2 de ago. de 2010

Bullying - é hora disso acabar!

Bullying é um termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully - «tiranete» ou «valentão») ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma.
Quando adolescente sofri Bullying. Na época não encaravam como um distúrbio comportamental e nem discriminação. Nas escolas não havia um aconselhamento pedagógico ou psicológico. Os adolescentes que sofriam perseguições eram tidos como problemáticos, que não se adaptavam ao grupo, ou mimados que não se adaptavam as exigências do sistema. Quantas vezes me via obrigada a ir a escola... era para mim o maior dos sacrifícios. Por mais que gostasse de estudar, chegar num lugar onde se é discriminada e não ter quem te defenda, ter que ouvir insultos, deboches, sem ter a quem recorrer é uma ferida profunda que o tempo não apaga.
O Bullying é um ato covarde. É a incapacidade de ver o outro como semelhante. Lamentavelmente muitos pais e professores desconhecem esse tipo  de discriminação, por acreditar que seja apenas uma fase de adaptação ao grupo e que com o decorrer do tempo o filho achará até normal. Só que é tempo suficiente para que o estrago se torne irrecuperável.
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=Z6HN1JVBHCU]
maiores informações e órgãos a recorrer -  http://www.bullying.com.br/  Amigos das vítimas de Bullying escolar / Ideais de Paz /

Informações Wikipedia

 

Caracterização do bullying

No uso coloquial entre falantes de língua inglesa, bullying é frequentemente usado para descrever uma forma de assédio interpretado por alguém que está, de alguma forma, em condições de exercer o seu poder sobre alguém ou sobre um grupo mais fraco. O cientista sueco - que trabalhou por muito tempo em Bergen (Noruega) - Dan Olweus define bullying em três termos essenciais:[2]
  1. o comportamento é agressivo e negativo;
  2. o comportamento é executado repetidamente;
  3. o comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
O bullying divide-se em duas categorias:[1]
  1. bullying direto;
  2. bullying indireto, também conhecido como agressão social
O bullying direto é a forma mais comum entre os agressores (bullies) masculinos. A agressão social ou bullying indireto é a forma mais comum em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido através de uma vasta variedade de técnicas, que incluem:
  • espalhar comentários;
  • recusa em se socializar com a vítima
  • intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima
  • criticar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades etc).
O bullying pode ocorrer em situações envolvendo a escola ou faculdade/universidade, o local de trabalho, os vizinhos e até mesmo países. Qualquer que seja a situação, a estrutura de poder é tipicamente evidente entre o agressor (bully) e a vítima. Para aqueles fora do relacionamento, parece que o poder do agressor depende somente da percepção da vítima, que parece estar a mais intimidada para oferecer alguma resistência. Todavia, a vítima geralmente tem motivos para temer o agressor, devido às ameaças ou concretizações de violência física/sexual, ou perda dos meios de subsistência.
A legislação jurídica do estado de São Paulo define bullying como atitudes de violência física ou psicológica, que ocorrem sem motivação evidente praticadas contra pessoas com o objetivo de intimidá-las ou agredí-las, causando dor e angústia. [3]
Os atos de bullying configuram atos ilícitos, não porque não estão autorizados pelo nosso ordenamento jurídico mas por desrespeitarem princípios constitucionais (ex: dignidade da pessoa humana) e o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. A responsabilidade pela prática de atos de bullying pode se enquadrar também no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram nesse contexto.[4]

Características dos bullies

Pesquisas[5] indicam que adolescentes agressores têm personalidades autoritárias, combinadas com uma forte necessidade de controlar ou dominar. Também tem sido sugerido[6] que um deficiente em habilidades sociais e um ponto de vista preconceituoso sobre subordinados podem ser fatores de risco em particular. Estudos adicionais[7] têm mostrado que enquanto inveja e ressentimento podem ser motivos para a prática do bullying, ao contrário da crença popular, há pouca evidência que sugira que os bullies sofram de qualquer déficit de auto-estima.[8] Outros pesquisadores também identificaram a rapidez em se enraivecer e usar a força, em acréscimo a comportamentos agressivos, o ato de encarar as ações de outros como hostis, a preocupação com a auto-imagem e o empenho em ações obsessivas ou rígidas.[9] É freqüentemente sugerido que os comportamentos agressivos têm sua origem na infância:
"Se o comportamento agressivo não é desafiado na infância, há o risco de que ele se torne habitual. Realmente, há evidência documental que indica que a prática do bullying durante a infância põe a criança em risco de comportamento criminoso e violência doméstica na idade adulta."[10]
O bullying não envolve necessariamente criminalidade ou violência. Por exemplo, o bullying frequentemente funciona através de abuso psicológico ou verbal.

Tipos de bullying

Os bullies usam principalmente uma combinação de intimidação e humilhação para atormentar os outros. Abaixo, alguns exemplos das técnicas de bullying:
  • Insultar a vítima; acusar sistematicamente a vítima de não servir para nada.
  • Ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou propriedade.
  • Interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material escolar, roupas, etc, danificando-os
  • Espalhar rumores negativos sobre a vítima.
  • Depreciar a vítima sem qualquer motivo.
  • Fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando a vítima para seguir as ordens.
  • Colocar a vítima em situação problemática com alguém (geralmente, uma autoridade), ou conseguir uma ação disciplinar contra a vítima, por algo que ela não cometeu ou que foi exagerado pelo bully.
  • Fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa (particularmente a mãe), sobre o local de moradia de alguém, aparência pessoal, orientação sexual, religião, etnia, nível de renda, nacionalidade ou qualquer outra inferioridade depreendida da qual o bully tenha tomado ciência.
  • Isolamento social da vítima.
  • Usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullying (criar páginas falsas sobre a vítima em sites de relacionamento, de publicação de fotos etc).
  • Chantagem.
  • Expressões ameaçadoras.
  • Grafitagem depreciativa.
  • Usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo (para alguém de fora) enquanto assegura o controle e a posição em relação à vítima (isto ocorre com freqüência logo após o bully avaliar que a pessoa é uma "vítima perfeita").
  • Fazer que a vitima passe vergonha na frente de varias pessoas

Locais de bullying

O bullying pode acontecer em qualquer contexto no qual seres humanos interajam, tais como escolas, universidades, famílias, entre vizinhos e em locais de trabalho.

Escolas

Em escolas, o bullying geralmente ocorre em áreas com supervisão adulta mínima ou inexistente. Ele pode acontecer em praticamente qualquer parte, dentro ou fora do prédio da escola.[11]
Um caso extremo de bullying no pátio da escola foi o de um aluno do oitavo ano chamado Curtis Taylor, numa escola secundária em Iowa, Estados Unidos, que foi vítima de bullying contínuo por três anos, o que incluía alcunhas jocosas, ser espancado num vestiário, ter a camisa suja com leite achocolatado e os pertences vandalizados. Tudo isso acabou por o levar ao suicídio em 21 de Março de 1993. Alguns especialistas em "bullies" denominaram essa reação extrema de "bullycídio". Os que sofrem o bullying acabam desenvolvendo problemas psíquicos muitas vezes irreversíveis, que podem até levar a atitudes extremas como a que ocorreu com Jeremy Wade Delle. Jeremy se matou em 8 de janeiro de 1991, aos 15 anos de idade, numa escola na cidade de Dallas, Texas, EUA, dentro da sala de aula e em frente de 30 colegas e da professora de inglês, como forma de protesto pelos atos de perseguição que sofria constantemente. Esta história inspirou uma música (Jeremy) interpretada por Eddie Vedder, vocalista da banda estadunidense Pearl Jam.
Nos anos 1990, os Estados Unidos viveram uma epidemia de tiroteios em escolas (dos quais o mais notório foi o massacre de Columbine). Muitas das crianças por trás destes tiroteios afirmavam serem vítimas de bullies e que somente haviam recorrido à violência depois que a administração da escola havia falhado repetidamente em intervir. Em muitos destes casos, as vítimas dos atiradores processaram tanto as famílias dos atiradores quanto as escolas. Como resultado destas tendências, escolas em muitos países passaram a desencorajar fortemente a prática do bullying, com programas projetados para promover a cooperação entre os estudantes, bem como o treinamento de alunos como moderadores para intervir na resolução de disputas, configurando uma forma de suporte por parte dos pares.
O bullying nas escolas (ou em outras instituições superiores de ensino) pode também assumir, por exemplo, a forma de avaliações abaixo da média, não retorno das tarefas escolares, segregação de estudantes competentes por professores incompetentes ou não-atuantes, para proteger a reputação de uma instituição de ensino. Isto é feito para que seus programas e códigos internos de conduta nunca sejam questionados, e que os pais (que geralmente pagam as taxas), sejam levados a acreditar que seus filhos são incapazes de lidar com o curso. Tipicamente, estas atitudes servem para criar a política não-escrita de "se você é estúpido, não merece ter respostas; se você não é bom, nós não te queremos aqui". Frequentemente, tais instituições (geralmente em países asiáticos) operam um programa de franquia com instituições estrangeiras (quase sempre ocidentais), com uma cláusula de que os parceiros estrangeiros não opinam quanto a avaliação local ou códigos de conduta do pessoal no local contratante. Isto serve para criar uma classe de tolos educados, pessoas com títulos acadêmicos que não aprenderam a adaptar-se a situações e a criar soluções fazendo as perguntas certas e resolvendo problemas.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com 5.168 alunos de 25 escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. Entre todos os entrevistados, pelo menos 17% estão envolvidos com o problema -seja intimidando alguém, sendo intimidados ou os dois. A forma mais comum é a cibernética, a partir do envio de e-mails ofensivos e difamação em sites de relacionamento como o Orkut[12].
Em 2009, uma pesquisa pelo IBGE apontou as cidades de Brasília e Belo Horizonte como as capitais brasileiras com maiores índices de bullying, com 35,6% e 35,3%, respectivamente, de alunos que declararam esse tipo de violência nos últimos 30 dias[13].
Na Grande São Paulo, uma menina apanhou até desmaiar por colegas que a perseguiam[14] e em Porto Alegre um jovem foi morto com arma de fogo durante um longo processo de bullying[15].

Condenações legais

Dado que a cobertura da mídia tem exposto o quão disseminada é a práctica do bullying, os júris estão agora mais inclinados do que nunca a simpatizar com as vítimas. Em anos recentes, muitas vítimas têm movido ações judiciais diretamente contra os agressores por "imposição intencional de sofrimento emocional", e incluindo suas escolas como acusadas, sob o princípio da responsabilidade conjunta. Vítimas norte-americanas e suas famílias têm outros recursos legais, tais como processar uma escola ou professor por falta de supervisão adequada, violação dos direitos civis, discriminação racial ou de gênero ou assédio moral.
Em maio de 2010 a Justiça obrigou os pais de um aluno do Colégio Santa Doroteia, no bairro Sion de Belo Horizonte a pagar uma indenização de R$ 8 mil a uma garota de 15 anos por conta de bullying [16]. A estudante foi classificada como G.E. (sigla para integrantes de grupo de excluídos) por ser supostamente feia e as insinuações se tornaram frequentes com o passar do tempo, e entre elas, ficaram as alcunhas de tábua, prostituta, sem peito e sem bunda.[17][18] Os pais da menina alegaram que procuraram a escola, mas não conseguiram resolver a questão. [19][20] O juiz relatou que as atitudes do adolescente acusado pareciam não ter "limite" e que ele "prosseguiu em suas atitudes inconvenientes de 'intimidar'", o que deixou a vítima, segundo a psicóloga que depôs no caso, "triste, estressada e emocionalmente debilitada"[21]. O colégio de classe média alta não foi responsabilizado.[21]
Na USP, o jornal estudantil O Parasita ofereceu um convite a uma "festa brega" aos estudantes do curso que, em troca, jogarem fezes em um gay. [22][23] Um dos alunos a quem o jornal faz referência chegou a divulgar, em outra ocasião, estudantes da Farmácia chegaram a atirar uma lata de cerveja cheia em um casal de homossexuais, que também era do curso, durante o tradicional happy hour de quinta-feira na Escola de Comunicações e Artes da USP. Ele disse que não pretende tomar nenhuma providência judicial contra os colegas, embora tenha ficado revoltado com a publicação da cartilha. [23]
Também em junho de 2010, um aluno de nona série do Colégio Neusa Rocha, no Bairro São Luiz, na região da Pampulha de Belo Horizonte foi espancado na saída de seu colégio, com a ajuda de mais seis estudantes armados com soco inglês. [24] A vítima ficou sabendo que o grupo iria atacar outro colega por ele ser "folgado e atrevido", sendo inclusive convidada a participar da agressão.[25]
Em entrevista ao Estado de Minas, disse: Eles me chamaram para brigar com o menino. Não aceitei e fui a contar a ele o que os outros estavam querendo fazer, como forma de alertá-lo. Quando a dupla soube que contei, um deles colocou o dedo na minha cara e me ameaçou dentro de sala, durante aula de ciências. Ele ainda ligou, escondido, pelo celular, para outro colega, que estuda pela manhã, e o chamou para ir à tarde na escola.[26]
Durante 2010, Bárbara Evans, filha da modelo Monique Evans, estudante da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo (onde cursa o primeiro ano de Nutrição), entrou na Justiça com um processo de bullying realisado por seus colegas.[27] No sábado à noite, o muro externo do estacionamento do campus Centro foi pichado com ofensas a ela e a sua mãe. [28]
Em recente julgado no Rio Grande do Sul (Proc. nº 70031750094 da 6ª Câmara Cível do TJRS), a mãe do bullie foi condenada civilmente a pagar indenização no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) à vítima. Foi um legítimo caso de cyberbullying, já que o dano foi causado através da Internet, em fotolog (flog) hospedado pelo Portal Terra. No caso, o Portal não foi responsabilizado, pois retirou as informações do ar em uma semana. Não ficou claro, entretanto, se foi uma semana após ser avisado informalmente ou após ser judicialmente notificado.[29]

Local de trabalho

O bullying em locais de trabalho (algumas vezes chamado de "Bullying Adulto") é descrito pelo Congresso Sindical do Reino Unido[30] como:
"Um problema sério que muito frequentemente as pessoas pensam que seja apenas um problema ocasional entre indivíduos. Mas o bullying é mais do que um ataque ocasional de raiva ou briga. É uma intimidação regular e persistente que solapa a integridade e confiança da vítima do bully. E é frequentemente aceita ou mesmo encorajada como parte da cultura da organização".

Vizinhança

Entre vizinhos, o bullying normalmente toma a forma de intimidação por comportamento inconveniente, tais como barulho excessivo para perturbar o sono e os padrões de vida normais ou fazer queixa às autoridades (tais como a polícia) por incidentes menores ou forjados. O propósito desta forma de comportamento é fazer com que a vítima fique tão desconfortável que acabe por se mudar da propriedade. Nem todo comportamento inconveniente pode ser caracterizado como bullying: a falta de sensibilidade pode ser uma explicação.

Política

O bullying entre países ocorre quando um país decide impôr sua vontade a outro. Isto é feito normalmente com o uso de força militar, a ameaça de que ajuda e doações não serão entregues a um país menor ou não permitir que o país menor se associe a uma organização de comércio. cada pessoa que ser agredida, deve também cometer o mesmo ato, assim termina com o agressor.

Militar

Em 2000 o Ministério da Defesa (MOD) do Reino Unido definiu o bullying como : "…o uso de força física ou abuso de autoridade para intimidar ou vitimizar outros, ou para infligir castigos ilícitos".[31] Todavia, é afirmado que o bullying militar ainda está protegido contra investigações abertas. O caso das Deepcut Barracks, no Reino Unido, é um exemplo do governo se recusar a conduzir um inquérito público completo quanto a uma possível prática de bullying militar. Alguns argumentam que tal comportamento deveria ser permitido por causa de um consenso acadêmico generalizado de que os soldados são diferentes dos outros postos. Dos soldados se espera que estejam preparados para arriscarem suas vidas, e alguns acreditam que o seu treinamento deveria desenvolver o espirito de corpo para aceitar isto.[32] Em alguns países, rituais humilhantes entre os recrutas têm sido tolerados e mesmo exaltados como um "rito de passagem" que constrói o caráter e a resistência; enquanto em outros, o bullying sistemático dos postos inferiores, jovens ou recrutas mais fracos pode na verdade ser encorajado pela política militar, seja tacitamente ou abertamente (veja dedovschina). Também, as forças armadas russas geralmente fazem com que candidatos mais velhos ou mais experientes abusem - com socos e pontapés - dos soldados mais fracos e menos experientes..[33]

Alcunhas ou apelidos (dar nomes)

Normalmente, uma alcunha (apelido) é dada a alguém por um amigo, devido a uma característica única dele. Em alguns casos, a concessão é feita por uma característica que a vítima não quer que seja chamada, tal como uma orelha grande ou forma obscura em alguma parte do corpo. Em casos extremos, professores podem ajudar a popularizá-la, mas isto é geralmente percebido como inofensivo ou o golpe é sutil demais para ser reconhecido. Há uma discussão sobre se é pior que a vítima conheça ou não o nome pelo qual é chamada. Todavia, uma alcunha pode por vezes tornar-se tão embaraçosa que a vítima terá de se mudar (de escola, de residência ou de ambos).

Ver também

Referências

  1. O que é Bullying? em bullying.com.br
  2. Student Reports of Bullying, Resultados do 2001 School Crime Supplement to the National Crime Victimization Survey, US National Center for Education Statistics
  3. Vítima de bullying não sabe por que apanhou, e mãe diz que ela podia morrer (ao final do texto), acessado em 20 de maio de 2010
  4. CALHAU, Lélio Braga. Bullying: o que você precisa saber. RJ, Impetus, 2009, p. 21-36.
  5. The Harassed Worker, Brodsky, C. (1976), D.C. Heath and Company, Lexington, Massachusetts.
  6. Petty tyranny in organizations , Ashforth, Blake, Human Relations, Vol. 47, No. 7, 755-778 (1994)
  7. Bullying and emotional abuse in the workplace. International perspectives in research and practice, Einarsen, S., Hoel, H., Zapf, D., & Cooper, C. L. (Eds.)(2003), Taylor & Francis, London.
  8. Bullies and their victims: Understanding a pervasive problem in the schools, Batsche, G. M., & Knoff, H. M. (1994) School PSYCHOLOGY REVIEW, 23 (2), 165-174. EJ 490 574.
  9. Areas of Expert Agreement on Identification of School Bullies and Victims, Hazler, R. J., Carney, J. V., Green, S., Powell, R., & Jolly, L. S. (1997). School Psychology International, 18, 3-12.
  10. Anti-Bullying Center Trinity College, Dublin.
  11. [http://revistaescola.abril.com.rjyfbyfvbtebgtgbdegvtrt rafaela ! carlos dããã~ br/crianca-e-adolescente/comportamento/bullying-preciso-levar-serio-431385.shtml NOVA ESCOLA - REPORTAGEM - Bullying: é preciso levar a sério ao primeiro sinal]
  12. Humilhações afetam mais alunos de 5ª e 6ª séries - Folha de S.Paulo, 15 de abril de 2010 (visitado em 15-4-2010)
  13.  Teixeira, Tâmara. (21 de maio de 2010). [Acusado de bullying vai recorrer de condenação http://otempo.com.br/otempo/noticias/?IdEdicao=1667&IdCanal=6&IdSubCanal=&IdNoticia=141597&IdTipoNoticia=1]. Jornal O Tempo, acesso em 21 de maio de 2010
  14. G1 > Edição São Paulo - NOTÍCIAS - Vítima de bullying não sabe por que apanhou, e mãe diz que ela podia morrer. Página visitada em 11 de Junho de 2010.
  15. Jovem é morto devido a suposto caso de bullying em Porto Alegre - educacao - Estadao.com.br. Página visitada em 11 de Junho de 2010.
  16. G1 - Psicóloga foi testemunha em caso de bullying que gerou indenização - notícias em Vestibular e Educação. Página visitada em 11 de Junho de 2010.
  17. Garoto multado por bullying xingou vítima de "prostituta" - Terra - Comportamento. Página visitada em 11 de Junho de 2010.
  18. Aluno terá de pagar R$ 8 mil por bullying - vida - Estadao.com.br. Página visitada em 11 de Junho de 2010.
  19. Condenado por bullying. Página visitada em 11 de Junho de 2010.
  20. http://www.band.com.br/jornalismo/cidades/conteudo.asp?ID=304601
  21. a b Peixoto, Paulo. (20 de maio de 2010). Justiça condena pais de aluno por bullying. Caderno Cotidiano. Folha de S.Paulo
  22. G1 - Jornal de alunos de farmácia da USP pede para jogar fezes em gays - notícias em São Paulo. Página visitada em 11 de Junho de 2010.
  23. a b Publicação da USP que incitou violência a homossexuais pede desculpas por - Guia do Estudante. Página visitada em 11 de Junho de 2010.
  24. Bullying acaba em agressão e caso vai parar na delegacia O Tempo, Acessado em 26 de junho de 2010
  25. Bullying acaba em agressão e caso vai parar na delegacia O Tempo, Acessado em 26 de junho de 2010
  26. Bullying em Belo Horizonte Acessado em 26 de junho de 2010
  27. http://ego.globo.com/Gente/Noticias/0,,MUL1602352-9798,00-MONIQUE+EVANS+QUER+QUE+PICHADOR+PAGUE+TERAPIA+PARA+BARBARA+EVANS.html
  28. http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/barbara-evans-filha-monique-evans-vitima-bullying
  29. Inédita condenação por "bullying" no RS
  30. Bullied at work? Don't suffer in silence in Trades Union Congress - TUC.
  31. The Values and Standards of the British Army – A Guide to Soldiers, Ministry of Defence, GB, Março de 2000, parágrafo 23.
  32. Social Psychology of the Individual Soldier, Jean M. Callaghan e Franz Kernic, 2003, Armed Forces and International Security: Global Trends and Issues, Lit Verlag, Munster
  33. Military bullying a global problem, BBC, GB, segunda-feira, 28 de novembro de 2005.

Ligações externas

 Do site Ideais de Paz

 
Cléo Fante participa de fórum sobre Cyberbullying
Até o final de julho, a especialista em violência escolar responde a todas as dúvidas sobre as agressões no ambiente virtual, que ganham cada vez mais força entre os estudantes.
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Duas crianças conversam, brincam e não se desgrudam o tempo todo. A cena é comum, mas agora está causando polêmica e sendo minada por pedagogos norte-americanos. Isso porque eles chegaram à conclusão de que este tipo de relação, onde há a figura do melhor amigo, pode ser destrutiva para as crianças. "Nós conversamos com os alunos e trabalhamos para que eles tenham um grupo maior de amigos, e que não sejam possessivas", declarou Christine Laycob, diretora da Mary Institute e do Saint Louis Country Day School, em St. Louis, ao jornal The New York Times.
 Lei inclui medidas de combate ao bullying nas escolas de CG
Foi publicada nesta quinta-feira (17/06), no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande), a lei n° 4.854 que dispõe sobre a inclusão de medidas de conscientização, prevenção e combate ao bulliyng escolar no projeto pedagógico elaborado pelas escolas municipais de Campo Grande.
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Serginho Groismann lidera campanha contra bullying
A Globo colocará no ar nos próximos dias uma campanha para combater a prática do bullying, violência física e psicológica praticada entre crianças e adolescentes, geralmente em ambiente escolar, e que em muitos casos tem graves consequências. A campanha será protagonizada por Serginho Groismann, que convida as pessoas a falarem sobre o assunto com filhos, alunos e amigos. O vídeo entrará no ar nos intervalos da programação da emissora.
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Câmara institui dia de prevenção e combate ao bullying
O dia 15 de julho passa a ser o Dia Municipal de Prevenção e Combate ao Bullying Escolar, em Venâncio Aires. A iniciativa da vereadora Izaura Bergmann Landim (PP) deve se tornar lei nos próximos dias, quando o prefeito Airton Artus sanciona o projeto, aprovado por unanimidade pelos vereadores na sessão ordinária de 31 de maio. Conforme a vereadora, a intenção é promover no âmbito escolar e na sociedade o debate sobre esse tipo de violência nos colégios, contribuindo para o processo de informação, reflexão e desenvolvimento de ações que possam visar ao diagnóstico e prevenção do problema.
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Câmara Municipal de Porto Alegre cria lei contra bullying
Prevenir a humilhação e a violência entre colegas de escola é o principal objetivo de um projeto de lei aprovado ontem por unanimidade na Câmara Municipal de Porto Alegre. De autoria do vereador Mauro Zacher (PDT), a proposta é combater o bullying com políticas permanentes nas escolas da capital gaúcha.
Notícia Completa >>
 
 Reunião do Sistema Anglo de Ensino. Confira nele a entrevista com a Professora Cleo Fante sobre bullying escolar.
Clique aqui!

 

1 de ago. de 2010

Saúde Mental - Rubem Alves

Esse texto de Rubem Alves exorta-nos a pensar a sociedade e momento educacional atual.


Somos todos loucos, no final, pois a verdadeira loucura é nos encontrarmos enquanto seres humanos. Cada um de nós temos o tempo certo, o momento em que isso possa aflorar.

Aos que ainda se encantam

aos que ainda choram

aos que ainda são capazes de perceber a beleza

ainda que diante de tanta mediocridade

Pensando bem melhor ser louco

do que viver cultuando

tão fúnebre obviedade

abraços

Semíramis

28 de jul. de 2010

Novos Programas da Microsoft Educação para a volta às aulas


Vamos Inovar?!
Aproveitando o embalo de volta às aulas, o site Conteúdos Educacionais está com mais 6 novos programas elaborados pela Microsoft Educação para ajudar gestores, educadores, coordenadores pedagógicos e representantes da comunidade escolar a pensar e elaborar suas aulas de uma maneira diferente e inovadora.
Os 6 novos Programas são:
- Expression Web
- Live Messenger
- Movie Maker
- Oficinas de Criação Digital
- Microsoft Robotics Developer Studio
- XNA Game Studio Express
Esses e os demais programas do site Conteúdos Educacionais estão disponibilizados gratuitamente para fazer download!

Conheça todos os programas disponíveis para inovar sua metodologia de ensino!

Professor transforma modo de ensinar e aprender Física com ajuda do PowerPoint

Momento Microsoft Educação

Professor transforma modo de ensinar e aprender Física com ajuda do PowerPoint

Método de ensino desenvolvido por Hélio rompe barreiras de comunicação entre professor e aluno

Hélio Gianesella tem 59 anos, nasceu em Rio Claro, interior de São Paulo. Pai de três filhos verdadeiros e centenas de outros que entram e saem de sua a vida a todo instante, ele gosta de ouvir música e ir ao cinema. Dorme tarde, não perde o noticiário e também acompanha partidas de futebol na TV, além de alguns documentários. Mas o que faz deste paulista um Caso de Sucesso?

Gianesella é professor de Física em um curso pré-vestibular de São Paulo, como muitos outros em todo o Brasil. No entanto, o que faz deste pai de família um grande sucesso entre seus alunos e instituições por onde passa é a sua metodologia de trabalho, baseada em aulas ministradas pelo PowerPoint.

Se você foi um daqueles alunos que tremia ao ouvir falar em Física, tinha pesadelos com a matéria e achava impossível entender tudo aquilo, Hélio garante que não é. "Apesar de ser considerada a disciplina mais difícil para se aprender, ou como alguns colegas dizem, para se ensinar, procuro desmistificar esse tabu", explica o professor. É focado neste princípio que ele trabalha, fazendo com que suas turmas acreditem nas leis que regem os fenômenos físicos e consigam entender todo o processo.

O começo de tudo

No início de sua carreira, Gianesella notou que o conteúdo exposto em uma lousa organizada facilitava o entendimento do aluno, que conseguia rever toda a matéria. Desta forma, percebeu que deveria fazer algo para aprimorar este quadro e assim aumentar o rendimento de suas turmas.

A partir daí começou a usar transparências, retroprojetor e canetas coloridas em suas aulas de óptica. "Apesar desse esforço, eu carregava uma enorme frustração por não poder mostrar nenhum tipo de movimento ou processo dinâmico", explica. Até que em 1998, assistindo a uma palestra de um psicopedagogo que utilizava o PowerPoint, vislumbrou a possibilidade de animar aquelas figuras e processos que por anos descrevera verbalmente.

O professor passou a preparar o conteúdo das suas aulas por meio dessa ferramenta da Microsoft. No entanto, nem tudo saiu como Hélio esperava. Durante a apresentação ele notou alguns problemas. "Confesso que foram várias as tentativas frustradas de utilização. Ora porque o PC na sala tinha menos memória RAM do que o meu onde desenvolvera o conteúdo, ora pela péssima condição do projetor que me obrigava a apagar a luz e a entregar folha à parte com o conteúdo, ora porque descobri que a quantidade de alunos daltônicos é maior do que se imagina, ora porque muitos deles eram cinestésicos, ou seja, necessitavam copiar a matéria para fixá-la melhor", afirma o educador.

No ano de 2004, Gianesella comprou o pacote Office mais recente da época que continha o PowerPoint com muitos recursos novos. Desta forma, por meio de diversas pesquisas e desenvolvimentos, conseguiu chegar ao resultado que apresenta hoje: slides dinâmicos, com imagens que ganham vida, onde os processos são mostrados em sua totalidade, bem como as contas e fórmulas, que surgem na tela de acordo com a explicação e etapa do processo físico.

"Hoje todas as minhas aulas são em PowerPoint, que é utilizado cem por cento do tempo. Tanto o desenvolvimento teórico quanto a resolução dos exercícios são extremamente animados, com recursos de áudios, trilhas, gifs e filmes", explica o professor Hélio.

Como a aula acontece

De acordo com o educador, não basta ter o recurso tecnológico, é preciso saber usá-lo e ele aprendeu durante seus 12 anos de pesquisa na área.

Gianesella dá aula para uma média de 160 alunos por sala, sendo que entre eles encontram-se os daltônicos, os cinestésicos, os que dispersam com facilidade, entre outros. E como trabalhar o conteúdo de forma que todos os diferentes perfis entendam? O professor conta que o segredo está nos 15 primeiros minutos de aula. Este período serve para que ele explique como deve ser o comportamento durante a apresentação, já que não há como copiar toda a teoria.

"Explico que a cada 20 minutos de explanação teórica surgirá na tela um "slide resumo" com o conteúdo e que eles poderão copiar se quiserem. Durante esse tempo, cerca de 5 minutos, eu toco no computador as músicas que eles sugerem e nessa hora quem quiser pode conversar, sair da sala, tirar dúvidas comigo ou simplesmente descansar", conta Hélio.

Outra ferramenta em sua aula é o celular, no qual por meio da tecnologia "Bluetooth" o físico manda para os estudantes o "slide resumo" com o conteúdo da aula. "Peço aos alunos que possuem celular com 'bluetooth' que o liguem e à medida que os identifico no meu aparelho, vou transferindo esses arquivos, separados por assunto. Assim alguns ficam com a teoria de vetores, outros de eletrodinâmica, outros de eletrostática etc. Depois eles trocam estes arquivos entre si", ressalta o professor inovador.

Os resultados

Os métodos desenvolvidos por Gianesella para desmistificar a Física e preparar os pré-vestibulandos surtiram resultado melhor que o esperado. Segundo o educador muitos alunos relatam que na hora de resolver um exercício lembram das animações, das imagens e conseguem solucionar a questão. O PowerPoint também permite uma organização melhor dos conteúdos, o que facilita os estudos e ajuda no real aprendizado, já que o estudante não precisa decorar, mas sim entender os processos.

Para o físico, essa iniciativa rompe barreiras de comunicação entre professor e aluno, uma vez que aproxima o jovem que já nasce em meio à tecnologia a uma dinâmica que ele conhece, está acostumado. O professor Hélio conta que "a sociedade passará a contar com educadores mais atualizados e alunos mais motivados a estudar a partir do momento em que o processo de aprendizagem se inicia de maneira diferenciada em sala de aula".


Reportagem: Paola Peres de Oliveira
Imagens: Arquivo pessoal

Uerj irá realizar curso de Educação Ambiental em Resende

 
 
 

                           

Com a proposta de educar a comunidade local de Resende, Uerj irá realizar curso de Educação Ambiental

  


As primeiras mobilizações sociais propondo a difusão da educação ambiental (EA) como ferramenta de mudanças nas relações do homem com o ambiente surgiram na década de 60, do século XX, quando catástrofes ambientais começaram a ser relacionadas à forte pressão da humanidade sobre os recursos naturais.

 

Ramo da educação cujo objetivo é a disseminação do conhecimento sobre o ambiente, o processo educativo proposto pela EA pretende formar sujeitos capazes de compreender o mundo e agir nele de forma crítica - consciente. Sua meta é a formação de sujeitos ecológicos.

 

Portanto, com o intuito de formar professores com nível superior ou técnico em todas as áreas do conhecimento, educadores ambientais, professores de níveis fundamental e médio, o campus regional de Resende da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, realizará o curso Educação Ambiental.

 

O curso, que visa integrar Química e Meio Ambiente, através da capacitação da comunidade local em tópicos de química ambiental, acontecerá às sextas-feiras, de 20 de agosto a 5 de dezembro de 2010, das 14h às 18h. Seu valor é de R$ 60, 00.

 

As inscrições podem ser feitas no Departamento de Química Ambiental da Faculdade de Tecnologia da Uerj, 1º andar, Rodovia Presidente Dutra, Km 298, Pólo Industrial, Resende, no Rio de Janeiro, até 12 de agosto. Mais informações, acesse a página do Centro de Produção www.cepuerj.uerj.br, envie um e-mail para cepuerj@uerj.br ou telefone para (21) 2334-0639.

 


 


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CENTRO DE PRODUÇÃO DA UERJ
Rua São Francisco Xavier, 524, 1º andar, bloco A, sala 1.006
Maracanã - Rio de Janeiro - RJ
Atendimento de 9h às 18h
Informações - Tel.: (21)
2334-0639

ou pelo site: http://www.cepuerj.uerj.br

 

 

25 de jul. de 2010

Gabriela Sou da Paz - Diga não à impunidade

 História

O Movimento Gabriela Sou da Paz foi criado pelos pais de Gabriela Prado Maia Ribeiro vitima de uma bala perdida no metrô em 2003, Cleyde Prado Maia Ribeiro e Carlos Santiago Ribeiro ambos psicólogos.

Juntos com muita força e luta fizeram uma campanha de mobilização nacional, recolhendo assinaturas para uma emenda popular que altere o código penal eliminando as brechas da lei que permitem com que réus confessos estejam livres e possam praticar outros delitos.

A campanha de recolhimento de assinaturas para encaminhar ao congresso nacional um projeto de emenda popular começou em 2003, sendo entregues 1.300.000 assinaturas em 08/03/2006.

A imagem da Gabriela fazendo o símbolo da paz que deu origem ao símbolo da campanha surgiu espontaneamente em 2001. Gabriela adorava tirar fotos e tirou uma foto fazendo o símbolo da paz, a família forneceu várias imagens de Gabriela aos veículos de comunicação, mas essa imagem em especial ganhou grande destaque na mídia por razões óbvias e perpetuou seu caso.


Hoje a imagem da Gabriela e o Movimento Gabriela Sou da Paz são nacionalmente conhecidos.
Maiores detalhes e a história completa do Instituto Gabriela Sou da Paz

20 de jul. de 2010

Inglês para a Copa de 2014

Notícia obtida no site da Copa 2014

Profissionais de turismo poderão ter curso básico de inglês.

Escola de idioma propõe parceria ao ministro do Esporte
Da redação


postado em 31/07/2009 17:06 h / atualizado em 31/07/2009 18:20 h

Nesta segunda-feira (03/08), o presidente da União Cultural Brasil - Estados Unidos (UCBEU), Paulo Bastos Cruz Filho, entrega ao ministro do Esporte, Orlando Silva, o projeto de um curso básico de inglês para agentes e prestadores de serviços na área de turismo, que poderão recepcionar e acompanhar estrangeiros em visita ao Brasil, por ocasião da realização da Copa do Mundo de Futebol em 2014. A entrega do projeto vai ocorrer durante a inauguração da nova sede da Associação de Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB) em Campinas, interior de São Paulo.


“Somente agora o Brasil começa a reconhecer a importância do turismo como motor para o desenvolvimento econômico e social do país, apesar de possuir muitas belezas naturais e grandes atrações turísticas em seu amplo território”, destaca o presidente da União Cultural, Paulo Bastos. Ele lembra que os cursos de idiomas estrangeiros são necessários para trabalhar no setor, mas são de difícil acesso para a maior parte dos jovens, que buscam o mercado de trabalho. “Eles começam sua vida profissional sem base e sem nenhuma formação de uma língua estrangeira, considerada hoje como um diferencial para um ingresso de maneira mais competitiva no mundo do trabalho”, explica o presidente da instituição.

Para colaborar na redução desta contradição, a União Cultural vem disponibilizando seus profissionais e sua estrutura para realizar, apoiar e estabelecer parcerias com ONGs no desenvolvimento de projetos sociais, que dêem oportunidades aos jovens e adultos de baixa renda, provenientes de escolas públicas e sem acesso ao ensino de inglês.

O projeto Copa 2014 segue esse mesmo referencial. O curso será desenvolvido de maneira intensiva, com foco nas situações específicas que tais agentes encontram para o desenvolvimento diário de suas funções. O objetivo é preparar o aluno para um desempenho satisfatório na compreensão do idioma e no desenvolvimento da habilidade oral, que permita a comunicação com o visitante estrangeiro. Entre as funções contempladas pelo projeto estão atendentes e recepcionistas de hotéis, camareiras, garçons e motoristas de táxis, entre outros. O projeto foi implantado em escala piloto, em Ilha Bela, já tendo formado 20 pessoas.

Desde 2006, a União Cultural mantém um programa de Responsabilidade Social, “English by União Cultural”, que capacita pessoas que falam inglês fluentemente para serem instrutores voluntários, e certifica jovens e adultos de baixa renda facilitando seu ingresso ou promoção no mercado de trabalho de forma mais competitiva. Até o final de 2008, a União já tinha ensinado inglês a mais 300 alunos e neste primeiro semestre de 2009 atendeu mais de 350 estudantes. Os instrutores voluntários formam hoje uma equipe de 25 pessoas.

Alguns documentários sobre Edgar Morin













Edgar Morin

Edgar Morin, pseudônimo de Edgar Nahoum (Paris, 8 de Julho 1921), é um antropólogo, sociólogo e filósofo francês judeu de origem sefardita.


Pesquisador emérito do CNRS (Centre National de la Recherche Scientifique). Formado em Direito, História e Geografia, realizou estudos em Filosofia, Sociologia e Epistemologia. Autor de mais de trinta livros, entre eles: O método (6 volumes), Introdução ao pensamento complexo, Ciência com consciência e Os sete saberes necessários para a educação do futuro.

Graduou-se em Economia Política, História, Geografia e Direito. Em 1977, publicou o primeiro livro da série O Método, no qual inicia sua explanação sobre a teoria da complexidade. Em 1999, lançou A Cabeça Bem-Feita (Ed. Bertrand Brasil) e Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro (Ed. Cortez), além de outros três títulos sobre educação

Morin defende a incorporação dos problemas cotidianos ao currículo e a interligação dos saberes. Critica o ensino fragmentado.

Assim, sem uma reforma do pensamento, é impossível aplicar suas idéias. O ser humano é reducionista por natureza e, por isso, é preciso esforçar-se para compreender a complexidade e combater a simplificação.

A Proposta de Morin basicamente é "Reformar o pensamento". Edgar Morin, passou a vida discutindo grandes temas: pai da teoria da complexidade, minuciosamente explicada nos quatro livros da série O Método, ele defende a interligação de todos os conhecimentos, combate o reducionismo instalado em nossa sociedade e valoriza o complexo.

Assim, na educação, Morin defenderá exatamente isso: o comprometimento com um ensino abrangente de todas as teorias, culturas, de forma contínua e profunda, o que pode assustar à muitos professores e educadores.

De qualquer maneira, para entender a teoria de Edgar Morin, é necessário que seja repensado o sistema educacional, desde suas bases. Um desafio, não só aos docentes da educação básica, mas à todos os membros da sociedade, na compreensão desses valores e na integração dos saberes dos alunos.

A seguir uma Entrevista com Edgar Morin
Programa Salto Para o Futuro - TVE Brasil -  dezembro de 2002


Entrevista com o Edgar Morin


Salto: O senhor tem afirmado que a ciência é, e sempre será, uma aventura e que o conceito de ciência está se modificando. Como poderíamos conceituar a ciência hoje?

Edgar Morin: A ciência é uma aventura, pois não podemos prever o futuro, por isso esta concepção é verdadeira. Nós não podemos unificar o mundo da ciência. Hoje, por exemplo, a ciência não é somente a experiência, não é somente a verificação. A ciência necessita, ao mesmo tempo, de imaginação criadora, de verificação, de rigor e de atividade crítica. Se não há atividade crítica, não há ciência. É preciso diversidade de opiniões. Mas a ciência também necessita ter a regra do jogo, ou seja, certas teorias podem ser abandonadas quando percebemos que são insuficientes. Então, a ciência é uma realidade complexa e podemos dizer que é muito difícil definir as fronteiras da ciência. Digamos que, em geral, ela é alimentada pela preocupação de experimentar, de verificar todas as teorias que ela expressa. Mesmo que a teoria não possa ser definida de imediato, é preciso pelo menos ver a possibilidade de definí-la no futuro. Mas não há só a verificação, eu repito, porque é preciso criar a teoria ; é preciso aplicar as construções expressas sobre a realidade e ver se a realidade as aceita. Eu acredito que, hoje, quando vemos as diferentes transformações na ciência física, na ciência biológica, nas ciências da Terra, na Cosmologia, temos a impressão que a ciência, de agora em diante, reconhece que seu problema é a complexidade. A ciência do passado pensou ter encontrado uma verdade simples, uma verdade determinista, uma verdade que reduz o Universo a algumas fórmulas. Hoje, nós sabemos que o desafio do mundo e da realidade é a complexidade. E, a meu ver, a ciência que vai se desenvolver no futuro é a ciência da complexidade.

Salto: O século XX pode ser caracterizado como o século da imagem. Em que medida esse fato mudou o imaginário dos seres humanos?

Edgar Morin : Todos sabemos que a imagem sempre esteve presente, sobretudo na antigüidade. Mas é verdade que, hoje, com os meios audiovisuais, com o cinema, ela se estabeleceu. O que eu acredito, a grande diferença, é que o cinema, por exemplo, dá o sonho coletivo. Ao invés de termos somente um sonho individual, nós vivemos um sonho coletivo. Por outro lado, nós nos reencontramos com as grandes tendências do imaginário ; nos reencontramos com as grandes lendas, com os romances... Nos deparamos com os grandes problemas que vêm de encontro ao imaginário. O imaginário é a maneira de traduzir as aspirações das tragédias dos seres humanos. Mas nós o reencontramos sob uma nova forma.


Salto: Vivemos em uma época em que as tecnologias, que dão suporte à linguagem, estão reestruturando nossos modos de comunicação. Muitos vêem nessa mudança uma ameaça à subjetividade. Como o senhor vê essa questão?

Edgar Morin: Eu acredito que a subjetividade é uma questão que foi, por muito tempo, negada pela ciência. Mas hoje, cada vez mais, ela é reconhecida. E acho que todo questionamento é se as técnicas vão servir às subjetividades ou se as subjetividades vão se utilizar das técnicas. Isso é uma luta permanente que vai continuar. E nós esperamos que as subjetividades possam se utilizar das técnicas.

Salto: O senhor afirma que a cultura e a educação emergem das interações entre os seres humanos. Qual o papel da escola diante desta complexidade?

Edgar Morin: O papel da escola passa pela porta do conhecimento. É ajudar o ser que está em formação a viver, a encarar a vida. Eu acho que o papel da escola é nos ensinar quem somos nós; nos situar como seres humanos ; nos situar na condição humana diante do mundo, diante da vida; nos situar na sociedade ; é fazer conhecermos a nós mesmos. E eu acho que a literatura tem o seu papel. O papel da educação é de nos ensinar a enfrentar a incerteza da vida; é de nos ensinar o que é o conhecimento, porque nos passam o conhecimento mas jamais dizem o que é o conhecimento. E o conhecimento pode nos induzir ao erro. Todo conhecimento do passado, para nós, são as ilusões. Logo, é preciso saber estudar o problema do conhecimento. Em outras palavras, o papel da educação é de instruir o espírito a viver e a enfrentar as dificuldades do mundo.

Salto: Como o senhor vê a relação ciência, imaginário e educação?

Edgar Morin: A ciência das descobertas científicas muitas vezes puderam realizar os mitos que a humanidade consagrou, como o mito de voar. Nós passamos a ter o avião, suas técnicas, e a ciência ajudou a desenvolvê-lo. A ciência, seja qual for, necessita da imaginação. Então, frequentemente essa imaginação é alimentada pelo nosso imaginário. Não podemos separar. Não existe uma inteligência fria e pura, unicamente lógica. A inteligência inclui as paixões, as emoções e também o imaginário. Conseqüentemente, quando pensamos em educação, se você não busca o imaginário na pintura, o imaginário no romance, o imaginário na poesia, você tem uma educação muito pobre. O imaginário se comunica com a realidade e a realidade se comunica com o imaginário. A educação deve garantir essa comunicação permanente.


Salto: Qual a impressão que o senhor tem da educação no Brasil ou na América do Sul?

Edgar Morin: E suponho que existam mais ou menos os mesmos problemas que encontramos nos países europeus. Vocês têm um sistema de educação que se baseia em antigas disciplinas, que são separadas. O que é preciso mudar é reunir essas disciplinas e conceber as novas ciências que são muito mais de agrupamento de disciplinas, como a Ecologia, como a Cosmologia, como a ciência da Terra. Mas eu acho que é um sistema que precisa ser profundamente reformulado, tanto na América Latina quanto na Europa.

Edgar Morin, março de 2000

Tradução : José Roberto Mendes

(Entrevista concedida em 02 de dezembro de 2002)

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