20 de fev. de 2014

Educação prioriza qualidade do ensino e investe em estágio para novos professores

Educação prioriza qualidade do ensino e investe em estágio para novos professores

Ao aprimorar a qualidade da educação oferecida aos alunos, a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo criou um novo modelo de estágio que visa fortalecer a formação de professores pelas instituições de ensino superior, chamado de Residência Educacional.
Com a denominação inspirada na residência médica, a ação integra o programa Educação – Compromisso de São Paulo e tem como objetivo atender os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, para elevar os índices de desempenho nos processos de avaliação nas escolas consideradas prioritárias.
Nova abertura de inscrições para o programa estão previstas para o início de 2014. Veja abaixo mais informações sobre esta iniciativa da Educação paulista.

Entidades oferecem bolsas para graduação e pós no exterior no 2º semestre de 2014

Entidades oferecem bolsas para graduação e pós no exterior no 2º semestre de 2014

Fundação Estudar e Nuffic Neso Brazil estão com inscrições abertas para seleção até março

30 de janeiro de 2014 | 1h 36

Guilherme Soares Dias/Especial para o Estado
Os estudantes que querem fazer graduação ou pós-graduação no exterior no segundo semestre de 2014 e precisam de ajuda financeira devem correr. A inscrição para concorrer a uma bolsa da Fundação Estudar (bolsas.estudar.org.br) está aberta até o fim de março.
“Reconhecemos por mérito gente que tem chance de fazer algo pela carreira ou pelo País”, diz a gerente de projetos da fundação, Renata Moraes.
Quem tem interesse em estudar em uma universidade holandesa tem outra opção: o Orange Tulip Scholarship Brazil, da entidade Nuffic Neso Brazil, que concede bolsas integrais e parciais (www.nesobrazil.org/bolsas-de-estudo/orange-tulip-scholarship). As inscrições para participar do processo também vão até março.
O estudante que deseja ir para a França pode procurar o Ifesp (ifesp.com.br), instituto franco-brasileiro, que não concede bolsas, mas ajuda o interessado com a documentação.
“Contribuímos na candidatura para universidades, na preparação do exame de proficiência e no projeto de pesquisa”, diz a diretora do Ifesp, Pauline Charoki. Quem entra em uma universidade francesa recebe automaticamente 200 euros do governo francês por mês, como ajuda de custo.
Raiane PinheiroEstudante de Engenharia Mecatrônica, de 24 anos
São as bolsas que mantêm a acadêmica Raiane Pinheiro, de 24 anos, na Itália. Ela estuda Engenharia Mecatrônica na Universidade de São Paulo (USP) e conseguiu bolsas do Ciência Sem Fronteiras em 2012 e da Fundação Estudar em 2013/2014 para fazer parte da graduação na Itália. “Terei duplo diploma. É uma experiência fantástica, que me tira da zona de conforto e me faz lidar com novas situações. Abriu portas e novos horizontes”, afirma. A estudante tem aulas em inglês, mas estudou italiano antes de ir para o exterior. “É importante para me comunicar com as pessoas.” Após o curso, a jovem pretende voltar para o Brasil. “Quero contribuir aqui com coisas que aprendi lá.”


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SP - Bolsa Universidade - 14 mil vagas




Já estão abertas as inscrições para o programa Bolsa Universidade em 2014. São cerca de 14 mil vagas, e a participação dos bolsistas terá início no dia 8 de março.  Caso não possua cadastro, o universitário deve clicar na área “candidato” do sistema e em seguida “cadastro do candidato”. Caso já tenha se cadastrado, é preciso apenas fornecer número do CPF e a senha para efetuar a inscrição.
  • Faça aqui sua inscrição no Bolsa Universidade
O Bolsa Universidade é um convênio estabelecido entre o Governo do Estado de São Paulo e as Instituições de Ensino Superior, por meio da Secretaria. A Educação custeia 50% do valor da mensalidade do curso de graduação, até o limite de R$ 500,00 (quinhentos reais), e o restante é assumido pelas Instituições de Ensino Superior.
Como contrapartida, os bolsistas desenvolvem, aos finais de semana, em escolas estaduais ou municipais (dos municípios conveniados) do Estado de São Paulo, atividades compatíveis com a natureza de seu curso de graduação, e/ou de acordo com as suas habilidades pessoais. Exemplos: aula de violão (habilidade pessoal), curso de contabilidade básica (compatível com curso de graduação).
As comunidades podem, assim, participar de atividades das mais diversas naturezas, ampliando seus horizontes culturais.
Para os universitários, o desenvolvimento de projetos junto às comunidades participantes proporciona experiências que acrescentam valores importantes à sua formação acadêmica, como a solidariedade e a responsabilidade social.

Como se inscrever?

Estudante universitário, concluinte do Ensino Médio em qualquer rede de ensino no Brasil, pode se inscrever no programa, durante o período em que as inscrições estiverem abertas.
As atividades desenvolvidas nas escolas poderão ser organizadas nos quatro eixos de atuação do Programa Escola da Família: Esporte, Cultura, Saúde e Trabalho.
Para se candidatar é preciso:
  • estar regularmente matriculado em faculdade conveniada com o Programa Bolsa Universidade;
  • não receber outra bolsa, financiamento ou similar, vindos de recursos públicos;
  • ter disponibilidade para atuar como educador universitário no Programa Escola da Família, em escolas estaduais ou municipais do Estado de São Paulo, aos finais de semana;
  • não possuir nível superior completo.
Para conhecer as faculdades conveniadas e efetuar sua inscrição, acesse o sistema

Regulamentos

Escola da Família oferece bolsas de R$ 392 para alunos atuarem como empreendedores

Escola da Família oferece bolsas de R$ 392 para alunos atuarem como empreendedores

Categoria
Jovens do Ensino Médio podem se inscrever na seleção até 27 de fevereiro
Estão abertas as inscrições para os alunos do Ensino Médio interessados em atuar como empreendedores nas escolas estaduais que integram o programa Escola da Família. São oferecidas 1,5 mil bolsas no valor de R$ 392.
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As inscrições devem ser realizadas, até às 18h do dia 27 de fevereiro, por meio do site da Fundação do Desenvolvimento Administrativo (FUNDAP), para o processo seletivo para estagiar em diversos órgãos do setor público. Após aprovação no processo o candidato poderá ser selecionado para atuar no projeto ou ainda em outro programa de estágio oferecido nesta seleção unificada.
- Faça aqui sua inscrição
- Consulte aqui o edital
A lista com as inscrições confirmadas será publicada no dia 28 de fevereiro. No dia 18 de março, serão divulgados os locais da prova, que acontece às 13h do dia 23 do mesmo mês. O exame, que terá duração de três horas, será composto por 30 questões de múltipla escolha. A classificação final dos candidatos será divulgada no dia 4 de abril.
Atividades
A carga horária do aluno empreendedor é de 12 horas, sendo 6 horas no sábado e outras 6 no domingo.  A bolsa tem duração de um ano, podendo ser prorrogada por mais um ano. Para participar, os alunos passam por um processo de classificação. Após a convocação, os alunos empreendedores são encaminhados às unidades do programa de seus municípios de origem. É dada a preferência para que os jovens atuem nas unidades em que estudam.
O projeto Aluno Empreendedor estimula os adolescentes a desenvolverem ações nas unidades de ensino que abrem aos finais de semana para a comunidade. Os participantes ficam responsáveis por criar e comandar ações gratuitas sociais, culturais e esportivas, entre outras atividades, aos sábados e domingos, nas unidades escolares.
Atualmente, as escolas da família já contam com 640 alunos empreendedores. A nova turma deve começar a atuar a partir de março.
  • Foto: A2 Fotografia / Guilherme Lara Campos
    O Programa Escola da Família comemora 10 anos de atividades em 2,3 unidades abertas aos finais de semana
  • Foto: Guilherme Lara Campos / A2 Fotografia
    O Programa Escola da Família comemora 10 anos de atividades em 2,3 unidades abertas aos finais de semana

Já estão abertas as inscrições para curso online de formação de tutores da EFAP

Já estão abertas as inscrições para curso online de formação de tutores da EFAP

Categoria
Nesta edição, profissionais do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo também poderão se inscrever
Já estão abertas as inscrições para a 6ª Edição do Programa de Formação de Tutores – PROFORT, voltado aos funcionários que integram o Quadro do Magistério (QM), o Quadro de Apoio Escolar (QAE), com Nível Superior, e o Quadro da Secretaria da Educação (QSE), também com Nível Superior. Ao todo, são 4 mil vagas disponíveis e o curso é oferecido pela Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Professores (EFAP).
- Clique aqui para se inscrever
- Consulte aqui o regulamento

As inscrições poderão ser feitas até às 23h59 do dia 23 de fevereiro ou até o preenchimento total das vagas. Mais informações podem ser consultadas no site do programa. Fazer parte do programa é pré-requisito para que os interessados se tornem tutores de futuras ações de formação da EFAP.
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O curso terá carga horária total de 20 horas e será autoinstrucional, realizado através do Ambiente Virtual de Aprendizagem da EFAP (AVA-EFAP). Nesta edição, os profissionais que integram o Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo também poderão se inscrever. Para este público, as inscrições deverão ser realizadas, exclusivamente, no dia 25 de fevereiro.
Dicas para estudar pela internet
Estudar pela internet exige empenho e organização. No início, pode parecer estranho estudar fora do ambiente tradicional, aquele com giz e lousa. Porém, com o tempo percebemos que são múltiplas as possibilidades de agregar conteúdo no ambiente virtual. Conheça aqui dicas para utilizar esse novo ambiente de ensino.
Sobre a EFAP

A Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores "Paulo Renato Costa Souza" (EFAP) tem como objetivo o desenvolvimento profissional dos servidores da Educação. Instituída em 2009, é uma iniciativa pioneira no Brasil. Seus cursos combinam o ensino a distância com atividades presenciais e privilegiam processos de formação em serviço.
  • Foto: A2 Fotografia/Gilberto Marques
    40,1% dos servidores do serviço escolar ocupam o cargo de oficial administrativo
  • Foto: A2 Fotografia/Gilberto Marques
    60.647 mil servidores que desempenham funções administrativas ou de apoio escolar

SEE- SP - Inscrições para curso Espanhol Online continuam abertas. Não perca!

Inscrições para curso Espanhol Online continuam abertas. Não perca!

Categoria
Estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e EJA podem participar
A Educação oferece, neste primeiro semestre, 12,5 mil vagas do curso de espanhol online para estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos da rede estadual de ensino. As inscrições podem ser feitas até o dia 8 de março e as aulas terão início no dia 24 do mesmo mês.
- Faça aqui sua inscrição
As aulas virtuais são ofertadas pela Educação por meio de parceria com a Universia Brasil. As inscrições podem ser feitas aqui e as matrículas são realizadas por ordem de inscrição.
No total, o curso que será acessado na plataforma da Universia Brasil, é formado por 10 módulos. Cada módulo é disponibilizado quando o estudante atingir 80% de acerto na avaliação do módulo anterior. A carga horária é de 60 horas e o conteúdo pode ser acessado em qualquer lugar, a partir de qualquer computador, inclusive nas salas do Acessa Escola, programa de inclusão da Secretaria.
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“Ampliar a oferta de idiomas é uma das ações educacionais prioritárias da Educação, que conta com 224 Centros de Estudos de Línguas que oferecem até sete idiomas diferentes. Pela Evesp, um dos programas inovadores da Secretaria, nossos alunos e servidores também têm acesso ao curso de inglês online, também disponível de forma gratuita por meio de um ambiente virtual”, lembra o secretário da Educação, professor Herman Voorwald.

Sobre a Evesp
Além dos cursos de espanhol e de inglês online, a Evesp oferece aulas preparatórias para o vestibular, um curso inédito de Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS) voltado a estudantes surdos e ouvintes e também diversos jogos online, feitos em parceria com a Defesa Civil, que auxiliam de forma lúdica os adolescentes a prevenirem acidentes domésticos e enchentes.
  • Foto: A2 Fotografia/ José Luis da Conceição
    Alunos
  • Foto: A2 Fotografia/ José Luis da Conceição

O mundo será melhor quando os meninos brincarem de boneca


O mundo será melhor quando os meninos brincarem de boneca

POR SABINE
19/02/14  16:12

Outro dia participei de um debate sobre direitos da criança e do adolescente que acabou chegando à questão dos brinquedos.
Sim, brinquedos. Estávamos em uma escola pública de uma cidade pequena (12 mil habitantes) do Rio Grande do Norte. A criançada queria saber de onde vem a determinação de que meninas brincam de bonecas e meninos brincam de carrinho.
De onde vem isso?
Quem decide que as meninas são rosa e os meninos são azul é a sociedade.
Da mesma forma, as pessoas determinam que meninas brincam de boneca e fogãozinho enquanto meninos brincam de guerra e carrinho.
Tem de ser assim? Não. Eu, menina, nunca tive fogõezinhos porque não me interessava por culinária. Mas adoro carros.
O mesmo vale para os meninos.
MENINOS E BONECAS
Na discussão na escola potiguar, o advogado e ativista Gustavo Barbosa fez uma pergunta interessante:  qual é o problema de um menino brincar com uma boneca? “O risco é que ele se tornará um bom pai?”
Pois é.
Meninos e meninas têm o direito de brincar, de escolher seus brinquedos e de decidir por quais áreas têm aptidão.
Quando a criança brinca, ela ativa o cérebro por meio da imaginação, da capacidade de concentração e da escolha de alternativas. Isso é super importante para o seu desenvolvimento (leia aqui).
Então vamos deixar as crianças brincarem com liberdade.
O mundo será melhor quando os meninos e meninas não forem recriminados pela escolha dos seus brinquedos. Quando puderem desenvolver suas aptidões sem serem talhados por preconceitos.
E quando as meninas puderem brincar de carrinho e os meninos, de boneca.

Obrigada, Plan, pelo convite para essa jornada incrível que fizemos no universo educacional do Nordeste!

Uerj seleciona interessados em curso de mestrado e doutorado em Carnaval


Uerj seleciona interessados em curso de mestrado e doutorado em Carnaval

Alana Gandra
Da Agência Brasil, no Rio de Janeiro

  • Divulgação/Império Serrano
    Desfile da Império Serrano - 1982
    Desfile da Império Serrano - 1982
A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) está com inscrições abertas até o próximo dia 15 de março para mais uma turma de pós-graduação em artes para formação em mestrado e doutorado,  que abrange várias áreas, entre as quais o carnaval. A turma deverá ter em torno de 20 alunos.
A informação foi dada hoje (20) à Agência Brasil pelo professor Felipe Ferreira, do Centro de Referência do Carnaval da Uerj. Segundo ele, entre os selecionados, cinco ou seis alunos se dedicarão a pesquisas sobre carnaval e estarão sob a sua orientação. Pessoas de todo o país têm se inscrito para o curso, adiantou.
A seleção dos inscritos  será feita até o final de  abril, com o começo das aulas previsto para agosto. Para o mestrado, são previstos dois anos de estudo e, para o doutorado, quatro anos. Felipe Ferreira está estruturando para o  final do ano um encontro de pesquisadores de carnaval na Uerj. As cinco turmas que já concluíram os estudos na pós-graduação em Artes da Uerj formaram cerca de dez pesquisadores em carnaval, todos do Rio de Janeiro.

Educadores podem se inscrever para participar de curso de Capacitação de Educadores para a Cidadania - SEE MG

Educadores podem se inscrever para participar de curso de Capacitação de Educadores para a Cidadania

Iniciativa é oferecida pelo Departamento de Trânsito de Minas Gerais
14 de Fevereiro de 2014 , 11:04
Atualizado em 14 de Fevereiro de 2014 , 15:04



Estão abertas as inscrições para o curso gratuito de Capacitação de Educadores para a Cidadania, que é ofertado pela Coordenação de Educação de Trânsito do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG).  Ao todo, são ofertadas 60 vagas para professores e especialistas, em exercício, nas escolas públicas e privadas de Minas Gerais. O curso, que tem carga horária de oito horas/ aula distribuídos em dois, terá como tema ‘ Álcool, outras drogas e a Segurança no Trânsito - Efeitos, Responsabilidades e Escolhas’.As inscrições devem ser feitas até o dia 07 de março. A capacitação é ofertada pela Coordenação de Educação de Trânsito do Departamento de Trânsito de Minas Gerais ( Detran-MG).
As inscrições podem ser feitas pessoalmente na Coordenação de Educação de Trânsito, que fica na Rua Bernardo Guimarães, 1468, Bairro Funcionários, em Belo Horizonte, ou por e-mail, através do envio da ficha de inscrição preenchida para o endereço eletrônicocet@detran.pcivil.mg.gov.br. Acesse aqui a ficha de inscrição.

O interessado em participar da capacitação poderá optar em frequentar a turma 1, com aulas nos dias 12  e 13 de março, no horário de 8h às 11h40, ou frequentar a turma 2, com aulas nos dias 12 e 13 março, no horário de 13h às 16h40.

Prorrogadas: inscrições para curso de prevenção do uso de drogas vão até o dia 25 de fevereiro - UFJF

Prorrogadas: inscrições para curso de prevenção do uso de drogas vão até o dia 25 de fevereiro

Com carga horária de 180 horas, curso será oferecido na modalidade a distância
18 de Fevereiro de 2014 , 15:13
O “Curso de Prevenção do Uso de Drogas para Educadores de Escolas Públicas” prorrogou o período de inscrições. Profissionais interessados em participar da formação têm até o dia 25 de fevereiro para se inscreverem. Com oferta gratuita, o curso tem carga horária de 180 horas. O curso a distância é oferecido em parceria com o Centro de Referência em Pesquisa, Intervenção e Avaliação em Álcool e Outras Drogas (Crepeia) da Universidade Federal de Juiz de Fora.
A inscrição pode ser feita pela internet, no endereço www.cead.ufjf.br. Dois critérios são levados em consideração na seleção de candidatos: grupos de no mínimo três e de no máximo dez educadores-cursistas por escola; e ordem de inscrição. O resultado final será divulgado no dia 28 de fevereiro no site do Cead e o início das aulas está previsto para o primeiro semestre de 2014.
Inscrição
No ato da inscrição, o candidato deverá ficar atendo a dois aspectos. O primeiro é a necessidade de informar corretamente o código da escola junto ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Outro critério de classificação que deve ser ressaltado é o mínimo de três educadores por escola pública, exigência prevista no edital para que a inscrição seja efetivada.
O principal objetivo do curso é capacitar os profissionais para trabalharem coletivamente na prevenção do uso de drogas. De acordo com o edital, são disponibilizadas 10 mil vagas para educadores de escolas públicas de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. Também podem concorrer profissionais das áreas de segurança pública, de saúde e de assistência social que desenvolvam atividades em escolas públicas.
Para mais informações confira o edital.

Geração Tédio - excesso de atividades diárias estão tornando as crianças e adolescentes apáticos

Clarice Kunsch | Edição 202

Geração tédio


Pesquisa realizada pela psicóloga e pedagoga Clarice Kunsch mostra que as crianças podem ficar apáticas se forem excessivamente controladas pelos pais (e professores) e enfrentarem uma agenda cheia de atividades


Marina Kuzuyabu

A falta de encantamento e iniciativa de algumas crianças sempre chamou a atenção da psicóloga e pedagoga Clarice Krohling Kunsch. Professora de uma escola particular infantil de São Paulo (SP), a profissional resolveu encarar a questão e investigar as raízes do problema. Seu palpite inicial era de que o excesso de bens materiais estaria causando essa falta de interesse generalizada, que ela também chama de “tédio existencial”. Sua pesquisa acabou rendendo uma tese de mestrado, defendida em 2013 no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP).
Gustavo Morita
Clarice: as crianças perderam a capacidade de fantasiar
Por meio de observações e entrevistas realizadas com pais e crianças de 5 a 7 anos, a pesquisadora concluiu que, na verdade, a apatia está relacionada com o excesso de controle dos pais sobre seus filhos e com a agenda saturada de atividades enfrentada desde cedo pelos pequenos. Acostumados a cumprir uma rotina puxada – que começa cedinho na escola e se estende até o final da tarde em uma academia ou instituto de esportes, línguas, artes, etc. – e a obedecer a ordens sobre o que fazer e como fazer a todo o momento, os jovens alunos vão, aos poucos, perdendo a iniciativa e deixam de reagir naturalmente.
Na escola, as crianças podem até “travar”, deixando de assimilar conteúdos e de responder prontamente a questões por receio de errar, como explica Clarice na entrevista que segue. “Estou falando de uma minoria, mas é uma minoria que, do meu ponto de vista, não deveria existir”, especifica. Clarice também fala sobre os impactos de se adiantar conteúdos na Educação Infantil e sobre a expectativa exagerada dos pais em relação ao futuro de seus filhos.
Como se deu o processo de realização do estudo? Com quantas crianças você trabalhou e qual era o perfil delas?
Fui para uma escola particular de nível socioeconômico alto, em São Paulo, e convidei todos os alunos com idades entre 5 e 6 anos para participar. Das 40 solicitações enviadas às famílias, tive retorno de apenas nove. Para ampliar o universo pesquisado, estendi o convite aos alunos da 1ª série do ensino fundamental, que têm idades entre 6 e 7 anos. No total, entrevistei 30 crianças e 14 pais. Na abordagem com os adultos, investiguei como era a rotina de seus filhos, quais eram os hábitos de consumo da família, como aproveitavam os finais de semana, que tipos de viagens realizavam, como comemoravam as datas de aniversários, enfim, qual era o perfil de consumo deles. Em um segundo momento, parti para um levantamento a respeito dos sentidos que a família atribuía a determinadas coisas, quais eram as expectativas em relação ao futuro dos filhos e como eles percebiam a criança em casa.

E como foi o contato com as crianças? Como elas contribuíram com sua pesquisa?
Tinha planejado ouvir apenas os pais, mas depois percebi que seria interessante também escutar a criança para ter o ponto de vista delas. As entrevistas foram mais simples, mas, da mesma forma, procurei saber o que elas faziam fora da escola e quais eram seus interesses. A pesquisa também foi feita com base em observações dos alunos dentro da rotina escolar.
Você conta que percebia um desinteresse por parte de algumas crianças durante as atividades realizadas na escola. Como você entendia esse problema antes da investigação que realizou?
Quando comecei minha pesquisa, acreditava que o problema era o consumismo, o excesso de bens. Como muitas crianças de hoje têm de tudo, achava que o mundo estava se tornando desinteressante para elas por essa razão. Mas conforme avancei nas entrevistas e nas observações na escola, fui percebendo que a criança pode ter muita coisa e se relacionar com aquilo de forma saudável. Hoje vejo que o problema está na maneira como a vida é consumida. Vejo um número cada vez maior de famílias encarando os filhos como um projeto. Outro dia escutei uma mãe dizer: “pago escola, psicopedagogo, fonoaudiólogo e meu filho não melhora as notas”. Mas ele não é uma mercadoria ou um projeto que você desenvolve dentro de uma empresa e que se fizer tudo certo ele será bem-sucedido.
Hoje se discute muito que as crianças não têm limites. Mas sua pesquisa mostra justamente o contrário: que há excesso de limites.
Realmente há mais limites. As crianças estão cada vez mais institucionalizadas, envolvidas em atividades dirigidas por outro adulto. Isso acontece porque, em várias famílias, tanto o pai como a mãe trabalham fora. Muitas vezes, eles não têm um profissional de confiança para cuidar de seu filho depois que ele volta da escola e aí acabam mandando-o para um clube ou para uma escola de idiomas, por exemplo, porque sabem que naquele local ele estará seguro. Assim, ele fica sob a intermediação de um adulto o dia inteiro. É claro que uma criança precisa disso. Isso é necessário para a integridade, para a segurança física dela. Mas o problema é que ela fica o tempo todo ouvindo o que fazer. Em casa não é diferente: alguns pais determinam qual é a hora de brincar, de desenhar, etc. Tem muito pai e mãe supercontrolador e superprotetor.
Como você apontou, esse excesso de atividades extracurriculares está relacionado com o estilo de vida moderno das grandes cidades. Considerando que essa é a realidade de muitas famílias brasileiras, como contornar o problema?
Sempre falo para os pais: não é a vida da criança que determina a realidade familiar, mas o contrário. Se os dois trabalham, é necessário se adaptar, claro. Mas é preciso investigar o que está motivando os pais quando colocam seus filhos para fazer uma atividade. É por segurança? Competição? Expectativa? Entre os pais hoje há uma expectativa muito grande para criar os gênios do futuro, os próximos presidentes de empresas. Então, esses pais vão procurar aulas de mandarim, por exemplo, porque dizem que essa é a língua do futuro. Mas isso é uma previsão, ninguém sabe ao certo qual será a demanda para isso. Também existe uma competição entre as famílias, que não é escancarada, mas está ali. Os pais veem que o coleguinha do filho está fazendo uma atividade e logo pensam que deveriam colocar o deles para também fazer alguma coisa. Então, reforço, é preciso ver quais são os valores que estão permeando essas decisões e ficar atento às reações da criança. Tem criança que aguenta uma batelada de coisas, mas tem criança que não. É precso respeitar o limite de cada um.

E como o tédio se manifesta a partir dessa situação? Quais são as consequências disso?
Por estarem o tempo todo fazendo alguma coisa, com alguém por perto controlando, as crianças ficam sem saber o que fazer quando se veem sozinhas, à toa. Cada vez mais você encontra crianças que perguntam “agora brinco do quê?, agora faço o quê?”. Mas como isso é possível, não saber o que fazer na própria casa? Crianças saudáveis do ponto de vista mental e físico se envolvem com qualquer coisa. Mas os jovens com sinais de tédio precisam de um empurrãozinho; não têm criatividade e espontaneidade, características que considero fundamentais na infância. É claro que tem aquele tédio comum, que acontece quando você está na fila do banco, no aeroporto ou em qualquer outra situação sem fazer nada. Mas tem aquele tédio existencial que é mais profundo. É um pouco exagerado falar assim, mas vejo tédio na criança quando ela não se interessa por nada e fica esperando alguém que traga ideias, que diga o que fazer.
A criança deve então ser deixada sozinha mais vezes? Por que é importante dar esse espaço para elas?
O adulto tem de estar presente, mas estar presente não significa estar ao lado. A mãe pode estar no quarto e a criança na sala brincando. Não precisa estar junto, vigiando. Brincar é um processo que se aprende, que precisa da mediação de alguém no começo, mas depois a criança deve ser deixada sozinha para enfrentar o desafio de fazer aquilo de forma independente. Isso favorece a criatividade, a espontaneidade e também a fantasia. Para uma criança, um carrinho não é só um carrinho. Aquilo pode voar para ela. Mas dependendo de quem fizer a mediação, essa fantasia pode ir por água abaixo. Como o adulto tem a tendência de apresentar as coisas mais prontas, a possibilidade de a criança fazer suas próprias descobertas é eliminada nesse contato. E hoje tem alunos pequenos que já perderam a capacidade de fantasiar. Você mostra um bichinho de pelúcia e eles não veem nada além daquilo. Então me pergunto: para onde está indo esse encantamento? É esperado que a escola fique muito chata mesmo nesse contexto.
Quais são os impactos desse desinteresse no desenvolvimento das crianças e, principalmente, no aprendizado?
Entrevistei uma criança que tinha uma agenda muito lotada. Conversando com seus professores, eles relataram que ela “trava”. É tanto conteúdo que ela não consegue administrar. Pode surgir também insegurança. O aluno só se expressa quando tem certeza do que está falando, o que é ruim para a sua espontaneidade. Isso está relacionado à expectativa dos pais. Ele sente essa pressão e fica com medo de falhar. Esse sentimento começa a “atropelar” o seu desenvolvimento e a coisa deixa de fluir.
Como essa realidade está se refletindo nas escolas? Os professores também estão superprotetores e supercontroladores?
Não sei se é um movimento dos professores, mas volta e meia ficamos sabendo de escolas que estão promovendo brincadeiras na hora do recreio. Acho triste saber que há alunos precisando de alguém para contar histórias, de alguém que ofereça materiais porque senão eles não conseguem brincar, não sabem o que fazer. Acredito que na escola deve haver momento dirigido, que acontece na sala de aula, e também o momento livre para o aluno fazer o que ele quiser, se relacionar com quem quiser, brigar com quem quiser, ficar sozinho... Isso é fundamental. Mas acredito que isso está relacionado às expectativas sociais. As escolas estão respondendo à demanda de alguns pais, que não querem pagar uma escola para deixar seus filhos “apenas” brincando. Também vejo que há uma pressão cada vez maior para que a alfabetização seja antecipada, o que é uma bobagem.
Quais são as consequências de uma alfabetização antecipada?
A gente sempre brinca: quem, em uma entrevista de emprego, teve de responder com que idade foi alfabetizado? A resposta é mais uma prova de que isso não faz diferença nenhuma. Mas muitas escolas estão mudando o currículo em função dessas demandas do mercado. Os pais, por uma questão de vaidade e competição, também querem uma escola que alfabetize seus filhos aos três, quatro anos. Com isso, muitos conteúdos estão sendo antecipados, mas mais por uma cobrança social. É claro que a criança tem capacidade para aprender, mesmo nessa fase, mas me pergunto: por quê e para quê? Não faz nenhuma diferença ser alfabetizado com 4, 5, 6 ou 7 anos. Mas aquela que foi alfabetizada com 4 ou 5 anos deixou de brincar para aprender a ler e escrever. Mas se ela não brincar, não se sujar nessa fase, não vai ser no ensino fundamental que ela vai fazer isso.
Durante sua pesquisa, você também teve tempo de conversar com os professores. Pelo que você notou, eles também estão atentos ao problema da apatia?
Estão atentos sim. Mas vejo que na avaliação que eles fazem a respeito do problema há muitas crenças envolvidas. Muitos acham que o problema é o uso de equipamentos eletrônicos. Também tem profissionais que acham que as crianças que têm algum tipo de dificuldade são aquelas em quem você percebe mais desinteresse. Mas isso não é verdade. Não dá para pensar que a criança não se interessa tanto porque tem dificuldade ou porque ela só gosta de videogame. Falta às vezes um olhar individual para aquele aluno.
Quais contribuições os professores podem dar para frear ou reverter o problema?
Acho que se deve começar com uma mudança de olhar para deixar de enxergar aquela criança como alguém adoecido. Depois disso, os professores devem avaliar a rotina dela e aí alertar quem está envolvido com ela. O que os pais vão fazer com a informação não dá para controlar e o professor tem de saber lidar com essa frustração. Mas o importante é nunca deixar de falar, nunca deixar de apontar. Também ressalto que é preciso ter cuidado para não creditar o problema ao excesso de televisão ou de videogame. Esse não é o caminho. Tem de olhar para aquela criança e tentar entender o que está acontecendo verdadeiramente. Em sala de aula, o professor pode orientar suas práticas para criar mais momentos de estímulo à criança que a motivem a participar mais, apresentar soluções, enfim, a se virar. Essa geração que está entrando agora no mercado de trabalho já quer as coisas prontas. Se nada mudar, vai faltar uma reação mais espontânea às demandas lá na frente.

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