10 de mar. de 2012

Superação é isso - Com livros achados no lixo, catadora passa em vestibular no ES Ercília foi proibida de estudar pelo pai, mas superou as dificuldades

Com livros achados no lixo, catadora passa em vestibular no ES

Ercília foi proibida de estudar pelo pai, mas superou as dificuldades

5 de março de 2012





"Quando fui assinar minha matrícula eu tremia", disse Ercília. (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
"Obrigado Deus por esse presente, pela luta e por mais essa conquista". Essas foram as palavras escritas pela catadora de lixo Ercília Stanciany, de 41 anos, que foi aprovada no último vestibular da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), para o curso de Artes Plásticas. Apesar de ter interrompido os estudos na infância após terminar a 4ª série do ensino fundamental, depois de adulta, ela continuou a estudar pelos livros que encontrava no lixo.

A família de Ercília residia em Belo Horizonte, em Minas Gerais, mas há oito anos se mudou para o Espírito Santo. Foi nessa época que ela, sem alternativas para ajudar a sustentar a casa, resolveu ganhar a vida catando materiais recicláveis.

Ela explicou que o pai a obrigou a parar de ir à escola quando criança para ajudá-lo na marcenaria que trabalhava. "Meu pai falava que de forma alguma eu iria estudar e ainda dizia que eu nunca seria nada na vida", disse.

Livros no lixo
No lixo, ela encontrou muitos livros e um cartaz que anunciava um curso para jovens e adultos em escolas públicas. Ercília se matriculou e, apesar das dificuldades para ir às aulas, se formou no ensino médio.

Uma conquista seguiu a outra, já que no último vestibular da Ufes a catadora foi aprovada no curso de Artes Plásticas. "Quando fui assinar minha matrícula eu tremia. Saí de lá emocionada. Cheguei no ponto de ônibus e perdi até a noção de como chegar em casa", contou.

Sobre arte, Ercília é familiarizada e, desde jovem, desenvolve o talento de fazer pinturas em tecido. Sem dúvidas, a maior arte que sabe fazer é transformar a dificuldade em motivação.
Fonte: globo.com

Petrobras vai investir R$ 320 milhões em 5 mil bolsas de estudo no exterior

Petrobras vai investir R$ 320 milhões em 5 mil bolsas de estudo no exterior

Bolsas serão oferecidas por meio do programa Ciência sem Fronteiras



Bolsas serão oferecidas por meio do programa Ciência sem Fronteiras
Bolsas serão oferecidas por meio do programa Ciência sem Fronteiras


A Petrobras vai investir R$ 320,9 milhões no programa Ciência sem Fronteiras, do governo federal. Os recursos serão destinados à concessão de cinco mil bolsas de estudo de graduação (2.754 bolsas) e doutorado (1.901 bolsas), na modalidade sanduíche – em que o aluno estuda no exterior por até 12 meses e retorna ao país para continuar o curso. Serão concedidas outras 345 bolsas de doutorado pleno, com duração de até 48 meses.

O valor aprovado inclui despesas referentes a passagem aérea de ida e volta, em classe econômica, auxílio instalação, seguro saúde e despesas com taxas escolares no exterior. Os alunos contemplados vão participar e desenvolver projetos relacionados à indústria do petróleo, gás natural, energia e biocombustíveis.

Os recursos são provenientes da cláusula de investimentos em pesquisa e desenvolvimento prevista nos contratos de concessão. Ela determina que as empresas petrolíferas concessionárias invistam em seus centros de pesquisa no Brasil, ou em instituições de pesquisa nacionais, 1% da receita bruta que obtêm nos campos de grande produção ou de alta rentabilidade (que pagam participação especial).

Para concorrer às bolsas
A previsão do governo para o programa Ciência sem Fronteiras é de oferecer 101 mil bolsas de estudo até o ano de 2015. Para concorrer a uma vaga, o candidato precisa estar matriculado em uma instituição de ensino superior pública ou privada em cursos considerados de áreas prioritárias para o programa. Também é necessário ter feito pelo menos 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e ter bom desempenho acadêmico.

A primeira seleção é realizada pela instituição de ensino na qual o estudante tem vínculo, em seguida a inscrição é encaminha para a Capes que envia a documentação para as instituições parceiras do exterior. Têm prioridade os candidatos que receberam prêmios em olimpíadas científicas.

As áreas prioritárias do programa são: engenharias e demais áreas tecnológicas; ciências exatas e da terra; energias renováveis; tecnologia mineral; formação de tecnólogos; biotecnologia; petróleo, gás e carvão mineral; nanotecnologia e novos materiais; produção agrícola sustentável; tecnologias de prevenção e mitigação de desastres naturais; fármacos; biodiversidade e bioprospecção; tecnologia aeroespacial; ciências do mar; computação e tecnologias da informação; indústria criativa (voltada a produtos e processos para desenvolvimento tecnológico e inovação); novas tecnologias de engenharia construtiva; biologia, ciências biomédicas e da saúde.

Mais informação sobre o programa podem ser obtidas no site www.cienciasemfronteiras.gov.br.
Fonte: Globo.com


Programa internacional avalia capacidade de alunos do Brasil

Programa internacional avalia capacidade de alunos do Brasil

A cada edição do exame, que é realizado de três em três anos, a ênfase recai sobre uma das áreas do conhecimento avaliadas. Em 2012, será matemática.

Estudantes de 15 a 16 anos de idade de 902 escolas públicas e particulares, das 27 unidades da Federação, participam de 2 a 31 de maio do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). A avaliação compreende provas escritas de leitura, matemática e ciências, e uma parcela dos estudantes responde também a testes eletrônicos de leitura e resolução de problemas matemáticos.

Para representar o país no exame internacional foram selecionadas 902 escolas das áreas urbanas e do campo, de capitais e de cidades do interior, dos 26 estados e do Distrito Federal. Pela regra do Pisa, participam neste ano alunos nascidos em 1996 que estejam cursando do sétimo ao nono ano do ensino fundamental ou de qualquer série do ensino médio. A amostra brasileira terá 25,7 mil estudantes.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), que coordena o Pisa no país, estima que a execução do programa custará R$ 2,8 milhões. Os recursos serão aplicados numa série de ações, entre elas, a seleção e treinamento de recursos humanos, infraestrutura de treinamento, digitalização das provas e questionários, armazenamento do material. Na parte de pessoal, por exemplo, o exame envolve 27 coordenadores estaduais, 902 aplicadores (um por escola) e 902 coordenadores indicados pelas unidades participantes, entre outros profissionais da educação.

A cada edição do exame, que é realizado de três em três anos, a ênfase recai sobre uma das áreas do conhecimento avaliadas. Em 2012, será matemática.

EVOLUÇÃO – No período de 2000 a 2009, o Brasil aparece entre as três nações que mais evoluíram no Pisa, segundo boletim da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (Ocde) divulgado em 2010. Nesse intervalo, a educação básica brasileira evoluiu 33 pontos e foi superada pelo Chile, que cresceu 37 pontos, e por Luxemburgo, com avanço de 38 pontos.

Os dados da Ocde relativos ao Brasil mostram que, em 2000, a média nacional das notas em leitura, matemática e ciências era de 368 pontos; em 2009, a média subiu para 401 pontos. Na tabela geral da Ocde, o Brasil ocupa a 53ª posição. Em 2009, a avaliação foi realizada em 65 países, 34 deles da Ocde. Participaram das provas 470 mil estudantes – sendo 20 mil brasileiros – que, no conjunto, representam a complexa realidade social e econômica dos países.
Fonte: uol.com.br

Ministro defende novo piso para atrair jovens para a carreira de professor

Ministro defende novo piso para atrair jovens para a carreira de professor

Piso salarial foi reajusto em 22,22%; há greve em Goiás e no Distrito Federal

9 de março de 2012





Ministro defende novo piso para atrair jovens para a carreira de professor
Ministro defende novo piso para atrair jovens para a carreira de professor
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse nesta quinta-feira (8) na abertura da reunião ordinária do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), em Natal, que o cumprimento do novo piso salarial dos professores influencia na formação de novos profissionais. "Se não recuperarmos o valor do piso dos professores não teremos como atrair os jovens para a carreira. E todos sabemos que somos carentes de professores em todas as etapas da educação", disse.

O Ministério da Educação divulgou em 27 de fevereiro que o piso salarial nacional dos professores foi reajustado em 22,22% e seu valor passou a ser de R$ 1.451,00 como remuneração mínima do professor de nível médio e jornada de 40 horas semanais. A decisão é retroativa para 1º de janeiro deste ano.

Em Goiás e no Distrito Federal há movimentos de greve da categoria porque o piso não está sendo pago.

Durante o evento em Natal Mercadante lembrou que alguns secretários e a governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Carlini, eram parlamentares quando o piso e a forma do seu reajuste (proporcional ao custo aluno do Fundeb) foram aprovados no Congresso Nacional, em 2008. "Nós votamos na lei e não houve objeção. Ao contrário, houve um grande consenso."

O ministro ressaltou ainda que o dispositivo da lei que assegura um terço da jornada dos professores fora da sala aula também deve ser cumprido e lembrou que o Supremo Tribunal Federal votou pela constitucionalidade da lei ao examinar uma Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta por cinco governadores. "Mas é preciso discutir essa questão dentro de um processo pedagógico. A hora atividade é para melhorar a educação, a aprendizagem e para o professor avaliar seus alunos, preparar as aulas, dedicar-se à sua formação", afirmou.

Mercadante concluiu sua intervenção fazendo um apelo aos secretários estaduais para que mobilizem suas bancadas parlamentares para aprovar com urgência o Plano Nacional de Educação para o período 2011-2020. "É fundamental aprová-lo este ano. Não podemos nos dar por satisfeitos. Precisamos aumentar os recursos para a educação", disse.
Fonte: Globo.com

Inep vai fazer oficinas para ampliar banco de questões do Enem Segundo Inep, ideia é permitir, no futuro, duas edições anuais do ENEM


Inep vai fazer oficinas para ampliar banco de questões do Enem

Segundo Inep, ideia é permitir, no futuro, duas edições anuais do Enem

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) planeja 
ampliar o volume do Banco Nacional de Itens (BNI) para poder, no futuro, fazer duas edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por ano. Nesta sexta-feira (24), uma portaria publicada no "Diário Oficial da União" instituiu a realização de oficinas "de elaboração e revisão de itens para o BNI", que contarão com a participação de professores de universidades federais já credenciados pelo banco de colaboradores do Inep.

De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, a portaria é um complemento a um edital publicado em 2011 que credencia universidades federais a participarem do processo de elaboração de questões para exames do MEC.

Pelo edital, as instituições têm um ano para que seus professores, já capacitados pelo ministério, produzam as questões, que podem ou não ser usadas nas provas oficiais, já que cada questão é avaliada e aprovada por meio de um pré-teste.

A portaria desta sexta-feira, segundo o Inep, permitirá que esses mesmos professores possam ser convocados a qualquer momento para eventuais oficinas de "força-tarefa", caso o MEC identifique no BNI a necessidade de elaboração de mais itens de alguma disciplina ou área do conhecimento específica.

O BNI é o banco de dados que reúne as questões usadas em todos os exames realizados pelo MEC.

Segundo a assessoria de imprensa, além do Enem, o BNI alimenta as provas do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), da Provinha Brasil, do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), do Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), da Revalidação dos Diplomas Médicos (Revalida), da Prova Nacional de Concurso para o Ingresso na Carreira Docente, do Certificado de Proficiência na Língua Brasileira de Sinais (Prolibras) e do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa (Celpe-Bras).

Pelo trabalho instituído pela portaria, os colaboradores eventualmente convocados para a "força-tarefa" receberão o valor fixado por decreto em 2007, e atualizado em 2011, para esse tipo de atividade: R$ 400 por dia pela participação nas oficinas, R$ 200 por item elaborado e aceito no BNI, R$ 100 por item revisado e aceito no BNI, R$ 100 por parecer emitido após revisão de itens e R$ 1.500 pela coordenação da oficina.

Segundo o site do Inep, 15 universidades e institutos federais foram credenciados em maio do ano passado por meio do edital. Em junho, os coordenadores foram treinados e indicaram os professores que, em julho, também passaram por uma capacitação sobre a elaboração de itens.
Fonte: Globo.com


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