18 de mar. de 2008

Depois do susto - Valorizando a vida

Este texto é dedicado aos médicos, enfermeiros e funcionários do Hospital Salgado Filho


Andei sumida por esses idos de março pois minha filha esteve com dengue. Senti meu chão se abrir no dia 10 quando nossa médica verificou que ela contava com 33.000 plaquetas no sangue (o normal é 200.000) e corria risco de vida - era a dengue hemorrágica. Corremos para o Hospital Salgado Filho, onde fomos prontamente atendidas. Não preciso dizer a confusão de sentimentos, pensamentos e medos que tomaram conta de mim naqueles momentos.

Lamentavelmente, o Rio de Janeiro vive uma das mais assustadoras epidemias dos últimos tempos. O número de mortos pela doença, só na capital, já chega a 28. A Secretaria municipal confirmou também que são 2.275 casos da doença apenas no mês de março. Desde o início do ano foram registrados cerca de 19.000 casos de dengue (fora aqueles que não deram entrada nos hospitais e postos de saúde).

Os hospitais, públicos e privados, têm estado lotados, não há vagas para atender a grande demanda de pessoas que os procuram diariamente. E não é por falta de engajamento e boa vontade do corpo hospitalar: sua dedicação é tão intensa que estes médicos e enfermeiros chegam a emendar dois plantões seguidos e ainda são agredidos, incompreendidos, por uma situação caótica que ainda não teve uma solução efetiva.

Nestes 4 dias que fiquei dentro do hospital Salgado Filho vi o grande carinho com que médicos, enfermeiras e funcionários tratam à cada paciente. Presenciei as lágrimas de médicas que estão próximas de se aposentar, lamentando-se do estado lástimável em que a saúde se encontra. Exaustos, estes profissionais não medem esforços para ajudar, seja na coleta de um hemograma, na colocação de um soro, numa palavra amiga ou num breve sorriso. Ali, aprendi a compreender verdadeiramente o valor do profissional de saúde.

Minha filha se recuperou bem e já retornou às suas atividades rotineiras, graças à Deus, mas me pergunto sobre as outras crianças, adolescentes e adultos que passam pelo mesmo tormento. Me pergunto ainda: e aquelas que se foram? por que será que o Governo Federal ou o Governo do Estado do Rio de Janeiro ainda não procuraram uma forma mais ativa de prevenção e combate à dengue?
Fazer campanha publicitária para que não deixemos caixas d´água descobertas, plantas em vasinhos com terra, limpeza e organização de garrafas, pneus e recipientes onde se possa acumular água da chuva, é fácil e é de grande ajuda. Porém, se observarmos bem, no Rio há um sem número de construções e piscinas abandonadas, terrenos baldios, onde a água se acumula da mesma forma. Também podemos observar a falta de canalização de rios e canais, o que acaba se tornando ambiente propício à dengue e à uma série de doenças.

Autoridades estaduais e federais decidiram em uma reunião a portas fechadas criar uma central de regulação de leitos para pacientes com dengue. A partir desta segunda, já estão disponíveis para a população 164 vagas em hospitais estaduais e, nos próximos dias, mais 85 leitos em nove unidades federais, mas ainda é muito pouco, perto do grande número de pacientes que chegam diariamente aos hospitais.
Enquanto ações eficazes não forem postas em prática, enfrentaremos o risco do aparecimento de novas epidemias, bem como a mutação das doenças já existentes. Apenas ontem o Governo do Rio convocou o Corpo de Bombeiros para uma ação emergencial no combate e prevenção à Dengue. O Governador e o Prefeito negam que haja uma epidemia, mas não foi o que o Secretário de Saúde mencionou. Neste jogo de esconde-esconde, esquecem-se que têm telhados de vidro.
Aprendi, nas noites insones em que a incerteza era dominante em mim muito mais do que os livros me ensinaram sobre a caridade e o amor. Aprendi a dor de amar e ver sofrer ali, calada e adormecida, minha estrela radiante. Aprendi mais ainda como a gente pode converter nossa angústia, nossa amargura no auxílio aos irmãos. Isso para mim foi um grande aprendizado.
Abraços

8 de mar. de 2008

08 de Março - Dia Internacional da Mulher - Homenagem


Homem e Mulher

O Homem é a mais elevada das criaturas
A Mulher, o mais sublime dos ideais.

Deus fez para o Homem um Trono; para a Mulher, um Altar.
O Trono exalta, o Altar santifica.

O Homem é o cérebro, a Mulher o coração.
O cérebro produz a Luz, o coração produz Amor.
A Luz fecunda, o Amor ressuscita.

O Homem é o Gênio, a Mulher o Anjo.
O Gênio é imensurável, o Anjo indefinível.

A aspiração do Homem é a Suprema Glória.
A aspiração da Mulher é a Virtude Extrema.
A Glória promove a Grandeza; a Virtude, a Divindade.

O Homem tem a Supremacia; a Mulher a Preferência.
A Supremacia representa a Força; a Preferência, o Direito.

O Homem é forte pela Razão; a Mulher é invencível pela emoção.
A Razão convence; a Emoção comove.

O Homem é capaz de todo Heroísmo; a Mulher, de todo Sacrifício.
O Heroísmo enobrece; o Sacrifício, purifica.

O Homem pensa; a Mulher sonha.
Pensar é ter uma lavra no cérebro; Sonhar é ter na fronte uma aureola.

O Homem é Águia que voa; a Mulher o Rouxinol que canta.
Voar é dominar o Espaço, cantar é conquistar a Alma.

Enfim, o Homem está colocado onde termina a Terra;
a Mulher, onde começa o Céu.


Autor Desconhecido

21 de fev. de 2008

Educação na Era da Inclusão


Falar ou agir? Eis a questão. O ano 2000 seria a era da inclusão, disseram. Muito já foi falado, discutido, aprovado e principalmente, reprovado.
Tem sido prática comum deliberar e discutir acerca da inclusão de pessoas portadoras de algum tipo de deficiência: mencionando direitos inerentes a uma necessidade específica, abrangendo todos os direitos de forma generalizada, embrulhando-os, sem maiores cuidados em mostrar detalhadamente estes direitos.
A integração social foi a idéia que guiou a elaboração de políticas e leis e na criação de programas e serviços voltados ao atendimento das necessidades especiais de deficientes nos últimos 50 anos. Este parâmetro consiste em criar mecanismos que adaptem os deficientes aos sistemas sociais comuns e, em caso de incapacidade por parte de alguns deles, criar-lhes sistemas especiais separados.
Assim a sociedade continua basicamente a mesma em suas estruturas e serviços oferecidos, cabendo aos portadores de necessidades serem capazes de se adaptar a sociedade. Todavia, este parâmetro, apesar de protetor, promove a discriminação e a segregação na sociedade. O portador de necessidades especiais passa a ser visto com piedade e não como um ser humano, portador de outras inteligências e aptidões.
Desta forma é proposto o paradigma da inclusão social. Não somente a de portadores de necessidades especiais, mas todos aqueles indíviduos que estão, de alguma forma, excluidos da sociedade. Este consiste em tornar toda a sociedade um lugar viável para a convivência entre pessoas de todos os tipos e inteligências na realização de seus direitos, necessidades e potencialidades.
Por este motivo, os inclusivistas (adeptos e defensores do processo de inclusão social) trabalham para mudar a sociedade, a estrutura dos seus sistemas sociais comuns e atitudes em todos os aspectos : educação, trabalho, saúde, lazer, etc...
Sobretudo, a inclusão social é uma questão de políticas públicas, pois cada política pública foi formulada e basicamente executada por decretos e leis, assim como em declarações e recomendações de âmbito internacional .
Falamos de Inclusão Social: seria com programas sociais que apenas dão ao povo a sensação de saciedade em ter seus filhos na escola pública, recebendo dinheiro por aquilo que deveria de ser um direito natural?
Falamos de Inclusão Digital: quantas escolas ainda não têm computadores para uso de seus alunos? quantos professores têm um computador que os possibilite melhorar sua prática docente, ou melhor, quantos professores estão realmente preparados para a aplicação dessa veículo que poderia ser a estrutura-base de uma educação renovadora?
Por estas razões, surge a necessidade de uma atualização das diversas políticas sociais. Ora se sobrepondo em alguns pontos, ora apresentando lacunas históricas, muitas das atuais linhas de ação estão em conflito ideológico com as novas situações, parecendo uma colcha de retalhos.
É necessário mudar o prisma pelo qual são observados os direitos já ordenados e os que precisam ser acrescentados, substituindo totalmente o paradigma que até então é utilizado, até mesmo inconscientemente, em debates e deliberações.

12 de fev. de 2008

Coisas do Brasil...



As boas iniciativas em nosso país são desprezadas enquanto que as enganações persistem. Ô Brasil, terra de aparências e interesses... quantos ainda terão que morrer para que possamos compreender a nossa própria ignorância...

Este não é um texto escrito por mim. Desconheço a autoria da reportagem, mas denuncia o monopólio das grandes indústrias e a falta de apoio do Governo Federal nas ações simples que poderiam resgatar nossa cidadania e dignidade


Abraços Sinceros


Semíramis





PIONEIRA Há mais de três décadas Clara Brandão criou um composto alimentar que revolucionou a nutrição infantil.

A cena foi comovente. O vice-presidente José Alencar preparava-se para plantar uma árvore em Brasília quando foi abordado por uma nissei de 65 anos e 1,60 m de altura. Era manhã da quinta-feira 6. A mulher começou a mostrar fotografias de crianças esqueléticas, brasileiros com silhueta de etíopes, mas que tinham sido recuperadas com uma farinha barata e acessível, batizada de MULTIMISTURA. Alencar marejou os olhos.

Pobre na infância no interior de Minas, o vice não conseguiu soltar uma palavra sequer.
Apenas deu um longo e apertado abraço naquela mulher, a pediatra Clara Takaki Brandão. Foi ela quem criou a MULTIMISTURA, composto de farelos de arroz e trigo, folha de mandioca e sementes de abóbora e gergelim. Foi esta fórmula que, nas últimas três décadas, revolucionou o trabalho da Pastoral da Criança, reduzindo as taxas de mortalidade infantil no País e ajudando o Brasil a cumprir as Metas do Milênio.

E o que a pediatra foi pedir ao vicepresidente? Que não deixasse o governo tirar a multimistura da merenda das crianças. Mais do que isso, ela pediu que o composto fosse adotado oficialmente pelo governo. Clara já tinha feito o mesmo pedido ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão - mas ele optou pelos compostos das multinacionais, bem mais caros. "O Temporão disse que não é obrigado a adotar a multimistura", lamenta Clara.

Há duas semanas a energia elétrica da sala de Clara dentro do prédio do Ministério da Saúde foi cortada. Hoje, ela trabalha NO ESCURO. "Já me avisaram que agora eu estou clandestina dentro do governo", ironiza a pediatra. Mas ela nem sempre viveu na escuridão. Prova disso é que, na semana passada, o governo comemorou a redução de 13% nos óbitos de crianças entre os anos de 1999 e 2004 - período em que a multimistura tinha se propagado para todo o País.
Desde 1973, quando chegou à fórmula do composto, Clara já levou sua Multimistura para quase todos os municípios brasileiros, com a ajuda da Pastoral da Criança, reduto do PT.

Os compostos da Multimistura têm até 20 vezes mais ferro e vitaminas C e B1 em relação à comida que se distribui nas merendas escolares de municípios que optaram por comprar produtos industrializados. Sem contar a economia: "Fica até 121% mais caro dar o lanche de marca", compara Clara.
Quando ela começou a distribuir a Multimistura em Santarém, no Pará, 70% das crianças estavam subnutridas e os agricultores da região usavam o farelo de arroz como adubo para as plantas e como comida para engordar porco. Em 1984, o Unicef constatou aumento de 220% no padrão de crescimento dos subnutridos. Dessa época, Clara guarda o diário de Joice, uma garotinha de dois anos e três meses que não sorria, não andava, não falava. Com a Multimistura, um mês depois, Joice começou a sorrir e a bater palmas. Hoje, a Multimistura é adotada por 15 países. No Brasil só se transformou em política pública em Tocantins.
Clara acredita que enfrenta adversários poderosos . Segundo ela, no governo, a Multimistura começou a ser excluída da merenda escolar para abrir espaço para o Mucilon e a Farinha Láctea (da Nestlé). Este mercado é dividido entre a Nestlé e a Procter & Gamble . "É uma política genocida substituir a Multimistura pela comida industrializada", ataca a pediatra.

A coordenadora nacional da Pastoral da Criança, Zilda Arns, reconhece que a Multimistura foi importante para diminuir os índices de desnutrição infantil. "A multimistura ajudou muito", diz. "Mas só ela não é capaz de dizimar a anemia; também se deve dar importância ao aleitamento materno." A revista "ISTO É" procurou as autoridades do Ministério da Saúde ao longo de toda a semana, mas nenhuma delas quis se pronunciar. "A Multimistura é um programa que não existe mais", limitou-se a informar a assessoria de imprensa.

31 de jan. de 2008

Vai Passar...uma abordagem educacional carnavalesca

Vai passar nessa avenida um samba popular/ Cada paralelepípedo da velha cidade essa noite vai se arrepiar/Ao lembrar que aqui passaram sambas imortais/Que aqui sangraram pelos nossos pés/Que aqui sambaram nossos ancestrais...
Começo essa entrada de blog com esta envolvente e crítica reflexão de nossos poetas-sociais, que compreendem como ninguém a sociedade e a boemia brasileira, Chico Buarque de Hollanda e Francis Hime

Estou envolta entre plumas e paetês... minha irmã e eu passamos o dia em nosso ofício de pedagogas desempregadas, aplicando nossos dotes artísticos-educacionais na confecção de fantasias: os piratas da família (rsrsrs).
Foi quando meu filhote hoje de manhã me perguntou porque existia o carnaval. Confesso que na hora me deu um branco: nunca nenhum aluno de 2ª série (3º ano) me perguntou isso antes. Apesar de eu saber o contexto histórico do carnaval e tudo o mais em sua abrangência, resolvi resumir às origens do carnaval no Brasil.
Comecei explicando à ele que o carnaval que a gente conhece começou no Entrudo, que era uma festa muito antiga (medieval), também chamada de festas dos Loucos de Paris (quem já viu o Corcunda de Notre Dame ou já leu o livro, saberá bem do que estou falando.).

Estas eram as festas pagãs, de homens e mulheres livres, ciganos, prostitutas, bêbados, loucos e boêmios. Destas Festas dos Loucos, nasceram os cordões vermelhos e verdes, surgindo mais adiante o cordão azul, até hoje presentes nos autos populares do folclore brasileiro. Nestas festas do entrudo, que aconteciam, mais ou menos 40 dias antes da páscoa, eram regadas à vinho, farras, arremessos de restos de comida e dejetos humanos e de animais.

O Carnaval é trazido para o Brasil pelos portugueses. Entre os ricos, eram festas que aconteciam nos salões, nos teatros, nos bailes de máscaras organizados pela aristocracia eram inspirados no Carnaval de Veneza e da França (os bailes de máscaras - lembrou-se de Romeu e Julieta?!).
Já para a grande parcela da população a forma mais antiga de festejar o nosso Carnaval era o Entrudo, desde os tempos coloniais quando as brincadeiras aconteciam entre os cordões Carnavalescos.
Nisso encontramos os jogos de mela-mela, os homens vestidos de mulher, as águas de cheiro (que não eram perfumadas não...)os confetes e serpentinas (origem francesa), os deboches e os versos satíricos que difamavam as senhoras e senhores de respeitabilidade duvidosa bem como padres e governantes de condutas ultrajantes ao povo, em cantigas melodiosas de versos simples e rimadas que logo caiam no gosto popular. Ah, bons tempos em que as verdades eram ditas com escárnio e poesia...

Mesmo no tempo de minha mãe as coisas não tinham o sentido sensulíssimo esbanjador que se tem hoje. Quando eu era criança já havia fotos quase pornográficas nas revistas especializadas em bailes de carnaval. Uma lástima!!!! Quase não há mais sambas-enredos inteligentes que denunciem ou faça com que o povo reflita sobre sua própria condição social.

Lembro-me do samba-enredo Aquarela do Brasil (1964), tema da GRES Império Serrano em 2006, simplesmente lindo. E incompreendido. Quase ninguém entendeu o repertório de minha escola e ela, mais uma vez, desceu...(Vejam esta maravilha de cenário/ é o episódio relicário/ que o artista num sonho genial/ escolheu para este carnaval/e o asfalto como passarela/ será a tela do Brasil em forma de aquarela)
Uma proposta dinâmica para os professores de história e de língua portuguesa para o início desse ano letivo: trabalhar um ou dois sambas enredos mais marcantes em seus contextos lingüísticos, histórico e sociais. Importante lembrar que todas as modas passam, entretanto, a história e a cultura popular não se apagam, se preservada por uns poucos.
Para que o sentido da alegria carnavalesca não dure apenas nas festas de Momo (outro costume nos deixado pelos Loucos de Paris, o rei dos loucos), a história e o porquê do carnaval devem ser enfatizados como elementos propícios à quebra de gelo, à integração e um início de ano letivo propício ao debate e a alegria de estudar e aprender.
Abraços fraternos e cuidados com os excessos por aí!!

Se beber, não dirija.

Vai transar, use camisinha.

Não provoque, nem se invoque com confusões.

Lembre-se: sua vida é o mais importante!!!

Semíramis


Vai Passar
Chico Buarque
Composição: Chico Buarque e Francis Hime

Vai passar nessa avenida um samba popular /Cada paralelepípedo da velha cidade essa noite vai se arrepiar
Ao lembrar que aqui passaram sambas imortais/Que aqui sangraram pelos nossos pés / Que aqui sambaram nossos ancestrais
Tempo página infeliz da nossa história /passagem desbotada na memória / Das nossas novas gerações

Dormia a nossa pátria mãe tão distraída/sem perceber que era subtraída / Em tenebrosas transações

Seus filhos erravam cegos pelo continente/ levavam pedras feito penitentes/ Erguendo estranhas catedrais

E um dia, afinal, tinham o direito a uma alegria fugaz / Uma ofegante epidemia que se chamava carnaval, o carnaval, o carnaval

Vai passar, palmas pra ala dos barões famintos / O bloco dos napoleões retintos/e os pigmeus do boulevard

Meu Deus, vem olhar, vem ver de perto uma cidade a cantar / A evolução da liberdade até o dia clarear

Ai que vida boa, o lelê,

ai que vida boa, o lalá

O estandarte do sanatório geral vai passar

Ai que vida boa, o lelê,ai que vida boa, o lalá

O estandarte do sanatório geral

vai passar....

26 de jan. de 2008

Explicando a Enquete (corrigida - desculpe alguns errinhos de formatação e redação, acontecem...)

Primeiramente, gostaria de agradecer aos 141 amigos, aproximadamente, que estão visitando meu querido blog-objeto de estudo. Adoraria que vocês pussessem uma ou duas linhas sobre o que acharam deste espaço que criei com muito carinho e que estou aprimorando constantemente. Obrigada, vocês estão me ajudando muito.

A enquete é simples: sou uma entusiasta da aplicação das novas tecnologias como forma de complemento ao ensino presencial. No entanto, não acredito nas estruturas educacionais totalmente via EAD que sejam descompromissadas e apenas visem formar mais mão de obra para atender, ora necessidades políticas, ora cobranças sociais.

Por acreditar que o papel do professor é fundamental na formação educacional, moral, intelectual e afetiva dos educandos, acho que um curso em EAD deveria de ter pelo menos alguns encontros presenciais em pólos. Isso encurtaria as distâncias e criaria maior cumplicidade entre alunos e professores.


Sites, blogs, fotologs, slides, podcasts, programas televisivos, programas de rádio, rádios comunitárias, jornais (locais ou nacionais) entre outras formas de comunicação podem facilitar e auxiliar o trabalho de professores e alunos no sentido de viabilizar as formas de interação e integração sala de aula-cotidiano, relação profundamente deficitária não apenas nas escolas públicas e particulares de EF e EM.


Um caso curioso: Em julho do ano passado, observei a implantação da primeira turma de um curso de graduação (tecnológica) via EAD de uma universidade federal por três meses em uma cidade de interior, onde quase não há cursos universitários. Uma nobre iniciativa que poderia ter dado certo, se o curso não fosse totalmente via EAD. Os tutores desta graduação deveriam se corresponder por e-mails e murais de recados em cada uma das 6 disciplinas obrigatórias.


No primeiro módulo, todos aprenderam as minúcias de um ambiente de ensino virtual. Uma tarefa que rendeu muito pedagogicamente, uma vez que os próprios alunos ajudavam-se mutuamente. Entretanto, terminado o módulo inicial e iniciadas as disciplinas componentes do curso, os alunos sentiram a falta do apoio presencial de alguém que pudesse ajudá-los no dia-a dia do curso, pois as dificuldades inerentes ao conteúdo, complicavam-se sobremaneira, isso sem contar com a confusa e muitas vezes inoperantes ações dos professores que, depois de anos lecionando no ensino presencial, não conseguiam coordenar as ações didáticas que teriam numa sala de aula, no desempenho diário desta nova modalidade de ensino.


O resultado disso foi a desmotivação de cerca de 20 alunos que acabaram por desistir do curso. O principal motivo alegado foi a ausência do elemento humano. Por mais que não queiramos nos passar por repassadores do conhecimento, nossa presença se faz essencial pois nada substitui o olhar, a voz, o timbre, o gestual, a imagem e o laço que alunos e professores podem criar na reelaboração do conhecimento e no desenvolvimento da aprendizagem.


Daí, a proposta da enquete: não creio que as novas tecnologias e os cursos via EAD possam ser utilizados como método de ensino, desprovido da presença real do professor ou de pelo menos de um bom planejamento que possibilite a sustentabilidade desse sistema . Acredito e aposto seriamente na idéia de que tais ferramentas, virtuais ou midiáticas, possam ser um instrumento vital à aprendizagem e a criação de vínculos cognitivos, sociais, interativos e por que não dizer, afetivos, uma vez que este é um dos papéis da educação.


Abraços sinceros,


Semíramis

16 de jan. de 2008

Inovações, Renovações, Descobertas e Integração

Estou adorando a idéia de ter este blog educativo... enquanto a sala de aula não me chama, vou dando meus pitacos educacionais por aqui e descobrindo que a gente tem que ampliar o nosso cyber espaço educacional.


Estou conhecendo outros educadores que, como eu, preferem continuar acreditando na educação brasileira, dialogando, trocando idéias, visitando espaços. São os blogueiros educacionais.


Conheci muitos espaços interessantes, dentre eles :


O da Prof. Fátima Franco- Internet e Web na Educação http://internetnaeducacao.blogspot.com/



O do Prof. Douglas Franzen - Educação e Ensino de História http://www.douglasfranzen.blogspot.com/


O do prof Daniel Giandoso - Carbono 14 - http://carbonocatorze.blogspot.com/




O do Prof Luis Dhein - http://cademeunariz.blogspot.com/


São alguns dos espaços de professores que querem algo mais em suas aulas, que incentivam e abraçam suas carreiras docente não somente nas grandes universidades, elaborando teses e angariando títulos, porém dispondo parte de seu tempo à lavrar em algumas linhas , seu pensamento pedagógico, suas metodologias e práticas de ensino, na busca de maior integração entre outros professores, estimulando-os na grande troca de experências que só a Internet poderia proporcionar - é o pensamento docente na prática!

Certa vez, eu ainda cursava pedagogia, quando eu disse que um dia pensava em criar um ambiente educativo via listas de discussão pela Web, tipo Yahoogrupos, meus professores me chamaram de doida. Quando sugeri a troca de informações via Orkut e debates via MSN, não me deram crédito. Hoje vejo que a maioria das técnicas que sempre pensei além de serem sensatas e atrativas ao públlico jovem, são muito bem recebidas por outros educadores e o retorno é claro e rápido. O resultado: alunos mais confiantes, professores menos estressados, aulas mais proveitosas e melhor aprendizado.


Não quero dizer que estas ferramentas podem substituir nossas carinhas e maviosas vozes dentro de sala, não. Nada, definitivamente, substitui a imagem do professor e o papel que ele desempenha de mediador, de pacificador, orientador e guia de aprendizado. No entanto, o emprego de novos métodos de ensino, ou mesmo a redescoberta de outros métodos bastante utilizados podem nos fazer melhorar as relações de aprendizagem. Isso só pode ser benéfico aos professores, aos alunos e à sociedade como um todo.


É isso aí, vamos nos integrando à blogsfera!!!!! (ainda penso que um dia poderemos vir a dizer: "beam me up, Scotty!!!"*)


Abraços,


Semíramis













Sugestão de Filmes
Star Trek / Jornada nas Estrelas

* Nos filmes da Jornada nas Estrelas, James T. Kirk (William Shatner) para Comandante Scotty(J. Doohan): Teletransporte-me, Scotty!!!

4 de jan. de 2008

Ano Novo, Vida Nova

Sempre ouço essa frase: Ano Novo, Vida Nova. Decidi arriscar e começar a mudar um pouquinho as coisas de lugar.

Comecei arrumando meu Orkut (ah, eu tenho Orkut, podem me adicionar, mas por favor, ponham scrap para saber quem é e da onde posso vir a conhecer) troquei fotos, reorganizei àlbuns. De repente, pensei que poderia ser a hora de mudar algumas coisas no campo profissional, mudei a fachada de meu blog.

Estou com tempo livre, isso me assusta, não consigo ficar parada na frente da televisão, vendo as mesmas notícias da semana inteira (desde o ano passado). Isso me irrita.

Ver filmes com os filhos até é legal, porém quando se fica o dia inteiro vendo filmes, você se torna cáustica demais.

Ontem vi o filme Quando Nietzsche Chorou, filme fantástico que relata os primeiros passos da psicologia - a cura pela fala - que tempos depois o jovem Freud e seu discípulo Jung iriam aprimorar, transformando na psicanálise.

Este fabuloso filme é baseado no livro do Dr Irvin D. Yalom, psicoterapeuta e professor de psiquiatria na Universidade de Stanford. Com precioso argumento, combina personagens reais da Europa do fim do século XIX com ficção. Trata do encontro entre Nietzsche, Freud e Josef Bauer.

Um romance de grande embasamento científico e filosófico, que nos lembra como são frágeis nossas idéias sobre segurança emocional e ilusões. Este filme nos propõe a mudar nossa forma de pensar, nos traz um convite à transformações e a nos reencontramos enquanto seres humanos.

Prossigo este blog pensando no que vai ser de mim nos próximos meses: ainda não assinei nenhum contrato, estou sem nenhuma colocação, o que me assusta bastante. Mas prossigo certa de que, se eu não conseguir logo uma vaga para lecionar, posso pelo menos pensar em organizar estes artigos num livro!


Uma frase de Nietzsche do livro O Viajante e sua Sombra (1879) verso 312, pág 144.


"As ilusões são certamente prazeres custosos, mas a destruição das ilusões é ainda mais custosa- quando é considerada como prazer, o que incontestavelmente é para alguns."

Abraços Sinceros

29 de dez. de 2007

A Oligofrenia Coletiva - crítica ao e-mail sobre a correção das provas da UFMG

Recentemente uma amiga me enviou uma das correções de prova da UFMG, desse ano, dizendo que ficava muito triste ao ler essas coisas.
A oligofrenia é coletiva, concordo. Porém, honestamente, não fico triste pelos alunos, não, eles não têm culpa do capitalismo desmedido, tampouco de terem professores incompentes ao longo de sua educação básica.
Tenho muita pena do povo, entretanto sei que cada povo tem o governo que merece. Se nosso próprio presidente sempre alegou ser analfabeto e se orgulhar de nunca ter precisado estudar para compreender as necessidades do País, chegando a usar isso como uma marketing pessoal eleitoreiro, apesar de ter excelentes condições para estudar e se formar, o que a gente pode esperar?
Quem, em seu perfeito juízo, encara uma sala de aula com 30, 40 alunos e, de boa vontade, passa-lhes cultura e erudição por R$600,00 por mês? alguns poucos. Eu ainda acredito que os professores poderiam fazer mais, mas sem recursos não dá. É fustrante!
Outros professores, de cansados que estão de lecionar ao vento da incerteza se encastelam em si mesmos, evitando utilizar novas técnicas e métodos fáceis que poderiam adiantar e melhorar a qualidade de seus trabalhos didáticos. No entanto, são barrados pelo pessimismo discente. Aí é uma tristeza maior ainda. Eles, professores e alunos perderam a esperança!
Antigamente eu ria dessas mensagens, mas hoje em dia me limito a escrever sobre o que penso sobre a educação brasileira e tento melhorar, unindo meus esforços para que eu possa desempenhar em sala de aula tudo aquilo que eu escrevo. É uma tarefa àrdua, mas com carinho e dedicação a classe educadora pode desempenhar um excelente papel.
Até estas questões se analisadas na sala de aula podem ser um excelente instrumento didático pedagógico: aprenderemos mais e melhor uns com os outros, sempre.
A gente se vê
Profª Semíramis Alencar
Segue abaixo o objeto da crítica
Prova de redação da UFMG.


Onde vamos parar?
Vejam só o que alguns dos vestibulandos foram capazes de escrever na prova de redação da Universidade Federal de Minas Gerais, tendo como o tema:
"A TV FORMA, INFORMA OU DEFORMA?"
A seleção foi feita pelo prof. José Roberto Mathias.

"A TV possui um grau elevadíssimo de informações que nos enriquece de uma maneira pobre, pois se tornamos uns viciados deste veículo de comunicação".
(Deus!)

"A TV no entanto é um consumo que devemos consumir para nossa formação, informação e deformação". (Fantástica!)


"A TV se estiver ligada pode formar uma série de imagens, já desligada não..."
(Ah bom, uma frase sobrenatural ).

"A TV deforma não só os sofás por motivo da pessoa ficar bastante tempo intertida

como também as vista"
(Sem comentários ).

"A televisão passa para as pessoas que a vida é um conto de fábulas e com
isso fabrica muitas cabeças" (Como é que pode ?).

"Sempre ou quase sempre a TV está mais perto denosco (?)
, fazendo com que o telespectador solte o seu lado obscuro"
( esta é imbatível).

"A TV deforma a coluna, os músculos e o organismo em geral" (É praticamente

uma tortura !).


"A televisão é um meio de comunicação, audição e porque não dizer de locomoção"
(Tudo a ver).

"A TV é o oxigênio que forma nossas idéias" (Sem ela este indivíduo não pode

viver).

"...por isso é que podemos dizer que esse meio de transporte é capaz de informar e deformar os homens"
(Nunca tentei dirigir uma TV ).

"A TV ezerce (Puxa!!!)
poder, levando informações diárias e porque não dizer
horárias"
(Esse é humorista, além de tudo).

"E nós estamos nos diluindo a cada dia e não se pode dizer que a TV não tem nada a ver com isso"
(Me explica isso? ).

"A televisão leva fatos a trilhares de pessoas"
(É muita gente isso, hein?).

"A TV acomoda aos tele inspectadores"
(Socorro!!!).

"A informação fornecida pela TV é pacífica de falhas" (Vixe!).
"A televisão pode ser definida como uma faca de trez gumes. Ela tanto pode formar, como informar, como deformar."
(Puta que pariu, onde essa criatura arrumou esta faca???).


22 de dez. de 2007

Reflexões de Natal Improvisadas

 
 
 
Queridos amigos
 
Na correria de meus dias, entre faxina de casa, lavrando textos, formatura de meus queridos alunos (valeu, terceirão!!!), enrolada em compras e embrulhos dos presentes aos mais próximos, encontrei esse tempinho para algumas reflexões natalinas improvisadas.
 
Natal não é só uma data para se dar presentes. O presente é uma simbologia, dos reis magos que levaram ouro, incenso e mirra para o Mestre Jesus. Quem não concorda com o Jesus, Messias, pode se inspirar na sua figura enquanto líder. Pois deste homem vem o  sentido de Natal, nascimento, que cada presente possa representar o re-nascimento de Jesus, figura espiritual, mas pode também ser o do próprio presenteado.
 
Como começamos o período de renovação, que tal renovarmos nossas ações? renovarmos nosso espírito? doe-se, doe aquelas roupas que você sabe que não irá mais usar, doe um pouco de atenção àquele vizinho que você nunca parou para conversar, doe seu sorriso à uma criança, um tchauzinho de vez em quando não faz mal à ninguém. A caridade não é só dar de comer e de beber, mas dar algo mais do coração. Dar o seu sorriso e sua atenção é uma coisa que o dinheiro não pode comprar.
 
Tempo de pedir e dar perdão, tempo de esclarecimentos, tempo de valorizar: a família, os amigos, os colegas. Tempo de fazer amigos, tempo de reconhecer que estamos passando por inúmeras e constantes transições... tempo... o tempo está mudando.
 
Acredito que este pode ser um novo tempo de conquistas, de paz, amor e harmonia, basta, no entanto, que queiramos e façamos com ardor para acontecer.
 
Independente de sua visão espiritual, desejo que você tenha a vontade de ter um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de realizações, mas é importante que você o queira, de coração para prosseguir.
 
Muita Paz,
 
Professora Semíramis Alencar

11 de dez. de 2007

Reflexões docentes ao final do ano

Hoje estive refletindo acerca de minha capacidade de ensinar, meu ato pedagógico em si e cheguei à algumas conclusões, baseadas não somente no meu academicismo, porém na minha forma de ser, desvinculada das imagens que queremos passar como especialistas, mestres ou doutos no frívolo mundo dos que se encastelam nos saberes de quem mais importante citou fulano de tal (que aparentemente é mais importante do que aquele, e por aí vai).

Como não quero ser uma professora encarquilhada no meu saber e na importância banal de meus diplomas, busco ser a professora camarada que se veste como a turma do fundão. A professora que conversa de tudo um pouco, sempre chamando os alunos à uma conscientização de seu próprio processo de crescimento.
E isso inclui o processo ensino-aprendizagem, que nada mais é do que a compreensão da forma como eles entendem o que apresento no corpo da disciplina. É lógico que não vou ficar horas falando sobre o meu tema de plano de mestrado e nem vou ficar falando de quem ficou com quem na balada, porque é ineficiente e não tem nada haver com o que tenho de ensinar.

Querendo ou não, gostando ou não, o programa está lá para ser cumprido. E o cumpro com a consciência de que às vezes os resquícios de nossa educação tradicional podem ser muito bem utilizados, se inovarmos nossas concepções interiores de educação.

Observo os professores que já atuaram comigo: a grande maioria se mantém a quilômetros de distância dos educandos. Seus saberes são como segredos que são tão difíceis de serem revelados quanto o famoso Oráculo de Delfos*. Pelos seus pontos de vista, o alunado é inconseqüente, ignorante e que jamais deverá chegar ao patamar de seu conhecimento.
Todavia, me pergunto, que conhecimento? Se você apreende uma informação e não tenta a articular com os demais membros da sociedade, que conhecimento você tem? Você não teve como reelaborá-lo, recortá-lo, costurá-lo – parece uma colcha de retalhos, e é.
Sou daquele tipo de professora que curte dançar na balada, ouvir rock, andar de bicicleta como esporte. Não evito meus alunos (nem ex-alunos ) no meio da rua, isso porque acredito que a educação como sonho ainda é proveniente do diálogo e das relações de amizade, das relações de respeito, uns pelas idéias dos outros, mesmo depois de anos de convívio passados.

Por mais que possa ser anti ou dispedagógico, sou a professora que faz do Orkut, do MSN e do blog mais algumas ferramentas de aprendizagem. Sou a professora que se sente responsável pelo bom andamento da turma, que troca correspondências com os alunos e se interessa pelo seu progresso pessoal e acadêmico: um scrap aqui, uma mensagem de texto ali, um torpedo para aquele que se destacou mais: tudo pode ser utilizado como incentivo à aprendizagem – dos alunos e nossa.

Nossa? Sim. Quantas vezes nos deparamos com momentos em que pensamos como seria bom se pudéssemos aprender novas habilidades. Isso a educação me trouxe. Aprendi a amar o mundo virtual por conta das atividades de busca de informações, durante a graduação em pedagogia.

Aprendi a pesquisar, a encontrar pessoas e contatos que havia perdido há muitos anos, a desenvolver novas práticas de ensino e novas competências através de softwares educativos que podem ser voltados para o entretenimento (obrigada Prof. Moran - http://moran10.blogspot.com/ aprendi muito contigo). Essas descobertas foram essenciais para aprimorar meus horizontes educativos, ao mesmo tempo em que reelaborava minha própria concepção de estudar e ensinar.
Sei que para muitos professores esse papo de novos métodos e novas tecnologias aplicadas à educação é papo para professor entusiasmado que está começando agora e, que no cotidiano os professores não sabem nem onde começam seus problemas e nem onde terminam: caminhões de provas e trabalhos para elaborarem e corrigirem, de dificuldades de diálogo com os próprios dirigentes das instituições de ensino, das dificuldades inerentes às próprias demandas sociais, isso tudo além do baixo salário, que os impossibilitam de ter um computador dentro de casa.

Compreendo estas razões, e também sofro com elas, (ninguém consegue ser tão legal durante tanto tempo)mas compreendo que mesmo as “velhas tecnologias” possam ser aplicadas à educação: o rádio, o jornal e a televisão. Daí a importância de um professor bem informado, que aproveita as informações ao seu redor.

Os objetos de estudo podem ser uma propaganda da loja de eletrodomésticos, um folder de apartamento para alugar, as manchetes do telejornal matutino ou vespertino até o jornalzinho de cidade pequena, não importa, se essas informações forem bem desenvolvidas, creio que o interesse dos alunos poderá progredir significativamente e se expandir ao ponto em que os próprios professores poderão aprender de acordo com sua própria técnica, reelaborando seu próprio conceito de ensinar.

Para não dizer que não citei ninguém nesse texto, recorro à uma frase do grande educador Paulo Freire, que diz : “ninguém educa ninguém, ninguém ignora tudo, ninguém sabe tudo – por isso aprendemos sempre, e uns com os outros”. Não seria maravilhoso isso? Aprendermos sempre e uns com os outros, como numa grande família?

Que estas sutis e inocentes palavras de uma professora que ama seu ofício possam dar um novo
ânimo docente nesta nova etapa que se inicia. Vamos às férias com o coração repleto de alegria e vontade de voltar às salas de aula. Com um sorriso no rosto e alegria na voz desejem aos seus alunos e colegas:

Boas Férias!!! Foi muito bom aprender com vocês!!!!

Profª Semíramis Alencar - Iniciando suas férias!!!!!

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