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26 de fev. de 2013

Muito Além da Janela - 23 e 24 de março, 19hs, no Teatro da FEIC - Cia Amigos da Luz


http://blog.amigosdaluz.com/
Mais uma vez nos apresentaremos no Teatro da FEIC. Estar ali é relembrar nosso início, pois esta foi uma das primeiras instituições espíritas que acreditaram na nossa loucura e foram ainda mais loucos por nos abrir as portas de seu confortável teatro e nos permitir apresentar nossas comédias. Teatrinho aconchegante e bastante “profissa” , com bom equipamento de luz e som. Fruto do zelo com que o sr. Franklin (presidente), sua esposa e toda equipe da casa sempre tiveram ao receber artistas e público em seu espaço.
O espetáculo da vez, “Muito Além da Janela“, é na verdade uma grande alegoria a respeito da transição pela qual passa nosso planeta atualmente. Trata-se quase, digamos assim, de uma miniaturização. Transformamos o planeta inteiro numa pequenina vila, para então dissecarm
os o dia-a-dia de seus habitantes na lida com o próximo e com suas próprias mesquinharias. Bem mais fácil (e divertido) é entender nossa imensa patetice quando observamos uma briga de vizinhas por causa de espaço em um mísero varal, por exemplo, do que assimilar, de uma vez, todo o despropósito de uma guerra entre países por causa de petróleo. E como resultado dessa constatação, nos damos conta do quanto precisamos correr para estar em dia com nosso crescimento espiritual nesses dias limítrofes.
SERVIÇO:
Local: Teatro da FEIC (Estrada do Pau Ferro, 1344 – Jacarepag
Dias: 23 e 24 de março de 2013uá, Rio de Janeiro/RJ)
Horário: 19h
Ingressos: R$30,00 (inteira) e R$20,00 (antecipado)
Estrada do Pau Ferro, 1344 – Jacarepaguá
Informações: (21) 2425-3178 / (21) 2425-6751
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14 de mar. de 2012

BULLYING, o espetáculo - uma questão de conscientização


Shalom!

A Cia Atores de Mar' vem desde 2004 aprimorando o espetáculo BULLYING e logo você poderá conhecer um projeto mais transformador, mais inovador. Nosso foco é exterminar este mal, por isso usamos o teatro, que é lúdico, para fazer chegar aos alunos e mestres o entendimento necessário para saber administrar e diminuir o bullying na sua Instituição de Ensino.

O Diretor/Roteirista Mar´Junior e os atores Patrick Moraes, Junior Beéfierri, Thaissa Castellani e Andressa Nunes estão preparados para dar o que você realmente precisa - CONSCIENTIZAÇÃO e PREVENÇÃO.

Nossa AGENDA de ABRIL e MAIO sairá dia 22 de março. Ainda dá tempo para que a sua ESCOLA ou mesmo a sua CIDADE esteja marcada nela.


BULLYING está na sua 9ª TEMPORADA.

Participe da TURNÊ 2012!


C O N T R A T E ! ! !

Assessoria de Comunicação
Cia Atores de Mar'


DDD (21)
(sede) 24246254 - (nextel) 78167987 id 24*72586 - (vivo) 98135413 - (tim) 69107833
email: ciaatoresdemar@gmail.com
SITE 
http://bullying-ciaatoresdemar.blogspot.com

CURTA a página da Cia Atores de Mar' no FB  https://www.facebook.com/ciaatoresdemar



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20 de out. de 2008

Blogagem Coletiva - Cecília Meirelles - 07/11







Photobucket


Blogagem proposta pela Leonor Cordeiro do blog Na Dança das Palavras,pelo aniversário do nascimento da escritora Cecília Meireles. Ajude-nos a divulgar a poesia dessa grande cidadã brasileira que fez de sua vida um hino de amor à arte e à educação.

Como participar ?


1.Leve o selinho da blogagem para o seu blog.

2. Deixe aqui o nome do seu blog para que ele faça parte da lista dos blogs participantes.

3. No dia 7 de novembro escolha um poema da Cecília para uma postagem especial.


Quem foi Cecília Meirelles?
Texto retirado do site Releituras

Filha de Carlos Alberto de Carvalho Meireles, funcionário do Banco do Brasil S.A., e de D. Matilde Benevides Meireles, professora municipal, Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu em 7 de novembro de 1901, na Tijuca, Rio de Janeiro. Foi a única sobrevivente dos quatros filhos do casal. O pai faleceu três meses antes do seu nascimento, e sua mãe quando ainda não tinha três anos. Criou-a, a partir de então, sua avó D. Jacinta Garcia Benevides. Escreveria mais tarde:

"Nasci aqui mesmo no Rio de Janeiro, três meses depois da morte de meu pai, e perdi minha mãe antes dos três anos. Essas e outras mortes ocorridas na família acarretaram muitos contratempos materiais, mas, ao mesmo tempo, me deram, desde pequenina, uma tal intimidade com a Morte que docemente aprendi essas relações entre o Efêmero e o Eterno.

(...) Em toda a vida, nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por perder. A noção ou o sentimento da transitoriedade de tudo é o fundamento mesmo da minha personalidade.

(...) Minha infância de menina sozinha deu-me duas coisas que parecem negativas, e foram sempre positivas para mim: silêncio e solidão. Essa foi sempre a área de minha vida. Área mágica, onde os caleidoscópios inventaram fabulosos mundos geométricos, onde os relógios revelaram o segredo do seu mecanismo, e as bonecas o jogo do seu olhar. Mais tarde foi nessa área que os livros se abriram, e deixaram sair suas realidades e seus sonhos, em combinação tão harmoniosa que até hoje não compreendo como se possa estabelecer uma separação entre esses dois tempos de vida, unidos como os fios de um pano."

Conclui seus primeiros estudos — curso primário — em 1910, na Escola Estácio de Sá, ocasião em que recebe de Olavo Bilac, Inspetor Escolar do Rio de Janeiro, medalha de ouro por ter feito todo o curso com "distinção e louvor". Diplomando-se no Curso Normal do Instituto de Educação do Rio de Janeiro, em 1917, passa a exercer o magistério primário em escolas oficiais do antigo Distrito Federal.

Dois anos depois, em 1919, publica seu primeiro livro de poesias, "Espectro". Seguiram-se "Nunca mais... e Poema dos Poemas", em 1923, e "Baladas para El-Rei, em 1925.

Casa-se, em 1922, com o pintor português Fernando Correia Dias, com quem tem três filhas: Maria Elvira, Maria Mathilde e Maria Fernanda, esta última artista teatral consagrada. Suas filhas lhe dão cinco netos.

Publica, em Lisboa - Portugal, o ensaio "O Espírito Vitorioso", uma apologia do Simbolismo.

Correia Dias suicida-se em 1935. Cecília casa-se, em 1940, com o professor e engenheiro agrônomo Heitor Vinícius da Silveira Grilo.

De 1930 a 1931, mantém no Diário de Notícias uma página diária sobre problemas de educação.

Em 1934, organiza a primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro, ao dirigir o Centro Infantil, que funcionou durante quatro anos no antigo Pavilhão Mourisco, no bairro de Botafogo.

Profere, em Lisboa e Coimbra - Portugal, conferências sobre Literatura Brasileira.

De 1935 a 1938, leciona Literatura Luso-Brasileira e de Técnica e Crítica Literária, na Universidade do Distrito Federal (hoje UFRJ).

Publica, em Lisboa - Portugal, o ensaio "Batuque, Samba e Macumba", com ilustrações de sua autoria.

Colabora ainda ativamente, de 1936 a 1938, no jornal A Manhã e na revista Observador Econômico.

A concessão do Prêmio de Poesia Olavo Bilac, pela Academia Brasileira de Letras, ao seu livro Viagem, em 1939, resultou de animados debates, que tornaram manifesta a alta qualidade de sua poesia.

Publica, em 1939/1940, em Lisboa - Portugal, em capítulos, "Olhinhos de Gato" na revista "Ocidente".

Em 1940, leciona Literatura e Cultura Brasileira na Universidade do Texas (USA).

Em 1942, torna-se sócia honorária do Real Gabinete Português de Leitura, no Rio de Janeiro (RJ).

Aposenta-se em 1951 como diretora de escola, porém continua a trabalhar, como produtora e redatora de programas culturais, na Rádio Ministério da Educação, no Rio de Janeiro (RJ).

Em 1952, torna-se Oficial da Ordem de Mérito do Chile, honraria concedida pelo país vizinho.

Realiza numerosas viagens aos Estados Unidos, à Europa, à Ásia e à África, fazendo conferências, em diferentes países, sobre Literatura, Educação e Folclore, em cujos estudos se especializou.

Torna-se sócia honorária do Instituto Vasco da Gama, em Goa, Índia, em 1953.

Em Délhi, Índia, no ano de 1953, é agraciada com o título de Doutora Honoris Causa da Universidade de Délhi.

Recebe o Prêmio de Tradução/Teatro, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte, em 1962.

No ano seguinte, ganha o Prêmio Jabuti de Tradução de Obra Literária, pelo livro "Poemas de Israel", concedido pela Câmara Brasileira do Livro.

Seu nome é dado à Escola Municipal de Primeiro Grau, no bairro de Cangaíba, São Paulo (SP), em 1963.

Falece no Rio de Janeiro a 9 de novembro de 1964, sendo-lhe prestadas grandes homenagens públicas. Seu corpo é velado no Ministério da Educação e Cultura. Recebe, ainda em 1964, o Prêmio Jabuti de Poesia, pelo livro "Solombra", concedido pela Câmara Brasileira do Livro.

Ainda em 1964, é inaugurada a Biblioteca Cecília Meireles em Valparaiso, Chile.

Em 1965, é agraciada com o Prêmio Machado de Assis, pelo conjunto de sua obra, concedido pela Academia Brasileira de Letras. O Governo do então Estado da Guanabara denomina Sala Cecília Meireles o grande salão de concertos e conferências do Largo da Lapa, na cidade do Rio de Janeiro. Em São Paulo (SP), torna-se nome de rua no Jardim Japão.

Em 1974, seu nome é dado a uma Escola Municipal de Educação Infantil, no Jardim Nove de Julho, bairro de São Mateus, em São Paulo (SP).

Uma cédula de cem cruzados novos, com a efígie de Cecília Meireles, é lançada pelo Banco Central do Brasil, no Rio de Janeiro (RJ), em 1989.

Em 1991, o nome da escritora é dado à Biblioteca Infanto-Juvenil no bairro Alto da Lapa, em São Paulo (SP).

O governo federal, por decreto, instituiu o ano de 2001 como "O Ano da Literatura Brasileira", em comemoração ao sesquicentenário de nascimento do escritor Silvio Romero e ao centenário de nascimento de Cecília Meireles, Murilo Mendes e José Lins do Rego.

Há uma rua com o seu nome em São Domingos de Benfica, uma freguesia da cidade de Lisboa. Na cidade de Ponta Delgada, capital do arquipélago dos Açores, há uma avenida com o nome da escritora, que era neta de açorianos.

Traduziu peças teatrais de Federico Garcia Lorca, Rabindranath Tagore, Rainer Rilke e Virginia Wolf.

Sua poesia, traduzida para o espanhol, francês, italiano, inglês, alemão, húngaro, hindu e urdu, e musicada por Alceu Bocchino, Luis Cosme, Letícia Figueiredo, Ênio Freitas, Camargo Guarnieri, Francisco Mingnone, Lamartine Babo, Bacharat, Norman Frazer, Ernest Widma e Fagner, foi assim julgada pelo crítico Paulo Rónai:

"Considero o lirismo de Cecília Meireles o mais elevado da moderna poesia de língua portuguesa. Nenhum outro poeta iguala o seu desprendimento, a sua fluidez, o seu poder transfigurador, a sua simplicidade e seu preciosismo, porque Cecília, só ela, se acerca da nossa poesia primitiva e do nosso lirismo espontâneo...A poesia de Cecília Meireles é uma das mais puras, belas e válidas manifestações da literatura contemporânea.


Bibliografia:

Tendo feito aos 9 anos sua primeira poesia, estreou em 1919 com o livro de poemas Espectros, escrito aos 16 e recebido com louvor por João Ribeiro.

Publicou a seguir:

Criança, meu amor, 1923
Nunca mais... e Poemas dos Poemas, 1923
Criança meu amor..., 1924
Baladas para El-Rei, 1925
O Espírito Vitorioso, 1929 (ensaio - Portugal)
Saudação à menina de Portugal, 1930
Batuque, Samba e Macumba, 1935 (ensaio - Portugal)
A Festa das Letras, 1937
Viagem, 1939
Vaga Música, 1942
Mar Absoluto, 1945
Rute e Alberto, 1945
Rui — Pequena História de uma Grande Vida, 1949 (biografia de Rui Barbosa para crianças)
Retrato Natural, 1949
Problemas de Literatura Infantil, 1950
Amor em Leonoreta, 1952
Doze Noturnos de Holanda & O Aeronauta, 1952
Romanceiro da Inconfidência, 1953
Batuque, 1953
Pequeno Oratório de Santa Clara, 1955
Pistóia, Cemitério Militar Brasileiro, 1955
Panorama Folclórico de Açores, 1955
Canções, 1956
Giroflê, Giroflá, 1956
Romance de Santa Cecília, 1957
A Bíblia na Literatura Brasileira, 1957
A Rosa, 1957
Obra Poética,1958
Metal Rosicler, 1960
Poemas Escritos na Índia, 1961
Poemas de Israel, 1963
Antologia Poética, 1963
Solombra, 1963
Ou Isto ou Aquilo, 1964
Escolha o Seu Sonho, 1964
Crônica Trovada da Cidade de Sam Sebastiam no Quarto Centenário da sua Fundação Pelo Capitam-Mor Estácio de Saa, 1965
O Menino Atrasado, 1966
Poésie (versão para o francês de Gisele Slensinger Tydel), 1967
Antologia Poética, 1968
Poemas italianos, 1968
Poesias (Ou isto ou aquilo & inéditos), 1969
Flor de Poemas, 1972
Poesias completas, 1973
Elegias, 1974
Flores e Canções, 1979
Poesia Completa, 1994
Obra em Prosa - 6 Volumes - Rio de Janeiro, 1998
Canção da Tarde no Campo, 2001
Episódio humano, 2007

Teatro:

1947 - O jardim
1947 - Ás de ouros
Observação: "O vestido de plumas"; "As sombras do Rio"; "Espelho da ilusão"; "A dama de Iguchi" (texto inspirado no teatro Nô, arte tipicamente japonesa), e "O jogo das sombras" constam como sendo da biografada, mas não são conhecidas.

OUTROS MEIOS:

1947 - Estréia "Auto do Menino Atrasado", direção de Olga Obry e Martim Gonçalves. música de Luis Cosme; marionetes, fantoches e sombras feitos pelos alunos do curso de teatro de bonecos.

1956/1964 - Gravação de poemas por Margarida Lopes de Almeida, Jograis de São Paulo e pela autora (Rio de Janeiro - Brasil)

1965 - Gravação de poemas pelo professor Cassiano Nunes (New York - USA).

1972 - Lançamento do filme "Os inconfidentes", direção de Joaquim Pedro de Andrade, argumento baseado em trechos de "O Romanceiro da Inconfidência".


Dados obtidos em livros da autora e sobre ela, e no site do Itaú Cultural.
Fonte pesquisada: Releituras

3 de out. de 2008

A Arte de Ensinar com as Artes


Ensinar é uma arte...mas como tornar o ato de ensinar uma atividade criativa que reproduza os saberes e vivências de alunos e professores.

Não se trata de uma tarefa fácil, no entanto, também não constitui problema algum para educadores imaginativos e bem humorados, que entendem a sala de aula como um ambiente propício à novas experiências, fórum de discussão e laboratório da vida real.

Se devemos educar para vida à partir da própria vida, sem deixarmos de lado as relações humanas, nada melhor do que aproximar o conhecimento informal de nossas crianças e jovens ao conhecimento formal, instituído nos programas escolares às diversas formas de arte, sempre priorizando a participação dos alunos como forma de incentivar a troca de informações e o desenvolvimento de determinadas habilidades.

Não quero dizer com isso que o ensino tenha que ser banalizado à ponto das aulas formais perderem seu espaço, mas encaixar as habilidades artísticas por meio de encontros, feiras, exposições e mesmo atividades em sala de aula. A arte na sala de aula pode (e deveria ser) utilizada por você professor(a) amigo(a), na apresentação de um tema novo, na abertura de cada bimestre. Pode não parecer, mas um impulso artístico muitas vezes quebra a rotina das aulas e desenvolve novos olhares, despertando o prazer em aprender .

Ao procurarmos transformar a experiência de ensino-aprendizagem numa rede enriquecedora onde cada fato, cada relato, episódio, vivência, imagem e sensação se transformem em estímulo, recebemos como resposta a nossa própria evolução. Se aprendemos uns com os outros e aprendemos sempre, nada melhor do que a arte para servir de elemento potencializador e multiplicador do conhecimento.

Aulas com o apoio de música, de filmes, de seriados, documentários, slides com imagens, são algumas das ferramentas que os professores podem utilizar com frequência pois garantem um resultado eficaz. As dramatizações de pequenos textos ou de episódios da história também podem consistir em atividades didático pedagógicas que facilitam a memorização e a aprendizagem por meio da vivência dos fatos narrados.

Entretanto, devemos estimular os alunos a conceberem e vivenciarem seu próprio processo artístico, ao propor tarefas como desenvolver roteiros e pequenos filmes, exposições fotográficas e campeonatos de redação sobre um determinado tema, bem como a dança, o teatro e a música, além de promover a troca de conhecimentos, podem também incentivar o aluno ao desenvolvimento de seus talentos, contribuindo para seu futuro pessoal e, quiçá, profissional.

"Educação é aquilo que fica depois que você esquece o que a escola ensinou".
Albert Einstein

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