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8 de mai. de 2009

Um ser...

Na bagunça de um quarto infanto-juvenil, entre pilhas de cadernos, trabalhinhos, heróis e revistas em quadrinhos, surge um ser sorridente, que guarda cada um dos pertences em seu lugar. É como se à cada meia ou sapato que encontrasse fossem diamantes e pérolas preciosas, guardadas com a devoção de um talismã.
Criatura bondosa, com dons de advinhação e da providência de sobremesas saborosas, tem o dom de curar com apenas um beijo o joelho ralado e as dores da alma. Tem um semblante místico o qual mesmo quando irritada, se faz repleta de razão, ainda que se arrependa depois.
durante nove meses esse ser vive em estado de graça apenas pelo prazer da doce espectativa de ter em seus braços o dom mais valioso, presente o qual ela vê crescer desde seu ventre com o olhar perdido de quem se encontra em sublime enlevo espiritual.
Esse ser que arruma quartos, profetiza, ama, eterniza suas falas e ditados em atitudes que vão do abraço caloroso, às lágrimas de emoção e gratidão. É capaz dos mais arriscados atos de bravura, com coragem e determinação defende seu fruto com orgulho e dedicação. Esse ser de profunda sabedoria reconhece que as falhas da vida são muitas e que nunca é tarde para se recomeçar. Assim, protege, socorre, ampara e perdoa, não só aos seus, mas aos próximos de coração
E o seu amor... ao de ninguém se iguala... nada nos faz suspirar tão suavemente, somos capazes de sucumbir as maiores tentações dessa vida pelo apelo mais atento dessa criatura.
Dizem por aí que ela é a única a qual Deus ouve, que suas preces são logo atendidas. Como ela há muitas no mundo que choram, que buscam, que amam aqueles que já se foram. Também dizem que seu amor é infinito e que por essa razão Deus tende as chamar cedo para seu lado, por precisar de seres tão puros e abnegados ao seu lado, na criação de outras almas.
De um substantivo ímpar, simples, qualquer um pode pronunciar, é um ser que tem lágrimas, sorriso, curas e soluções e uma vez que se perde nunca mais se encontra um outro igual. E quando o perdemos, temos a sensação de que o mundo nunca mais será com o colorido de antes.


Mãe.

(Á minha mãe, no infinito onde habitas, a minha homenagem)

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