31 de jan. de 2008

Vai Passar...uma abordagem educacional carnavalesca

Vai passar nessa avenida um samba popular/ Cada paralelepípedo da velha cidade essa noite vai se arrepiar/Ao lembrar que aqui passaram sambas imortais/Que aqui sangraram pelos nossos pés/Que aqui sambaram nossos ancestrais...
Começo essa entrada de blog com esta envolvente e crítica reflexão de nossos poetas-sociais, que compreendem como ninguém a sociedade e a boemia brasileira, Chico Buarque de Hollanda e Francis Hime

Estou envolta entre plumas e paetês... minha irmã e eu passamos o dia em nosso ofício de pedagogas desempregadas, aplicando nossos dotes artísticos-educacionais na confecção de fantasias: os piratas da família (rsrsrs).
Foi quando meu filhote hoje de manhã me perguntou porque existia o carnaval. Confesso que na hora me deu um branco: nunca nenhum aluno de 2ª série (3º ano) me perguntou isso antes. Apesar de eu saber o contexto histórico do carnaval e tudo o mais em sua abrangência, resolvi resumir às origens do carnaval no Brasil.
Comecei explicando à ele que o carnaval que a gente conhece começou no Entrudo, que era uma festa muito antiga (medieval), também chamada de festas dos Loucos de Paris (quem já viu o Corcunda de Notre Dame ou já leu o livro, saberá bem do que estou falando.).

Estas eram as festas pagãs, de homens e mulheres livres, ciganos, prostitutas, bêbados, loucos e boêmios. Destas Festas dos Loucos, nasceram os cordões vermelhos e verdes, surgindo mais adiante o cordão azul, até hoje presentes nos autos populares do folclore brasileiro. Nestas festas do entrudo, que aconteciam, mais ou menos 40 dias antes da páscoa, eram regadas à vinho, farras, arremessos de restos de comida e dejetos humanos e de animais.

O Carnaval é trazido para o Brasil pelos portugueses. Entre os ricos, eram festas que aconteciam nos salões, nos teatros, nos bailes de máscaras organizados pela aristocracia eram inspirados no Carnaval de Veneza e da França (os bailes de máscaras - lembrou-se de Romeu e Julieta?!).
Já para a grande parcela da população a forma mais antiga de festejar o nosso Carnaval era o Entrudo, desde os tempos coloniais quando as brincadeiras aconteciam entre os cordões Carnavalescos.
Nisso encontramos os jogos de mela-mela, os homens vestidos de mulher, as águas de cheiro (que não eram perfumadas não...)os confetes e serpentinas (origem francesa), os deboches e os versos satíricos que difamavam as senhoras e senhores de respeitabilidade duvidosa bem como padres e governantes de condutas ultrajantes ao povo, em cantigas melodiosas de versos simples e rimadas que logo caiam no gosto popular. Ah, bons tempos em que as verdades eram ditas com escárnio e poesia...

Mesmo no tempo de minha mãe as coisas não tinham o sentido sensulíssimo esbanjador que se tem hoje. Quando eu era criança já havia fotos quase pornográficas nas revistas especializadas em bailes de carnaval. Uma lástima!!!! Quase não há mais sambas-enredos inteligentes que denunciem ou faça com que o povo reflita sobre sua própria condição social.

Lembro-me do samba-enredo Aquarela do Brasil (1964), tema da GRES Império Serrano em 2006, simplesmente lindo. E incompreendido. Quase ninguém entendeu o repertório de minha escola e ela, mais uma vez, desceu...(Vejam esta maravilha de cenário/ é o episódio relicário/ que o artista num sonho genial/ escolheu para este carnaval/e o asfalto como passarela/ será a tela do Brasil em forma de aquarela)
Uma proposta dinâmica para os professores de história e de língua portuguesa para o início desse ano letivo: trabalhar um ou dois sambas enredos mais marcantes em seus contextos lingüísticos, histórico e sociais. Importante lembrar que todas as modas passam, entretanto, a história e a cultura popular não se apagam, se preservada por uns poucos.
Para que o sentido da alegria carnavalesca não dure apenas nas festas de Momo (outro costume nos deixado pelos Loucos de Paris, o rei dos loucos), a história e o porquê do carnaval devem ser enfatizados como elementos propícios à quebra de gelo, à integração e um início de ano letivo propício ao debate e a alegria de estudar e aprender.
Abraços fraternos e cuidados com os excessos por aí!!

Se beber, não dirija.

Vai transar, use camisinha.

Não provoque, nem se invoque com confusões.

Lembre-se: sua vida é o mais importante!!!

Semíramis


Vai Passar
Chico Buarque
Composição: Chico Buarque e Francis Hime

Vai passar nessa avenida um samba popular /Cada paralelepípedo da velha cidade essa noite vai se arrepiar
Ao lembrar que aqui passaram sambas imortais/Que aqui sangraram pelos nossos pés / Que aqui sambaram nossos ancestrais
Tempo página infeliz da nossa história /passagem desbotada na memória / Das nossas novas gerações

Dormia a nossa pátria mãe tão distraída/sem perceber que era subtraída / Em tenebrosas transações

Seus filhos erravam cegos pelo continente/ levavam pedras feito penitentes/ Erguendo estranhas catedrais

E um dia, afinal, tinham o direito a uma alegria fugaz / Uma ofegante epidemia que se chamava carnaval, o carnaval, o carnaval

Vai passar, palmas pra ala dos barões famintos / O bloco dos napoleões retintos/e os pigmeus do boulevard

Meu Deus, vem olhar, vem ver de perto uma cidade a cantar / A evolução da liberdade até o dia clarear

Ai que vida boa, o lelê,

ai que vida boa, o lalá

O estandarte do sanatório geral vai passar

Ai que vida boa, o lelê,ai que vida boa, o lalá

O estandarte do sanatório geral

vai passar....

26 de jan. de 2008

Explicando a Enquete (corrigida - desculpe alguns errinhos de formatação e redação, acontecem...)

Primeiramente, gostaria de agradecer aos 141 amigos, aproximadamente, que estão visitando meu querido blog-objeto de estudo. Adoraria que vocês pussessem uma ou duas linhas sobre o que acharam deste espaço que criei com muito carinho e que estou aprimorando constantemente. Obrigada, vocês estão me ajudando muito.

A enquete é simples: sou uma entusiasta da aplicação das novas tecnologias como forma de complemento ao ensino presencial. No entanto, não acredito nas estruturas educacionais totalmente via EAD que sejam descompromissadas e apenas visem formar mais mão de obra para atender, ora necessidades políticas, ora cobranças sociais.

Por acreditar que o papel do professor é fundamental na formação educacional, moral, intelectual e afetiva dos educandos, acho que um curso em EAD deveria de ter pelo menos alguns encontros presenciais em pólos. Isso encurtaria as distâncias e criaria maior cumplicidade entre alunos e professores.


Sites, blogs, fotologs, slides, podcasts, programas televisivos, programas de rádio, rádios comunitárias, jornais (locais ou nacionais) entre outras formas de comunicação podem facilitar e auxiliar o trabalho de professores e alunos no sentido de viabilizar as formas de interação e integração sala de aula-cotidiano, relação profundamente deficitária não apenas nas escolas públicas e particulares de EF e EM.


Um caso curioso: Em julho do ano passado, observei a implantação da primeira turma de um curso de graduação (tecnológica) via EAD de uma universidade federal por três meses em uma cidade de interior, onde quase não há cursos universitários. Uma nobre iniciativa que poderia ter dado certo, se o curso não fosse totalmente via EAD. Os tutores desta graduação deveriam se corresponder por e-mails e murais de recados em cada uma das 6 disciplinas obrigatórias.


No primeiro módulo, todos aprenderam as minúcias de um ambiente de ensino virtual. Uma tarefa que rendeu muito pedagogicamente, uma vez que os próprios alunos ajudavam-se mutuamente. Entretanto, terminado o módulo inicial e iniciadas as disciplinas componentes do curso, os alunos sentiram a falta do apoio presencial de alguém que pudesse ajudá-los no dia-a dia do curso, pois as dificuldades inerentes ao conteúdo, complicavam-se sobremaneira, isso sem contar com a confusa e muitas vezes inoperantes ações dos professores que, depois de anos lecionando no ensino presencial, não conseguiam coordenar as ações didáticas que teriam numa sala de aula, no desempenho diário desta nova modalidade de ensino.


O resultado disso foi a desmotivação de cerca de 20 alunos que acabaram por desistir do curso. O principal motivo alegado foi a ausência do elemento humano. Por mais que não queiramos nos passar por repassadores do conhecimento, nossa presença se faz essencial pois nada substitui o olhar, a voz, o timbre, o gestual, a imagem e o laço que alunos e professores podem criar na reelaboração do conhecimento e no desenvolvimento da aprendizagem.


Daí, a proposta da enquete: não creio que as novas tecnologias e os cursos via EAD possam ser utilizados como método de ensino, desprovido da presença real do professor ou de pelo menos de um bom planejamento que possibilite a sustentabilidade desse sistema . Acredito e aposto seriamente na idéia de que tais ferramentas, virtuais ou midiáticas, possam ser um instrumento vital à aprendizagem e a criação de vínculos cognitivos, sociais, interativos e por que não dizer, afetivos, uma vez que este é um dos papéis da educação.


Abraços sinceros,


Semíramis

16 de jan. de 2008

Inovações, Renovações, Descobertas e Integração

Estou adorando a idéia de ter este blog educativo... enquanto a sala de aula não me chama, vou dando meus pitacos educacionais por aqui e descobrindo que a gente tem que ampliar o nosso cyber espaço educacional.


Estou conhecendo outros educadores que, como eu, preferem continuar acreditando na educação brasileira, dialogando, trocando idéias, visitando espaços. São os blogueiros educacionais.


Conheci muitos espaços interessantes, dentre eles :


O da Prof. Fátima Franco- Internet e Web na Educação http://internetnaeducacao.blogspot.com/



O do Prof. Douglas Franzen - Educação e Ensino de História http://www.douglasfranzen.blogspot.com/


O do prof Daniel Giandoso - Carbono 14 - http://carbonocatorze.blogspot.com/




O do Prof Luis Dhein - http://cademeunariz.blogspot.com/


São alguns dos espaços de professores que querem algo mais em suas aulas, que incentivam e abraçam suas carreiras docente não somente nas grandes universidades, elaborando teses e angariando títulos, porém dispondo parte de seu tempo à lavrar em algumas linhas , seu pensamento pedagógico, suas metodologias e práticas de ensino, na busca de maior integração entre outros professores, estimulando-os na grande troca de experências que só a Internet poderia proporcionar - é o pensamento docente na prática!

Certa vez, eu ainda cursava pedagogia, quando eu disse que um dia pensava em criar um ambiente educativo via listas de discussão pela Web, tipo Yahoogrupos, meus professores me chamaram de doida. Quando sugeri a troca de informações via Orkut e debates via MSN, não me deram crédito. Hoje vejo que a maioria das técnicas que sempre pensei além de serem sensatas e atrativas ao públlico jovem, são muito bem recebidas por outros educadores e o retorno é claro e rápido. O resultado: alunos mais confiantes, professores menos estressados, aulas mais proveitosas e melhor aprendizado.


Não quero dizer que estas ferramentas podem substituir nossas carinhas e maviosas vozes dentro de sala, não. Nada, definitivamente, substitui a imagem do professor e o papel que ele desempenha de mediador, de pacificador, orientador e guia de aprendizado. No entanto, o emprego de novos métodos de ensino, ou mesmo a redescoberta de outros métodos bastante utilizados podem nos fazer melhorar as relações de aprendizagem. Isso só pode ser benéfico aos professores, aos alunos e à sociedade como um todo.


É isso aí, vamos nos integrando à blogsfera!!!!! (ainda penso que um dia poderemos vir a dizer: "beam me up, Scotty!!!"*)


Abraços,


Semíramis













Sugestão de Filmes
Star Trek / Jornada nas Estrelas

* Nos filmes da Jornada nas Estrelas, James T. Kirk (William Shatner) para Comandante Scotty(J. Doohan): Teletransporte-me, Scotty!!!

4 de jan. de 2008

Ano Novo, Vida Nova

Sempre ouço essa frase: Ano Novo, Vida Nova. Decidi arriscar e começar a mudar um pouquinho as coisas de lugar.

Comecei arrumando meu Orkut (ah, eu tenho Orkut, podem me adicionar, mas por favor, ponham scrap para saber quem é e da onde posso vir a conhecer) troquei fotos, reorganizei àlbuns. De repente, pensei que poderia ser a hora de mudar algumas coisas no campo profissional, mudei a fachada de meu blog.

Estou com tempo livre, isso me assusta, não consigo ficar parada na frente da televisão, vendo as mesmas notícias da semana inteira (desde o ano passado). Isso me irrita.

Ver filmes com os filhos até é legal, porém quando se fica o dia inteiro vendo filmes, você se torna cáustica demais.

Ontem vi o filme Quando Nietzsche Chorou, filme fantástico que relata os primeiros passos da psicologia - a cura pela fala - que tempos depois o jovem Freud e seu discípulo Jung iriam aprimorar, transformando na psicanálise.

Este fabuloso filme é baseado no livro do Dr Irvin D. Yalom, psicoterapeuta e professor de psiquiatria na Universidade de Stanford. Com precioso argumento, combina personagens reais da Europa do fim do século XIX com ficção. Trata do encontro entre Nietzsche, Freud e Josef Bauer.

Um romance de grande embasamento científico e filosófico, que nos lembra como são frágeis nossas idéias sobre segurança emocional e ilusões. Este filme nos propõe a mudar nossa forma de pensar, nos traz um convite à transformações e a nos reencontramos enquanto seres humanos.

Prossigo este blog pensando no que vai ser de mim nos próximos meses: ainda não assinei nenhum contrato, estou sem nenhuma colocação, o que me assusta bastante. Mas prossigo certa de que, se eu não conseguir logo uma vaga para lecionar, posso pelo menos pensar em organizar estes artigos num livro!


Uma frase de Nietzsche do livro O Viajante e sua Sombra (1879) verso 312, pág 144.


"As ilusões são certamente prazeres custosos, mas a destruição das ilusões é ainda mais custosa- quando é considerada como prazer, o que incontestavelmente é para alguns."

Abraços Sinceros

29 de dez. de 2007

A Oligofrenia Coletiva - crítica ao e-mail sobre a correção das provas da UFMG

Recentemente uma amiga me enviou uma das correções de prova da UFMG, desse ano, dizendo que ficava muito triste ao ler essas coisas.
A oligofrenia é coletiva, concordo. Porém, honestamente, não fico triste pelos alunos, não, eles não têm culpa do capitalismo desmedido, tampouco de terem professores incompentes ao longo de sua educação básica.
Tenho muita pena do povo, entretanto sei que cada povo tem o governo que merece. Se nosso próprio presidente sempre alegou ser analfabeto e se orgulhar de nunca ter precisado estudar para compreender as necessidades do País, chegando a usar isso como uma marketing pessoal eleitoreiro, apesar de ter excelentes condições para estudar e se formar, o que a gente pode esperar?
Quem, em seu perfeito juízo, encara uma sala de aula com 30, 40 alunos e, de boa vontade, passa-lhes cultura e erudição por R$600,00 por mês? alguns poucos. Eu ainda acredito que os professores poderiam fazer mais, mas sem recursos não dá. É fustrante!
Outros professores, de cansados que estão de lecionar ao vento da incerteza se encastelam em si mesmos, evitando utilizar novas técnicas e métodos fáceis que poderiam adiantar e melhorar a qualidade de seus trabalhos didáticos. No entanto, são barrados pelo pessimismo discente. Aí é uma tristeza maior ainda. Eles, professores e alunos perderam a esperança!
Antigamente eu ria dessas mensagens, mas hoje em dia me limito a escrever sobre o que penso sobre a educação brasileira e tento melhorar, unindo meus esforços para que eu possa desempenhar em sala de aula tudo aquilo que eu escrevo. É uma tarefa àrdua, mas com carinho e dedicação a classe educadora pode desempenhar um excelente papel.
Até estas questões se analisadas na sala de aula podem ser um excelente instrumento didático pedagógico: aprenderemos mais e melhor uns com os outros, sempre.
A gente se vê
Profª Semíramis Alencar
Segue abaixo o objeto da crítica
Prova de redação da UFMG.


Onde vamos parar?
Vejam só o que alguns dos vestibulandos foram capazes de escrever na prova de redação da Universidade Federal de Minas Gerais, tendo como o tema:
"A TV FORMA, INFORMA OU DEFORMA?"
A seleção foi feita pelo prof. José Roberto Mathias.

"A TV possui um grau elevadíssimo de informações que nos enriquece de uma maneira pobre, pois se tornamos uns viciados deste veículo de comunicação".
(Deus!)

"A TV no entanto é um consumo que devemos consumir para nossa formação, informação e deformação". (Fantástica!)


"A TV se estiver ligada pode formar uma série de imagens, já desligada não..."
(Ah bom, uma frase sobrenatural ).

"A TV deforma não só os sofás por motivo da pessoa ficar bastante tempo intertida

como também as vista"
(Sem comentários ).

"A televisão passa para as pessoas que a vida é um conto de fábulas e com
isso fabrica muitas cabeças" (Como é que pode ?).

"Sempre ou quase sempre a TV está mais perto denosco (?)
, fazendo com que o telespectador solte o seu lado obscuro"
( esta é imbatível).

"A TV deforma a coluna, os músculos e o organismo em geral" (É praticamente

uma tortura !).


"A televisão é um meio de comunicação, audição e porque não dizer de locomoção"
(Tudo a ver).

"A TV é o oxigênio que forma nossas idéias" (Sem ela este indivíduo não pode

viver).

"...por isso é que podemos dizer que esse meio de transporte é capaz de informar e deformar os homens"
(Nunca tentei dirigir uma TV ).

"A TV ezerce (Puxa!!!)
poder, levando informações diárias e porque não dizer
horárias"
(Esse é humorista, além de tudo).

"E nós estamos nos diluindo a cada dia e não se pode dizer que a TV não tem nada a ver com isso"
(Me explica isso? ).

"A televisão leva fatos a trilhares de pessoas"
(É muita gente isso, hein?).

"A TV acomoda aos tele inspectadores"
(Socorro!!!).

"A informação fornecida pela TV é pacífica de falhas" (Vixe!).
"A televisão pode ser definida como uma faca de trez gumes. Ela tanto pode formar, como informar, como deformar."
(Puta que pariu, onde essa criatura arrumou esta faca???).


22 de dez. de 2007

Reflexões de Natal Improvisadas

 
 
 
Queridos amigos
 
Na correria de meus dias, entre faxina de casa, lavrando textos, formatura de meus queridos alunos (valeu, terceirão!!!), enrolada em compras e embrulhos dos presentes aos mais próximos, encontrei esse tempinho para algumas reflexões natalinas improvisadas.
 
Natal não é só uma data para se dar presentes. O presente é uma simbologia, dos reis magos que levaram ouro, incenso e mirra para o Mestre Jesus. Quem não concorda com o Jesus, Messias, pode se inspirar na sua figura enquanto líder. Pois deste homem vem o  sentido de Natal, nascimento, que cada presente possa representar o re-nascimento de Jesus, figura espiritual, mas pode também ser o do próprio presenteado.
 
Como começamos o período de renovação, que tal renovarmos nossas ações? renovarmos nosso espírito? doe-se, doe aquelas roupas que você sabe que não irá mais usar, doe um pouco de atenção àquele vizinho que você nunca parou para conversar, doe seu sorriso à uma criança, um tchauzinho de vez em quando não faz mal à ninguém. A caridade não é só dar de comer e de beber, mas dar algo mais do coração. Dar o seu sorriso e sua atenção é uma coisa que o dinheiro não pode comprar.
 
Tempo de pedir e dar perdão, tempo de esclarecimentos, tempo de valorizar: a família, os amigos, os colegas. Tempo de fazer amigos, tempo de reconhecer que estamos passando por inúmeras e constantes transições... tempo... o tempo está mudando.
 
Acredito que este pode ser um novo tempo de conquistas, de paz, amor e harmonia, basta, no entanto, que queiramos e façamos com ardor para acontecer.
 
Independente de sua visão espiritual, desejo que você tenha a vontade de ter um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de realizações, mas é importante que você o queira, de coração para prosseguir.
 
Muita Paz,
 
Professora Semíramis Alencar

11 de dez. de 2007

Reflexões docentes ao final do ano

Hoje estive refletindo acerca de minha capacidade de ensinar, meu ato pedagógico em si e cheguei à algumas conclusões, baseadas não somente no meu academicismo, porém na minha forma de ser, desvinculada das imagens que queremos passar como especialistas, mestres ou doutos no frívolo mundo dos que se encastelam nos saberes de quem mais importante citou fulano de tal (que aparentemente é mais importante do que aquele, e por aí vai).

Como não quero ser uma professora encarquilhada no meu saber e na importância banal de meus diplomas, busco ser a professora camarada que se veste como a turma do fundão. A professora que conversa de tudo um pouco, sempre chamando os alunos à uma conscientização de seu próprio processo de crescimento.
E isso inclui o processo ensino-aprendizagem, que nada mais é do que a compreensão da forma como eles entendem o que apresento no corpo da disciplina. É lógico que não vou ficar horas falando sobre o meu tema de plano de mestrado e nem vou ficar falando de quem ficou com quem na balada, porque é ineficiente e não tem nada haver com o que tenho de ensinar.

Querendo ou não, gostando ou não, o programa está lá para ser cumprido. E o cumpro com a consciência de que às vezes os resquícios de nossa educação tradicional podem ser muito bem utilizados, se inovarmos nossas concepções interiores de educação.

Observo os professores que já atuaram comigo: a grande maioria se mantém a quilômetros de distância dos educandos. Seus saberes são como segredos que são tão difíceis de serem revelados quanto o famoso Oráculo de Delfos*. Pelos seus pontos de vista, o alunado é inconseqüente, ignorante e que jamais deverá chegar ao patamar de seu conhecimento.
Todavia, me pergunto, que conhecimento? Se você apreende uma informação e não tenta a articular com os demais membros da sociedade, que conhecimento você tem? Você não teve como reelaborá-lo, recortá-lo, costurá-lo – parece uma colcha de retalhos, e é.
Sou daquele tipo de professora que curte dançar na balada, ouvir rock, andar de bicicleta como esporte. Não evito meus alunos (nem ex-alunos ) no meio da rua, isso porque acredito que a educação como sonho ainda é proveniente do diálogo e das relações de amizade, das relações de respeito, uns pelas idéias dos outros, mesmo depois de anos de convívio passados.

Por mais que possa ser anti ou dispedagógico, sou a professora que faz do Orkut, do MSN e do blog mais algumas ferramentas de aprendizagem. Sou a professora que se sente responsável pelo bom andamento da turma, que troca correspondências com os alunos e se interessa pelo seu progresso pessoal e acadêmico: um scrap aqui, uma mensagem de texto ali, um torpedo para aquele que se destacou mais: tudo pode ser utilizado como incentivo à aprendizagem – dos alunos e nossa.

Nossa? Sim. Quantas vezes nos deparamos com momentos em que pensamos como seria bom se pudéssemos aprender novas habilidades. Isso a educação me trouxe. Aprendi a amar o mundo virtual por conta das atividades de busca de informações, durante a graduação em pedagogia.

Aprendi a pesquisar, a encontrar pessoas e contatos que havia perdido há muitos anos, a desenvolver novas práticas de ensino e novas competências através de softwares educativos que podem ser voltados para o entretenimento (obrigada Prof. Moran - http://moran10.blogspot.com/ aprendi muito contigo). Essas descobertas foram essenciais para aprimorar meus horizontes educativos, ao mesmo tempo em que reelaborava minha própria concepção de estudar e ensinar.
Sei que para muitos professores esse papo de novos métodos e novas tecnologias aplicadas à educação é papo para professor entusiasmado que está começando agora e, que no cotidiano os professores não sabem nem onde começam seus problemas e nem onde terminam: caminhões de provas e trabalhos para elaborarem e corrigirem, de dificuldades de diálogo com os próprios dirigentes das instituições de ensino, das dificuldades inerentes às próprias demandas sociais, isso tudo além do baixo salário, que os impossibilitam de ter um computador dentro de casa.

Compreendo estas razões, e também sofro com elas, (ninguém consegue ser tão legal durante tanto tempo)mas compreendo que mesmo as “velhas tecnologias” possam ser aplicadas à educação: o rádio, o jornal e a televisão. Daí a importância de um professor bem informado, que aproveita as informações ao seu redor.

Os objetos de estudo podem ser uma propaganda da loja de eletrodomésticos, um folder de apartamento para alugar, as manchetes do telejornal matutino ou vespertino até o jornalzinho de cidade pequena, não importa, se essas informações forem bem desenvolvidas, creio que o interesse dos alunos poderá progredir significativamente e se expandir ao ponto em que os próprios professores poderão aprender de acordo com sua própria técnica, reelaborando seu próprio conceito de ensinar.

Para não dizer que não citei ninguém nesse texto, recorro à uma frase do grande educador Paulo Freire, que diz : “ninguém educa ninguém, ninguém ignora tudo, ninguém sabe tudo – por isso aprendemos sempre, e uns com os outros”. Não seria maravilhoso isso? Aprendermos sempre e uns com os outros, como numa grande família?

Que estas sutis e inocentes palavras de uma professora que ama seu ofício possam dar um novo
ânimo docente nesta nova etapa que se inicia. Vamos às férias com o coração repleto de alegria e vontade de voltar às salas de aula. Com um sorriso no rosto e alegria na voz desejem aos seus alunos e colegas:

Boas Férias!!! Foi muito bom aprender com vocês!!!!

Profª Semíramis Alencar - Iniciando suas férias!!!!!

23 de nov. de 2007

Dúvidas Docentes Recentes - Estaremos ainda vivenciando a Educação Bancária nas escolas?

Estaremos ainda vivendo o contexto da educação bancária nas escolas?

Recentemente li um artigo do jornalista Gilberto Dimenstein pela Folha de São Paulo, no caderno Educação, e discuti com alguns professores minhas docentes dúvidas recentes.
Não sei se a educação bancária tem sido superada, talvez esteja sendo por esforço de uns poucos professores realmente comprometidos com as abordagens que favoreçam a aprendizagem. No entanto, nos processos seletivos das universidades, pelo afã de se democratizar a educação superior, o acesso à mesma se torna facilitado demais.
Observo esta tendência sobretudo nas universidades privadas: mais matrículas, mensalidades e propaganda boca-a-boca de que tal universidade é boa pois não precisa de se estudar muito para entrar nela. Lastimável: substituíram o conceito de boa educação e ensino. Nem podemos crer na educação bancária, nem também podemos crer numa educação que valorize a experiência do indivíduo, posto que o indivíduo da ação educativa não deseja aprender para ser um profissional competente dentro de sua àrea.
Eu gostaria realmente de saber qual a visão crítica que alguns docentes querem desenvolver ou estimular. Seria a de que os alunos devem protestar e aderir à greve dos professores? Ou a reflexão crítica de se apontar os erros e acertos de cada governo? Seria essa a visão crítica do cotidiano do educando?
O curioso é que em tese não vejo tantas modificações no Ensino Fundamental e Médio desde meus tempos de escola - na teoria tudo!!! Na prática quase nada!!! Não entendo como os professores podem inovar suas técnicas pedagógicas se seus próprios dirigentes os proíbem ou impedem de desenvolver uma ou outra atividade que não esteja prevista nos conteúdos programáticos ou na doutrina (política, religiosa ou social ) da escola.

Eu, particularmente, vou seguindo os passos de Freire - "Educar exige criticidade, mas com bom senso, diálogo, respeito a autonomia de ser dos educandos e reflexão crítica sobre a prática". Todavia, apesar de meu "otimismo pedagógico" devo preparar o aluno para os desafios de um mundo capitalista, onde não se tem liberdade de escolha, ofertas de carreiras promissoras e discussão profícua de suas idéias ou convicções. Desta forma, tento conciliar o bancarismo e a libertação como forma de prepará-los para as reais necessidades destes educandos.

No entanto, resta-me uma esperança de que tudo o que aprendi a amar na educação não se dilua. É a certeza de que a educação brasileira, mesmo com uns poucos praticando à liberdade, vai assumindo uma postura íntegra, democrática de fato e não só no discurso vazio de uma propaganda pobre do PDE ou dos alardeios de que agora a educação é para todos, pois nem todos querem de fato estudar.
Abraços
Semíramis Alencar
msn: semiramisalencar@hotmail.com
21)8237-0441 - consultorias e palestras

22 de nov. de 2007

A Educação Superior Durante a Era Vargas


O papel do professor desde a antiguidade até os dias atuais se deu no sentido de aproximar o alunado do conhecimento para a vida.

No entanto, em certas fases da história, sobretudo nos períodos ditatoriais, há um desvio de sua atuação, fazendo-o ser um mero repassador de conhecimentos, contrário à função primeira do ato educativo: a de provocar a visão crítica.
A pedagogia do medo dominou durante várias gerações as classes escolares no Brasil e na América Latina como um todo.
Este sistema repressor e punitivo se originou através de governos ditatoriais ao longo da história mundial, intensificando-se à partir do século XX.
Observa-se durante a Era Vargas, a exaltação do nacionalismo e a falsa idéia de progresso como chaves para manter a população no obscurantismo e no medo.
Como a educação está intimamente ligada ao processo político, ela se torna refém manipulável, objeto de repressão e inculcação de valores autoritários.
No entanto, o Ensino Superior recebe um enfoque maior, quer em sua reestruturação, quer em sua maior acessibilidade. Este período marca o início das universidades públicas e a forma como a vemos hoje.


O Movimento Escola Nova e as Escolas Totalitárias.

A educação do período de 1924 à 1950, é marcado pelo movimento da Escola Nova, classificado como o período do “otimismo pedagógico”.
A origem da universidade pública é decorrente deste ideal: educar para a liberdade, no sentido de possibilitar a autogestão do educando e a construção da sociedade democrática.
Os escolanovistas pretendiam revolucionar o ensino brasileiro visando o fim da educação tradicionalista. Uma de suas requisições era a concepção de uma escola pública, laica e para todos os segmentos da sociedade.
Dentre os pensadores da Escola Nova está o filósofo Anísio Teixeira (1900-1971), cuja atuação se estende até o início dos anos 60, em defesa da universidade pública.
No entanto, surge a reação dos conservadores, que se opõem à política de laicização da escola pública. Os representantes da ala católica se expressam através da revista Ordem, e posteriormente pela Liga Eleitoral Católica – mais uma vez a educação se encontra no viés político.


O Populismo e a Cultura do Silêncio.

No contexto latino americano, o período entre guerras é marcado pelo populismo. O governo de Getúlio Vargas é centralizado e ditatorial, influenciado pelo nazismo e fascismo.
Ambíguo, o governo populista reconhece os anseios populares e cede a algumas pressões, no entanto, desenvolve uma política de massa procurando manipular e dirigir estas aspirações.
O totalitarismo de direita faz a crítica ao comunismo e ao caráter individualista do liberalismo. Despreza a democracia e valoriza, o papel do mais forte, da elite dirigente.A educação assume papel privilegiado de controle e difusão da ideologia oficial.


Reforma Universitária – Novos Rumos da Educação Superior no Brasil.

Com a reforma educacional de Francisco Campos, um novo ânimo pairou sobre a educação brasileira na década de 30. Este período foi de suma importância para a criação e regulamentação das universidades.
A primeira universidade que consegue se formar com espírito organizacional acadêmico é a Universidade de São Paulo, em 1934. A Universidade do Distrito Federal, no Rio de Janeiro, é criada em 1935, graças ao esforço de Anísio Teixeira.
No entanto, a universidade brasileira ainda não possui um quadro docente comprometido com a realidade do país. Em ambas universidades, a cátedra é formada, em sua grande parte, por docentes estrangeiros.
Cabe ressaltar a importância destas estruturações num momento populista, de severa observância ideológica. Apenas em 1937, são graduados os primeiros professores secundaristas. Egressos da faculdade de filosofia, além do encargo da preparação cultural e cientifica, receberam por acréscimo a formação pedagógica. Era o fim do ensino autodidata, exercido por profissionais de outras áreas.
Anísio Teixeira analisa nossa tradição acadêmica: “O Brasil tem experiência em universidade escolástica e, depois, da universidade reformada por Pombal. Esta já era a universidade clássica, em seus reflexos do iluminismo, mas não a universidade de ciência experimental. Fora disso, tínhamos a vivência do ensino profissionalizante para o clero, os legistas e os médicos”.
Observa-se, portanto, que a universidade no Brasil até a década de 30, era nada mais do que um curso profissionalizante carecia de uma formação acadêmica voltada a pesquisa à extensão.
Entretanto, para que a universidade se comprometa mais com os setores de pesquisa e extensão será necessário que ela além de reformular a cultura que vai ensinar, ela abra espaço para a discussão democrática não se atendo aos processos totalitários e excludentes, quer seja dos governos ou das instituições de ensino.
Neste sentido, o papel do docente superior, que na década de 30 era o de impulsionador da universidade aberta para todos, hoje se faz necessário como propagador da cultura e das relações entre sociedade e universidade, o que nem sempre é encontrado devido à divergências político-ideológicas dos próprios interesses docentes ao invés da preocupação pioneira daqueles que queriam educar para todos, num sistema igualitário de cidadania.

BIBLIOGRAFIA

SAVIANI, Dermeval. História das Idéias Pedagógicas no Brasil. Ed Autores Associados, 2007
BARSA. Enciclopédia, Volumes VI e VII. Editora Barsa Planeta, 2005.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. 2ª ed., São Paulo, Ed. Moderna, 2002.
GOERGEN, Pedro. Universidade e Responsabilidade Social. Temas de Pesquisa em Educação / José Claudinei Lombardi (org.) Campinas, SP: Autores Associados, 2003; HISTEDBR; Caçador , SC:UNC, 2003 (Coleção Educação Contemporânea).
TEIXEIRA, Anísio. A Universidade de Ontem e de Hoje. Rio de Janeiro, ed.UERJ, 1998.

14 de out. de 2007

A Importância de brincar


Brincar é uma arte. É a arte que a criança desenvolve com sua imaginação. As pessoas se transformam quando criam. Assim, a transformação da criança ocorre em meio ao cotidiano quase sempre repleto de reprimendas e censuras que a convida a adolescer.
Sabendo que a criança não está preparada para lidar com a frustração, se desanimando rapidamente quando percebem uma dificuldade de aprendizagem, o brinquedo poderá ser de grande valia para a estimulação do processo de aprendizagem, se usado como apoio pedagógico.
No entanto, é imprescindível o apoio e a participação ativa de pais e professores que contribuirão para a melhora da criança.
A família deve participar da vida escolar da criança bem como do espaço físico da escola, onde eles se integrarão com professores e outros pais para melhor debater acerca das possibilidades de estímulos para seus filhos.
O professor, sempre que observar qualquer dificuldade deverá sempre observar e questionar o comportamento da criança.
Cabe ao professor ainda ter um objetivo definido para estimular a atividade com brinquedos. O brinquedo obriga a criança a pensar, o brincar pedagógico exige atenção e orientação do professor. Quanto mais a criança brincar, mais abrangente será sua aquisição de linguagens e conceitos.
Trabalhar a carência afetiva é importante para o crescimento da criança. Com os brinquedos podemos fazer com que ela apreenda os conhecimentos, de forma socializada e estando feliz, uma vez que ela está fazendo o que mais gosta.
O brincar é uma atividade vital para a criança, é a maneira pela qual ela descobre seu mundo, levanta hipóteses, pensa e reflete sobre ele em consonância com a vida dos semelhantes. Toda criança tem no brinquedo a realidade que ela não pode viver. O brinquedo traduz para a vida real a própria realidade infantil.
Por exemplo, Quando a criança brinca de casinha ela está projetando a vida em família de várias maneiras: como ela vê sua relação com a família; como ela gostaria que fosse sua relação com a família; situações que ela já presenciou; situações que ela criou à partir de leituras ou desenhos animados.
Enfim, seja lá o que a criança esteja brincando, ela sempre levantará hipóteses, refletirá sobre os comportamentos e as ações dos adultos nos quais ela estará se espelhando para a formação de sua personalidade e seu processo de socialização.

6 de out. de 2007

Tempo é Educação!



Apesar de todos os avanços tecnológicos, as novas metodologias e teorias aplicadas à educação, encontram um motivo de lamentação: a falta de experiência, a falta de prática; elementos técnicos ou de estímulos para se adquirir um novo conhecimento; enfim querendo ou não, o professor no Brasil acha sempre uma brecha para adiar as renovações ou reflexões sobre mudanças.
Enquanto professores reclamam da falta de tempo, de paciência e de dinheiro, um momento importante está sendo desperdiçado: o momento de partilhar experiências com colegas de magistério. Discussão saudável e realista acerca das dificuldades pertinentes ao professorado, contribui, desta forma, para um bom relacionamento grupal, encontrando soluções para os seus questionamentos no verso e reverso dos debates.
O apelo da mídia ao conhecimento e à democratização da informática; o advento da internet e outros sistemas de comunicação à distância, tudo isso é atraente aos que trabalham com educação – fontes inesgotáveis de informação ao alcance das mãos. Em uma simples busca, é possível encontrar um universo de informações objetivas e claras que, além de auxiliar o professor na elaboração de aulas mais atrativas e produtivas também o “economiza” – um tempo precioso para o preparo de suas aulas.
A reflexão sobre a real contribuição que as tecnologias ofertam para o progresso profissional do educador deverá ser constante. Atualmente, são reconhecidos diversos cursos de Lato sensu, stricto sensu, graduação e até mestrado on-line, de conteúdos coesos, práticos e bem elaborados. O profissional educador “sem-tempo” poderá participar em seus horários livres, podendo concluí-los em diversos prazos de acordo com a carga exigida.
Contudo, o profissional de educação deverá estar atento para que não se torne um mero compilador e aproveitador de trabalhos publicados por outros profissionais. Pervertendo a utilização das novas tecnologias aplicáveis à educação, atua de forma estéril que apenas disfarça o fracasso dos profissionais pouco qualificados, com ou sem diplomas.

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