29 de abr. de 2015

28/04 - Dia da Educação


Dia da educação e o que faço com ela?

Será que temos o direito de comemorar essa data? professores em greve no Paraná, professores dos Institutos federais com salários atrasados, uma dos piores índices mundiais de qualidade, onde vamos parar?
Os professores da rede pública de ensino de todo o país desesperados para saírem das salas de aula: é síndrome de Burnout, stress, gastrite, úlcera, por conta de situações imprevistas 
no cotidiano escolar: como lidar com alunos provenientes das periferias que não querem estudar? o que fazer quando o aluno não quer aprender e os pais não querem se preocupar com isso e, ao menor sinal de contrariedade, partem com agressividade para cima dos professores e da direção da escola?
Isso é a Pátria Educadora? que Pátria? que Educação? 
Educação é uma palavra de sentido amplo, vem do latim "educere", que significa conduzir. A escola dá a instrução, as crianças deveriam de vir educadas de casa, com princípios morais e éticos orientados pela própria família, mas a sociedade cobra que a escola ofereça um serviço completo e quando seu filho chega em casa questionando as atitudes equivocadas da família geralmente a escola se torna o antro perigoso das ideias socialmente aceitas, gerando um problema ainda maior. 
Esse talvez seja um momento para que pensemos mais em como educamos nossos filhos e como deixamos que esse processo due condução prossiga tanto no âmbito familiar quanto no escolar. Será que estamos educando realmente nossos filhos? educação é feita de alguns "sims" e muitos "nãos". 
A repreensão e a supressão de alguns direitos também faz parte da educação. Nada em excesso, mas na medida exata para que o ser em formação domine seu interior, moldando seus instintos em nome de uma convivência onde todos de alguma forma receberam mais ou menos a mesma orientação.
No mais, a educação conforme a vemos hoje não vislumbra maiores horizontes. A Instrução talvez. Num país onde os professores são impedidos de manifestar suas opiniões e protestarem contra um sistema falho, que não os oferece condições dignas para continuarem atuando, é uma data para se esquecer.

27 de mar. de 2015

Desenhos para Colorir - Páscoa








A Páscoa de Jesus - Dora Incontri

A Páscoa de Jesus

holy
A morte de Jesus pode ser vista e interpretada de diversas maneiras. Na ortodoxia do cristianismo tradicional, é artigo de fé de que Jesus morreu para selar com o sangue a salvação da humanidade. Na teologia estabelecida por Paulo de Tarso, o  homem pecou com Adão e redimiu-se com o Cristo. Não procuremos entender a racionalidade dessa doutrina: por um, todos caem; por um, todos se salvam… parece injusto e desproporcional. Carregamos todos o pecado de Adão e podemos ser salvos se acreditarmos em Cristo. Mas os artigos de fé das religiões em geral não pretendem ser racionais; aliás, a obscuridade e o mistério é que constituem o seu atrativo.
Para uma visão mais politizada, podemos dizer que Jesus foi um subversivo, pois era um crítico do clero judaico e alguém que emancipava consciências e por isso, como em todas as épocas e em todas culturas, não agradou a nenhum representante do poder. Judeus e romanos; Kaifás, Herodes e Pilatos se deram as mãos (ou lavaram-nas), para entregar Jesus à morte.
Numa perspectiva espírita, Jesus, que não é Deus, mas um Espírito que já alcançou um status de perfeição ainda distante de nós, sua morte representa o testemunho de um mártir, que nos deixou um modo de ser e estar no mundo – um modo amoroso, não-violento, cheio de compaixão e bondade. E coerente até o fim com essa ética, entregou-se à injustiça dos homens, para neles despertar o senso de justiça; aceitou a morte violenta, para demonstrar a não-violência e o perdão. É aquele que toma sobre si amorosamente o ônus da ignorância humana, para mostrar-nos um caminho melhor. Nesse sentido, simbolicamente, pode-se até concordar que ele é o Cordeiro de Deus, que toma sobre si os pecados do mundo. Não num sentido salvacionista, mas numa dimensão pedagógica, para ensinar como mestre, algumas lições tão inesquecíveis, que só poderiam ser seladas com o sacrifício de si e com a morte.
A morte de Jesus também é uma mensagem sobre a própria morte. Em todos os tempos, a finitude do homem o tem assustado. Por causa do medo da morte, criam-se as dominações religiosas; por sentir-se mortal, o ser humano se fragiliza, muitas vezes infantilizando-se diante de deuses opressores, de sacerdócios que lhe exploram o boa-fé ou aliena-se em doutrinas fanáticas e irracionais. Mais uma vez, lembrando Paulo, Jesus venceu a morte – não no sentido que os cristãos tradicionais entendem (como uma derrogação da lei natural, ressurgindo em corpo carnal) – mas no sentido de demonstrar praticamente que a morte é uma passagem natural, um atravessar simples e rápido para uma outra dimensão da existência e que não há nada a temer – muito menos devemos temer o nada! A naturalidade com que Jesus aparece para conversar com Madalena, com os apóstolos, com os viajantes de Emaús – é um testemunho histórico de que morto o corpo, o Espírito sopra onde quer e se manifesta com seu corpo espiritual, fazendo-se ver e tocar, deixando uma mensagem de eternidade.
Depois da tragédia da cruz, os açoites, o abandono dos mais queridos – que serviu para que o Mestre demonstrasse a força do perdão, da compaixão e da coragem – Jesus aparece aqui e ali e mostra-se imortal, inteiro, luminoso.
Essas são as minhas meditações de Páscoa, com os votos de que possamos meditar no exemplo ético de Jesus, seu amor universal, dirigido a toda a humanidade e a mensagem que nos deixou para sempre: a morte não existe, mas em toda parte há vida eterna, amor em abundância e misericórdia sem limites!

Lembrancinhas de Páscoa para Educação Infantil




















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