20 de jun. de 2014

Educando o amanhã - Garoto cria sistema que limpa metade do Pacífico em 10 anos

Garoto cria sistema que limpa metade do Pacífico em 10 anos

A tecnologia Ocean Cleanup funciona como uma barreira flutuante que aproveita as correntes oceânicas para bloquear os resíduos encontrados no mar

Vanessa Daraya, de 
Divulgação
O holandês Boyan Slat, que criou a Ocean Cleanup
Boyan Slat: ele teve a ideia quando viu mais garrafas de plástico do que peixes ao mergulhar
São Paulo - O rapaz da foto acima tem apenas 19 anos, mas é responsável por um plano ambicioso apoiado por mais de 100 pesquisadores, cientistas e ambientalistas.
O holandês Boyan Slat criou a Ocean Cleanup, uma tecnologia capaz de limpar o lixo do Oceano Pacífico em uma década.
O sistema funciona como uma barreira flutuante que aproveita as correntes oceânicas para bloquear os resíduos encontrados no mar.
Nos testes com um protótipo, a barreira foi capaz de coletar plásticos em até três metros de profundidade.
O sistema também recolheu pouca quantidade de zooplâncton, o que facilita o reaproveitamento e a reciclagem do plástico.
A estimativa é de que o sistema remova 65 metros cúbicos de lixo por dia.
Slat teve a ideia anos atrás, quando mergulhava na Grécia e viu mais garrafas de plástico do que peixes.
Desde então, desenvolveu a tecnologia, montou um site com todas as especificações, fez um estudo de viabilidade e uma campanha para financiar sua ideia.
A primeira apresentação da tecnologia aconteceu em um TEDx na Holanda há dois anos. Sua ideia não foi bem recebida por todos.
Como resposta, Slat e uma equipe de pesquisadores fizeram um relatório com 530 páginas, em que justificavam a viabilidade do projeto.
O próximo passo é testar o sistema em larga escala e aumentar a produção do sistema. Para isso, ele busca financiamento coletivo. A meta é conseguir 2 milhões de dólares em 100 dias.
Ela já conseguiu 30% da meta em 14 dias.
Veja abaixo um vídeo sobre a Ocean Cleanup, nome da tecnologia e também da empresa criada por Slat:
http://www.youtube.com/watch?v=6IjaZ2g-21Ehttp://www.youtube.com/watch?v=6IjaZ2g-21E

9 de jun. de 2014

Projeto de Recurso Educacional Aberto - Trabalhando com Blogs Colaborativos

 O REA (Recurso Educacional Aberto) é um aprofundamento educacional da Web 2.0.
Assim sendo, a Web 2.0 engloba recursos de uso e compartilhamento sociais tais como: wikis, chats, AVAs, podcasts, aplicativos diversos, blogs, sites, redes sociais, software livre, sites sociais) tudo isso com suas intenções voltadas à educação.
Os REAs nos permite repensar a educação de uma forma atualizada, a própria prática pedagógica a partir da criação, bem como do compartilhamento dessas tecnologias, tanto para ensinar quanto para nos recapacitarmos, uma vez que é uma linguagem inteiramente nova.
Entretanto, para isso seria imprescindível  o trabalho interdisciplinar e  transdisciplinar como forma de abranger diferentes disciplinas no contexto tanto da educação básica quanto no ensino superior, pois se trata de uma possibilidade didática de trabalhar diversos conteúdos de maneira flexível, dinâmica e estruturada para tornar a aprendizagem mais abrangente.
Se observarmos os exames do ENEM as questões desenvolvidas o são partindo do princípio da transdisciplinaridade, onde um tema está correlato à outro tema de outra disciplina diferente, onde em determinado ponto, se convergem, chegando até mesmo ser interdependentes.
O trabalho com blogs, por exemplo, é algo que permite uma troca de saberes muito grande uma vez que engloba diferentes programas e recursos da Web 2.0 . A troca de conhecimentos em redes abertas, como os blogs e as redes sociais, são mais propícias à participação dos alunos, uma vez que não tem aquele caráter restritivo das salas de aula usuais. Eles se tornam mais participativos, passam a não ter medo de escrever e se tornam mais interessados nos conteúdos propostos.
O blog oferece muitas possibilidades didático-pedagógicas. É um veículo integrador que permite, por sua interface simples e ao mesmo tempo arrojada "chamar a atenção" dos nossos alunos, sempre tão conectados, mas também tão dispersivos, tão desinteressados. 
Depois que a gente mergulha nesse ambiente, as trocas são cada vez mais profundas: a gente começa a fazer amizade com gente que mora do outro lado do Brasil e aprende ao ensinar e ensina ao aprender, parafraseando a inesquecível Cora Coralina! Dizem que todo blogueiro é gente boa: até hoje só conheci gente boa e sempre disposta a ajudar, aprendi muito!!

Projeto
No ano de 2011, desenvolvi um projeto de blogs colaborativos na E E Nilo Peçanha em Itamonte, MG, com as turmas de Formação de Professores em Ensino Médio (Magistério) nas disciplinas sociologia e Informática na educação. Esse projeto foi  pensado de forma que esses alunos pudessem trocar ideias e postar conhecimentos à cerca de temas tratados na sala de aula. Um trabalho que fiquei muito feliz em ter realizado, pois pude orientar pessoas que nunca tinham sequer ligado um computador na vida. 
Primeiramente, a disciplina consistia em apenas "dar noções" de informática, de uso dos softwares livres (Br-office em ambiente Linux) para alunos que estavam começando sua formação docente, sendo que muitos ali nunca tinham tido sequer contato com computadores em lan houses (vale lembrar que Itamonte é mais rural que urbana e muita gente vem da região rural para estudar na cidade).
Os blogs nos oferecem possibilidades pedagógicas incríveis porque permitem que os alunos participem da construção do conhecimento, tanto só nos comentários, perguntando, argumentando, quanto nos blogs colaborativos onde cada aluno tem um perfil e pode publicar postagens individuais, permitindo maior participação nessa reelaboração do conhecimento.
Na atividade que elaborei e apliquei, cada aluno participou com postagens no blog, expondo seus pontos de vista, suas ideias e aspirações, permitindo a outros colegas a postarem seus comentários ou mesmo fazerem postagens em réplica. 
Ensinar ultrapassa as fronteiras dos conteúdos propostos.  Utilizei o laboratório de informática da escola e elaborei esse projeto. Ao final de 1 ano e meio todos já sabiam mexer nos computadores e formatar textos, postar imagens e fazer postagens no blog mesmo abrir conta de email e participarem ativamente de redes sociais. Hoje tenho alunos dessa turma que fazem curso de pedagogia via EaD, o que me trouxe muitas alegrias. Foi muito gratificante!
Seguem os links para apreciação: 
Educando o Amanhã também serve como proposta didática. A sua proposta: um guia de referência a ser criado por professores para exporem temas relativos a aula, aprofundamentos, temas para pesquisa, divulgação de artigos.

Assim, podemos perceber a importância do blog como ferramenta educativa e colaborativa nas palavras de Levy (2003) 
 “a capacidade de trocar ideias, compartilhar informações e interesses comuns,criando comunidades  e estimulando conexões” e  ela afirma ainda:
“As únicas redes que funcionam sem mediador são as de entretenimento”. (LEVY,2007).


Nota da Semíramis (autora )
O que eu acho mais interessante é ser educadora e trabalhar com  a formação de professores, pois estamos incentivando aos jovens seguirem essa profissão tão desvalorizada e, no entanto, imprescindível para a formação da sociedade. E esse trabalho, além de requerer muito amor, requer também paciência, alegria e persistência em continuar estudando, se capacitando para oferecer sempre um diferencial. Muitas vezes, não nos compreendem: os meus amigos implicam comigo me perguntando se eu tenho vida social, porque eu vivo estudando apesar de não ter muito reconhecimento. Melhor não responder, mas agir. Ver os olhares atentos de meus alunos valem todas as noites insones que fico estudando...

Semíramis F. Alencar Moreira 
Síntese para PIGEAD- UFF - Ambientes Virtuais de Aprendizagem e Mídias na Educação



Fonte: SENRA, M.L.B. e BATISTA, H.A. Uso do Blog como ferramenta pedagógica nas aulas de Língua Portuguesa.  Disponível em:http://www.pucrs.br/famat/viali/tic_literatura/artigos/blogs/diartigos69.pdf Acesso em: 08 de Jun  2014.


Usabilidade de Interfaces virtuais

A usabilidade de interfaces virtuais  é um assunto muito interessante mesmo e nos permite a tecer sínteses para nossa melhor compreensão 
Desenho de conteúdos e atividades  para e-learning que requer um tempo maior de planejamento. 
A interface deve ser acessível e "usável" pelo usuário, exigem maior praticidade, mais clareza, maior objetividade. 
O professor pode utilizar os seguintes interfaces tais como:
1) Os desmembramentos como: Hiperlinks, glossários, atenção, curiosidades (podendo ser em vídeos ou textos complementares);
2) Inclusão de informações pertinentes nas laterais do material também dão boa visibilidade ao aluno (no caso de desmembramentos como citado acima);
3) O tamanho da fonte do material, cores padrões, imagens e espaçamento em branco são características para a consistência de layout;
Assim, os projetistas devem elaborar interfaces que visem a oferta maior de opções e facilidades sem que haja uma sobrecarga cognitiva (ambiente pesado, com muitas informações e gadgets inúteis)
A usabilidade sempre está associada à alguma teoria da aprendizagem: geralmente teorias construtivistas e neo-construtivistas.
Projetar é uma atividade técnico-artística, "uma atividade responsável pela elaboração de objetos usáveis e sistemas de informação. O projetista determina materiais, tecnologias de fabricação, volumes, texturas, imagens, tipografias e incorpora recomendações ergonômicas" (Santos, 2003)

FONTE: Costa e Marins, 2009.

Semíramis F. Alencar Moreira 
Síntese para PIGEAD- UFF  - Ambientes Virtuais de Aprendizagem e mídias de comunicação

Criatividade e educação - Ramsey Musallam (TED Talks)

Voltando a questão da criatividade, gostaria de disponibilizar a palestra do professor Ramsey Musallam (Inglês) na qual ele depois de atuar 10 anos como professor decide mudar os rumos de sua forma de ensinar compreendendo o verdadeiro papel do educador. Em uma divertida e conversa pessoal, Musallam dá 3 regras para acender a imaginação e aprendizagem, e que os alunos animado sobre como o mundo funciona.

6 de jun. de 2014

EaD e Criatividade

O Design Didático explicado em esquema

O Design didático bem explicado no esquema abaixo:

Por que pobreza? Educação, educação (China)

Olá amigos
Ontem eu estava vendo esse documentário "Por que pobreza? -  educação, educação" que retrata a educação superior na China. 
Fiquei chocada como um dos países mais ricos do mundo, mesmo com uma política comunista não consegue prover educação superior pública e gratuita aos seus educandos, deixando-os à mercê de instituições fraudulentas que apenas "tomam" dinheiro dos alunos mais pobres sob a promessa de se formarem em uma universidade e assim garantir um lugar no mercado de trabalho -  o que não acontece e muitos ficam sem o dinheiro e sem o diploma. 
O documentário mostra ainda como é difícil para os chineses conseguirem trabalho, mesmo com ensino superior, a taxa de desemprego entre os jovens é muito alta e ao mesmo tempo a mãe de obra é desqualificada (mesmo a dos jovens que se formaram em uma universidade).
Espero que vocês gostem desse viés social das relações entre educação, pobreza, ensino a distância e compromisso.
Semíramis

A menina e o tambor

Vale a pena ver que linda história de som e cor!

29 de mai. de 2014

A utilização das interfaces interativas no ambiente de EaD - possibilidades didáticas com games

Interface interativa se define quando os usos e potencialidades de determinados softwares ou aplicativos permitem a participação de vários indivíduos. Assim, podemos citar os jogos de realidade virtual, que capta os movimentos do individuo através de uma câmera e transfere diretamente para o jogo com um dispositivo denominado "kinect", como X-box One ou 360;

Também jogos como o Playstation 4, que além de ter maior qualidade gráfica, jogabilidade, possui touch pad e interatividade com outros usuários em tempo real, através de chat box, interação por voz (quando associado a fones de ouvido e microfone), Oculus Rift (para enxergar sob a ótica de primeira pessoa no jogo) e web cam na maioria dos jogos.

Hoje em dia , em algumas empresas, o treinamento é realizado através de jogos de realidade virtual (jogos sociais) como o Second Life e o The Sims e essa experiência ganha campo em algumas universidades, nos cursos como Medicina e Engenharia: http://claudiomoreira.wordpress.com/2009/07/29/universidade-monta-treinamento-para-estudantes-de-medicina-no-second-life/

O interessante é que o layout e a interface desses jogos sociais de realidade virtual são idênticos muitas vezes aos cenários reais, o que pode ser um fator positivo para a compreensão e assimilação de conteúdos.

À princípio há pessoas que se chocam com o uso desses jogos num primeiro momento (uma vez que os jogos sociais se destinam basicamente ao público adulto), mas como tudo no mundo: depende do olhar que temos e a finalidade para a qual direcionamos.
Como em qualquer lugar de entretenimento, há configurações, restrições e formas de apresentação as quais são passíveis de serem redirecionadas e ao mesmo tempo customizadas para atender a outros objetivos.





Para quem ficou interessado no Second Life para uso didático, segue alguns links que poderão ser úteis para esse novo estudo:
  1. ABC da EaD no SL. - Curso sobre Educação a Distância totalmente ministrado no Second Life. Há até curso em EaD (usando o Moodle como plataforma de apoio) totalmente em 3d pelo Second Life. Precisa ter o software instalado e aguardar a abertura de novas turmas (Prof. João Mattar)
  2. MATTAR, João. Games em educação: como os nativos digitais aprendem. São Paulo: Pearson, 2009.
  3. Storytelling Imersivo Colaborativo: Time2Play no Second Life - http://groupware.les.inf.puc-rio.br/public/papers/SBSC09_Time2Play_Final1.pdf - 
    "Storytelling como jogo traz a possibilidade de duas ou mais pessoas colaborarem na narração e interpretação de
    histórias, inventadas ou re-contadas. Ao contar uma história, o aprendiz passa a conhecer melhor sua cultura criando
    referências importantes para seu desenvolvimento, incentivando a imaginação e a leitura." Interessante, não é mesmo?
  4. O Second Life® e o ensino-aprendizagem de Inglês -  http://ria.ua.pt/bitstream/10773/1429/1/2010001402.pdf 
    "Estes alunos mostram, por isso, uma maior propensão para os estímulos visuais, preferindo aprender fazendo, em vez de falarem ou lerem. Esta é uma geração frequentemente descrita como desmotivada pelo actual sistema de ensino, procurando abordagens cada vez mais práticas e integradas com a sua realidade, que apelem não só a um maior envolvimento e motivação, mas também adaptadas às suas novas estratégias de aprendizagem. O mesmo autor defende ainda que parte dessas aprendizagens, formais ou informais, surgem de pesquisas, partilha de informação e aprendizagens entre os pares – muitas vezes comunidades online – potenciadas por uma variedade de ferramentas Web 2.0"
Fonte: Filho adolescente louco para ser designer de games, rs

Semíramis F. Alencar Moreira
Síntese para PIGEAD- UFF 2014 
Ambientes de Aprendizagem e Mídias de Comunicação

28 de mai. de 2014

Síntese sobre a palestra de Sir Ken Robinson para TED Talks

Assistindo à excelente e bem-humorada palestra de Ken Robinson pude constatar alguns tópicos essenciais para estimular a criatividade em qualquer situação, lógico que, diante da fala dele acrescento algumas ideias próprias também.
1. As escolas não matam a criatividade, os professores, quando não abertos ao novo e os pais quando não apoiam o crescimento intelectual de seus filhos quando são presas a pontos de vista conservadores do que seja uma carreira, posição social, modos de ser.
2.A criança tem uma incrível capacidade de se inventar, reinventar, criar novos olhares;
3. Criatividade é tão importante quanto a alfabetização;
4.Tanto criança quanto adultos precisam ter seus pontos de vista respeitados. O que mata a espontaneidade tanto de crianças quanto de adultos é a ironia, o sarcasmo, o desdém e o escárnio de suas ideias. A pessoa se intimada, tornando-se reclusa, passando a repetir apenas o que o "sistema" a permita dizer;
5. Se arriscar-se é imprescindível à criatividade, é necessário mudar o a visão de muitos professores que, diante de um erro, fazem motivo de deboche ao invés de transformar o mesmo numa possibilidade didática, de aprendizado re-significado;
6. Ressalto uma frase do próprio Ken Robinson "Se você não estiver preparado para estar errado, você nunca terá uma ideia original"
7.  O que pode ser constatado nas grandes corporações é que os adultos tem um enorme pavor de errar - passam a vida com medo de se arriscarem , por receio do que os outros pensem, falem sobre sua personalidade. O medo é um aspecto limitante do ser, pois impede que a pessoa exponha seus pontos de vista e ao mesmo tempo se arrisque em novas empreendimentos; 
8. Na escola observa-se o mesmo fenômeno, a substituição da criatividade por uma pasteurização/ "paternização" (de pattern) do saber. Na escola, o comportamento (parecer, pensar e agir) de cada aluno deve ser igual, sob pena de ser considerado como "diferente".
9. Alegria e coragem de se lançar ao novo são ações mais do que necessárias ao processo de criatividade. E não acontecem da noite para o dia. Cada dia é tempo para se lançar e alçar voos ainda maiores.
10. Repito aqui a frase de Picasso, citada por Robinson, na palestra: "Todas as crianças nascem artistas" O difícil é continuar sendo enquanto crescem, porque somos ensinados no decorrer da vida a abandonar a criatividade.


Parafraseando o Ken Robinson 
"A única esperança para o futuro é adotar uma nova concepção de ecologia humana, reconstituindo a concepção das riquezas da capacidade humana"
Como fazer isso? acho que dando maior liberdade aos nossos alunos, ainda na educação básica. Creio que muitos dos problemas da desmotivação no ensino superior está imerso na educação básica. Cobramos desde muito cedo aos nossos filhos / alunos para que eles pensem no futuro. Qual futuro? o futuro que nós efetivamente queremos (a sociedade) não damos muita "trela" ao que eles querem fazer de suas vidas, razão pela qual muitos largam uma, duas, três universidades ou nunca se sentem satisfeitos com o que escolheram de carreira. 
Enfim, enquanto nossas escolas não criarem um sistema no qual os alunos sejam avaliados sob suas reais potencialidades, ainda na educação básica fundamental, nenhuma forma de ensino será plenamente satisfatória. Por exemplo, eu não precisaria saber a Fórmula de Báskara ou se éteres, cetonas, ésteres são ácidos ou básicos para cursar literaturas ou artes cênicas...

Semíramis F. Alencar Moreira
Síntese para PIGEAD- UFF 2014 
Ambientes de Aprendizagem e Mídias de Comunicação


27 de mai. de 2014

Construtivismo e Interacionismo na EaD

Construtivismo e Interacionismo na EaD

O construtivismo ainda é a teoria mais utilizada para se entender o processo de ensino aprendizagem, sobretudo em tempos de e-learning. Ela nos mostra com riqueza de detalhes como se dá todo o nosso processo cognitivo, o que é maravilhoso! Santo Piaget!

Entretanto, gosto de pensar na teoria sócio-interacionista (acho que é por causa do meu viés Vygostkiano de pensar a educação não como uma construção pessoal, mas uma construção social, posto que vivemos em sociedade).

Toda nossa construção cognitiva é realizada através da interação: os pais em casa conversam com seus filhos os dando as primeiras noções de sociabilidade; as crianças são mandadas para a escola, onde aprendem a se socializar entre si e com o meio; a religião combina esses fatores na certeza de um fé e de um ser superior à nós, junto à outros indivíduos pertencentes às mesmas ideias; na comunidade onde vive, quando ela começa a tecer suas impressões acerca do mundo e inferir sobre ele.

Enfim, se tudo o que aprendemos, fazemos e desenvolvemos parte da perspectiva do outro, considero que o Sócio-interacionismo possa explicar bem melhor nossas intenções na EaD.

De acordo com a leitura do texto pude perceber que o principal cuidado que devemos ter é com a manutenção da linguagem e do diálogo, ou seja, a interação social. Tudo pode ser muito clean, objetivo, dinâmico, com um appeal moderno, mas nunca deve prescindir do modelo que haja uma interação, um debate. Deve ser por isso que os fóruns, chats e wikis são tão importantes para a aprendizagem, pois trabalham a reelaboração do conhecimento em grupo.

Uma fala de Rezende, no entanto, me chamou a atenção:

Dessa forma, o design e os programas e aplicativos sendo bem distribuídos podem realimentar esse processo de aprendizagem.

Semíramis F. Alencar Moreira
Síntese para PIGEAD- UFF 2014 
Ambientes de Aprendizagem e Mídias de Comunicação


26 de mai. de 2014

Visões da Ead - Ambientes virtuais de aprendizagem e mídias educacionais parte 2

A taxonomia de Bloom  pode ser um excelente instrumento a ser utilizado para nos orientar na hora de criar um AVA ou um determinado material didático. Esse esquema pode nos auxiliar a compreender bem esses critérios:

Realmente o alto volume de informações ao DI acaba o confundindo e a falta de um projeto, um layout pré-definido pode atrapalhar ainda mais a confecção de um AVA ou de um material didático. 
O bom senso e a clareza são essenciais nesse processo. É necessário muita atenção nesse quesito até para não deixar um ambiente virtual confuso e que fornece muitas informações desencontradas!

Profª Semíramis F. Alencar Moreira
Síntese PIGEAD - 26/05/2014

ACOMPANHAR

Tindin é destaque de educação financeira em plataforma do grupo SOMOS

Com cursos variados, Plurall Store impacta mais de 1 milhão de alunos por ano O grupo SOMOS conta com uma base de  1,5M de alunos dos Ensino...

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