação parcial é calculada a partir das notas dos candidatos inscritos na mesma opção. Essa classificação é apenas uma referência e pode ser observada pelo estudante durante o período em que o sistema estiver aberto para as inscrições. Ao final do período de inscrições, é divulgada a lista de selecionados e em seu boletim de acompanhamento o candidato pode consultar a sua classificação e resultado final.

6 - Vagas ofertadas
6.1 - Todas as vagas oferecidas nesta edição do Sisu são para ingresso no 1º semestre de 2012?
Não. As vagas oferecidas nesta edição do Sisu podem ser para ingresso no 1º semestre ou no 2º semestre de 2012. No momento de efetuar a inscrição, o sistema informa ao candidato o número de vagas ofertadas para cada semestre.
6.2 - Há oferta de vagas para cursos na modalidade de ensino a distância no Sisu?
Não, neste processo seletivo somente serão ofertadas vagas para cursos presenciais.
6.3 - Há oferta de vagas específicas para políticas de ações afirmativas no Sisu?
Há instituições participantes do Sisu que disponibilizam uma parte de suas vagas para as políticas afirmativas (cotas para afrodescendentes, indígenas, egressos de escola pública etc.).
Assim, em determinados cursos, pode haver duas modalidades de concorrência: ampla concorrência e ações afirmativas. O candidato deverá, no momento da inscrição, optar por uma destas modalidades, de acordo com seu perfil.
Dessa forma, durante as duas chamadas do Sisu, o candidato que optar por concorrer por uma determinada ação afirmativa estará concorrendo apenas com os candidatos que tenham feito essa mesma opção, e o sistema selecionará, dentre eles, os que possuírem as melhores notas no Enem 2011.
Atenção: é de inteira responsabilidade do candidato se certificar de que atende os requisitos exigidos para concorrer a uma vaga destinada a política afirmativa e de que possui os documentos que serão exigidos pela instituição, no momento da matrícula, em caso de aprovação. A documentação necessária será informada pelo sistema, juntamente com os demais documentos exigidos para matrícula.
6.4 - É permitida a utilização de bônus à nota do candidato como forma de política de ação afirmativa no Sisu?
Sim. O sistema faculta às instituições a adoção de um bônus como forma de ação afirmativa. Ou seja, no lugar de estabelecer uma reserva de vagas (cota), a instituição atribui uma “pontuação extra” (bônus), a ser acrescida à nota obtida no Enem pelo candidato. Nestes casos, o candidato beneficiado com a bonificação concorre com todos os demais inscritos em ampla concorrência.
6.5 - Qual a diferença entre: Bacharelado, Licenciatura, Tecnológico e Área Básica de Ingresso?
Bacharelado - curso superior generalista, de formação científica ou humanística, que confere ao diplomado competências em determinado campo do saber para o exercício de atividade profissional, acadêmica ou cultural, com o grau de bacharel.
Licenciatura - curso superior que confere ao diplomado competências para atuar como professor na educação básica, com o grau de licenciado.
Tecnológico - curso superior de formação especializada em áreas científicas e tecnológicas, que confer ao diplomado competências para atuar em áreas profissionais específicas, caracterizadas por eixos tecnológicos, com o grau de tecnólogo.
Área Básica de Ingresso - Área Básica de Ingresso designa uma situação em que uma única “entrada” possibilitará ao estudante, após a conclusão de um conjunto básico de disciplinas (denominado de “ciclo básico” por algumas instituições de educação superior), a escolha de uma entre duas ou mais formações acadêmicas. É comum em cursos cuja entrada é única para licenciatura ou bacharelado (História, Física, Geografia, etc.); ou em cursos como os de Letras, que dispõem de várias formações acadêmicas vinculadas.

7 - Resultado e Matrícula
7.1 - Como saber o resultado do Sisu?
O resultado do Sisu poderá ser consultado no seu Boletim de Acompanhamento, neste portal, nas instituições participantes e na Central de Atendimento do MEC, por meio do telefone 0800-616161.
7.2 - Quais são os critérios de desempate?
No caso de notas iguais, o desempate entre os candidatos será efetuado considerando-se a seguinte ordem de critérios:
Maior nota obtida na redação;
Maior nota obtida na prova de Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias;
Maior nota obtida na prova de Matemática e suas Tecnologias;
Maior nota obtida na prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias;
Maior nota obtida na prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias.
7.3 - Como devo proceder com a matrícula caso seja selecionado pelo Sisu?
O candidato selecionado pelo Sisu deverá verificar, junto à instituição de ensino em que foi aprovado, os locais, horários e procedimentos para matrícula. O prazo para a realização da matrícula está definido no cronograma disponível nesse portal.
7.4 - É possível solicitar a transferência de curso?
O processo de transferência de curso em uma mesma instituição de ensino é regulamentado por cada instituição. Dessa forma, o candidato deve informar-se junto à instituição sobre as regras e procedimentos.
7.5 - O MEC oferece algum auxílio (transporte, moradia etc.) para os estudantes selecionados?
O Ministério da Educação destina às instituições participantes do Sisu recursos específicos para a aplicação em programas de assistência estudantil. Tais programas, entretanto, são implementados diretamente por cada instituição, por isso os candidatos devem informar-se junto à universidade ou instituto para o qual deseja candidatar-se sobre os programas existentes.

8 - Lista de Espera
8.1 - Quem pode manifestar interesse em participar da Lista de Espera do Sisu?
Os candidatos não selecionados em nenhuma de suas opções nas chamadas regulares e os candidatos selecionados em sua segunda opção, independente de terem efetuado a matrícula. A participação na lista de espera somente poderá ser feita na primeira opção de vaga do candidato.
8.2 - Como faço para participar da Lista de Espera do Sisu?
O candidato deverá acessar o sistema durante o período especificado no cronograma e, em seu Boletim de Acompanhamento, clicar no botão que correspondente à confirmação de interesse em participar da Lista de Espera do Sisu.
Atenção: Certifique-se de que sua manifestação foi realizada. Ao finalizar a manifestação o sistema emitirá uma mensagem de confirmação.

9 - Sisu e Prouni
9.1 - O candidato que se inscreveu no Sisu também pode se inscrever no Prouni?
Sim, os candidatos que se inscreveram no Sisu também podem se inscrever no Programa Universidade para Todos (Prouni), desde que atendam aos critérios do programa. O Sisu 1º/2012 e o Prouni 1º/2012 utilizam o Enem 2011 como critério para seleção dos candidatos.
Entretanto, não é permitido que o candidato acumule uma bolsa do Prouni e uma vaga no Sisu. Assim, caso o candidato faça a opção pelo Prouni, ele deverá abrir mão da vaga na universidade pública para a qual foi selecionado por meio do Sisu. Caso faça a opção pela vaga do Sisu, o candidato deverá abrir mão da bolsa do Prouni para a qual foi selecionado.
9.2 - O bolsista do Prouni pode se inscrever no Sisu?
Sim, se tiver feito o Enem 2011, o bolsista do Prouni pode se inscrever no Sisu. Porém, se for selecionado pelo Sisu, deverá fazer a opção pela bolsa do Prouni ou pela vaga na instituição pública para a qual foi selecionado, pois é vedado ao bolsista utilizar uma bolsa do Prouni e estar matriculado em instituição de ensino superior pública e gratuita.

10 - Próximo processo seletivo
10.1 - Quando é o próximo processo seletivo do Sisu?

O Sisu realiza dois processos seletivos por ano: um no início do primeiro semestre e outro no início do segundo semestre. O cronograma do processo seletivo do segundo semestre ainda não está disponível.
Sua dúvida não está aqui?
    Todos os horários referem-se ao horário oficial de Brasília.
    #14 12.1.30-11

    15 de fev. de 2011

    Aula 3 - Métodos utilizados pelos sociólogos

    Aula 3

    4 - Métodos utilizados pelos sociólogos

    Método experimental - Modifica-se uma das variáveis que influem no comportamento de um grupo; mantendo as outras constantes. Por exemplo, vamos supor que a abolição das provas bimestrais pudesse aumentar a cooperação entre os alunos – teoricamente,  as provas aumentam a competitividade e diminuem a cooperação. Para isso divide-se a turma em dois grupos: 1 normalmente com provas bimestrais (grupo de controle)  o outro sem provas bimestrais (grupo experimental) com as mesmas características (idade, grau de instrução, série), sendo só modificada por uma variável – provas que um grupo tem e o outro não.
    O grupo que ficou sem as provas não poderá saber porque essas foram abolidas.
    Ao final de um primeiro período (1 ou 2 anos) se faz um teste, uma observação segundo o que foi abordado ao longo do período – os episódios de comportamento de cooperação – dessa forma pode-se constatar se a hipótese foi confirmada ou não. 
    O experimento em sociologia enfrenta uma série de obstáculos – há diversos fatores (variáveis) que podem contribuir para esse ou aquele resultado.

    Observação – Observar e registrar, com o maior número possível de detalhes o comportamento dos grupos.

    Há dois tipos de observador:
    Participante – O observador participa da vida do grupo observado.
    Não-participante – O observador não se mistura, não influi na vida do grupo observado.

    ·         Questionário e entrevista - Questionário são perguntas elaboradas por escrito de forma a serem respondidas pelo maior número de pessoas (tipo pesquisas de opinião). Depois de respondidas são devolvidas ao pesquisador, que tabula os resultados para obter uma determinada conclusão.
    A entrevista é realizada de forma oral, objetiva, pessoal com um entrevistador, um entrevistado e um gravador para que as respostas do entrevistado não sejam distorcidas. Após esse processo são transcritas as entrevistas, tabuladas as respostas e  analisadas de maneira a se chegar a uma hipótese. (entrevistas de emprego, pesquisas de opinião, de censo).
    ·         Estudo de caso – O pesquisador deve levantar o maior número possível de dados sobre o fato em estudo através dos outros métodos de pesquisa. Alguns desses métodos consistem na observação, tanto participante como a não-participante, entrevista, entrevista familiar, em resumo, levantar informações necessárias para alcançar um resultado.
    Pensamento:

    "A fim de viver livre e feliz você precisa sacrificar o tédio. Nem sempre o sacrifício é fácil."

    Richard Bach - Ilusões, As aventuras de um messias indeciso.

    31 de ago. de 2009

    A LEI DA VOLTA DA EDUCAÇÃO MUSICAL NAS ESCOLAS FEZ UM ANO. O que se está fazendo a respeito?





    A LEI DA VOLTA DA EDUCAÇÃO MUSICAL NAS ESCOLAS FEZ UM ANO.
    O QUE ESTÁ SE FAZENDO A RESPEITO?

    Por ocasião do aniversário de um ano da sanção Presidencial à Lei 11.769/2008, no último
    dia 18 de agosto, a campanha “Quero Educação Musical na Escola”
    (www.queroeducacaomusicalnaescola.com) vem a público informar sobre os
    desdobramentos decorrentes deste processo, iniciado em 22 de novembro de 2006 e que no
    exíguo espaço de 18 meses alcançou seu principal objetivo.

    Esta campanha contou com a adesão individual de mais 11.000 signatários do manifesto, e
    o apoio institucional de 95 entidades nacionais e internacionais do setor musical e de
    educação. O Núcleo Independente de Músicos – NIM foi o gestor central das operações do
    Grupo de Articulação Parlamentar Pró-Música – GAP, que em parceria com a Associação
    Brasileira de Educação Musical – ABEM conduziu o processo técnico e político do início ao
    fim.

    Nos últimos 4 meses, a campanha “Quero Educação Musical na Escola”, a convite da
    FUNARTE e representada pelo Núcleo Independente de Músicos – NIM, está hoje
    participando e colaborando com a ação interministerial constituída pelo Ministério da
    Cultura e Ministério da Educação no sentido de promover a implementação da lei.
    Para tanto, um conselho consultivo provisório foi constituído no Rio de Janeiro para a
    elaboração de um documento-base que deverá fundamentar as discussões em fóruns
    regionais convocados para este fim. Representantes dos setores a serem envolvidos na
    implementação, assim como associações de educadores musicais e representantes dos
    músicos terão assento nestes fóruns consultivos. O resultado final dos trabalhos deverá
    orientar uma publicação normativa do Ministério da Educação para a regulamentação da
    prática da música no ensino básico.

    Assim, passado o primeiro ano desde a sanção da Lei 11.769/2008, comunicamos a todos
    que as ações em curso são indícios promissores da implementação da educação musical no
    ensino básico das escolas brasileiras. Seguimos trabalhando.

    Felipe Radicetti
    Coordenador do Núcleo Independente de Músicos – NIM
    Coordenador do Grupo de Articulação Parlamentar Pró-Música –


    Assine o Abaixo Assinado aqui

    23 de ago. de 2009

    22 de Agosto dia do Folclore

    O Dia do Folclore passou a ser comemorado no Brasil no dia 22/08/1965 em homenagem a cultura popular brasileira. A palavra folclore é proveniente do inglês Folk (popular) e lore (conhecimento, cultura).

    Entende-se como folclore as tradições religiosas, as manifestações culturais, as danças, as festividades e as lendas, o que chama mais a atenção pela mística das histórias de cada região do país.

    Além das histórias fantásticas sobre o Boi Tatá, O Curupira, a Caipora, A Iara e o Saci, são encontrados no mítico mundo das lendas e contos populares outras histórias supreendentes como a do Negrinho do pastoreio, a da Caipora, a da Mula sem cabeça e a da mulher de branco. Algumas bem antigas, que datam do período colonial e outras bem atuais que datam do imaginário popular na segunda metade do século XX.

    Eis algumas dessas lendas

    Caipora

    É um Mito do Brasil que os índios já conheciam desde a época do descobrimento. Índios e Jesuítas o chamavam de Caiçara, o protetor da caça e das matas.

    É um anão de Cabelos Vermelhos com Pelo e Dentes verdes. Como protetor das Árvores e dos Animais, costuma punir o os agressores da Natureza e o caçador que mate por prazer. É muito poderoso e forte.

    Seus pés voltados para trás serve para despistar os caçadores, deixando-os sempre a seguir rastros falsos. Quem o vê, perde totalmente o rumo, e não sabe mais achar o caminho de volta. É impossível capturá-lo. Para atrair suas vítimas, ele, às vezes chama as pessoas com gritos que imitam a voz humana. É também chamado de Pai ou Mãe-do-Mato, Curupira e Caapora. Para os Índios Guaranis ele é o Demônio da Floresta. Às vezes é visto montando um Porco do Mato.

    Uma carta do Padre Anchieta datada de 1560, dizia: "Aqui há certos demônios, a que os índios chamam Curupira, que os atacam muitas vezes no mato, dando-lhes açoites e ferindo-os bastante". Os índios, para lhe agradar, deixavam nas clareiras, penas, esteiras e cobertores.

    De acordo com a crença, ao entrar na mata, a pessoa deve levar um Rolo de Fumo para agradá-lo, no caso de cruzar com Ele.


    Nomes comuns: Caipora, Curupira, Pai do Mato, Mãe do Mato, Caiçara, Caapora, Anhanga, etc.

    Origem Provável: É oriundo da Mitologia Tupi, e os primeiros relatos são da Região Sudeste, datando da época do descobrimento, depois tornou-se comum em todo País, sendo junto com o Saci, os campeões de popularidade. Entre o Tupis-Guaranis, existia uma outra variedade de Caipora, chamada Anhanga, um ser maligno que causava doenças ou matava os índios. Existem entidades semelhantes entre quase todos os indígenas das américas Latina e Central. Em El Salvador, El Cipitío, é um espiríto tanto da floresta quanto urbano, que também tem as mesmos atibutos do Caipora. Ou seja pés invertidos, capacidade de desorientar as pessoas, etc. Mas, este El Cipitío, gosta mesmo é de seduzir as mulheres.

    Conforme a região, ele pode ser uma mulher de uma perna só que anda pulando, ou uma criança de um pé só, redondo, ou um homem gigante montado num porco do mato, e seguido por um cachorro chamado Papa-mel.

    Também, dizem que ele tem o poder de ressuscitar animais mortos e que ele é o pai do moleque Saci Pererê.
    Há uma versão que diz que o Caipora, como castigo, transforma os filhos e mulher do caçador mau, em caça, para que este os mate sem saber.


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    Boi Tatá

    É um Monstro com olhos de fogo, enormes, de dia é quase cego, à noite vê tudo. Diz a lenda que o Boitatá era uma espécie de cobra e foi o único sobrevivente de um grande dilúvio que cobriu a terra. Para escapar ele entrou num buraco e lá ficou no escuro, assim, seus olhos cresceram.

    Desde então anda pelos campos em busca de restos de animais. Algumas vezes, assume a forma de uma cobra com os olhos flamejantes do tamanho de sua cabeça e persegue os viajantes noturnos. Às vezes ele é visto como um facho cintilante de fogo correndo de um lado para outro da mata. No Nordeste do Brasil é chamado de "Cumadre Fulôzinha". Para os índios ele é "Mbaê-Tata", ou Coisa de Fogo, e mora no fundo dos rios.

    Dizem ainda que ele é o espírito de gente ruim ou almas penadas, e por onde passa, vai tocando fogo nos campos. Outros dizem que ele protege as matas contra incêndios.

    A ciência diz que existe um fenômeno chamado Fogo-fátuo, que são os gases inflamáveis que emanam dos pântanos, sepulturas e carcaças de grandes animais mortos, e que visto de longe parecem grandes tochas em movimento.


    Nomes comuns: No Sul; Baitatá, Batatá, Bitatá (São Paulo). No Nordeste; Batatão e Biatatá (Bahia). Entre os índios; Mbaê-Tata.

    Origem Provável: É de origem Indígena. Em 1560, o Padre Anchieta já relatava a presença desse mito. Dizia que entre os índios era a mais temível assombração. Já os negros africanos, também trouxeram o mito de um ser que habitava as águas profundas, e que saía a noite para caçar, seu nome era Biatatá.

    É um mito que sofre grandes modificações conforme a região. Em algumas regiões por exemplo, ele é uma espécie de gênio protetor das florestas contra as queimadas. Já em outras, ele é causador dos incêndios na mata. A versão do dilúvio teve origem no Rio Grande o Sul.

    Uma versão conta que seus olhos cresceram para melhor se adaptar à escuridão da caverna onde ficou preso após o dilúvio, outra versão, conta que ele, procura restos de animais mortos e come apenas seus olhos, absorvendo a luz e o volume dos mesmos, razão pela qual tem os olhos tão grandes e incandescentes.


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    Mula sem cabeça

    Nos pequenos povoados ou cidades, onde existam casas rodeando uma igreja, em noites escuras, pode haver aparições da Mula-Sem-Cabeça. Também se alguém passar correndo diante de uma cruz à meia-noite, ela aparece. Dizem que é uma mulher que namorou um padre e foi amaldiçoada. Toda passagem de quinta para sexta feira ela vai numa encruzilhada e ali se transforma na besta.

    Então, ela vai percorrer sete povoados, ao longo daquela noite, e se encontrar alguém chupa seus olhos, unhas e dedos. Apesar do nome, Mula-Sem-Cabeça, na verdade, de acordo com quem já a viu, ela aparece como um animal inteiro, forte, lançando fogo pelas narinas e boca, onde tem freios de ferro.

    Nas noites que ela sai, ouve-se seu galope, acompanhado de longos relinchos. Às vezes, parece chorar como se fosse uma pessoa. Ao ver a Mula,deve-se deitar de bruços no chão e esconder Unhas e Dentes para não ser atacado.

    Se alguém, com muita coragem, tirar os freios de sua boca, o encanto será desfeito e a Mula-Sem-Cabeça, voltará a ser gente, ficando livre da maldição que a castiga, para sempre

    Nomes comuns: Burrinha do Padre, Burrinha, Mula Preta, Cavalo-sem-cabeça, Padre-sem-cabeça, Malora (México),

    Origem Provável: É um mito que já existia no Brasil colônia. Apesar de ser comum em todo Brasil, variando um pouco entre as regiões, é um mito muito forte entre Goiás e Mato Grosso. Mesmo assim não é exclusivo do Brasil, existindo versões muito semelhantes em alguns países Hispânicos.

    Conforme a região, a forma de quebrar o encanto da Mula, pode variar. Há casos onde para evitar que sua amante pegue a maldição, o padre deve excomungá-la antes de celebrar a missa. Também, basta um leve ferimento feito com alfinete ou outro objeto, o importante é que saia sangue, para que o encanto se quebre. Assim, a Mula se transforma outra vez em mulher e aparece completamente nua. Em Santa Catarina, para saber se uma mulher é amante do Padre, lança-se ao fogo um ovo enrolado em fita com o nome dela, e se o ovo cozer e a fita não queimar, ela é.

    É importante notar que também, algumas vezes, o próprio Padre é que é amaldiçoado. Nesse caso ele vira um Padre-sem-Cabeça, e sai assustando as pessoas, ora a pé, ora montado em um cavalo do outro mundo. Há uma lenda Norte americana, O Cavaleiro sem Cabeça, que lembra muito esta variação.

    Algumas vezes a Mula, pode ser um animal negro com a marca de uma cruz branca gravada no pelo. Pode ou não ter cabeça, mas o que se sabe de concreto é que a Mula, é mesmo uma amante de Padre.


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    A Iara

    Os cronistas dos séculos XVI e XVII registraram essa história. No princípio, o personagem era masculino e chamava-se Ipupiara, homem peixe que devorava pescadores e os levava para o fundo do rio. No século XVIII, Ipupiara vira a sedutora sereia Uiara ou Iara. Todo pescador brasileiro, de água doce ou salgada, conta histórias de moços que cederam aos encantos da bela Uiara e terminaram afogados de paixão. Ela deixa sua casa no fundo das águas no fim da tarde. Surge magnífica à flor das águas: metade mulher, metade peixe, cabelos longos enfeitados de flores vermelhas. Por vezes, ela assume a forma humana e sai em busca de vítimas.

    Quando a Mãe das águas canta, hipnotiza os pescadores. Um deles foi o índio Tapuia. Certa vez, pescando, Ele viu a deusa, linda, surgir das águas. Resistiu. Não saiu da canoa, remou rápido até a margem e foi se esconder na aldeia. Mas enfeitiçado pelos olhos e ouvidos não conseguia esquecer a voz de Uiara. Numa tarde, quase morto de saudade, fugiu da aldeia e remou na sua canoa rio abaixo.

    Uiara já o esperava cantando a música das núpcias. Tapuia se jogou no rio e sumiu num mergulho, carregado pelas mãos da noiva. Uns dizem que naquela noite houve festa no chão das águas e que foram felizes para sempre. Outros dizem que na semana seguinte a insaciável Uiara voltou para levar outra vítima.

    Origem: Européia com versões dos Indígenas, da Amazônia.


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    Cobra grande

    É uma das mais conhecidas lendas do folclore amazônico. Conta a lenda que em numa tribo indígena da Amazônia, uma índia, grávida da Boiúna (Cobra-grande, Sucuri), deu à luz a duas crianças gêmeas que na verdade eram Cobras. Um menino, que recebeu o nome de Honorato ou Nonato, e uma menina, chamada de Maria. Para ficar livre dos filhos, a mãe jogou as duas crianças no rio. Lá no rio eles, como Cobras, se criaram. Honorato era Bom, mas sua irmã era muito perversa. Prejudicava os outros animais e também às pessoas.

    Eram tantas as maldades praticadas por ela que Honorato acabou por matá-la para pôr fim às suas perversidades. Honorato, em algumas noites de luar, perdia o seu encanto e adquiria a forma humana transformando-se em um belo rapaz, deixando as águas para levar uma vida normal na terra.
    Para que se quebrasse o encanto de Honorato era preciso que alguém tivesse muita coragem para derramar leite na boca da enorme cobra, e fazer um ferimento na cabeça até sair sangue. Ninguém tinha coragem de enfrentar o enorme monstro.
    Até que um dia um soldado de Cametá (município do Pará) conseguiu libertar Honorato da maldição. Ele deixou de ser cobra d'água para viver na terra com sua família.

    Origem: Mito da região Norte do Brasil, Pará e Amazonas.


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    Vitória Régia

    Os pajés tupis-guaranis, contavam que, no começo do mundo, toda vez que a Lua se escondia no horizonte, parecendo descer por trás das serras, ia viver com suas virgens prediletas. Diziam ainda que se a Lua gostava de uma jovem, a transformava em estrela do Céu. Naiá, filha de um chefe e princesa da tribo, ficou impressionada com a história. Então, à noite, quando todos dormiam e a Lua andava pelo céu, Ela querendo ser transformada em estrela, subia as colinas e perseguia a Lua na esperança que esta a visse.

    E assim fazia todas as noites, durante muito tempo. Mas a Lua parecia não notá-la e dava para ouvir seus soluços de tristeza ao longe. Em uma noite, a índia viu, nas águas límpidas de um lago, a figura da lua. A pobre moça, imaginando que a lua havia chegado para buscá-la, se atirou nas águas profundas do lago e nunca mais foi vista.

    A lua, quis recompensar o sacrifício da bela jovem, e resolveu transformá-la em uma estrela diferente, daquelas que brilham no céu. Transformou-a então numa "Estrela das Águas", que é a planta Vitória Régia. Assim, nasceu uma planta cujas flores perfumadas e brancas só abrem à noite, e ao nascer do sol ficam rosadas.

    Origem: Indígena. Para eles assim nasceu a vitória-régia.




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    Saci Pererê

    A Lenda do Saci data do fim do século XVIII. Durante a escravidão, as amas-secas e os caboclos-velhos assustavam as crianças com os relatos das travessuras dele. Seu nome no Brasil é origem Tupi Guarani. Em muitas regiões do Brasil, o Saci é considerado um ser brincalhão enquanto que em outros lugares ele é visto como um ser maligno.

    É uma criança, um negrinho de uma perna só que fuma um cachimbo e usa na cabeça uma carapuça vermelha que lhe dá poderes mágicos, como o de desaparecer e aparecer onde quiser. Existem 3 tipos de Sacis: O Pererê, que é pretinho, O Trique, moreno e brincalhão e o Saçurá, que tem olhos vermelhos. Ele também se transforma numa ave chamada Matiaperê cujo assobio melancólico dificilmente se sabe de onde vem.

    Ele adora fazer pequenas travessuras, como esconder brinquedos, soltar animais dos currais, derramar sal nas cozinhas, fazer tranças nas crinas dos cavalos, etc. Diz a crença popular que dentro de todo redemoinho de vento existe um Saci. Ele não atravessa córregos nem riachos. Alguém perseguido por ele, deve jogar cordas com nós em sem caminho que ele vai parar para desatar os nós, deixando que a pessoa fuja.

    Diz a lenda que, se alguém jogar dentro do redemoinho um rosário de mato bento ou uma peneira, pode capturá-lo, e se conseguir sua carapuça, será recompensado com a realização de um desejo.
    Nomes comuns: Saci-Cererê, Saci-Trique, Saçurá, Matimpererê, Matintaperera, etc.

    Origem Provável: Os primeiros relatos são da Região Sudeste, datando do Século XIX, em Minas e São Paulo, mas em Portugal há relatos de uma entidade semelhante. Este mito não existia no Brasil Colonial.

    Entre os Tupinambás, uma ave chamada Matintaperera, com o tempo, passou a se chamar Saci-pererê, e deixou de ser ave para se tornar um caboclinho preto de uma só perna, que aparecia aos viajantes perdidos nas matas.

    Também de acordo com a região, ele sofre algumas modificações:
    Por exemplo, dizem que ele tem as mãos furadas no centro, e que sua maior diversão é jogar uma brasa para o alto para que esta atravesse os furos. Outros dizem que ele faz isso com uma moeda.
    Há uma versão que diz que o Caipora, é seu Pai.

    Dizem também que ele, na verdade eles, um bando de Sacis, costumam se reunir à noite para planejarem as travessuras que vão fazer.

    Ele tem o poder de se transformar no que quiser. Assim, ora aparece acompanhado de uma horrível megera, ora sozinho, ora como uma ave.


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    O negrinho do pastoreio

    O Negrinho do Pastoreio É uma lenda meio africana meio cristã. Muito contada no final do século passado pelos brasileiros que defendiam o fim da escravidão. É muito popular no sul do Brasil.

    Nos tempos da escravidão, havia um estancieiro malvado com negros e peões. Num dia de inverno, fazia frio de rachar e o fazendeiro mandou que um menino negro de quatorze anos fosse pastorear cavalos e potros recém-comprados. No final do tarde, quando o menino voltou, o estancieiro disse que faltava um cavalo baio. Pegou o chicote e deu uma surra tão grande no menino que ele ficou sangrando. ‘‘Você vai me dar conta do baio, ou verá o que acontece’’, disse o malvado patrão. Aflito, ele foi à procura do animal. Em pouco tempo, achou ele pastando. Laçou-o, mas a corda se partiu e o cavalo fugiu de novo.

    Na volta à estância, o patrão, ainda mais irritado, espancou o garoto e o amarrou, nu, sobre um formigueiro. No dia seguinte, quando ele foi ver o estado de sua vítima, tomou um susto. O menino estava lá, mas de pé, com a pele lisa, sem nenhuma marca das chicotadas. Ao lado dele, a Virgem Nossa Senhora, e mais adiante o baio e os outros cavalos. O estancieiro se jogou no chão pedindo perdão, mas o negrinho nada respondeu. Apenas beijou a mão da Santa, montou no baio e partiu conduzindo a tropilha.

    Origem: Fim do Século XIX, Rio Grande do Sul.



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    Papa figo

    O Papa Figo, ao contrário dos outros mitos, não tem aparência extraordinária. Parece mais com uma pessoa comum. Outras vezes, pode parecer como um velho esquisito que carrega um grande saco às costas.
    Na verdade, ele mesmo pouco aparece. Prefere mandar seus ajudantes em busca de suas vítimas. Os ajudantes por sua vez, usam de todos os artifícios para atrair as vítimas, todas crianças claro, tais como; distribuir presentes, doces, dinheiro, brinquedos ou comida. Eles agem em qualquer lugar público ou em portas de escolas, parques, ou mesmo locais desertos.

    Depois de atrair as vítimas, estas são levadas para o verdadeiro Papa-Figo, um sujeito estranho, que sofre de uma doença rara e sem cura. Um sintoma dessa doença seria o crescimento anormal de suas orelhas.

    Diz a lenda, que para aliviar os sintomas dessa terrível doença ou maldição, o Papa-Figo, precisa se alimentar do Fígado de uma criança. Feito a extração do fígado, eles costumam deixar junto com a vítima, uma grande quantia em dinheiro, que é para o enterro e também para compensar a família.

    Origem: Mito muito comum em todo meio rural. Acredita-se que a intenção do conto era para alertar as crianças para o contato com estranhos, como no conto de Chapeuzinho Vermelho.

    11 de ago. de 2009

    O ENEM ESTÁ AÍ! VAI ENCARAR?

    Postagem inicial em http://noticias.terra.com.br/educacao/interna/0,,OI3887967-EI8398,00.html
    Vai encarar o Novo Enem? Saiba mais sobre o exame

    O novo exame nacional do ensino médio (Enem) será aplicado em 1.619 municípios brasileiros, nos dias 03 e 04 de outubro e manterá a característica de ser um exame voluntário. Alunos concluintes do ensino médio e pessoas que terminaram este nível de ensino em anos anteriores, os chamados egressos, ainda podem realizar a prova. A novidade é que a prova vai valer também para certificação de conclusão do ensino médio, o que torna o Enem também uma oportunidade para cidadãos sem diploma nesse nível de ensino, desde que na data de realização da prova tenham 18 anos, no mínimo.

    As médias do Enem poderão ser usadas no vestibular das instituições federais de ensino e também em processos seletivos de cursos profissionalizantes pós-médios. A partir do ano que vem, a avaliação vai medir ainda o desempenho acadêmico dos estudantes ingressantes nas instituições de ensino superior.

    Provas
    O Enem 2009 é concebido a partir das orientações curriculares previstas para o ensino médio, que estão estruturadas em quatro áreas do conhecimento: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias; e Ciências Humanas e suas Tecnologias. Por isso, o exame será constituído por quatro provas, contendo 45 questões objetivas de múltipla escolha cada.

    A redação deverá ser feita em Língua Portuguesa e estruturada na forma de texto em prosa do tipo dissertativo-argumentativo, a partir de um tema de ordem social, científica, cultural ou política.

    No sábado, dia 03 de outubro, das 13h às 17h30, serão aplicadas as prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias; e Ciências Humanas e suas Tecnologias. No dia 04 de outubro, domingo, das 13h às 18h30, serão realizadas as prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Redação; e Matemática e suas Tecnologias.

    Os portões de acesso aos locais de prova serão abertos às 12h e fechados às 12h55, horário de Brasília-DF. As provas serão aplicadas às 13h, em todo o território nacional.

    É recomendável que o inscrito compareça ao local de realização da prova com antecedência de uma hora. Será necessário apresentar original ou cópia devidamente autenticada de documento de identificação, Cartão de Confirmação de Inscrição, folha de respostas do questionário socioeconômico, caneta esferográfica de tinta preta, lápis preto nº 2 e borracha macia.

    Atendimento especial
    Para receber atendimento apropriado, o participante com deficiência física deverá obrigatoriamente declarar, no ato da inscrição, o tipo de atendimento especial que necessita para realizar o exame.

    Aos detentos ou internos, matriculados em programas especiais de educação de ensino médio em unidades prisionais ou hospitalares, será oferecido aplicação da prova nos locais de detenção ou internação em que se encontrem, mediante termo de compromisso específico. Para isso, a coordenação responsável deverá solicitar ao Inep o formulário do Termo de Compromisso para a aplicação do Enem. O documento deverá ser encaminhado ao Instituto até o dia 17 de julho.

    Manual do Inscrito
    Todos os devidamente inscritos receberão o Manual do Inscrito, contendo as informações gerais sobre o Enem 2009, as competências e habilidades a serem avaliadas, os critérios de avaliação de desempenho dos participantes nas provas, bem como o questionário socioeconômico, com folha de respostas própria. O Manual do Inscrito será enviado, via correios, para o endereço indicado no ato da inscrição. O inscrito no Enem 2009 deverá responder o questionário socioeconômico e entregar a folha de respostas no dia e local de realização das provas.

    Cartão de confirmação
    O inscrito também irá receber um Cartão de Confirmação de Inscrição, enviado para o endereço indicado no ato da inscrição. O cartão contém o local onde será realizado o exame, o número de inscrição, a senha de acesso aos resultados individuais e a folha de leitura óptica para as respostas do questionário socioeconômico. Caso o inscrito não receba o seu Cartão de Confirmação de Inscrição até o dia 25 de setembro de 2009, deverá entrar em contato com o Programa Fala Brasil, pelo telefone 0800-616161 ou acessar a página htt://enem.inep.gov.br/consulta.

    Resultados individuais
    A partir da segunda quinzena de janeiro de 2010, os participantes do Enem 2009 receberão o Boletim Individual de Resultado. As médias serão enviadas via Correios no endereço indicado na ficha de inscrição. Para consultar os resultados individuais pelo site do Inep serão necessários o número do CPF e a senha de acesso, cadastrados na fase de inscrição.


    O Sistema de Seleção Unificada
    O candidato a uma vaga no ensino superior poderá concorrer a cinco cursos ou instituições, mas apenas naquelas universidades que adotarem o Enem como única forma de ingresso. As instituições que optarem utilizar o Enem como única avaliação para selecionar os ingressantes participarão de um Sistema de Seleção Unificada, informatizado e online.

    Nesse sistema, as universidades informarão quantas vagas têm disponíveis para cada curso, e qual é o peso que cada uma das grandes áreas do conhecimento terá na nota final. O aluno que participou do Enem 2009 se inscreve no sistema, que calculará sua nota final, já com os pesos estabelecidos, e o aluno poderá simular inscrição em até cinco cursos ou instituições, durante todo o período em que o sistema ficar disponível na internet.

    Caso a universidade decida utilizar o Enem como segunda fase ou com a nota do Enem agregada à nota de um vestibular próprio, a instituição deverá decidir e publicar as regras de inscrição e participação em seus editais. O Sistema de Seleção Unificada só será utilizado pelas instituições que escolherem o Enem como única forma de seleção.

    O Sistema de Seleção Unificada, informatizado e online, será aberto apenas às instituições/cursos que optarem por usar o Enem como fase única ou para preencher as vagas remanescentes ao fim da sua seleção

    19 de jun. de 2009

    O ENEM 2009 ESTÁ CHEGANDO, o que muda?


    O ENEM O Exame Nacional do Ensino Médio está diferente.

    Agora, ele servirá como processo seletivo para ingresso nas universidades e nos institutos federais.

    A prova está mais abrangente, com questões mais próximas da realidade dos estudantes.

    O novo exame também ajudará a melhorar a qualidade do ensino médio.

    As inscrições para a prova deste ano, que será realizada em outubro, estão abertas até 17 de julho e devem ser feitas no portal do Ministério da Educação.

    Por que fazer o Enem 2009?

    A mádia de desempenho obtida no Enem será imprescindível para pleitear uma vaga nas instituições de ensino superior que adotarem o exame como ferramenta de seleção, de maneira integral ou parcial. Alám disso, o Enem continua a servir como referência para uma auto-avaliação sobre o ensino mádio e qualidade do ensino, e sua nota continuará a ser critário de seleção de bolsas de estudo no Programa Universidade para Todos (ProUni). O Enem 2009 vai ainda promover a certificação de jovens e adultos no ensino mádio e, a partir do ano que vem, vai medir o desempenho acadêmico dos estudantes ingressantes nas instituições de ensino superior.

    Quem poderá participar do Enem 2009?

    O novo Enem manterá a característica de ser um exame voluntário. Alunos concluintes do ensino mádio e pessoas que terminaram este nível de ensino em anos anteriores, os chamados egressos, ainda podem realizar a prova. A novidade á que a prova vai valer tambám para certificação de conclusão do ensino mádio, o que torna o Enem tambám uma oportunidade para cidadãos sem diploma nesse nível de ensino, desde que na data de realização da prova tenham 18 anos, no mínimo.


    Em que o ENEM pode ser importante para meu ingresso nas universidades

    O Ministério da Educação propôs uma reformulação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e sua utilização como forma de seleção unificada nos processos seletivos das universidades públicas federais.

    A proposta tem como principais objetivos democratizar as oportunidades de acesso às vagas federais de ensino superior, possibilitando a mobilidade acadêmica e induzindo a reestruturação dos currículos do ensino médio.

    As universidades possuem autonomia e poderão optar entre quatro possibilidades de utilização do novo exame como processo seletivo:

    • Como fase única, com o sistema de seleção unificada, informatizado e on-line;
    • Como primeira fase;
    • Combinado com o vestibular da instituição;
    • Como fase única para as vagas remanescentes do vestibular.

    Como serão as inscrições para o Enem 2009? Todas as inscrições para o Enem 2009 serão realizadas exclusivamente pela Internet, no endereço http://enem.inep.gov.br/inscricao. Concluintes de escolas públicas e privadas, egressos do ensino médio e candidatos à certificação, poderão se inscrever a partir das 8h do dia 15 de junho, até às 23h59 do dia 17 de julho, e deverão adotar o seguinte procedimento:
    – acessar a página da Internet http://enem.inep.gov.br/inscricao, durante o período das inscrições;
    – preencher ou atualizar os dados cadastrais;
    – preencher o cadastro de inscrição com as informações necessárias, inclusive a cidade escolhida para realização do exame, dentre as apresentadas, e se pretende utilizar os resultados do exame para efeito de certificação, na forma da lei;
    – enviar os dados e verificar se a transferência foi concretizada;
    – o concluinte isento do pagamento da taxa de inscrição deverá imprimir, na seqüência, o comprovante de inscrição;
    – o concluinte ou egresso pagante deverá imprimir, na seqüência, o boleto para efetuar o pagamento em qualquer agência de estabelecimento bancário, integrado ao Sistema Nacional de Compensação, no valor de R$ 35,00 (trinta e cinco reais) ou solicitar isenção de taxa;
    – a efetivação da inscrição somente ocorrerá após o recebimento pelo INEP do comprovante de pagamento enviado pelo Banco do Brasil;
    – os comprovantes de inscrição dos participantes referidos estarão disponíveis no endereço eletrônico http://enem.inep.gov.br/inscricao. É de inteira responsabilidade do inscrito a obtenção e guarda do comprovante da inscrição, sem o qual ele não poderá participar do exame.

    Isenção: Serão isentos do pagamento da taxa de inscrição os concluintes do ensino médio, em qualquer modalidade, matriculados em instituições públicas de ensino. Os demais participantes poderão solicitar a isenção no ato da inscrição do Enem, mas será necessário preencher os requisitos estabelecidos no Decreto nº 6.135, de 26 de junho de 2007. O deferimento dos pedidos de isenção deverão ser acompanhados a partir do dia 10 de julho de 2009, no endereço eletrônico http://enem.inep.gov.br/inscricao. Para participarem do Enem 2009, os candidatos que tiverem seus pedidos de isenção indeferidos deverão acessar a página http://enem.inep.gov.br/inscricao, imprimir o boleto e efetivar o pagamento da inscrição até o dia 17 de julho de 2009.


    ENTÃO, INSCREVA-SE ATÉ O DIA 17/07 !!!!!!Maiores informações no site do ENEM

    26 de mai. de 2009

    Fumar prá quê!!!!!!




    FUMAR PRA QUÊ?

    Durante muito tempo foi considerado moda, estava ligado a momentos de diversão e de prazer... Tudo ilusão, puro marketing! O Tabaco, seja na figura do cigarro, charutos ou cachimbos, é um dos grandes males para saúde do ser humano. Causa câncer e outras doenças, traz cansaço físico, mexe com a sua cabeça, com seu corpo e com o seu bolso. Em 31 de maio é comemorado o Dia Mundial Sem Tabaco, e o portal Conexão Aluno entrou nesta luta. Leia este Especial e aprenda sobre a ameaça que o tabagismo representa. Antes de dar a primeira ou a próxima tragada, pense uma, duas, três, mil vezes: fumar para quê?


    Quer saber mais sobre os malefícios do cigarro?
    Antes que a cura virasse doença
    Conheça os malefícios do tabaco
    Por que você fuma?
    Quem tem mais chances de conseguir um emprego: fumante ou não fumante?
    Quero parar de fumar. O que faço?
    Animais de estimação também sofrem com o fumo
    Hip Hop na linha de frente contra o tabaco
    CONECTE-SE

    Campanha promovida pelo site CONEXÃO ALUNO, da Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro

    16 de mai. de 2009

    PEP - Programa de Educação Profissional de MG

    Está aí uma excelente oportunidade de formação para o trabalho pelo governo de MG
    maiores detalhes em Secretaria Estadual de Educação de MG

    PEP - Programa de Educação Profissional de Minas Gerais

    O Governo de Minas criou o PEP para ofertar formação profissional técnica gratuita para alunos do 2º e 3º anos do Ensino Médio das escolas estaduais e para jovens de 18 a 24 anos que já concluíram o ensino médio em qualquer rede.

    A ousada concepção do PEP permite a rápida expansão da formação profissional em nível médio para todas as regiões do estado, aproveitando a capacidade já instalada. A estratégia de implantação abrange escolas estaduais de nível médio, escolas credenciadas (sistema S e particulares) e escolas conveniadas (federais, municipais e filantrópicas) que compõem a Rede Mineira de Formação Profissional.

    Este ano, em 81 escolas da rede estadual em 60 municípios são oferecidos 24 cursos profissionalizantes para 10.891 alunos, incluindo o curso normal voltado para o atendimento à Educação Infantil. Nas instituições conveniadas são oferecidos 30 cursos para 2.044 alunos em 11 municípios e nas 34 instituições privadas credenciadas ao PEP são 67 diferentes cursos para 23.105 alunos, em 72 municípios. Ao todo, 36.040 jovens serão atendidos. O Governo de Minas está investindo R$ 41,8 milhões para garantir as vagas das instituições conveniadas e credenciadas, em 2008.

    As instituições credenciadas, foram selecionadas através de edital para a implantação dos cursos em 153 municípios, incluindo todos com mais de 30 mil habitantes, todos da RMBH, todos os municípios sede de Superintendência Regional de Ensino (SRE), todos os municípios sede de microrregiões e os com maior nível de investimentos. No 1º semestre de 2008, a SEE abrirá novo edital para o credenciamento nos municípios que ainda não foram contemplados. Caso não surjam instituições que atendam aos critérios do edital, a própria Secretaria implantará cursos profissionalizantes para que os alunos dessas regiões não sejam prejudicados. Até 2010, a meta é criar oportunidade de formação técnica para 110 mil jovens, através do PEP.

    Nas instituições credenciadas os cursos mais concorridos foram Redes de Computadores, Contabilidade, Farmácia, Enfermagem e Nutrição Dietética, oferecidos pelo SENAC, em Belo Horizonte; o de Segurança e Saúde do Trabalho, oferecido pelo SENAI, em Belo Horizonte; o de Mineração, oferecido pelo Centro Educacional Beldani, em Barão de Cocais; e o de Farmácia, oferecido pela Unitec Noroeste, em Unaí.

    Documentos para matrícula

    Alunos que já concluíram ensino médio (idade entre 18 e 24 anos)

    - Original e cópia simples do Histórico Escolar, comprovando a escolaridade requerida para ingresso no curso (neste caso não vale declaração de matrícula em Escola Estadual, em 2008).
    - 2 fotos 3 x 4.
    - Assinar termo de compromisso.

    Cópia dos seguintes documentos:
    - Comprovante de inscrição no PEP – 2008.
    - CPF – cadastro de pessoa física.
    - Documento de identidade com foto.
    - Certidão de Nascimento ou Casamento.
    - Título Eleitoral e comprovante de quitação com o Serviço Eleitoral.
    - Comprovante de quitação com o Serviço Militar se for o caso.
    - Comprovante de endereço.

    Aluno matriculado na rede estadual no 2º ou 3º ano, em 2007 (se menor de 18 anos acompanhado dos pais ou responsável

    - Declaração de matrícula na rede estadual, em 2008, para os alunos que estavam matriculados no 2° ano, em 2007. Para os alunos que estavam matriculados no 3° ano, em 2007, original e cópia simples do histórico escolar ou declaração de conclusão do Ensino Médio. Em qualquer dos casos, a declaração deve ser emitida pela escola estadual e assinada somente pelo diretor da escola, em papel timbrado, constando escola, série, turno e ano de conclusão.
    - 2 fotos 3 x 4.
    - Assinar termo de compromisso.

    Cópia dos seguintes documentos:
    - Comprovante de inscrição no PEP – 2008.
    - CPF – cadastro de pessoa física.
    - Documento de identidade com foto.
    - Certidão de Nascimento ou Casamento;
    - Título Eleitoral e comprovante de quitação com o Serviço Eleitoral;
    - Comprovante de quitação com o Serviço Militar se for o caso.
    - Comprovante de endereço.

    ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

    1 de dez. de 2008

    FABRICAMOS MAUS PROFESSORES...

    http://veja.abril.com.br/261108/entrevista.shtml



    Meu comentário: o que podemos esperar de uma educação que despreza o tempo de preparação dos profissionais em educação, menosprezando a prática didática em nome da enganação de jargões sociológicos e pseudo-cientistas? o que esperar de um país que aprova cursos de graduação e licenciatura em Pedagogia, à distância e em menos de 2 anos? O que podemos fazer para contornar? Uma revolução nos processos de ensino dos cursos de Pedagogia e formação de professores, extinguindo a preguiça de lecionar, principal causa do caos educacional em nosso país.
    Semíramis Alencar




    Arquivo copiado do site da Revista Veja Entrevista: Eunice Durham
    Fábrica de maus professores

    Uma das maiores especialistas em ensino superior brasileiro, a antropóloga não tem dúvida: os cursos de pedagogia perpetuam o péssimo ensino nas escolas

    Monica Weinberg e Edu Lopes

    "Os cursos de pedagogia desprezam a prática da sala de aula e supervalorizam teorias supostamente mais nobres. Os alunos saem de lá sem saber ensinar"

    Hoje há poucos estudiosos empenhados em produzir pesquisa de bom nível sobre a universidade brasileira. Entre eles, a antropóloga Eunice Durham, 75 anos, vinte dos quais dedicados ao tema, tem o mérito de tratar do assunto com rara objetividade. Seu trabalho representa um avanço, também, porque mostra, com clareza, como as universidades têm relação direta com a má qualidade do ensino oferecido nas escolas do país. Ela diz: "Os cursos de pedagogia são incapazes de formar bons professores". Ex-secretária de política educacional do Ministério da Educação (MEC) no governo Fernando Henrique, Eunice é do Núcleo de Pesquisa de Políticas Públicas, da Universidade de São Paulo – onde ingressou como professora há cinqüenta anos.

    Sua pesquisa mostra que as faculdades de pedagogia estão na raiz do mau ensino nas escolas brasileiras. Como?
    As faculdades de pedagogia formam professores incapazes de fazer o básico, entrar na sala de aula e ensinar a matéria. Mais grave ainda, muitos desses profissionais revelam limitações elementares: não conseguem escrever sem cometer erros de ortografia simples nem expor conceitos científicos de média complexidade. Chegam aos cursos de pedagogia com deficiências pedestres e saem de lá sem ter se livrado delas. Minha pesquisa aponta as causas. A primeira, sem dúvida, é a mentalidade da universidade, que supervaloriza a teoria e menospreza a prática. Segundo essa corrente acadêmica em vigor, o trabalho concreto em sala de aula é inferior a reflexões supostamente mais nobres.

    Essa filosofia é assumida abertamente pelas faculdades de pedagogia?
    O objetivo declarado dos cursos é ensinar os candidatos a professor a aplicar conhecimentos filosóficos, antropológicos, históricos e econômicos à educação. Pretensão alheia às necessidades reais das escolas – e absurda diante de estudantes universitários tão pouco escolarizados.


    O que, exatamente, se ensina aos futuros professores?
    Fiz uma análise detalhada das diretrizes oficiais para os cursos de pedagogia. Ali é possível constatar, com números, o que já se observa na prática. Entre catorze artigos, catorze parágrafos e 38 incisos, apenas dois itens se referem ao trabalho do professor em sala de aula. Esse parece um assunto secundário, menos relevante do que a ideologia atrasada que domina as faculdades de pedagogia.

    Como essa ideologia se manifesta?
    Por exemplo, na bibliografia adotada nesses cursos, circunscrita a autores da esquerda pedagógica. Eles confundem pensamento crítico com falar mal do governo ou do capitalismo. Não passam de manuais com uma visão simplificada, e por vezes preconceituosa, do mundo. O mesmo tom aparece nos programas dos cursos, que eu ajudo a analisar no Conselho Nacional de Educação. Perdi as contas de quantas vezes estive diante da palavra dialética, que, não há dúvida, a maioria das pessoas inclui sem saber do que se trata. Em vez de aprenderem a dar aula, os aspirantes a professor são expostos a uma coleção de jargões. Tudo precisa ser democrático, participativo, dialógico e, naturalmente, decidido em assembléia.

    Quais os efeitos disso na escola?
    Quando chegam às escolas para ensinar, muitos dos novatos apenas repetem esses bordões. Eles não sabem nem como começar a executar suas tarefas mais básicas. A situação se agrava com o fato de os professores, de modo geral, não admitirem o óbvio: o ensino no Brasil é ainda tão ruim, em parte, porque eles próprios não estão preparados para desempenhar a função.

    Por que os professores são tão pouco autocríticos?
    Eles são corporativistas ao extremo. Podem até estar cientes do baixo nível do ensino no país, mas costumam atribuir o fiasco a fatores externos, como o fato de o governo não lhes prover a formação necessária e de eles ganharem pouco. É um cenário preocupante. Os professores se eximem da culpa pelo mau ensino – e, conseqüentemente, da responsabilidade. Nos sindicatos, todo esse corporativismo se exacerba.

    Como os sindicatos prejudicam a sala de aula?
    Está suficientemente claro que a ação fundamental desses movimentos é garantir direitos corporativos, e não o bom ensino. Entenda-se por isso: lutar por greves, aumentos de salário e faltas ao trabalho sem nenhuma espécie de punição. O absenteísmo dos professores é, afinal, uma das pragas da escola pública brasileira. O índice de ausências é escandaloso. Um professor falta, em média, um mês de trabalho por ano e, o pior, não perde um centavo por isso. Cenário de atraso num país em que é urgente fazer a educação avançar. Combater o corporativismo dos professores e aprimorar os cursos de pedagogia, portanto, são duas medidas essenciais à melhora dos indicadores de ensino.

    A senhora estende suas críticas ao restante da universidade pública?

    Há dois fenômenos distintos nas instituições públicas. O primeiro é o dos cursos de pós-graduação nas áreas de ciências exatas, que, embora ainda atrás daqueles oferecidos em países desenvolvidos, estão sendo capazes de fazer o que é esperado deles: absorver novos conhecimentos, conseguir aplicá-los e contribuir para sua evolução. Nessas áreas, começa a surgir uma relação mais estreita entre as universidades e o mercado de trabalho. Algo que, segundo já foi suficientemente mensurado, é necessário ao avanço de qualquer país. A outra realidade da universidade pública a que me refiro é a das ciências humanas. Área que hoje, no Brasil, está prejudicada pela ideologia e pelo excesso de críticas vazias. Nada disso contribui para elevar o nível da pesquisa acadêmica.

    Um estudo da OCDE (organização que reúne os países mais industrializados) mostra que o custo de um universitário no Brasil está entre os mais altos do mundo – e o país responde por apenas 2% das citações nas melhores revistas científicas. Como a senhora explica essa ineficiência?

    Sem dúvida, poderíamos fazer o mesmo, ou mais, sem consumir tanto dinheiro do governo. O problema é que as universidades públicas brasileiras são pessimamente administradas. Sua versão de democracia, profundamente assembleísta, só ajuda a aumentar a burocracia e os gastos públicos. Essa é uma situação que piorou, sobretudo, no período de abertura política, na década de 80, quando, na universidade, democratização se tornou sinônimo de formação de conselhos e multiplicação de instâncias. Na prática, tantas são as alçadas e as exigências burocráticas que, parece inverossímil, um pesquisador com uma boa quantia de dinheiro na mão passa mais tempo envolvido com prestação de contas do que com sua investigação científica. Para agravar a situação, os maus profissionais não podem ser demitidos. Defino a universidade pública como a antítese de uma empresa bem montada.

    Muita gente defende a expansão das universidades públicas. E a senhora?

    Sou contra. Nos países onde o ensino superior funciona, apenas um grupo reduzido de instituições concentra a maior parte da pesquisa acadêmica, e as demais miram, basicamente, os cursos de graduação. O Brasil, ao contrário, sempre volta à idéia de expandir esse modelo de universidade. É um erro. Estou convicta de que já temos faculdades públicas em número suficiente para atender aqueles alunos que podem de fato vir a se tornar Ph.Ds. ou profissionais altamente qualificados. Estes são, naturalmente, uma minoria. Isso não tem nada a ver com o fato de o Brasil ser uma nação em desenvolvimento. É exatamente assim nos outros países.

    As faculdades particulares são uma boa opção para os outros estudantes?

    Freqüentemente, não. Aqui vale a pena chamar a atenção para um ponto: os cursos técnicos de ensino superior, ainda desconhecidos da maioria dos brasileiros, formam gente mais capacitada para o mercado de trabalho do que uma faculdade particular de ensino ruim. Esses cursos são mais curtos e menos pretensiosos, mas conseguem algo que muita universidade não faz: preparar para o mercado de trabalho. É estranho como, no meio acadêmico, uma formação voltada para as necessidades das empresas ainda soa como pecado. As universidades dizem, sem nenhum constrangimento, preferir "formar cidadãos". Cabe perguntar: o que o cidadão vai fazer da vida se ele não puder se inserir no mercado de trabalho?


    Nos Estados Unidos, cerca de 60% dos alunos freqüentam essas escolas técnicas. No Brasil, são apenas 9%. Por quê?


    Sempre houve preconceito no Brasil em relação a qualquer coisa que lembrasse o trabalho manual, caso desses cursos. Vejo, no entanto, uma melhora no conceito que se tem das escolas técnicas, o que se manifesta no aumento da procura. O fato concreto é que elas têm conseguido se adaptar às demandas reais da economia. Daí 95% das pessoas, em média, saírem formadas com emprego garantido. O mercado, afinal, não precisa apenas de pessoas pós-graduadas em letras que sejam peritas em crítica literária ou de estatísticos aptos a desenvolver grandes sistemas. É simples, mas só o Brasil, vítima de certa arrogância, parece ainda não ter entendido a lição.


    Faculdades particulares de baixa qualidade são, então, pura perda de tempo?


    Essas faculdades têm o foco nos estudantes menos escolarizados – daí serem tão ineficientes. O objetivo número 1 é manter o aluno pagante. Que ninguém espere entrar numa faculdade de mau ensino e concorrer a um bom emprego, porque o mercado brasileiro já sabe discernir as coisas. É notório que tais instituições formam os piores estudantes para se prestar às ocupações mais medíocres. Mas cabe observar que, mesmo mal formados, esses jovens levam vantagem sobre os outros que jamais pisaram numa universidade, ainda que tenham aprendido muito pouco em sala de aula. A lógica é típica de países em desenvolvimento, como o Brasil.

    Por que num país em desenvolvimento o diploma universitário, mesmo sendo de um curso ruim, tem tanto valor?

    No Brasil, ao contrário do que ocorre em nações mais ricas, o diploma de ensino superior possui um valor independente da qualidade. Quem tem vale mais no mercado. É a realidade de um país onde a maioria dos jovens está ainda fora da universidade e o diploma ganha peso pela raridade. Numa seleção de emprego, entre dois candidatos parecidos, uma empresa vai dar preferência, naturalmente, ao que conseguiu chegar ao ensino superior. Mas é preciso que se repita: eles servirão a uma classe de empregos bem medíocres – jamais estarão na disputa pelas melhores vagas ofertadas no mercado de trabalho.

    A tendência é que o mercado se encarregue de eliminar as faculdades ruins?

    A experiência mostra que, conforme a população se torna mais escolarizada e o mercado de trabalho mais exigente, as faculdades ruins passam a ser menos procuradas e uma parte delas acaba desaparecendo do mapa. Isso já foi comprovado num levantamento feito com base no antigo Provão. Ao jogar luz nas instituições que haviam acumulado notas vermelhas, o exame contribuiu decisivamente para o seu fracasso. O fato de o MEC intervir num curso que, testado mais de uma vez, não apresente sinais de melhora também é uma medida sensata. O mau ensino, afinal, é um grande desserviço.

    A senhora fecharia as faculdades de pedagogia se pudesse?

    Acho que elas precisam ser inteiramente reformuladas. Repensadas do zero mesmo. Não é preciso ir tão longe para entender por quê. Basta consultar os rankings internacionais de ensino. Neles, o Brasil chama atenção por uma razão para lá de negativa. Está sempre entre os piores países do mundo em educação.

    8 de jul. de 2008

    ENEM 2008, tá na hora!!!!! Inscrições até 14/07!!!



    Para aqueles que perderam o prazo de inscrição para o Enem 2008, há mais uma chance. Para se inscrever, visite o Site do ENEM(pagando taxa de R$35 até o dia 14 de Julho).

    A prova acontecerá no dia 31 de Agosto às 13h, contemplando 63 questões de múltipla escolha.

    Você sabe o que é o Exame Nacional do Ensino Médio? Não?

    O ENEM é uma avaliação proposta pelo Governo Federal, através do MEC, que visa analisar o desempenho dos estudantes do Ensino Médio, no ano de sua conclusão ou de alunos que já completaram o EM em anos anteriores.
    Tal exame é essencial para alunos que têm planos de tentar o vestibular, pois apresentam questões parecidas com as do temível concurso.

    O mais interessante no Enem é a avaliação das habilidades e competências dos estudantes. A prova do Enem é contextualizada e interdisciplinar, exigindo do candidato menos memorização excessiva dos conteúdos e mais demonstrações de sua capacidade de “como fazer”, colocar em prática os conhecimentos adquiridos nos anos de Ensino Médio. É um exame que valoriza a capacidade interpretativa do aluno de tudo o que ele estudou e aprendeu no EM, sem a necessidade de decorar para passar.

    Outra vantagem do ENEM é que mais de 600 Instituições de Ensino Superior (IES) pelo Brasil utilizam seus resultados como complementação de seus processos seletivos (algumas até estudam substituir o vestibular pelo Enem como processo seletivo), o que acaba sendo um atrativo a mais para os estudantes participarem do Enem.

    ENEM E PROUNI - O que isso tem a ver??

    Outro grande incentivo é o ProUni - Programa Universidade para Todos - que ajudou a popularizar o Enem desde que foi implantado em 2005. Só em 2007 foram mais de 2,7 milhões de participantes que fizeram a prova do Enem no dia 26 de agosto.

    O ProUni é um sistema de benefício aos estudantes de baixa renda que não têm condição de pagar uma faculdade particular. De acordo com o site do Programa, a estimativa é oferecer cerca de 400 mil novas vagas nos próximos quatro anos.

    O Programa distribui três tipos de bolsa, a bolsa integral, para estudantes que possuam renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio (R$ 570,00), a bolsa parcial, 50%, para estudantes que possuam renda familiar, por pessoa, de até três salários mínimos (R$ 1.140,00) e a bolsa de 25%, para estudantes que possuam renda familiar, por pessoa, de até três salários mínimos (R$ 1.140,00), concedidas somente para cursos com mensalidade de até R$ 200,00.

    Maiores Informações clique aqui!!!

    27 de mar. de 2008

    Afinal, somos apenas outro tijolo no muro...


    Esta semana deixei fluir minha alma roqueira-reflexiva para lavrar algumas idéias pedagógicas sobre as formas de educação durante boa parte do século XX, antes (e mesmo bastante tempo depois) dos mais importantes estudos pedagógicos e psico-sociológicos já cientificamente comprovados.

    Estava revendo o clássico filme The Wall de Alan Parker e Roger Waters (Pink Floyd). Lembro-me da primeira vez que o vi e, tal como na música tema, Another brick in the wall, lembro-me de alguns professores de minha vida escolar: como as relações entre professores e alunos podiam ser tão distantes? Eu e muitos colegas, tal como o protagonista Pink, também tivemos nossos poemas e redações ridicularizados na sala de aula (isso no Brasil dos anos 80 onde a recém descoberta teoria construtivista estava anos-luz das escolas públicas) não havia diálogo, mas gritos de "ô diabo!" ou a crescente incapacidade de ter a profissão (missão) professor como algo mais do que sobreviver.

    O engraçado é que ainda hoje, com todas as teorias educacionais, inovadoras propostas pedagógicas e revolucionárias técnicas didáticas, encontro relatos desse tipo. Professores inconformados com sua função que encontram na escola apenas uma fonte insuficiente ou temporária de recursos financeiros, fazendo com que seus alunos sejam alvo de sua ira e frustração por não conseguirem atingir suas metas sonhadas.

    Em pleno século XXI encontramos alunos amordaçados pelo medo de dizer o que pensam. Algemados na imobilidade condicionante de uma desconfortável carteira, sem atividades extra-classe ou mesmo de uma aula ao ar livre, recursos interessantes que poderiam proporcionar enriquecedores momentos de aprendizagem para ambos - professores e alunos - porém, me esqueci, estamos falando de professores que mal disfarçam seu desgosto por suas próprias vidas, presos às pesadas bigornas do cumprimento ipsis literis de seu currículo, no cansativo cuspe e giz que faz muita gente dormir sono pesado.

    E para quem pensa que eles estão apenas nas salas da Educação Básica, se enganou. Alguns desses baluartes da educação estão respeitosamente sentados nas grandes mesas das universidades federais, estaduais e particulares, usando a armadura reluzente de seus títulos empoeirados de stricto e lato sensu, desrespeitando o livre pensamento e a capacidade de aprendizagem de seus graduandos. São senhores e senhoras sinistros, de linguagem complexa e erudita que, se bem analisada, não passa da simples constatação do óbvio.

    Ao verem um aluno trazer uma experiência ou um questionamento proveniente de uma observação própria, esses senhores do saber se põem a rechaçar a questão e o ato questionador do aluno. Se este apresenta um argumento plausível, emaranham-se em explicações complexas e verborrágicas, onde dão por encerradas qualquer sombra de razão à questão, vindo mais tarde promover suas teses e fabulosos artigos em cima deste ou daquele questionamento formulados por seus pupilos. Muito conveniente, não?

    Claro que nem todos os professores, sejam eles de Educação Básica ou de Ensino Superior adotam essa conduta sarcástica. Muitos são verdadeiros representantes da educação libertadora que sonhamos, empenham-se ao máximo para trazerem às salas de aula, elementos enriquecedores, atuais, práticos e inovadores que tragam, à um só tempo, liberdade de exprimir as idéias de acordo com o seu próprio entendimento, por sua visão de mundo, em diálogos e trocas de informações com outros colegas. Esses educadores não revolucionam só o saber de sua disciplina em si, antes promovem a inovação e o interesse destes educandos no curso como um todo.

    No entanto, minha análise parte do pressuposto de que os senhores do saber são os que melhores colocações têm nas diversas universidades e escolas, posto que com seus títulos e sua fluência verborrágica, conseguem iludir aos coordenadores e diretores dessas IE´s. Não, não quero crer que tudo esteja baseado no mesquinho jogo de interesses, onde só haja a contratação desses detentores do saber, em nome de uma pseudo-seriedade de suas instituíções.

    Não. Prefiro acreditar que os educadores de fato estão saindo da educação por pura falta de oportunidades... quem ama ensinar, ensina por qualquer salário acima do mínimo (R$450, 00 não dá para nada, não é?) ou mesmo porque perderam a esperança no sistema educacional brasileiro.

    Entretanto, a questão continua não sendo o salário (se pago) e sim a crescente falta de colocação dos bons professores no mercado. Tal como nossos alunos, estamos acuados, sendo silenciados e brutalmente condenados a implodir o muro de nossos próprios ideais.
    Um abraço aos educadores do Brasil

    Semíramis

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