16 de out. de 2012

Exemplo de aluna

Eu não me importo se eu tenho que sentar no chão da escola. Tudo que eu quero é a educação. E eu não temo ninguém.Malala Yousafzai

15 de out. de 2012

Ser Professor - 15/10


Muitas vezes me perguntam como é ser professor e respondo com um sorriso.
Pois ser professor é uma mistura de tantas profissões de fé e de verdade que fica difícil descrever.
Ser professor é ter o abraço maternal, mas também a doce autoridade paterna;
é ter domínio do conteúdo que se pretende ensinar, porém saber o momento de dar voz aos alunos;
é ter a sabedoria e a temperança de um monge e a energia de comandante;
ter a sagacidade de um guerreiro e o discurso apaixonado e fervoroso de um sacerdote
Ser professor é ser um pouco psicólogo, médico e comediante
é ter um bom discurso próprio dos políticos engajados.
Ser estrategista, advogado, juiz e palestrante
Ser ator, programador, roteirista, plateia, clap e produtor
é ter o abraço de amigo para os momentos que as palavras faltarem.
é ter coragem para assumir suas falhas;
Sobretudo, ser professor é acreditar nos potencial de seus alunos e impulsioná-los ao mais além.
Ser professor é trabalho para poucos: exige fervor, luta e estudo continuado ao longo da jornada porque a educação não é uma ciência pronta e acabada.
Ensinar é mais do que fornecer conteúdo, é encaminhar para a vida, formar o futuro.
Pode não ser a mais desejada das profissões, nem a mais bem remunerada, mas certamente é a que dá maior satisfação existencial - a de formar outros profissionais.

Feliz Dia do Professor !
Profª Semíramis F. Alencar Moreira

10 de out. de 2012

Regras para um bom texto acadêmico

Regras para um bom texto acadêmico
Dúvida cruel de todo mundo que entra no maravilhoso(e desesperador) mundo acadêmico - como redigir aqueles complexos trabalhos, com tamanha maestria? Na minha mais recente experiência no Ensino Superior tenho encontrado mutos alunos com essa dúvida cruel. Dessa forma, resolvi escrever um pequeno manual acadêmico para quem quiser entender do riscado e se guiar. São regras gerais, que podem ser adaptadas ás necessidade do curso escolhido ou das orientações técnicas pertinentes á cada IES.
Para se redigir um bom texto acadêmico, você deve ter em mente o foco que quer se alcançar - o tema do trabalho que foi proposto. Você deve ler a bibliografia indicada, tecer suas próprias considerações sobre o texto, escrever um resumo do que foi lido e compreendido com suas próprias palavras. (grifado, em itálico e negrito para que fique bem compreendido!!!) 
Só então, a partir de um argumento, uma ideia-chave, você condensará e amarrará com as citações de autores, cujo pensamento fundamente o que você está escrevendo - é  o que chamamos de dialogar com os autores. Esses autores  que serão citados podem estar no texto indicado ou não.
Vale lembrar que toda citação deve ter aspas no início e no fim da mesma, em itálico, no espaçamento específico (expresso nas normas técnicas adotadas por cada universidade)e o autor deve ser sempre mencionado, por exemplo:  Segundo BORGES (2009) "Quando a necessidade de saber quem somos, porque vivemos e para onde vamos aporta em nossas vidas, motivamo-nos por questões que, desde que o homem começou a pensar sobre o porquê da existência do mundo(...)" Recuo de dois espaços para citações acima de três linhas também faz o texto ficar estéticamente bem disposto.
Evitem parágrafos muito longos, frases sem sentido ou argumentos fora do contexto- muitas vezes um professor acaba dando nota baixa num aluno pois seu pensamento não foi capaz de explicitar a ideia central do que foi solicitado no trabalho. 
O mais importante nos tempos atuais, além da coesão textual e da coerência é, sem dúvida, o plágio. Dessa forma, não copie textos ou faça recortes de textos da internet e os condense pois isso constitui plágio,  que é uma violação de direito autoral - o direito da propriedade intelectual. E como toda fraude, deve ser combatida pelos òrgãos públicos. Assim, não serão considerados artigos que contenha plágio, quer em parte, quer no todo da obra. e não pensem que é difícil um professor descobrir uma obra plagiada: hoje em dia há excelentes softwares que os professores utilizam para descobrir as farsas.
Não se esqueçam de reler o que foi escrito, passar o corretor de texto do word para corrigir aqueles errinhos de grafia e de concordância e checar se a formatação está certa antes de imprimir ou de enviar o artigo. Outro toque importante é que vocês procurem nomear o arquivo com um nome fácil, curto que faça menção á tarefa proposta (por exemplo: Atvidade 3.1 - Raquel) Isso mostra qual é a atividade e de quem é o trabalho.
Enfim, um bom trabalho acadêmico demanda disciplina, atenção, estudo e esmero. Acima de tudo, "Nunca desista de seus sonhos, pois se você fizer isso você continuará vivendo, mas terá deixado de existir" C. Chaplin
Profª Semíramis F. Alencar MoreiraTutora a distância - Licenciatura em Pedagogia EaD
Universidade Federal de Lavras - UFLA
Polo UAB Lavras

9 de out. de 2012

O Ponto de mutação nas relações sociais - Profª Semíramis F. Alencar Moreira

Ponto de Mutação, livro de Fritjof Capra, foi concebido através do hexagrama 24 (Fu) do I Ching. 

O I Ching é um texto clássico chinês composto de várias camadas, colocadas uma a uma no decorrer do tempo. 
Segundo a cultura chinesa, a ordem do mundo se dá quando damos nomes certos às coisas, ou seja, colocamos as coisas nos devidos lugares.

Pelo I Ching,  o ponto de mutação seria um ponto de recomeço, de renovação, de quebra de paradigmas, á partir das próprias decisões humanas.

Vivemos num mundo de grandes sufocamentos e destruições, um mundo armado, destrutivo de guerras e mortes, onde as pessoas para sobreviverem se valem da lei do mais forte, da imposição de valores, da supremacia do poder, enfim, se valem muitas vezes de sua condição social e de seu poder para oprimir, violentar e pilhar, tal como na Idade média.

O ponto de mutação tem como tema principal as forças sociais, políticas e econômicas e sugere que todo ponto de mutação, consiste em renovar antigos conceitos e criar novos paradigmas. Tanto o livro quanto o filme sugerem que devemos vencer a percepção de mundo que a  humanidade expõem hoje. A mudança deve vir de dentro para fora, ou como numa célebre frase de Mahondas Gandhi "Devemos ser a mudança que queremos ver no mundo".

E por falar em ciência, das  íntimas relações que com ela mantemos ao saber que toda transformação social passa pela matemática, física, química e bilogia, sabemos que os últimos estudos da física, em especial a quântica, traz novos valores e contribuições acerca do nosso próprio crescimento interior e com isso novas formas de atuar no mundo.

Sabemos que a visão de mundo atual dá cada vez mais mostras de esgotamento e incapacidade de solucionar os problemas existenciais dos seres humanos (antes, as imposições sociais só pioram as crises existênciais) queremos muito de tudo e fazemos bem pouco quase nada para manter nosso equilíbrio e o da sociedade com a qual convivemos. Nossos padrões educacionais e administrativos estão obsoletos, com visões de mundo obsoletas e retrógradas.

O paradigma definido por Capra como  newtoniano-cartesiano, foi benéfico pois libertou a razão do pensamento eclesiástico. Tal pensamento Cartesiano-newtoniano segue uma série de ideias e pressupostos que referendam subliminarmente o modo de entender o mundo, por ser a base filosófica utilizada pela ciência para se apoiar e evoluir. Entretanto, o tempo passou e tal pensamento foi sendo deturpado e seu sentido real, obscurecido.

Assim,  a grosso modo, devemos nos perguntar se já não está na hora de mudar nosso pensamento. Como viveremos daqui a dez, vinte anos sob os mesmos paradigmas, sob os mesmos propósitos de dominação, exclusão e dominação.


De qualquer forma, estamos em conexão com as dúvidas e  anseios de toda uma sociedade, onde cada um vê seus próprios propósitos. Será que estamos evoluindo? gostaria de sugerir, à guisa de curiosidade  e esclarecer futuras indagações, um video clipe e um documentário.

O video clipe se chama Do the Evolution, da banda norte americana Pearl Jam, faz uma ácida crítica a esse pensamento dominador e destrutivo e nos questionamos se realmente evoluímos e o documentário Quem somos nós I e II (What the bleep do  we know? - the rabbit role) que aprofunda os questionamentos do ponto de mutação, sob o enfoque da física quântica, nos mostrando uma visão de nós mesmos e do mundo que nos cerca, mais além do que nós mesmos podemos perceber.

Profª Semíramis F. Alencar Moreira
Tutora a distância das disciplinas Filosofia I e II do curso de Licenciatura em Pedagogia EaD
Polo UAB Lavras - Universidade Federal de Lavras - UFLA
Do the Evolution - Pearl jam (clipe oficial - legendado)
Quem Somos Nós (completo/legendado)



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