29 de dez. de 2007

A Oligofrenia Coletiva - crítica ao e-mail sobre a correção das provas da UFMG

Recentemente uma amiga me enviou uma das correções de prova da UFMG, desse ano, dizendo que ficava muito triste ao ler essas coisas.
A oligofrenia é coletiva, concordo. Porém, honestamente, não fico triste pelos alunos, não, eles não têm culpa do capitalismo desmedido, tampouco de terem professores incompentes ao longo de sua educação básica.
Tenho muita pena do povo, entretanto sei que cada povo tem o governo que merece. Se nosso próprio presidente sempre alegou ser analfabeto e se orgulhar de nunca ter precisado estudar para compreender as necessidades do País, chegando a usar isso como uma marketing pessoal eleitoreiro, apesar de ter excelentes condições para estudar e se formar, o que a gente pode esperar?
Quem, em seu perfeito juízo, encara uma sala de aula com 30, 40 alunos e, de boa vontade, passa-lhes cultura e erudição por R$600,00 por mês? alguns poucos. Eu ainda acredito que os professores poderiam fazer mais, mas sem recursos não dá. É fustrante!
Outros professores, de cansados que estão de lecionar ao vento da incerteza se encastelam em si mesmos, evitando utilizar novas técnicas e métodos fáceis que poderiam adiantar e melhorar a qualidade de seus trabalhos didáticos. No entanto, são barrados pelo pessimismo discente. Aí é uma tristeza maior ainda. Eles, professores e alunos perderam a esperança!
Antigamente eu ria dessas mensagens, mas hoje em dia me limito a escrever sobre o que penso sobre a educação brasileira e tento melhorar, unindo meus esforços para que eu possa desempenhar em sala de aula tudo aquilo que eu escrevo. É uma tarefa àrdua, mas com carinho e dedicação a classe educadora pode desempenhar um excelente papel.
Até estas questões se analisadas na sala de aula podem ser um excelente instrumento didático pedagógico: aprenderemos mais e melhor uns com os outros, sempre.
A gente se vê
Profª Semíramis Alencar
Segue abaixo o objeto da crítica
Prova de redação da UFMG.


Onde vamos parar?
Vejam só o que alguns dos vestibulandos foram capazes de escrever na prova de redação da Universidade Federal de Minas Gerais, tendo como o tema:
"A TV FORMA, INFORMA OU DEFORMA?"
A seleção foi feita pelo prof. José Roberto Mathias.

"A TV possui um grau elevadíssimo de informações que nos enriquece de uma maneira pobre, pois se tornamos uns viciados deste veículo de comunicação".
(Deus!)

"A TV no entanto é um consumo que devemos consumir para nossa formação, informação e deformação". (Fantástica!)


"A TV se estiver ligada pode formar uma série de imagens, já desligada não..."
(Ah bom, uma frase sobrenatural ).

"A TV deforma não só os sofás por motivo da pessoa ficar bastante tempo intertida

como também as vista"
(Sem comentários ).

"A televisão passa para as pessoas que a vida é um conto de fábulas e com
isso fabrica muitas cabeças" (Como é que pode ?).

"Sempre ou quase sempre a TV está mais perto denosco (?)
, fazendo com que o telespectador solte o seu lado obscuro"
( esta é imbatível).

"A TV deforma a coluna, os músculos e o organismo em geral" (É praticamente

uma tortura !).


"A televisão é um meio de comunicação, audição e porque não dizer de locomoção"
(Tudo a ver).

"A TV é o oxigênio que forma nossas idéias" (Sem ela este indivíduo não pode

viver).

"...por isso é que podemos dizer que esse meio de transporte é capaz de informar e deformar os homens"
(Nunca tentei dirigir uma TV ).

"A TV ezerce (Puxa!!!)
poder, levando informações diárias e porque não dizer
horárias"
(Esse é humorista, além de tudo).

"E nós estamos nos diluindo a cada dia e não se pode dizer que a TV não tem nada a ver com isso"
(Me explica isso? ).

"A televisão leva fatos a trilhares de pessoas"
(É muita gente isso, hein?).

"A TV acomoda aos tele inspectadores"
(Socorro!!!).

"A informação fornecida pela TV é pacífica de falhas" (Vixe!).
"A televisão pode ser definida como uma faca de trez gumes. Ela tanto pode formar, como informar, como deformar."
(Puta que pariu, onde essa criatura arrumou esta faca???).


22 de dez. de 2007

Reflexões de Natal Improvisadas

 
 
 
Queridos amigos
 
Na correria de meus dias, entre faxina de casa, lavrando textos, formatura de meus queridos alunos (valeu, terceirão!!!), enrolada em compras e embrulhos dos presentes aos mais próximos, encontrei esse tempinho para algumas reflexões natalinas improvisadas.
 
Natal não é só uma data para se dar presentes. O presente é uma simbologia, dos reis magos que levaram ouro, incenso e mirra para o Mestre Jesus. Quem não concorda com o Jesus, Messias, pode se inspirar na sua figura enquanto líder. Pois deste homem vem o  sentido de Natal, nascimento, que cada presente possa representar o re-nascimento de Jesus, figura espiritual, mas pode também ser o do próprio presenteado.
 
Como começamos o período de renovação, que tal renovarmos nossas ações? renovarmos nosso espírito? doe-se, doe aquelas roupas que você sabe que não irá mais usar, doe um pouco de atenção àquele vizinho que você nunca parou para conversar, doe seu sorriso à uma criança, um tchauzinho de vez em quando não faz mal à ninguém. A caridade não é só dar de comer e de beber, mas dar algo mais do coração. Dar o seu sorriso e sua atenção é uma coisa que o dinheiro não pode comprar.
 
Tempo de pedir e dar perdão, tempo de esclarecimentos, tempo de valorizar: a família, os amigos, os colegas. Tempo de fazer amigos, tempo de reconhecer que estamos passando por inúmeras e constantes transições... tempo... o tempo está mudando.
 
Acredito que este pode ser um novo tempo de conquistas, de paz, amor e harmonia, basta, no entanto, que queiramos e façamos com ardor para acontecer.
 
Independente de sua visão espiritual, desejo que você tenha a vontade de ter um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de realizações, mas é importante que você o queira, de coração para prosseguir.
 
Muita Paz,
 
Professora Semíramis Alencar

11 de dez. de 2007

Reflexões docentes ao final do ano

Hoje estive refletindo acerca de minha capacidade de ensinar, meu ato pedagógico em si e cheguei à algumas conclusões, baseadas não somente no meu academicismo, porém na minha forma de ser, desvinculada das imagens que queremos passar como especialistas, mestres ou doutos no frívolo mundo dos que se encastelam nos saberes de quem mais importante citou fulano de tal (que aparentemente é mais importante do que aquele, e por aí vai).

Como não quero ser uma professora encarquilhada no meu saber e na importância banal de meus diplomas, busco ser a professora camarada que se veste como a turma do fundão. A professora que conversa de tudo um pouco, sempre chamando os alunos à uma conscientização de seu próprio processo de crescimento.
E isso inclui o processo ensino-aprendizagem, que nada mais é do que a compreensão da forma como eles entendem o que apresento no corpo da disciplina. É lógico que não vou ficar horas falando sobre o meu tema de plano de mestrado e nem vou ficar falando de quem ficou com quem na balada, porque é ineficiente e não tem nada haver com o que tenho de ensinar.

Querendo ou não, gostando ou não, o programa está lá para ser cumprido. E o cumpro com a consciência de que às vezes os resquícios de nossa educação tradicional podem ser muito bem utilizados, se inovarmos nossas concepções interiores de educação.

Observo os professores que já atuaram comigo: a grande maioria se mantém a quilômetros de distância dos educandos. Seus saberes são como segredos que são tão difíceis de serem revelados quanto o famoso Oráculo de Delfos*. Pelos seus pontos de vista, o alunado é inconseqüente, ignorante e que jamais deverá chegar ao patamar de seu conhecimento.
Todavia, me pergunto, que conhecimento? Se você apreende uma informação e não tenta a articular com os demais membros da sociedade, que conhecimento você tem? Você não teve como reelaborá-lo, recortá-lo, costurá-lo – parece uma colcha de retalhos, e é.
Sou daquele tipo de professora que curte dançar na balada, ouvir rock, andar de bicicleta como esporte. Não evito meus alunos (nem ex-alunos ) no meio da rua, isso porque acredito que a educação como sonho ainda é proveniente do diálogo e das relações de amizade, das relações de respeito, uns pelas idéias dos outros, mesmo depois de anos de convívio passados.

Por mais que possa ser anti ou dispedagógico, sou a professora que faz do Orkut, do MSN e do blog mais algumas ferramentas de aprendizagem. Sou a professora que se sente responsável pelo bom andamento da turma, que troca correspondências com os alunos e se interessa pelo seu progresso pessoal e acadêmico: um scrap aqui, uma mensagem de texto ali, um torpedo para aquele que se destacou mais: tudo pode ser utilizado como incentivo à aprendizagem – dos alunos e nossa.

Nossa? Sim. Quantas vezes nos deparamos com momentos em que pensamos como seria bom se pudéssemos aprender novas habilidades. Isso a educação me trouxe. Aprendi a amar o mundo virtual por conta das atividades de busca de informações, durante a graduação em pedagogia.

Aprendi a pesquisar, a encontrar pessoas e contatos que havia perdido há muitos anos, a desenvolver novas práticas de ensino e novas competências através de softwares educativos que podem ser voltados para o entretenimento (obrigada Prof. Moran - http://moran10.blogspot.com/ aprendi muito contigo). Essas descobertas foram essenciais para aprimorar meus horizontes educativos, ao mesmo tempo em que reelaborava minha própria concepção de estudar e ensinar.
Sei que para muitos professores esse papo de novos métodos e novas tecnologias aplicadas à educação é papo para professor entusiasmado que está começando agora e, que no cotidiano os professores não sabem nem onde começam seus problemas e nem onde terminam: caminhões de provas e trabalhos para elaborarem e corrigirem, de dificuldades de diálogo com os próprios dirigentes das instituições de ensino, das dificuldades inerentes às próprias demandas sociais, isso tudo além do baixo salário, que os impossibilitam de ter um computador dentro de casa.

Compreendo estas razões, e também sofro com elas, (ninguém consegue ser tão legal durante tanto tempo)mas compreendo que mesmo as “velhas tecnologias” possam ser aplicadas à educação: o rádio, o jornal e a televisão. Daí a importância de um professor bem informado, que aproveita as informações ao seu redor.

Os objetos de estudo podem ser uma propaganda da loja de eletrodomésticos, um folder de apartamento para alugar, as manchetes do telejornal matutino ou vespertino até o jornalzinho de cidade pequena, não importa, se essas informações forem bem desenvolvidas, creio que o interesse dos alunos poderá progredir significativamente e se expandir ao ponto em que os próprios professores poderão aprender de acordo com sua própria técnica, reelaborando seu próprio conceito de ensinar.

Para não dizer que não citei ninguém nesse texto, recorro à uma frase do grande educador Paulo Freire, que diz : “ninguém educa ninguém, ninguém ignora tudo, ninguém sabe tudo – por isso aprendemos sempre, e uns com os outros”. Não seria maravilhoso isso? Aprendermos sempre e uns com os outros, como numa grande família?

Que estas sutis e inocentes palavras de uma professora que ama seu ofício possam dar um novo
ânimo docente nesta nova etapa que se inicia. Vamos às férias com o coração repleto de alegria e vontade de voltar às salas de aula. Com um sorriso no rosto e alegria na voz desejem aos seus alunos e colegas:

Boas Férias!!! Foi muito bom aprender com vocês!!!!

Profª Semíramis Alencar - Iniciando suas férias!!!!!

23 de nov. de 2007

Dúvidas Docentes Recentes - Estaremos ainda vivenciando a Educação Bancária nas escolas?

Estaremos ainda vivendo o contexto da educação bancária nas escolas?

Recentemente li um artigo do jornalista Gilberto Dimenstein pela Folha de São Paulo, no caderno Educação, e discuti com alguns professores minhas docentes dúvidas recentes.
Não sei se a educação bancária tem sido superada, talvez esteja sendo por esforço de uns poucos professores realmente comprometidos com as abordagens que favoreçam a aprendizagem. No entanto, nos processos seletivos das universidades, pelo afã de se democratizar a educação superior, o acesso à mesma se torna facilitado demais.
Observo esta tendência sobretudo nas universidades privadas: mais matrículas, mensalidades e propaganda boca-a-boca de que tal universidade é boa pois não precisa de se estudar muito para entrar nela. Lastimável: substituíram o conceito de boa educação e ensino. Nem podemos crer na educação bancária, nem também podemos crer numa educação que valorize a experiência do indivíduo, posto que o indivíduo da ação educativa não deseja aprender para ser um profissional competente dentro de sua àrea.
Eu gostaria realmente de saber qual a visão crítica que alguns docentes querem desenvolver ou estimular. Seria a de que os alunos devem protestar e aderir à greve dos professores? Ou a reflexão crítica de se apontar os erros e acertos de cada governo? Seria essa a visão crítica do cotidiano do educando?
O curioso é que em tese não vejo tantas modificações no Ensino Fundamental e Médio desde meus tempos de escola - na teoria tudo!!! Na prática quase nada!!! Não entendo como os professores podem inovar suas técnicas pedagógicas se seus próprios dirigentes os proíbem ou impedem de desenvolver uma ou outra atividade que não esteja prevista nos conteúdos programáticos ou na doutrina (política, religiosa ou social ) da escola.

Eu, particularmente, vou seguindo os passos de Freire - "Educar exige criticidade, mas com bom senso, diálogo, respeito a autonomia de ser dos educandos e reflexão crítica sobre a prática". Todavia, apesar de meu "otimismo pedagógico" devo preparar o aluno para os desafios de um mundo capitalista, onde não se tem liberdade de escolha, ofertas de carreiras promissoras e discussão profícua de suas idéias ou convicções. Desta forma, tento conciliar o bancarismo e a libertação como forma de prepará-los para as reais necessidades destes educandos.

No entanto, resta-me uma esperança de que tudo o que aprendi a amar na educação não se dilua. É a certeza de que a educação brasileira, mesmo com uns poucos praticando à liberdade, vai assumindo uma postura íntegra, democrática de fato e não só no discurso vazio de uma propaganda pobre do PDE ou dos alardeios de que agora a educação é para todos, pois nem todos querem de fato estudar.
Abraços
Semíramis Alencar
msn: semiramisalencar@hotmail.com
21)8237-0441 - consultorias e palestras

22 de nov. de 2007

A Educação Superior Durante a Era Vargas


O papel do professor desde a antiguidade até os dias atuais se deu no sentido de aproximar o alunado do conhecimento para a vida.

No entanto, em certas fases da história, sobretudo nos períodos ditatoriais, há um desvio de sua atuação, fazendo-o ser um mero repassador de conhecimentos, contrário à função primeira do ato educativo: a de provocar a visão crítica.
A pedagogia do medo dominou durante várias gerações as classes escolares no Brasil e na América Latina como um todo.
Este sistema repressor e punitivo se originou através de governos ditatoriais ao longo da história mundial, intensificando-se à partir do século XX.
Observa-se durante a Era Vargas, a exaltação do nacionalismo e a falsa idéia de progresso como chaves para manter a população no obscurantismo e no medo.
Como a educação está intimamente ligada ao processo político, ela se torna refém manipulável, objeto de repressão e inculcação de valores autoritários.
No entanto, o Ensino Superior recebe um enfoque maior, quer em sua reestruturação, quer em sua maior acessibilidade. Este período marca o início das universidades públicas e a forma como a vemos hoje.


O Movimento Escola Nova e as Escolas Totalitárias.

A educação do período de 1924 à 1950, é marcado pelo movimento da Escola Nova, classificado como o período do “otimismo pedagógico”.
A origem da universidade pública é decorrente deste ideal: educar para a liberdade, no sentido de possibilitar a autogestão do educando e a construção da sociedade democrática.
Os escolanovistas pretendiam revolucionar o ensino brasileiro visando o fim da educação tradicionalista. Uma de suas requisições era a concepção de uma escola pública, laica e para todos os segmentos da sociedade.
Dentre os pensadores da Escola Nova está o filósofo Anísio Teixeira (1900-1971), cuja atuação se estende até o início dos anos 60, em defesa da universidade pública.
No entanto, surge a reação dos conservadores, que se opõem à política de laicização da escola pública. Os representantes da ala católica se expressam através da revista Ordem, e posteriormente pela Liga Eleitoral Católica – mais uma vez a educação se encontra no viés político.


O Populismo e a Cultura do Silêncio.

No contexto latino americano, o período entre guerras é marcado pelo populismo. O governo de Getúlio Vargas é centralizado e ditatorial, influenciado pelo nazismo e fascismo.
Ambíguo, o governo populista reconhece os anseios populares e cede a algumas pressões, no entanto, desenvolve uma política de massa procurando manipular e dirigir estas aspirações.
O totalitarismo de direita faz a crítica ao comunismo e ao caráter individualista do liberalismo. Despreza a democracia e valoriza, o papel do mais forte, da elite dirigente.A educação assume papel privilegiado de controle e difusão da ideologia oficial.


Reforma Universitária – Novos Rumos da Educação Superior no Brasil.

Com a reforma educacional de Francisco Campos, um novo ânimo pairou sobre a educação brasileira na década de 30. Este período foi de suma importância para a criação e regulamentação das universidades.
A primeira universidade que consegue se formar com espírito organizacional acadêmico é a Universidade de São Paulo, em 1934. A Universidade do Distrito Federal, no Rio de Janeiro, é criada em 1935, graças ao esforço de Anísio Teixeira.
No entanto, a universidade brasileira ainda não possui um quadro docente comprometido com a realidade do país. Em ambas universidades, a cátedra é formada, em sua grande parte, por docentes estrangeiros.
Cabe ressaltar a importância destas estruturações num momento populista, de severa observância ideológica. Apenas em 1937, são graduados os primeiros professores secundaristas. Egressos da faculdade de filosofia, além do encargo da preparação cultural e cientifica, receberam por acréscimo a formação pedagógica. Era o fim do ensino autodidata, exercido por profissionais de outras áreas.
Anísio Teixeira analisa nossa tradição acadêmica: “O Brasil tem experiência em universidade escolástica e, depois, da universidade reformada por Pombal. Esta já era a universidade clássica, em seus reflexos do iluminismo, mas não a universidade de ciência experimental. Fora disso, tínhamos a vivência do ensino profissionalizante para o clero, os legistas e os médicos”.
Observa-se, portanto, que a universidade no Brasil até a década de 30, era nada mais do que um curso profissionalizante carecia de uma formação acadêmica voltada a pesquisa à extensão.
Entretanto, para que a universidade se comprometa mais com os setores de pesquisa e extensão será necessário que ela além de reformular a cultura que vai ensinar, ela abra espaço para a discussão democrática não se atendo aos processos totalitários e excludentes, quer seja dos governos ou das instituições de ensino.
Neste sentido, o papel do docente superior, que na década de 30 era o de impulsionador da universidade aberta para todos, hoje se faz necessário como propagador da cultura e das relações entre sociedade e universidade, o que nem sempre é encontrado devido à divergências político-ideológicas dos próprios interesses docentes ao invés da preocupação pioneira daqueles que queriam educar para todos, num sistema igualitário de cidadania.

BIBLIOGRAFIA

SAVIANI, Dermeval. História das Idéias Pedagógicas no Brasil. Ed Autores Associados, 2007
BARSA. Enciclopédia, Volumes VI e VII. Editora Barsa Planeta, 2005.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. 2ª ed., São Paulo, Ed. Moderna, 2002.
GOERGEN, Pedro. Universidade e Responsabilidade Social. Temas de Pesquisa em Educação / José Claudinei Lombardi (org.) Campinas, SP: Autores Associados, 2003; HISTEDBR; Caçador , SC:UNC, 2003 (Coleção Educação Contemporânea).
TEIXEIRA, Anísio. A Universidade de Ontem e de Hoje. Rio de Janeiro, ed.UERJ, 1998.

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