28 de set. de 2018

Metodologias ativas e recursos digitais simples.

Olá professora e professor de Volta Redonda RJ e região:

Turma 6 do curso de maior sucesso nesse ano de 2018.Dois sábados (10/11 e 08/12/18) das 09h as 17h em V. Redonda RJ.Venha atualizar-se experimentando na prática novas formas de aprender e ensinar com metodologias ativas e recursos digitais simples.


Inscrições e mais informações - clique aqui!



Ensinar com metodologias ativas e recursos digitais simples.

Olá professora e professor do Rio capital e região:

Turma 4 do curso de maior sucesso nesse ano de 2018.
Dias 24 e 25/11/18 das 09h as 17h no Rio capital.
Venha atualizar-se experimentando na prática novas formas de aprender e ensinar com metodologias ativas e recursos digitais simples.
Para inscrições e mais informações
 - clique aqui




Lista especial de materiais diversos para professores

Lista de artigos, livros, e-books e demais links sobre metodologias ativas, tecnologias digitais na educação e pesquisa em educação.



Clique aqui e acesse a lista VIVA de materiais diversos para professores.


21 de set. de 2018

A importância do debate sobre as fake news

Você sabia que a educação pode ser a principal forma de combate aos falsos boatos que circulam na internet, também conhecidos como “fake news”? 

Afinal, com a facilidade de disseminação da informação no ambiente digital, muitas pessoas estão sujeitas a sofrerem com transtornos desnecessários em seus cotidianos e até a terem suas vidas prejudicadas.
A Entretanto acredita que o debate e o desenvolvimento do pensamento crítico sejam caminhos a serem seguidos dentro da sala de aula. A plataforma, juntamente com a Pearson Brasil, promove uma campanha de conscientização sobre a importância de questionar todas as informações recebidas antes de compartilhá-las.
Abaixo, você confere uma entrevista com o professor universitário e jornalista Arnaldo F. Vieira, que fala um pouco sobre como trabalhar a questão das fake news em sala de aula e a importância da checagem de informações.
Vem com a gente, porque só a #EducaçãoÉaSolução!
Entretanto – Em sua opinião, as pessoas têm noção do impacto que as informações têm em seu dia a dia? Como conscientizar os alunos disso?
As pessoas ainda não têm noção do impacto. Elas vivem à base de informação, necessitam dela, mas não sabem filtrar. Acredito que exista uma falha dos sistemas tradicionais que forneciam informações. Antes, as fontes eram a igreja, os movimentos sociais, os políticos e a televisão. Agora, perdeu-se essa habilidade de gerar informação de qualidade. Quem manda é a rede social, que pode ser errônea pois as pessoas que têm má intenção e objetivos escusos conseguem obter sucesso se aproveitando do que chamo de “ignorância programada” das pessoas.
Estou acompanhando o trabalho de um sociólogo norte-americano chamado Robert Proctor, que escreveu um livro intitulado “Agnotologia”. Nele, ele fala sobre a ciência da “ignorância programática” como sendo a opção que as pessoas fazem pela ignorância ao não confiarem nos mecanismos tradicionais de comunicação e como justamente isso abre espaço para essas falsas informações.
Sou professor universitário há 16 anos e já faz tempo que falo para meus alunos, principalmente de Comunicação Social, que devem duvidar de tudo. Sei que hoje, principalmente para os mais jovens, o tratamento dado para a comunicação é bem diferente do que era anos atrás. Vivemos recebendo uma enorme quantidade de informações superficiais e poucas informações de conteúdo profundo, denso e que sirva para formar uma opinião. Por isso, a dúvida é sempre o pressuposto da verdade.
Entretanto – Na sala de aula, você trabalha este tema de que forma?
Além de ser professor universitário, tenho experiências em cursinhos pré-vestibulares e com o Ensino Médio. Minha prática para transmitir informações mudou muito, não tenho mais aquela aula tradicional de “lousa, giz e professor explanando”. Agora, os alunos perdem atenção com muita facilidade. Uma pesquisa do instituto canadense I-Track mostra que temos menos de 30 segundos para captar e fixar uma informação, e o nível de absorção dessa informação também caiu vertiginosamente.
O professor tem que estar o tempo todo acompanhando essa evolução midiática para se adaptar. A menos que o aluno dependa daquele conhecimento, ele não vai prestar atenção na aula. Tudo que estudo e todo o arcabouço teórico que obtive ficou mais difícil de ser ensinado. Se faço uma citação, ela se perde na aula. Se falo um “meme”, os alunos já pegam o celular na hora para averiguar. Há uma banalização do conceito de educação e comunicação.
Uma forma que encontrei de me adaptar em sala de aula foi através da inserção de vídeos, animações, figuras, gráficos…. Ilustrando o que abordo.
Entretanto – Qual sua opinião sobre o uso do celular em sala de aula? Existem pontos positivos e negativos?
É uma faca de dois gumes. Ao mesmo tempo que o celular agiliza a sedimentação da informação, também abre a possibilidade da pessoa se dispersar facilmente. A absorção da informação pode fugir do controle, da base pedagógica e da formulação do pensamento. Prestar atenção em tudo é tirar o foco do que é efetivo ou correto. É uma situação complexa.
Mas temos que levar em consideração o seguinte aspecto: não temos como voltar atrás. Por isso, temos que evoluir juntos. Eu, por exemplo, preparo conteúdos específicos, como uma apresentação em power point, e envio no grupo de Whatsapp da classe, pois ali elas vão receber, analisar e, posteriormente, estudar.
Acredito que o professor tem mesmo que combater, de verdade, é o desvio de atenção. Pois quanto mais informação é disseminada, menos eu aprofundo o conteúdo de cada uma.
Entretanto – Um famoso caso de “fake news” no Brasil foi da Escola Base, com informações incertas sendo repercutidas inclusive pelos maiores veículos jornalísticos. Com a internet, por mais que a informação seja perecível e facilmente esquecida, ela ainda permanece “na nuvem”. Como checar as informações adequadamente, sabendo que elas podem ser mal colocadas mesmo nos canais mais confiáveis?
Esse foi um caso emblemático não só no jornalismo, e serve de lição para outros aspectos sociais, quando analisamos a fundo. A gente viu a histeria coletiva, como as pessoas acreditaram nas próprias verdades, como fantasiaram situações por questões pessoais e como a imprensa foi frágil na checagem da informação.
As informações partiam de uma só fonte, um delegado que tinha interesses pessoais. Naquele ano de 1994, não existia internet para os brasileiros, que dirá facilidade no acesso de informações.
Agora, o ato de checar essas informações, que deveria ser feito profissionalmente por jornalistas, foi alastrado para os consumidores comuns. Nós temos que checar tudo em diversos canais de comunicação e tendo por base os maiores veículos de imprensa, pois eles detêm mais responsabilidade social.
Cabe a nós, hoje em dia, sabermos utilizar os sites de busca, analisarmos os conceitos, cruzarmos os dados em diversos sites e nos perguntarmos até onde aquela informação pode prejudicar algo ou alguém. E o mais importante: não compartilhar o que não sabe a procedência ou não tem checagem adequada, pois ao divulgarmos algo para nossos amigos e familiares, “assinamos” que concordamos com aquilo e somos corresponsáveis por disseminar uma informação sem os devidos cuidados e sem saber se é verdadeira ou falsa.

19 de set. de 2018

Cursos do IBEM inscrições abertas

Você até este domingo, dia 23, para fazer sua inscrição nos cursos online do IBEM.
São 12 cursos à sua disposição, nas áreas de Educação, Gestão e Família.
Com Certificado.
Os cursos iniciam suas atividades na segunda-feira, dia 24.
Então, o que você está esperando?
Estude com o IBEM e esteja pronto para renovar a educação e transformar a humanidade.

Acesse www.ibemeduca.com.br, conheça os cursos e faça sua inscrição ainda hoje!



CURSOS

O IBEM tem compromisso com uma proposta de qualidade, organizando seu modelo educativo com base na adequação do conteúdo, tutoria especializada e suporte técnico-pedagógico. Conheça nossos cursos, escolha entre 25 títulos para estudar.

EAD

O IBEM desenvolve cursos na modalidade a distância, sendo esses cursos livres, conforme Lei n° 9394 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional). Cursos que passam a integrar a educação profissional, sendo de modalidade de educação não-formal.

CERTIFICADO

O IBEM emite certificados após a conclusão de seus cursos, especificando o nome do curso e o número de horas estudadas, garantindo a sua confirmação legal. Inscreva-se hoje mesmo em um dos nossos cursos e conheça uma educação inovadora. Garanta a sua vaga.

18 de set. de 2018

Metodologias Ativas na prática docente

O uso de metodologias ativas na prática docente tornam as relações de aprenderensinar mais participativas, ou seja, criam condições ideias para o desenvolvimento da cooperação, criatividade, autonomia e colaboração nesse mundo da cibercultura. Aliadas as interfaces digitais simples tornam o processo aprendizagemensino ainda mais próximo do mundo em rede contemporâneo.


Prof. Sandro Ribeiro


Clique aqui e veja um exemplo prático de um professor.



14 de set. de 2018

Educação e Spinoza: Para que educar? O mito da finalidade. Texto 4/4.

Esse texto é a parte quatro e a última de uma reflexão sobre os pensamentos do filósofo Spinoza tecidos com os fundamentos da Educação. No primeiro texto provocamos reflexões acerca da Educação utilizada como instrumento da reprodução social. 

No segundo texto apresentamos nossas reflexões acerca do mito da falta, ou seja, por que educar? No terceiro engendramos ideias sobre o mito do método, do “como” educar. Apresentamos agora ideias sobre o mito da finalidade de Spinoza sobre a Educação. Para que educar?

Para Spinoza o fim é uma ilusão e uma projeção humana. Por esse motivo acabamos por imaginar que a Natureza também seja regida em função de um fim. Imagina-se que somos movidos pelos fins que escolhemos e não pelas causas que nos determinam. 

Na Educação, o mito da finalidade opera em complementaridade com as noções de falta e método. Apoiada na divisão que ela mesmo instaura entre sabedores e ignorantes, a educação apresenta-se como detentora privilegiada de um suposto saber capaz de proporcionar o útil (mito da falta). A partir daí ela estabeleceria os meios pelos quais esse saber seria alcançado (mito do método). Completando transformaria esse saber em meta ou fim ao qual todos devem se direcionar (mito da finalidade).

Qual o “modelo de natureza humana” a ser alcançado? Pode algum modelo pré-definido, padronizado e finito impelir-nos a um encontro com nossas próprias forças que já sabemos ser completamente ímpares? Ou serviria somente para reforçar ideias hegemônicas? Conforme (MERÇON, 2008), o caminho seria considerar que o fim a que aspiramos derivaria de uma atenção àquilo que nos potencializa, ou seja, é construído por nosso próprio desejar ativo. 

Que os fins que estabelecemos para nós mesmos sejam concebidos como efeito do nosso desejo e não de causas ou forças externas que nos movem isoladamente. Eis que aqui poderíamos ter um conceito de aprendizagem ativa livre de qualquer paradigma moderno e completamente afastado da busca intencional pela homogeneização de desejos, de saberes e de poderes concentrados. 

Assim como o desejo não nasce da falta, também não é fruto do fim, mas, ao contrário, determina-o. Isso, segundo Spinoza, mudaria completamente a finalidade da educação que geralmente padroniza os resultados em fins coletivos e não considera a potência individualizada. O meu fim seria só o meu fim e o seu fim, seria somente o seu fim, ambos determinados pelos nossos desejos individuais. 

O fim, sempre provisório e singular, seria tomado como verdadeiramente é: um efeito de nosso desejo, de nossos esforços para atualizar e eclodir nossas potências. O professor tecedor de saberes pode utilizar-se das NTIC (novas tecnologias de informação e comunicação) para fomentar e intensificar os encontros dos desejos individuais e coletivos de seus alunos numa perspectiva do conhecimento em rede valendo-se, em seus espaços de tecitura de conhecimentos, de recursos digitais como os sistemas da WEB 2.0 de produção de textos colaborativos online por exemplo. 

A partir daí e com a ajuda das NTIC, a Educação pode vislumbrar uma finalidade que seja individual e determinada por cada potência ao invés de oferecer um único fim coletivo e alcançável a todos os submetidos a ela.

Prof. Sandro Ribeiro – novembro de 2016.

12 de set. de 2018

Educação e Spinoza: Como educar? O mito do método. Texto 3/4.

Esse texto é a parte três de quatro de uma reflexão sobre os pensamentos do filósofo Spinoza tecidos com os fundamentos da Educação. No primeiro texto provocamos reflexões acerca da Educação utilizada como instrumento da reprodução social. No segundo texto apresentamos nossas reflexões acerca do mito da falta, ou seja, por que educar? Apresentamos agora ideias sobre o mito do método, o “como” educar.

Analisando os escritos de Spinoza vê-se claramente que não é possível criar rotas de aprendizagem a partir das concepções de que educar é preencher lacunas. O resultado do estabelecimento prévio de conteúdos (consideração única do currículo oficial), da produção de materiais explicadores (objetos de aprendizagem pré-definidos), de determinada utilização do espaço com conhecida pré-disposição de corpos (um atrás do outro olhando para a única fonte de saber) e da realização de avaliações de saberes adquiridos que desenham o caminho certo por meio do qual ocorrerá a passagem de conhecimentos aos alunos, só produz experiências tristes, vazias de significado e distanciadoras do pensamento próprio e da própria potência. 

Não há método que conceda a ninguém a capacidade de fazer por nós o experimento brando e custoso que é aprender, desaprender e reaprender. Uma alternativa seriam os encontros potencializados entre corpos, alegrias, situações e saberes alheios que poderiam inspirar e voltar a nossa atenção para nossas próprias forças/potências. 

O trabalho em grupo, em equipe, em times ou ainda com o termo que você preferir, mas que se refira a algum tipo de condição de aprendizagem colaborativa e interativa. Seria um esforço desejado pelo educador para que os aprendizes vivenciassem, igualmente e colaborativamente, as potências que lhe são próprias. 

Se compreendermos o pensar como encontro e não como consequência da aplicação de métodos, seu ensino implicaria na preparação de condições que favoreçam esse encontro. As NTIC (novas tecnologias de informação e comunicação) podem servir como instrumentos facilitadores dos encontros de potências a partir das condições apropriadas trazidas por elas. 

Um bom exemplo seria a utilização de recursos digitais que estendem o encontro de aprendizagem para além da sala de aula presencial assim como podemos encontrar no Edmodo (ferramenta digital de rede social educativa). 

O professor tecedor de saberes e fazeres tem, na sociedade em rede, recursos impensáveis e quase que inesgotáveis para, no campo do modo, do método, do “como”, parir espaços e encontros onde as diversas individualidades e os diversos desejos possam interagir, tecer conhecimentos e eclodir em suas próprias potências. 

No próximo e último escrito dessas reflexões spinozanas sobre a educação, fomentaremos o seu pensar sobre o terceiro mito. O mito da finalidade da educação. Para que educar?

Prof. Sandro Ribeiro – novembro de 2016.


Softwares para pessoas com deficiência intelectual e autistas


Neste portal http://www.projetoparticipar.unb.br/ vocês vão encontrar 10 softwares que tem o objetivo de auxiliar pessoas com deficiência intelectual e autistas no processo de alfabetização, matemática básica, aprendizagem social, dentre outros. Os softwares são gratuitos e desenvolvidos na UnB. Qualquer um pode baixar. 



Divulguem e façam chegar a quem precisa!!

10 de set. de 2018

Educação e Spinoza: Por que educar? O mito da falta. Texto 2/4.

Esse texto é a parte dois de quatro de uma reflexão sobre os pensamentos do filósofo Spinoza tecidos com os fundamentos da Educação. No primeiro texto provocamos reflexões acerca da Educação utilizada como instrumento da reprodução social. Daremos sequência com os mitos da falta, do método e da finalidade da educação. Por que, como e para que educar? Trataremos agora do mito da falta. Por que educar?
 
O mito da falta é apresentado como nada em si mesmo, ou seja, sua existência como ideia dependeria sempre da comparação que efetuamos entre as coisas. Nada que não lhe tenha sido atribuído como potência não poderia ser considerado como seu e por consequência, como falta. Se nascemos cegos não há falta de visão. Nossa natureza nunca teria tido a visão como potência. 

Logo, nesse caso, ser cego não significaria não ter visão. Transpondo para o modus operandi da educação, a separação entre possuidores de saber e não possuidores de saber é a forma que a educação utiliza para ensinar que o desejo se guia pela nossa impotência e não pela potência que há em cada um de nós. Essa questão é crucial e leva ao desejar passivo de todo “aprendiz” e nos afasta de nosso pensar ativo. 

Para migrarmos de status de educação passivadora para educação ético-afetiva (ativa) deveríamos deixar de tratar o aprendizado como preenchimento de lacunas e passar a considerar que o que move o desejar ativo é o encontro com nossas próprias forças e nosso intento de seguir ampliando-as, unindo-as a outras potências com as quais intensificamos a atividade do nosso pensar. 

Aí entra a tecitura de conhecimentos que seria possível a partir de situações onde o professor proporcionaria ambiência e recursos propícios à união e à tecelagem das várias potências disponíveis no ambiente de aprendizagem. Encontramos aqui um fio que pode e deve ser tecido com os recursos digitais disponíveis para docentes e discentes e que proporcionaria significado pedagógico profundo ao uso das NTIC na aprendizagem de maneira a facilitar a união de todas as potências de cada aprendiz, docente e currículo envolvidos. 

Há diversos recursos digitais de uso simples e gratuito que podem servir de apoio a uma educação para longe do preenchimento de lacunas e que considere cada peculiaridade e individualidade dos aprendizes. 

Recursos que, conforme a aplicação, potencializarão a busca pelo o que alimenta e deseja cada indivíduo no âmbito de suas escolhas e de seus anseios de ampliação. Não estaria mais em jogo a diferença entre a educação (possuidora do saber) e o aprendiz (não possuidor do saber). 

Teríamos sim um espaço de aprendizagem onde cada potência única e específica encontraria os recursos necessários para o seu próprio desenvolvimento autônomo devidamente amparado pelo professor tecedor de saberes e de fazeres. No próximo texto (3/4) apresentaremos nossas reflexões acerca do “como” educar. O mito do método.

Prof. Sandro Ribeiro – novembro de 2016.

8 de set. de 2018

Educação e Spinoza: Por que, como e para que educar? Reprodução social? (1/4)


Baruch Spinoza (1632 - 1677) foi um dos grandes filósofos racionalistas do século XVII dentro da chamada Filosofia Moderna. Considerado fundador do criticismo bíblico moderno, tem seus pensamentos e sua obra praticamente ignorados por pesquisadores da educação. 

Sua Filosofia é baseada em três tópicos que são: a subjetividade, a intersubjetividade e a individualidade. 

Nesse último tópico faremos a interface da educação com NTIC (novas tecnologias de informação e comunicação) à luz dos pensamentos spinozanos. O trabalho sublime de (MERÇON, 2008) que apresenta o aprendizado ético-afetivo como um dos fios de tecitura entre as reflexões de Spinoza e a Educação explicando que só pode ser realizado por potências singulares e jamais equivale à educação organizada através de poderes morais é, por deveras, estrutural para essa sequência de reflexões que apresentaremos. 

A individualização da educação aparece como alternativa ao modelo reprodutivo exposto nos pensamentos de Spinoza. Já sabemos que é mais fácil individualizar a aprendizagem com a utilização das NTIC. 

A educação, conforme Spinoza, seria por um lado o conatus da coletividade para a manutenção dos poderes instituídos disseminando afetos passivadores que geram coesão por meio de medos/ameaças e esperanças/recompensas e, por outro lado, poderia ou tentaria promover encontros que nos aproximem de nossas potências para pensar (a personalização/individualização).

Não há aqui nenhuma intenção de formulação de teoria educacional a partir dos pensamentos de Spinoza assim como não há o propósito de desvelar saberes educacionais ocultados nos textos do filósofo. 

O real propósito é o de buscarmos novos sentidos para a Educação a partir dos instrumentos conceituais que esse filósofo nos oferece e alia-los ao uso das NTIC. 

Ele explica-nos sobre os “três mitos da educação” que sustentam os mecanismos passivadores ou entristecedores reprodutivistas: Os mitos da falta, o mito do método e o mito da finalidade da educação. 

Por que, como e para que educar? Afirma que os mitos contribuem para a manutenção dos poderes morais da educação e que, muitas vezes, nos impediriam de conhecer e exercer nossas próprias potências (nossas forças, nossos saberes e fazeres individuais). Esclarece que os mitos são ideias imaginativas geradoras de passividade e a partir deles são governadas multidões em nome de um dever ser. 

Faz crítica velada a educação formal que, por um lado promove a separação entre os que sabem e os que ignoram e então, por outro lado, apresenta-se como o meio ideal para diminuir essa distância. Essa mesma distância que a educação pretende reduzir, segundo Jacques Ranciére (2002) é, justamente, aquilo que explicaria a sua existência e que, portanto, ela própria não cessaria de reproduzir, ou seja, cria e reforça/alimenta a distância entre as posições de saber e de ignorância e, por fim, apresenta-se como a solução através das operações de explicação. 

No próximo texto desse tema (2/4) exploraremos o primeiro dos três mitos, o mito da falta e o relacionaremos as NTIC aproveitando o apelo pela individualização que, já no século XVII, fora alvitrado por Spinoza.


Prof. Sandro Ribeiro – novembro de 2016.

6 de set. de 2018

Curso de Italiano para Brasileiros na USP

Curso de Italiano para Brasileiros na USP


METODOLOGIAS ATIVAS NA PRÁTICA DOCENTE

METODOLOGIAS ATIVAS NA PRÁTICA DOCENTE
 
Na educação infantil (Profa. Sônia Mara), educação básica (Profs. Claudiomir, Renata, Luiz e Camilla), educação técnica (Profs. Ana Lucia, Adriana Monteleone e Ana Spig), educação superior (Profs. Adriana Bridi, Ana Alves, Cristiane Rocha, Marglory Fraga e Luciana Oliveira) e na pós graduação (Profs. José Luiz e Carlos Sanches).


O Curso "METODOLOGIAS ATIVAS NA PRÁTICA DOCENTE" tem impactado de forma satisfatória no fazer pedagógico dos nossos cursistas. os depoimentos, motive-se a conhecer as metodologias ativas de uma forma prática e, assim como eles, venha perceber que as mesmas podem ser aplicáveis na sua realidade docente (qualquer que seja a mesma). Perceba também que aplicar metodologias ativas é muito mais uma questão de atitude docente do que de acesso a recursos tecnológicos ou infraestruturas mirabolantes.



Para ler os depoimentos dos seus colegas que já fizeram o curso clique aqui - https://sites.google.com/view/docenciacriativa/depoimentos


Para mais informações sobre o curso acesse -https://sites.google.com/view/docenciacriativa/curso1


Turmas com inscrições abertas por cidade:


São Paulo capital - TURMA 2 - https://sites.google.com/…/…/turmas-com-inscri%C3%A7%C3%B5es


Rio capital - TURMA 3 - https://sites.google.com/…/…/turmas-com-inscri%C3%A7%C3%B5es


Volta Redonda RJ - TURMA 5 - https://sites.google.com/…/…/turmas-com-inscri%C3%A7%C3%B5es



5 de set. de 2018

Google procura estagiários de qualquer curso e de todo o Brasil

As inscrições para a 9ª edição do Programa de Estágio do Google no Brasil começam nesta segunda-feira, dia três.




CURSO PRÁTICO DE METODOLOGIAS ATIVAS EM SÃO PAULO

Atenção profissional da educação e da educação em saúde de São Paulo capital e interior.
Vamos inserir metodologias ativas na sua prática docente?
*Curso prático de metodologias ativas para professores (as) em São Paulo capital (06/10/2018).*
*40h (semi-presencial)* - *Com certificação para Evolução Funcional.*
*Para se inscrever* e ou acessar demais informações (ementa) visite o site - https://sites.google.com/view/docenciacriativa/sp





NOTA DE REPÚDIO


NOTA DE REPÚDIO


Educação, o melhor negócio do presente!


                Eventos recentes explicam o ponto de vista que defendo nesse texto. Começo pela aprovação da PEC 241 ou PEC 55, dependendo da Casa legislativa. Uma proposta de emenda constitucional que altera nossa carta magna em relação a investimentos em várias áreas, incluída a educação. O governo federal afirmou que a iniciativa teve como objetivo frear a trajetória de crescimento dos gastos públicos e equilibrar as contas públicas. Isso mesmo, “gasto”! Nosso atual governo considera a Educação como “gasto” e não como investimento no futuro social do nosso país. Nesse contexto o ataque a Educação pública torna-se claro e constante. Lançam mão, de forma implacável e com a velocidade que o fim de um governo comprometido com a desestatização deve ter, de “armas” cruéis que manipulam a opinião pública e fazem reverberar nas bocas de candidatos apoiados pelo modelo neoliberal ou liberal. Na mesma semana que o Sr. Rossiele Soares, Ministro da Educação do Brasil afirmou aos quatro ventos que o “Ensino Médio está no fundo do poço”, a maior rede de comunicação televisiva brasileira explicitou descaradamente seu compromisso com o estado mínimo, atacando covardemente a escola pública e pior, acusando o profissional de educação (professor) de ser o principal responsável pela situação calamitosa da Educação. Fica evidente que, apenas com uma cajadada, manipulam a opinião pública a favor de mais privatizações (agora da Educação) e atacam servidores públicos (professores) na tentativa de culpá-los pelo caos “forçado” e “forjado” por meio do total abandono intencional da Educação pública nacional. Por isso repudio a “representação” de nosso Ministro que, sem nenhum remorso ou muito menos sinal de culpa, tenta jogar nossa Educação ao chão preparando o curso para o próximo ato que foi a “representação” veiculada pela telenovela das organizações globo que, como sempre, presta desserviços sociais ao atender os desejos do poder e do capital, não porque ache melhor para a sociedade, mas certamente por fortalecer-se ainda mais em cenários caóticos, injustos e dominados.

Prof. Sandro Ribeiro
Setembro de 2018.





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