- A educação das pessoas surdas é um desafio constante pois os surdos não tem profissionais de educação em todos os segmentos capacitados para atuar em seu atendimento. O pouco ou nenhum conhecimento dos profissionais de educação de práticas e métodos de comunicação e educação para surdos também é uma constante. Há pessoas que, erroneamente, ainda insistem em achar que ser surdo ou mudo também é ser portador de deficiência intelectual.
- Essas questões sobre a educação dos surdos sequer eram debatidas porque essa modalidade de educação sempre foi tratada com soluções paliativas e sem a preocupação com o foco de se ampliar as políticas. A Libras nasceu à partir da comunicação entre os próprios surdos, uma vez que seu uso era proibido dentro das instituições de ensino. A comunicação era feita através da oralidade e da leitura labial sendo esses os únicos meios de educar os surdos, até a LDB sancionar a lei que regulamente e reconhece o uso de Libras nas instituições de ensino.
- No início, os surdos mais pobres ficavam às margem da sociedade.
- Os que possuíam melhores recursos se escolarizavam em casa com suas famílias ou em institutos próprios para se sociabilizarem os quais, muitas vezes , não tem condições de oferecer uma educação de qualidade, capaz de fazer com que os alunos surdos tenham igualdade de condições com os alunos que não tem nenhum necessidade especial.
- Semíramis F. Alencar Moreira, para curso de especialização em Atendimento Educacional Especial para Surdos - Universidade Federal de Uberlândia - UFU-MG
14 de jul. de 2014
Aprendendo sobre os surdos 2
Aprendendo sobre os surdos - 1
Resumo-histórico sobre o INES
O Ines- Instituto Nacional de Surdos - foi criado em meados do século XIX, por iniciativa do francês surdo E. Huet, através de uma proposta ao imperador D. Pedro II. Ele também apresenta sua experiência como diretor do o Instituto dos Surdos-Mudos de Bourges, uma instituição francesa de ensino.
Tal iniciativa de E. Huet se deu graças ao norte-americano Thomas Hopkins Gallaudet (1781-1851)que realizou estudos no Instituto Nacional dos Surdos de Paris. Ao concluí-los, convidou o ex-aluno dessa instituição, Laurent Clérc, surdo, professor, para fundar o que seria a primeira escola para surdos na América, ou seja, essa ideia era uma tendência na Europa.
Dessa forma, o projeto de E. Huet foi aprovado e o imperador convocou o Marques de Abrantes para acompanhar o processo de criação do INES, que começou a funcionar em meados de 1856.
À partir do artigo 7º do decreto nº. 6.892 de 19 de março de 1908, a educação dos surdos passa a ser de obrigação do Estado, através do 1890/1957 – Instituto Nacional de Surdos Mudos.
Em quase dois séculos de existência, o Instituto respondeu pelas seguintes denominações: 1856/1857 – Collégio Nacional para Surdos-Mudos 1857/1858 – Instituto Imperial para Surdos-Mudos 1858/1865 – Imperial Instituto para Surdos-Mudos 1865/1874 – Imperial Instituto dos Surdos-Mudos 1874/1890 – Instituto dos Surdos-Mudos 1890/1957 – Instituto Nacional de Surdos Mudos 1957/atual – Instituto Nacional de Educação de Surdos
Por ser uma das únicas instituições desse tipo no país e nos países vizinhos, durante muito tempo o INES recebeu alunos de diversos estados brasileiros, bem como do exterior.
No Instituto era disseminado o uso da língua de sinais francesa, por influência de Huet, essa foi espalhada por todo Brasil pelos alunos que regressavam aos seus Estados quando o curso terminava. Em 1875, um ex-aluno do Instituto, Flausino José da Gama, desenha o livro "Iconographia dos Signaes dos Surdos-Mudos" com cópias distribuídas para várias localidades do Brasil, era uma forma de divulgar e tornar popular o meio pelo qual os surdos se comunicavam. Nas décadas iniciais do século XX, o Instituto oferecia além da instrução clássica, o ensino profissionalizante. O término do ensino no INES estaria associado a conclusão de um curso profissionalizante, dentre os quais, oferecidos segundo a vocação de cada aluno, seriam as oficinas de sapataria, alfaiataria, gráfica, marcenaria e também artes plásticas, além de bordado para as meninas em regime de externato.
No entanto, as questões de educação para os surdos sempre foram muito complexas e repletas de controvérsias, uma vez que no congresso de Milão em 1880, considerou que a linguagem oralizada era a melhor forma para se educar os alunos surdos. Tal iniciativa foi adotada em algumas instituições posteriores no país e ao mesmo tempo muito criticada por professores e alunos que reconheciam a importância e a legimitidade da comunicação sinalizada. Esse descontentamento gerou, na década de 80 do século XX, uma necessidade de se discutir sobre os novos rumos da educação para surdos, através de estudiosos do tema, pesquisadores, linguistas, educadores e sociológos que conferiram status de língua à comunicação gestual, com o movimento pela oficialização da Lingua Brasileira de Sinais - LIBRAS, a qual o projeto de lei da Senadora Benedita da Silva, em 1993, deu início a uma longa batalha de legalização e regulamentação da LIBRAS, em âmbito federal.
O INES - Instituto Nacional de Educação dos Surdos é o único em âmbito federal, o qual promove discussões, debates, publicações, seminários, pesquisas e assessorias em todo o Brasil.
O INES conta também com um grande acervo multimedia, de material didático-pedagógico, fonoaudiológico e vídeos em linguagem de sinais.
Oferece atualmente o
Colégio de Aplicação,
Educação Precoce (de zero a três anos),
Ensino Fundamental e Médio,
Ensino Superior através do Curso Bilíngue de Pedagogia, experiência pioneira na América Latina.
O Site do INES tem uma interface inteligente que facilita bastante a navegação por qualquer pessoa, sendo ela surda ou não. O site também oferece informações precisas sobre comportamento, eventos, cursos e políticas públicas tanto voltadas para o público surdo, tanto para os profissionais que atuam ou que desejem atuar em prol dos surdos, pois o site oferece cursos de libras e extensões, fóruns de discussão e formação e Capacitação de RH.
O que mais me chamou a atenção no site do INES foi o Dicionário de LIbras, a TV INES e a divisão de estudos e pesquisas. É muito gratificante ver como tem pessoas engajadas em oferecer uma melhoria na qualidade de comunicação e de educação aos surdos em nosso país.
Profª Semíramis F. Alencar Moreira, para curso de especialização em Atendimento Educacional Especial para Surdos - Universidade Federal de Uberlândia - UFU-MG
Profª Semíramis F. Alencar Moreira, para curso de especialização em Atendimento Educacional Especial para Surdos - Universidade Federal de Uberlândia - UFU-MG
12 de jul. de 2014
Compartilhe esse direito - Cadeiras de Rodas Motorizadas distribuídas pelo SUS
Compartilho com vocês mais uma dica de serviço da Marita.
Dica 14 – Cadeiras de rodas motorizadas distribuídas pelo SUS
Pessoas com deficiência física e mobilidade reduzida têm direito a receber cadeira de rodas motorizada distribuída pelo Sistema Único de Saúde. Dirija-se a um posto de saúde mais próximo de sua residência (ou a um outro médico vinculado ao SUS) e peça a prescrição da cadeira. Com esse documento em mãos, procure a assistente social da unidade de saúde e peça o encaminhamento para a avaliação final, que será realizada por uma equipe multidisciplinar. É importante lembrar que para a doação das cadeiras são avaliados diversos critérios (físico, cognitivo, ambiental, entre outros) e cada caso é único.
Mais informações: http://www.brasilsus.com.br/legislacoes/gm/119535-1272.html
Descrição da imagem para cego ver: Marita é uma boneca cartoon da Mara Gabrilli. Ela tem olhos grandes verdes, nariz delicado, sorriso feliz, cabelo castanho claro e em sua orelha um brinco vermelho. Veste um vestido azul marinho e botas marrom. Sua cadeira de rodas é vermelha, preto e prata. Ao fundo, céu azul com um avião passando, uma cidade ilustrada com prédios, carros, árvores e casas.
10 de jul. de 2014
Ciência sem Fronteiras: aberta a seleção para bolsa de doutorado
Para jovens participantes do programa, estudo no exterior é indutor de inovação e competitividade
POR O GLOBO
09/07/2014 7:26 / ATUALIZADO
Read more: http://oglobo.globo.com/economia/emprego/ciencia-sem-fronteiras-aberta-selecao-para-bolsa-de-doutorado-13189331#ixzz375itlVCR
RIO — Aos 20 anos, a niteroiense Maria Paula Barbosa se prepara para embarcar, daqui a um mês, para a Holanda, onde ficará um ano. A aluna da faculdade de medicina da Uni-Rio cursará algumas disciplinas na Radboud University Nijmegen, graças a uma bolsa de graduação-sanduíche do programa Ciência sem Fronteiras — que, segundo anunciou o governo federal no fim de junho, concederá mais 100 mil bolsas de graduação e pós-graduação no exterior, entre 2015 e 2018.
Ser selecionada para o Ciência sem Fronteiras, diz a futura médica, foi como receber uma injeção de ânimo.
— Comecei a acreditar mais no meu potencial acadêmico. Agora, minha expectativa é trazer inovação para o Brasil, afinal, estou indo porque o povo do meu país está me financiando.
O programa, que busca promover a internacionalização da ciência e da tecnologia, da inovação e da competitividade por meio do intercâmbio internacional, passa por uma discussão de exigências. No último dia 2, o TRF do Distrito Federal decidiu que deve acabar a necessidade de o candidato à bolsa ter feito o Enem de 2009 para cá. Mas a Advocacia Geral da União ainda vai recorrer. A despeito da guerra entre estudantes e governo, há chamadas abertas para seleção de alunos de doutorado pleno e sanduíche e pós-doutorado, até 22 de agosto, e para pesquisador visitante, até 15 de setembro.
Aluna do 4º ano de engenharia ambiental na UFRJ, Natália Biondo deixa o Rio Comprido, Zona Norte do Rio, para viver por um ano em Estocolmo, Suécia, onde cursará mestrado em tecnologias sustentáveis, também com bolsa de graduação-sanduíche — lá, quem tem 60% da graduação está apto a cursar a pós.
— Minha escolha foi por uma área em que, aqui, não tenho oportunidade de estudar. E na qual, por outro lado, a Suécia é pioneira — diz Natália, que ficará hospedada no alojamento da KTH Royal Institute Technology, e que está empolgada com a oportunidade de vivenciar outra cultura e aperfeiçoar o inglês.
Segundo Eliane Porto, gerente geral da Central de Intercâmbio no Rio de Janeiro, que presta assessoria de viagem para os participantes do programa, os estudantes — a maioria com idade entre 20 e 24 anos — são inteligentes e aplicados, mas muitos chegam "crus":
— Em muitos casos, estão fazendo sua primeira viagem internacional.
Os cinco países que mais receberam estudantes brasileiros pelo Ciência sem Fronteiras foram Estados Unidos (32%), Reino Unido (11%), Canadá (8%), França (8%) e Alemanha (7%).
Engenharias e demais áreas tecnológicas contam com o maior número de bolsistas, 52%. Já as áreas biomédicas e de saúde agregam 18% das concessões; ciências exatas e da terra somam 8%; computação e TI, 6%; produção agrícola sustentável, 4%; seguidas por fármacos e biotecnologia, com 2% cada. Biodiversidades, bioprospecção e energias renováveis participam com 1% das bolsas. Outras informações estão no www.cienciasemfronteiras.gov.br.
Brasil Conquista Cinco Medalhas na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica
Brasil conquista cinco medalhas na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica
Este foi o melhor desempenho do país na competição
POR O GLOBO
06/08/2013 16:31 / ATUALIZADO
RIO - A equipe brasileira conquistou duas medalhas de prata e três de bronze na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA, na sigla em inglês), disputada em Vólos, na Grécia. Este foi o melhor desempenho do país na competição, que terminou neste domingo (4).
Medalhistas de prata foram Daniel Mitsutani (São Paulo) e Luís Fernando Valle (Guarulhos). E os bronzes ficaram com Fábio Kenji Arai (São Paulo), Allan dos Santos Costa (Bauru) e Larissa Fernandes de Aquino (Recife). Os líderes foram os professores Eugênio Reis (Museu de Astronomia e Ciências Afins, MAST) e Gustavo Rojas (Universidade Federal de São Carlos, UFSCar).
Fábio, Larissa e Luís Fernando já são veteranos em torneios de conhecimento no exterior. Na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), do ano passado, na Colômbia, as duas estudantes foram prata. Já Arai levou a menção honrosa na última IOAA, sediada no Brasil, em 2012.
Antes de embarcarem para a Grécia, os estudantes tiveram dois treinamentos intensivos com professores e astrônomos na cidade de Passa Quatro (MG). O programa foi dividido em grupos de estudos, oficinas de atividades e observação do céu noturno, com instrumentos e de maneira panorâmica, a olho nu. A equipe aprendeu a fazer análises de dados astronômicos e lidar com ferramentas estatísticas, como, por exemplo, média, desvio padrão, média ponderada e propagação de erros, além de trigonometria esférica.
Os jovens também contaram com um planetário móvel cedido pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), para que se familiarizassem com as constelações do Hemisfério Norte, por meio de projeção. Também aprenderam a montar e a manusear um telescópio equatorial do mesmo modelo que teriam que lidar na Grécia e fizeram simulados das provas, incluindo as das competições passadas e tiveram lições de ciências espaciais.
Segundo o professor João Canalle, coordenador nacional da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), o resultado vem da soma dos esforços dos alunos participantes e dos professores que contribuíram para oferecer treinamento e incentivo aos jovens.
- As medalhas também mostram nossa evolução em eventos de conhecimento no exterior e a necessidade de mais investimentos na educação para que o país possa se destacar cada vez mais no campo científico - disse.
Canalle também chama atenção sobre como a iniciativa motiva os estudantes a despertarem o interesse pela astronomia.
- Nossa área é muito carente de profissionais especializados e dispomos de pouquíssimos professores formados. As olimpíadas científicas surgem com o objetivo de atrair não só os jovens, mas também os futuros mestres em astrofísica - explica.
9 de jul. de 2014
Em breve novidades no Rapunzel Solidária
Ebaaaaa! Falta bem pouquinho...#doeseucabelo #doarfazbem#somosmilhoes #gratidao #cancertemcura
20 de jun. de 2014
Educando o amanhã - Garoto cria sistema que limpa metade do Pacífico em 10 anos
Garoto cria sistema que limpa metade do Pacífico em 10 anos
A tecnologia Ocean Cleanup funciona como uma barreira flutuante que aproveita as correntes oceânicas para bloquear os resíduos encontrados no mar
Divulgação
Boyan Slat: ele teve a ideia quando viu mais garrafas de plástico do que peixes ao mergulhar
São Paulo - O rapaz da foto acima tem apenas 19 anos, mas é responsável por um plano ambicioso apoiado por mais de 100 pesquisadores, cientistas e ambientalistas.
O holandês Boyan Slat criou a Ocean Cleanup, uma tecnologia capaz de limpar o lixo do Oceano Pacífico em uma década.
O sistema funciona como uma barreira flutuante que aproveita as correntes oceânicas para bloquear os resíduos encontrados no mar.
Nos testes com um protótipo, a barreira foi capaz de coletar plásticos em até três metros de profundidade.
O sistema também recolheu pouca quantidade de zooplâncton, o que facilita o reaproveitamento e a reciclagem do plástico.
A estimativa é de que o sistema remova 65 metros cúbicos de lixo por dia.
Slat teve a ideia anos atrás, quando mergulhava na Grécia e viu mais garrafas de plástico do que peixes.
Desde então, desenvolveu a tecnologia, montou um site com todas as especificações, fez um estudo de viabilidade e uma campanha para financiar sua ideia.
A primeira apresentação da tecnologia aconteceu em um TEDx na Holanda há dois anos. Sua ideia não foi bem recebida por todos.
Como resposta, Slat e uma equipe de pesquisadores fizeram um relatório com 530 páginas, em que justificavam a viabilidade do projeto.
O próximo passo é testar o sistema em larga escala e aumentar a produção do sistema. Para isso, ele busca financiamento coletivo. A meta é conseguir 2 milhões de dólares em 100 dias.
Ela já conseguiu 30% da meta em 14 dias.
Veja abaixo um vídeo sobre a Ocean Cleanup, nome da tecnologia e também da empresa criada por Slat:
http://www.youtube.com/watch?v=6IjaZ2g-21Ehttp://www.youtube.com/watch?v=6IjaZ2g-21E
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