domingo, 12 de dezembro de 2010 |
10 de jan. de 2011
8 de jan. de 2011
Aprendendo o sentido da crítica no sistema acadêmico
Aprendendo o sentido da crítica no sistema acadêmico
Popularmente a crítica está associada a uma prática depreciativa sobre determinado tema. Porém, se analisado do ponto de vista epistemológico, a crítica vem a ser uma análise minuciosa de um determinado assunto, sob uma discussão desapaixonada por qualquer teoria ou visão pessoal.
Antes, com Bacon e Descartes havia a preocupação com as ilusões da consciência e da importância do método para evitá-las. Bacon busca a experimentação pela natureza, enquanto que Descartes encontrava nos critérios de certeza, a subjetividade e o racionalismo subjetivista.
Depois da reforma e contra-reforma e a perda de crédito da ciência antiga devido às revoluções científicas, o ser humano passa a ser a única autoridade digna de crédito.
Com Kant, seguindo os passos empiristas, elabora o próprio conceito de crítica com o "Tribunal da Razão". O sujeito transcendental de Kant, em que na radicalização da crítica, o indivíduo se torna o ponto de partida da crítica, aquele que julga e avalia as pretensões do conhecimento e que decide sua legitimidade.
Hegel, assim como Kant, pretendeu radicalizar a concepção de crítica dos empiristas e dos racionalistas, na busca de superar a oposição entre ambos e estabelecer algo mais fundamantal do que o "cogito" de Descartes ou a experiência de Bacon.
Assim, Hegel percebe que só através de uma consideração da história, da marcha do "Espírito" para o "Absoluto" e a liberdade podem de fato, tornar a filosofia crítica, radicalmente crítica.
Assim, ele rompe com privilégio da individualidade e da subjetividade:
Hegel mostra, por meio da historicidade da consciência individual, que isso é impossível, sendo pura ingenuidade tentar considerar o indivíduo como desvinculado de da tradição, da cultura e da sociedade a que inevitavelmente pertence. "Toda consciência é a consciência de seu tempo"(in; MARCONDES, 2000:228).
A crítica deveria supor a visão do próprio processo de formação da consciência, a interpretação do sentido da história que, olhando para o passado, pode compreender o presente como resultado desse processo e assim ver o futuro, apreendendo a totalidade.
A análise crítica visa entender e repassar o todo percebido implicitamente, destrinchando cada aspecto em diversas nuances, de maneira que, ao ser lido, o leitor possa perceber suas próprias convicções sem ser influenciado pelo ideário do autor.
Enquanto docentes e acadêmicos, a crítica pode ser encarada como a definição de Freire sobre autoritarismo e autoridade, uma vez que a crítica confere caráter discriminatório ao mesmo tempo em que também pode ser apresentada sob um aspecto classificatório. É o cuidado que se deve ter para que não haja controvérsias no momento de se avaliar ou enquanto se está sob avaliação:
"É uma contradição proclamar uma opção progressista e ter uma prática autoritária ou espontaneista. A opção progressista demanda uma prática democrática, em que a autoridade jamais se alonga em autoritarismo, mas que, por sua vez, jamais se amofina no clima irresponsável da licenciosidade" (FREIRE, in BARRETO 1998:67).
Entretanto, a crítica se apóia subjetivamente em algum discurso ideológico, mesmo que seja em prol da reconstrução desta ideologia.
Esse caráter crítico, se analisado no âmbito do ensino superior, encontrará base nas palavras do educador Paulo Freire (1996:27) ao mencionar que:
"Ensinar exige reconhecer que a educação é ideológica. Saber igualmente fundamental à prática educativa do professor ou da professora é o que diz respeito à força, às vezes maior do que pensamos da ideologia(...). É que a ideologia tem que ver diretamente com a ocultação da verdade dos fatos, com o uso da linguagem para penumbrar ou opacizar a realidade ao mesmo tempo em que nos torna "míopes"".
Este trabalho de reinterpretação visa retratar o silencio, o inconsciente coletivo e a revelação de uma obra de pensamento, ou seja, um pensamento original. Volta-se a questão: o que é a verdade? Será que o silêncio que é guardado de fato "grita" ao outro explicitamente o que o autor repassa como a realidade daquele contexto?
Até onde esta crítica poderia estar de fato separada do contexto ideológico defendido pelo autor? o que pode ser realmente mensurado cientificamente pelos critérios de verdade? A verdade não seria algo objetivo, coisa única e intransponível?
Daí a necessidade de se analisar criteriosamente o pensamento de cada indivíduo, que burilado transpõe suas questões expondo seus pontos de vista em prol de um consenso, ainda que temporário passível de novos olhares, novas perspectivas.
Portanto, cabe à analise crítica o cuidado para não cair no vazio da plena depreciação deste ou daquele tema ou da analise técnica simplista e minimalista que reduz a produção acadêmica a um achismo estreito e desprovido de perspectiva.
Desta forma, o trabalho da crítica é realizar um trabalho de interpretação com relação à pensamentos e discursos dados, para explicitar o implícito ou ser a voz do silêncio, abrindo novas correntes de pensamento.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARRETO. Vera. Paulo Freire para educadores São Paulo: Arte & CiÍncia, 1998.
CHAUÍ. Marilena O Trabalho da Crítica do Pensamento. In; HUMME. Leda Miranda(org) Metodologia Científica. Caderno de Textos e Técnicas. Rio de Janeiro, Agir, 2000.
FREIRE. Paulo. Pedagogia da Autonomia Saberes necessários à prática educativa. São Paulo, Paz e Terra, 1996.
MARCONDES. Danilo. Iniciação à História da Filosofia dos Pré-socráticos à Wittgenstein. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editora, 2000.
O juízo moral na criança e ensino superior - uma analogia docente
Profª Semíramis Franciscato Alencar Moreira
O jogo de regras é para Jean Piaget uma condição fundamental para a atividade humana.
Os jogos coletivos de regras são paradigmáticos para a moralidade humana pois apresentam uma atividade interindividual necessariamente regulada por algumas normas que, embora herdadas por gerações anteriores, podem ser modificadas pelos membros de cada grupo de jogadores, o que os constitui de certa forma, “legisladores” de cada um deles.
Piaget diz que: “Toda moral consiste num sistema de regras e a essência de toda moralidade deve ser procurada no respeito que o indivíduo adquire por essas regras”.
Embora essas normas não tenham um caráter moral em si, o respeito é a moral (os parâmetros de justiça e honestidade). Assim, o respeito provém de mútuos acordos entre os participantes do jogo e não da aceitação de regras impostas por autoridades estranhas a este grupo.
Num jogo de bolinhas de gude, pode-se observar a prática e a consciência da regra em cada indivíduo. Piaget pede num primeiro momento, que um menino o ensinasse a jogar e se punha a jogar com ele. Depois o perguntou de onde vinham essas regras, quem as havia determinado, se as regras poderiam ser modificadas, etc.
A evolução da prática e da consciência da regra pode ser dividida em três etapas. A primeira é a fase da anomia, a ausência total de regras, entre os 5, 6 anos de idade as crianças não seguem regras coletivas. Interessam-se pelos jogos para satisfazerem seus interesses motores ou fantasias simbólicas, e não para participar de uma atividade coletiva. As crianças podem estar em grupo, realizando uma mesma tarefa, mas estão agindo individualmente.
A Segunda etapa é a heteronomia, que abrange indivíduos de 9, 10 anos. Nesta fase, o surge no indivíduo o desejo de participar das atividades coletivas e regradas. Estes indivíduos não concebem as regras como um contrato firmado entre os jogadores, mas como uma lei, imutável, concebida e mantida pela tradição. Não concebem a si próprios como legisladores.
A terceira e última etapa é a da autonomia. Com características opostas às da fase heterônoma, esta fase representa a concepção adulta do jogo. Na autonomia, ocorre a plena maturação das regras do jogo. A criança já se concebe como possível legislador, capaz de criar novas regras que serão submetidas à aceitação ou a rejeição dos outros. Deste modo, a autonomia na prática da regra aparece mais cedo do que a revelada pela consciência da mesma.
Para cada uma dessas etapas devemos considerar as idéias de Henri Wallon, no que concerne às três dimensões do desenvolvimento humano: a afetividade, a linguagem, o movimento para a construção da personalidade.
Estes três fatores incidem drasticamente na formação interior do indivíduo e suas relações com os conjuntos de normas ditadas por diversos grupos. São constantes os casos de indivíduos ou grupos de indivíduos que se rebelam contra ordens pré-estabelecidas socialmente.
No estágio categorial do indivíduo por volta dos 6 anos, sob a concepção walloniana, o indivíduo volta sua atenção para o aprendizado e o conhecimento do mundo, este mesmo impulso se dá na adolescência, mas desta vez sob um impulso maior de uma gama de emotividade e questionamentos que provocam conflitos e o desejo de modificar as regras.
A professora Izabel Galvão, analisa este princípio: ‘’importante recurso para a construção da identidade (individual ou coletiva), as condutas de oposição podem ser interpretadas também como indício de uma necessidade de autonomia”.
O indivíduo recém saído da adolescência, com conflitos pessoais e psíquicos é o mesmo que integrará os cursos de graduação nas diversas instituições de ensino.
Na formação do educando de ensino superior, é observado a entrada dos iniciantes em qualquer graduação: curiosos, muitas vezes sem a menor noção da estrutura acadêmica que terão de compreender e aceitar. Se encontram em estado de anomia acadêmica. Ele não tem consciência das normas e tenta se adequar.
Este estado se transforma à partir do momento em que os graduandos procuram estabelecer contato com os alunos veteranos, compreendem, então, as regras do jogo, conforme seu grau de envolvimento com o grupo.
As relações coletivas são essenciais para o entrosamento do graduando com as regras da instituição de ensino e o grupo a que pertence. Assim, passa a aceitar e aplicar tais procedimentos devotadamente. A fase heterônoma do indivíduo.
Vygostky, ilustra bem este raciocínio ao se referir as atividades de grupo como fator relevante para o bom desempenho das funções mentais: “O homem é um agregado de relações sociais. As funções mentais são relações sociais internalizadas”.
Enquanto compreende e apreende as regras impostas pelo grupo e pela instituição , ele também elabora e submete suas próprias regras ao grupo. Esta autonomia, o indivíduo a conquista na fase final de sua graduação. Neste momento, o indivíduo se sente mais seguro para reorganizar seu pensamento e reelaborar e reeditar as regras anteriormente propostas.
O papel do docente superior seria o de mediador deste encontro, um facilitador das interações sociais, através de um ensino dialético, que despertasse o auto-questionamento e o questionamento do mundo que o cerca.
Fontes bibliográficas
· GALVÃO. Izabel. Henri Wallon: Uma Concepção Dialética do Desenvolvimento Infantil. Petrópolis, Vozes, 2001.
· PIAGET. Jean O Julgamento Moral na Criança. São Paulo, Ed. Mestre Jou, 1977.
· PIAGET. Jean Estudos Sociológicos. Rio de Janeiro, Ed.Forense, 1977
· TAILLE. OLIVEIRA. DANTAS. Yves de la, Marta Kohl, Heloysa. Piaget, Vygostky e Wallon: Teorias Psicogenéticas em Discussão. São Paulo, Summus editorial, 2003
· VYGOTSKY. Lev Semeniovich. Formação Social da Mente. São Paulo, Martins Fontes, 1998.
29 de dez. de 2010
Receita de Ano Novo - Carlos Drummond Andrade
Receita de Ano Novo - Carlos Drummond AndradePara você ganhar belíssimo Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido) para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior) novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?) Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta. Não precisa chorar arrependido pelas besteiras consumidas nem parvamente acreditar que por decreto de esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver. Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre. Um ótimo ano de 2011! |
26 de dez. de 2010
Respondendo ao Professor Dr. Luiz Carlos Formiga.
Obrigada, querido Ramon e querido professor Formiga pela divulgação desse artigo e de meu blog Educando o Amanhã. Respostas em Azul! Abraços Semíramis Alencar Em 26 de dezembro de 2010 10:26, R Chaves <ramonchaves@hotmail.com> escreveu: LUIZ CARLOS <formigalcd@hotmail.com>; To: gadelh Subject: RE: Eu Acuso - Educando o Amanha Date: Sun, 26 Dec 2010 12:02:03 +0000 Coloquei também um de origem espírita. Divulguem. Discussão nos links Ramon Re: Evangelização Espírita Infantil Onde se dá a formação de educadores? Licenciaturas? Faculdade de Educação? Onde elas ficam? Universidades? A formação de Educadores deveria de ser desenvolvida, em primeiro lugar, no seio da própria família, comprometida com os valores morais voltados para a ética, a cidadania, o respeito e a solidariedade - educando nossos filhos e filhas, educamos também a sociedade. Faculdades, universidades, centros acadêmicos e licenciaturas pouco ajudam quando já não trazemos a educação do seio familiar. O estudo ajuda a formar, entretanto as famílias tem papel essencial na condução desse processo de maturação. O que mudou na universidade dominada pelo materialismo? Pouco ou nada. Na realidade, sempre foi materialista Como aproveitar a agilidades tecnológicas da nova era na universidade? Colocando as ferramentas tecnológicas a serviço do bem, como forma de prestação de serviços, repassando informações úteis, de forma a agrupar a comunidade para a solução de seus próprios problemas Como pensar em formação de educadores sem pensar em valores espiritualistas? Pensando exatamente no estado de coisas que se encontra a educação hoje - completamente desvirtuada de sua real função: a de educar . na escola se aprende de tudo: a humilhar o semelhante, a roubar, a mentir para si mesmo, a enganar, a colar, a discriminar, a agredir... Os professores, pressionados pelas más condições de trabalho e baixa renda não prezam pela correta conduta dos alunos, também vitimizados pelo sistema capitalista que também vitimizam seus pais. Nessa reação em cadeia, onde o mais forte é o que pode se impôr pela força, o mais inteligente, aquele que pode se driblar os currículos e tarefas propostas sob a alegação de que podem recorrer aos órgãos de proteção ao adolescente, a justiça por danos morais. Lastimável... a educação voltará a ser respeitada somente se cada professor dentro de sua crença começar a desenvolver uma educação pautada nos valores realmente humanos, desde a pré-escola, sem protecionismos ou desmandos, a escola que tem professores, pais e alunos que são parceiros na construção de uma nova sociedade, que não se pautem apenas na pequenez de passar ou não de ano, sob o argumento de que "traumatiza o aluno". A educação apenas alcançará algum efeito quando passar a respeitar seus educadores mais sérios, a incentivar o uso das novas metodologias de ensino, a compartilhar a visão de mundo do outro, a respeitar a lei de Diretrizes e Bases, dos Regimentos Escolares, de aceitarem o "não" como resposta, de reconhecer suas falhas, enfim, quando cada um de nossos pais, alunos, professores e dirigentes escolares reconhecerem que a educação sem verdade não é educação - é desvirtuamento. Abraços, Semíramis F. Alencar Moreira (pedagoga; especialista em Docência de Ensino Superior e professora) "Nas salas de aula desses cinqüenta e tantos anos de magistério, sempre olhei o adolescente, apiedado... E ouvia Jesus na página maravilhosa de Boa Nova: Pedro, eles não são pecadores... Eles são somente frágeis... E a fragilidade se mistura com os nossos conhecimentos de Física, de Química, de Biologia, de Psicologia... E as vontades? Como despertar as vontades? Como fortalecer os frágeis? Como ativar as vontades para querer o melhor para os próprios espíritos? E você? Onde fica? Pode ajudar ampliando essas reflexões? |
O que é o Natal?
Enviado gentilmente pela amiga Maristella Bilmeyer ! Feliz Natal, Bella! Io te voglio benne! Bacci. Aos leitores do Educando o Amanhã, meus desejos sinceros de que a alegria do Natal se estenda ao Reveillon e se prolongue por todos os dias do ano de 2011. Abraços fraternos Semíramis Alencar |
21 de dez. de 2010
Aos Amigos - Nossa mensagem de Natal
Com votos sinceros de que o verdadeiro sentido do Natal de Jesus esteja presente no coração de todos os amigos, irmanados em fé, amor e paz. Semíramis Alencar e Família |
20 de dez. de 2010
Eu Acuso - ou sobre o professor em BH
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19 de dez. de 2010
15 de dez. de 2010
Formação de EDUCADORES
Formação de EDUCADORES
LUIZ CARLOS FORMIGA
Onde se dá a formação de educadores?
Licenciaturas? Faculdade de Educação? Onde elas ficam? Universidades?
Toda banda larga é inútil, se a mente for estreita diz mensagem do "Momento espírita".
É preciso resgatar valores na universidade? Banda larga e mente estreita, fora e dentro da universidade?
Eis a ideia veiculada numa determinada campanha publicitária nacional, que toca numa temática bastante interessante.
Nos tempos da velocidade da informação, e da conectividade em tempo real com o mundo todo, é necessário pensar. Pensar se tudo isso, realmente, está sendo utilizado em favor do desenvolvimento humano
Será apenas mais uma distração criada pela alma imatura do homem terreno?
Sim, pois, se pouco ou nada nos acrescenta como espíritos, no que diz respeito ao nosso progresso moral, ao nosso melhor comportamento.
De que nos adianta?
De que nos adianta ter a facilidade no acesso à informação, se não sabemos o que fazer com ela?
De que adianta ficar sabendo de tantas e tantas coisas, se não sabemos selecionar o que eu quero e o que eu não quero para mim?
Toda banda larga é inútil, se a mente for estreita.
A mente estreita é esta que se perde em meio a tantas possibilidades, sem saber para onde ir.
Naufragam ao invés de navegarem na sociedade do terceiro milênio. A tecnologia está à nossa disposição para nos ajudar. É o conhecimento intelectual engendrando o progresso moral, propiciando o adiantamento do ser humano, e não sua destruição.
O que mudou na universidade dominada pelo materialismo?
Como aproveitar a agilidades tecnológicas da nova era na universidade?
Sejamos nós estes de mente larga, que querem e trabalham pelo bem comum, das mais diferentes formas possíveis.
Não podemos esquecer do investimento contra o materialismo que impera na universidade, formadora de educadores influenciados pelo marxismo.
Como pensar em formação de educadores sem pensar em valores espiritualistas na universidade?
Busquemos a plenitude intelecto-moral, conforme tão bem acentua o codificador (foto).
O Professor no Jornal dos Espíritos diz assim:
"Um professor universitário me escreveu e disse que deseja trabalhar valores espíritas junto ao alunado do seu Estado. Muito boa notícia esta de trabalhar valores espíritas na universidade (terreno inóspito). Muitos alunos não foram "trabalhados" adequadamente no período infantil, o que torna o nosso trabalho pouco atraente. O movimento espírita parece não se importar muito com o universitário. Que sugestões práticas faria para o professor e que material bibliográfico poderia enviar-lhe como suporte? Agradeço a ajuda, pois estou com esse "espinho na carne". Transmita esse meu pedido aos universitários que conheça pedindo sugestões. Podem ser funcionários da universidade federal, estadual, particular, alunos, professores e todos os que um dia passaram por lá (formados ou aposentados). SOS.
Responda-me assim que encontrar um tempo pra esse amigo.
Sua colaboração é muito valiosa. Escreva para a redação."
ESPÍRITAS universitários - http://www.jornaldosespiritos.com/2007.3/colunistas.htm
O Grupo Estudos Espíritas Avançados (GEAE) relembra os "Valores Espíritas na Universidade" dizendo que: "Através da correspondência eletrônica chegou-me a notícia de que um Professor Universitário desejava trabalhar valores espíritas junto ao alunado do seu Estado. Como o Rio de Janeiro já havia tomado essa iniciativa num passado recente fui consultado. Revi os primeiros dias, não antes de lembrar o educador Rubem Alves: "O primeiro ato de domínio exige que o dominado esqueça o seu nome, perca a memória do seu passado, não mais se lembre de sua dignidade." De forma ligeira, fiz algumas anotações para não perder a memória do passado no Núcleo Espírita Universitário do Fundão (NEU-Fundão).
Muito boa esta notícia de trabalhar valores espirituais na universidade (terra escaldante). Muitos alunos não foram "trabalhados" adequadamente no período infantil, o que torna nosso trabalho pouco atraente, mesmo, quando utilizamos, como estratégia, temas ligados aos problemas atuais. Na época que ajudamos a fundar o NEU-Fundão esses desafios eram Sexo, Drogas, DSTs, AIDS, Hansenísae, Curas Espirituais e Regressão de Memória, mas, mesmo assim, foi complicado. Como também era pesquisador com o Pires na Mão já havia desenvolvido alto grau de resistência à frustração, o que me ajudou muito. Isso não deve ser considerado um desestímulo, mas uma dose da vacina contra os primeiros fracassos (Resiliência *).
A universidade é um terreno complicado e tentamos dar uma idéia disso no "Universidade da Alma. Cidade Universitária do Espírito", que está no link http://www.espirito.org.br/portal/artigos/geae/universidade-da-alma.html. Só não desisti porque sempre lembrava das palavras de um outro Professor do nosso "ginasial" (Newton G. de Barros) e que coloquei como "grande final" no artigo Sexo: Artigo de Compra e Venda ( http://www.espirito.org.br/portal/artigos/neurj/sexo--artigo-de-compra-e-venda.html ).
"Nas salas de aula desses cinquenta e tantos anos de magistério, sempre olhei o adolescente, apiedado... E ouvia Jesus na página maravilhosa de Boa Nova: Pedro, eles não são pecadores... Eles são somente frágeis... E a fragilidade se mistura com os nossos conhecimentos de Física, de Química, de Biologia, de Psicologia... E as vontades? Como despertar as vontades? Como fortalecer os frágeis? Como ativar as vontades para querer o melhor para os próprios espíritos?
Mas sobe à superfície da memória a "Parábola do semeador: - O Semeador saiu a semear... Atirou as sementes, amorosamente... Umas caíram na terra escaldante e feneceram... Outras caíram ao alcance dos pássaros e foram deglutidas... Outras cresceram entre espinheiros e foram sufocadas... Mas outras caíram em terreno fértil... E produziram uma por trinta... uma por sessenta... uma por cem... e deram muitos frutos bons...
Bezerra de Menezes desce de alturas não mensuráveis e nos diz pelas mãos sagradas hoje, de Francisco Cândido Xavier: A legenda agora é kardequizar... Semear as sementes escolhidas... e confiar na fertilidade dos terrenos...
Deixei mais links para que o Professor Universitário tenha ideia deste trabalho de "kardequizar na universidade..." e possa também ver "sementes escolhidas".
"Espiritismo na Universidade"
http://www.panoramaespirita.com.br/modules/smartsection/item.php?itemid=5207
Antiga HP do NEU-RJ - http://www.zap.to/neurj
Afinal, quando sabemos de onde viemos sempre é mais fácil determinar para onde vamos." http://www.geae.inf.br/pt/boletins/geae544.pdf
O Jornal dos Espíritos "apela" para a resiliência (espírita)
http://www.jornaldosespiritos.com/2007.3/col49.1.htm
Realmente, resgatar valores é um grande desafio diante do materialismo universitário.
Aí aprovar o aborto é fácil!
http://www.serprofessoruniversitario.pro.br/ler.php?modulo=10&texto=524
E você? Onde fica?
Pode ajudar ampliando essas reflexões? No mínimo, pode convocar aquele amigo que como você também está preocupado com o materialismo que reina na faculdade de educação. Envie para ele essas questões. A semente pode cair em terreno fértil. Confiemos, mas vamos também semear.
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14 de dez. de 2010
Ministra defende "homoafetividade" discutida em aula
---Enviado pelo Professor DR. LUIZ CARLOS FORMIGA formigalcd@hotmail.com
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