6 de abr. de 2017

Como Conversar com uma Criança Autista

Como Conversar com uma Criança Autista

Crianças com autismo são únicas e interpretam o mundo de forma diferente, em comparação a outras crianças. Em termos de habilidades sociais e comunicativas, elas mostram diferenças altamente visíveis. Crianças com autismo parecem se valer de uma linguagem própria, implementando um sistema que funciona para elas. Se seu filho foi diagnosticado com autismo, é importante que você aprenda sua linguagem, a fim de se comunicar adequadamente com ele.

Método 1 de 3:
Comunicando-se de maneira eficaz com uma criança autista
Editar

  1. Imagem intitulada Talk to an Autistic Child Step 1
    1
    Converse sobre os interesses dela. É muito mais fácil conversar com uma criança autista, uma vez que você descubra algum interesse dela. Ela pode acabar se abrindo com você, se estiver confortável em falar sobre o assunto em pauta. Saber “falar a língua” da criança é essencial para conseguir uma boa comunicação.
    • Caso seu filho goste de carros, você pode usar este assunto para fazê-lo se abrir e conversar.
  2. Imagem intitulada Talk to an Autistic Child Step 2
    2
    Encurte suas sentenças. Uma criança autista conseguirá processar melhor as informações em uma conversa, caso você use frases curtas. Perceba que a própria criança se comunica através de frases curtas, e você deve imitar isso. Além disso, tente se comunicar por escrito.
    • Você pode escrever, "vamos comer agora". A criança poderá responder por escrito ou verbalmente, que é maneira mais eficaz, por causa do contato visual.
      Imagem intitulada Talk to a Child with Autism Step 2Bullet1
    • A comunicação através da escrita pode ser uma ótima ferramenta.
      Imagem intitulada Talk to a Child with Autism Step 2Bullet2
  3. Imagem intitulada Talk to an Autistic Child Step 3
    3
    Desenhe. Estímulos visuais podem ser altamente benéficos para crianças com autismo. Tente desenhar diagramas, instruções ou imagens simples, a fim de ajudar a comunicar suas ideias. Estímulos visuais podem ajudar a criança a compreender de maneira mais clara o que você está tentando expressar verbalmente; muitas crianças autistas respondem de maneira mais efetiva a comunicação visual.
    • Tente usar recursos visuais para criar um cronograma para seu filho.
      Imagem intitulada Talk to a Child with Autism Step 3Bullet1
      • Desenhe as atividades diárias da criança; o café da manhã, a ida para a escola, a volta para casa, a criança jogando, dormindo, etc.
      • Isso permite que seu filho verifique suas atividades diárias, adicionando alguma estrutura ao dia dele,
    • Você pode usar bonecos de palitinho para explicar as atividades, mas certifique-se de adicionar um traço marcante a cada personagem.
      Imagem intitulada Talk to a Child with Autism Step 3Bullet2
      • Por exemplo, se você for ruiva, pinte o cabelo de sua personagem de vermelho, para a criança conseguir associá-la a você
  4. Imagem intitulada Talk to an Autistic Child Step 4
    4
    Permita que a criança tenha mais tempo para processar informações. Você pode precisar usar pausas com mais frequência, ao conversar com ela. Seja paciente, e certifique-se de não apressá-la, permitindo que ela leve o tempo necessário para processar e responder.
    • Caso seu filho não responda a uma pergunta, não faça outra logo depois. Isso pode deixá-lo ainda mais confuso.
  5. Imagem intitulada Talk to an Autistic Child Step 5
    5
    Sela linguisticamente consistente. Crianças com autismo podem não conseguir processar certas variações de palavras; certifique-se de falar de maneira consistente, a fim de não confundir a criança.
    • Consistência é crucial para estas crianças.
    • Por exemplo, durante um jantar, você teria uma dúzia de maneiras diferentes de pedi-lo para passar as ervilhas. Ao se comunicar com crianças autistas, é melhor se ater a frases coerentes e uniformes.
  6. Imagem intitulada Talk to an Autistic Child Step 6
    6
    Seja sensível, e não leve o silêncio da criança para o lado pessoal. Seu filho pode passar longos períodos sem conversar com você; faça o seu melhor para compreender isso. Aborde a criança de maneira sensível e continue tentando, ainda que isso resulte em várias interações difíceis. Ser persistente e sensível é a única maneira de incentivá-lo a confiar em você.
    • Você nunca poderá saber exatamente o motivo do silêncio do seu filho. O timing das conversas pode não estar muito adequado, o ambiente pode não estar favorecendo, ou a criança pode estar imaginando algo totalmente fora de contexto.
      Imagem intitulada Talk to a Child with Autism Step 6Bullet1
    • Se outras pessoas tentarem conversar com seu filho, podem pensar que ele é anti-social ou que não gosta delas. Raramente isso é verdade. De qualquer forma, certifique-se de as outras pessoas estejam cientes da situação do seu filho.
      Imagem intitulada Talk to a Child with Autism Step 6Bullet2
  7. Imagem intitulada Talk to an Autistic Child Step 7
    7
    Inicie as conversas com uma declaração. Quando você pergunta “como vai você?” a alguém, geralmente espera uma resposta simples e rápida. No caso de crianças autistas, isso pode ser bem diferente, visto que elas podem se sentir intimidadas ou oprimidas por perguntas. É sempre melhor começar com uma declaração, para que ele se sinta incentivado a interagir.
    • Elogiar o brinquedo de uma criança pode ser uma ótima maneira de iniciar uma conversa.
      Imagem intitulada Talk to a Child with Autism Step 7Bullet1
    • Basta fazer um comentário e esperar para ver se ela responde.
      Imagem intitulada Talk to a Child with Autism Step 7Bullet2
    • Mais uma vez, fale sobre temas interessantes para a criança.
      Imagem intitulada Talk to a Child with Autism Step 7Bullet3
  8. Imagem intitulada Talk to an Autistic Child Step 8
    8
    Não o exclua. Haverá momentos em que a criança desejará se envolver, e terá dificuldades. Esteja consciente da presença dela, e a inclua da melhor maneira possível. Mesmo que não haja resposta, é importante se esforçar. Isso pode significar muito para a criança.
  9. Imagem intitulada Talk to an Autistic Child Step 9
    9
    Converse com seu filho nos momentos certos. Escolha um momento no qual a criança esteja mais tranquila, e interaja com ela. Se a criança estiver mais calma, será mais receptiva ao que você tem a dizer. Além disso, escolha locais onde não estejam acontecendo muitas coisas ao mesmo tempo; estímulos excessivos podem deixar seu filho desconfortável.
  10. Imagem intitulada Talk to an Autistic Child Step 10
    10
    Fale de maneira literal. Crianças autistas podem se atrapalhar com linguagem figurada. Para elas, é difícil compreender expressões idiomáticas, sarcasmo e certos tipos de humor. Certifique-se de ser literal e específica, a fim de tornar a compreensão mais fácil.

Método 2 de 3:
Auxiliando em outras áreas da vida do seu filho
Editar

  1. Imagem intitulada Talk to an Autistic Child Step 11
    1
    Fique por dentro do plano de tratamento do seu filho. Interaja o máximo possível com o médico do seu filho, e certifique-se de inclui-lo nas conversas, quando for apropriado. É muito importante se lembrar de que a criança processa informações de forma diferente; você não deve esperar que ela se comunique como os outros. Não permita que isso se torne um motivo para isolar seu filho; em vez disso, incentive-o a se envolver.
  2. Imagem intitulada Talk to an Autistic Child Step 12
    2
    Ensine outras formas de interação social positiva a seu filho. Incentivar o contato visual é sempre bom, pois este é um terreno complicado para uma criança autista. Por mais que fazer isso demande sensibilidade e paciência, é sempre muito válido.
  3. Imagem intitulada Talk to an Autistic Child Step 13
    3
    Se possível, ensine estas dicas para os professores e a babá de seu filho. Garantir que os outros adultos em contato direto com seu filho compreendam a situação dele, é uma ótima maneira de promover o desenvolvimento da criança. Envolva-se na vida escolar do seu filho; é muito importante manter a consistência nas práticas de comunicação.

Método 3 de 3:
Compreendendo o quão diferentes são as crianças autistas
Editar

  1. Imagem intitulada Talk to an Autistic Child Step 14
    1
    Reconheça que a visão de mundo de uma criança autista é diferente. Crianças com autismo simplesmente não interpretam o mundo como outras crianças. Pode ser difícil interagir com elas, quando precisam se esforçar para interpretar algo. No entanto, certos estímulos podem ser melhor compreendidos do que outros.
    • Por exemplo, algumas crianças conseguem compreender a comunicação escrita bem melhor do que a falada.
  2. Imagem intitulada Talk to an Autistic Child Step 15
    2
    Não leve o desinteresse da criança para o lado pessoal. Se os sintomas do autismo forem graves em seu filho, ele simplesmente pode não se interessar no que você está dizendo. Crianças autistas tendem a terem interesses muito estritos; elas pode não responder, caso o assunto se desvie do interesse delas.
  3. Imagem intitulada Talk to an Autistic Child Step 16
    3
    Entenda que uma criança com autismo pode não compreender sinais sociais. Ela pode nem saber que você está tentando conversar com ela; a gravidade deste sintoma é proporcional a gravidade do autismo da criança.
  4. Imagem intitulada Talk to an Autistic Child Step 17
    4
    Leve em conta que crianças autistas podem não saber como participar de algo. Frequentemente, a criança pode querer participar de uma atividade, mas pode não possuir as habilidades sociais necessárias. Seu filho pode precisar de ajuda nestas ocasiões.
    • Crianças autistas são sociais à sua maneira, você deve encontrar uma forma de incluí-la eficazmente.
  5. Imagem intitulada Talk to an Autistic Child Step 18
    5
    Antecipe dificuldades com habilidades verbais. Se o autismo da criança for grave, é possível que ela seja extremamente limitada verbalmente. Isso não significa que ela não consiga compreender; na verdade, seu filho pode ser excelente em aprender coisas. É tudo uma questão de aprender a falar a língua deles. Durante esse processo, você precisa se lembrar de que ela possui necessidades únicas, e não tratá-las com desdém.

Como Acalmar uma Pessoa com Autismo

Como Acalmar uma Pessoa com Autismo

Muitas vezes, as pessoas autistas podem ter colapsos, desligamentos ou ataques de nervos se ficarem chateadas ou sobrecarregadas. Se você estiver com elas, é importante saber o que fazer para acalmá-las.

PassosEditar

  1. Imagem intitulada Calm Down a Person with Autism Step 1
    1
    Se a pessoa for comunicativa, pergunte-lhe o que está incomodando. Se for um anúncio publicitário na televisão ou um ruído alto, leve-a para longe da área (para algum lugar tranquilo).
    • Durante uma sobrecarga sensorial grave, as pessoas normais podem perder repentinamente a capacidade de falar. Isso ocorre devido a uma forte super-estimulação e passa com o tempo de relaxamento. Se alguém perdeu a capacidade de falar, faça apenas perguntas de sim e não que eles possam responder com gestos com a cabeça.
  2. Imagem intitulada Calm Down a Person with Autism Step 2
    2
    Desligue qualquer televisão, música etc. e evite o uso de toque leve. Muitas vezes, as pessoas autistas têm problemas com coisas sensoriais. Elas ouvem, sentem e veem as coisas muito mais intensamente do que os outros. É como se o volume para tudo tivesse sido aumentado.
  3. Imagem intitulada Calm Down a Person with Autism Step 3
    3
    Ofereça uma massagem. Muitos autistas são beneficiados pelas massagens terapêuticas. Coloque-os em uma posição confortável, aperte delicadamente suas têmporas, massageie os ombros, esfregue as costas ou os pés. Mantenha seus movimentos suaves, relaxantes e cuidadosos.
  4. 4
    Não tente evitar os movimentos repetitivos. Esses movimentos são mecanismos calmantes para os autistas. Alguns exemplos incluem: agitar as mãos, estalar os dedos e balançar o corpo para frente e para trás. Esses movimentos repetitivos podem ajudar a prevenir ou reduzir os sintomas de colapso. No entanto, se a pessoa estiver machucando a si mesma (por exemplo, batendo os punhos sobre as coisas, batendo a cabeça contra a parede, etc.), faça o seu melhor para fazê-la parar com isso. A distração é preferível sobre a restrição, uma vez que é menos provável de machucar o outro.
  5. Imagem intitulada Calm Down a Person with Autism Step 4
    5
    Ofereça-se para aplicar uma leve pressão sobre o corpo da pessoa. Se ela estiver sentada, fique atrás dela e cruze os braços sobre o peito dela. Coloque sua cabeça ao lado da dela e encoste suas bochechas. Aperte a pessoa com força, perguntando se ela quer que você aperte com mais ou menos força. O nome disso é pressão profunda, e deve ajudar ela a se sentir melhor.
  6. Imagem intitulada Calm Down a Person with Autism Step 5
    6
    Se ela estiver se debatendo ou sacudindo o corpo, retire quaisquer objetos que possam machucá-las do caminho. Proteja a cabeça dela colocando-a no seu colo ou colocando um travesseiro debaixo dela.
  7. Imagem intitulada Calm Down a Person with Autism Step 6
    7
    Se ela não tiver problemas com contato físico, toque-a. Abrace-a, esfregue os ombros dela e demonstre afeto. Isso pode ajudá-la a se acalmar. Se ela disser que não quer ser tocada, não leve para o lado pessoal; ela simplesmente não consegue lidar com contato físico naquele momento.
  8. Imagem intitulada Calm Down a Person with Autism Step 7
    8
    Remova qualquer roupa desconfortável. Lenços, blusas ou laços podem estar piorando o desconforto da pessoa autista. Pergunte primeiro, uma vez que o movimento pode piorar a sobrecarga sensorial.
  9. Imagem intitulada Calm Down a Person with Autism Step 8
    9
    Se puder, carregue ou escolte a pessoa para um lugar tranquilo. Se não conseguir fazer isso, incentive as outras pessoas que estão no cômodo a saírem. Explique que a pessoa autista está com dificuldade em lidar com ruídos e movimentos inesperados no momento, e que ela ficaria feliz em voltar depois.
  10. Imagem intitulada Calm Down a Person with Autism Step 9
    10
    Se a situação se agravar, peça ajuda. Os pais, professores e enfermeiros podem saber como ajudar. Eles podem ser capazes de oferecer uma visão distinta sobre as necessidades específicas da pessoa autista. Apenas chame a polícia sob circunstâncias extremas, pois eles podem usar força excessiva e até matar o autista.
    Advertisement

DicasEditar

  • Mesmo que a pessoa autista não seja comunicativa, você pode falar com ela. Tranquilize-a e fale com ela em tons suaves. Isso pode ajudá-la a se acalmar.
  • Mantenha a calma. Se você ficar calmo, é mais provável que ela também se acalme.
  • A tranquilização verbal pode ajudar, no entanto, se isso não estiver tendo efeito, pare de falar e fique parado.
  • Isole todas as solicitações e comandos, visto que muitas vezes a angústia é resultado de uma sobrecarga de estímulos. É por isso que um cômodo silencioso (quando disponível) pode ser tão eficaz.
  • Fique com a pessoa depois de ela ter um colapso ou um ataque de nervos. Supervisione-a, ela pode estar se sentindo cansada e/ou chateada. Saia de perto se ela pedir e caso tenha idade suficiente para ficar sozinha.
  • Verifique sua roupa antes de tentar abraçar a pessoa para tranquilizá-la. Algumas pessoas odeiam a sensação de certos tecidos, como algodão, flanela ou lã, o que pode agravar o problema que ela está enfrentando. Se a pessoa enrijecer ou se afastar, solte-a.
  • Tente não se assustar com um colapso. Trate a pessoa como qualquer outra que está chateada.
  • Tente carregar a criança em seus ombros ou nos seus braços. Isso pode ser muito calmante e também evita que ela se coloque inadvertidamente em uma situação perigosa.

AvisosEditar

  • Os ataques de nervos/colapsos nunca são uma forma de chamar atenção. Não trate isso como uma simples birra. Eles são extremamente difíceis de controlar, e muitas vezes fazem com que a pessoa autista se sinta constrangida ou com remorso.
  • Não repreenda a pessoa por ter um colapso. Embora ela provavelmente saiba que esse tipo de comportamento não é aceito em público, um colapso normalmente é o limite do acúmulo de estresse e não pode ser controlado.
  • Nunca deixe a pessoa sozinha, a menos que esteja em um ambiente seguro e familiar.
  • Nunca grite com ela. Lembre-se, ela é autista, então essa pode ser a única forma de expressar desconforto.
  • Nunca bata nela.

5 de abr. de 2017

Avanço Do Ensino A Distância Esbarra Na Aplicação E No Conteúdo


Avanço Do Ensino A Distância Esbarra Na Aplicação E No Conteúdo

  • Escrito por  Karin Dalle
  • Publicado no www.segs.com.br em Educação
  • Imprimir
  • E-mail
  • Compartilhar::



Modalidade, que segue em franca expansão no Brasil e no mundo, encontra barreiras na transposição do conteúdo aplicado presencialmente para o ambiente virtual, explica especialista.
Os dados mais recentes apontam para um crescimento exponencial do Ensino a Distância (EAD) no Brasil: são mais de 3,8 milhões de alunos inscritos em cursos online, segundo dados do IBGE divulgados no ano passado. Este número era três vezes menor em 2013.
A despeito da recessão de 2015 e 2016, é relativamente fácil apontar os motivos desta ascensão. Os preços mais acessíveis, os horários flexíveis e a expansão do mercado de smartphones nos últimos anos faz do EAD uma opção excelente para quem quer investir em educação de maneira assertiva.
Tarefa mais ingrata é entender por quê o Ensino a Distância no Brasil ainda não atingiu o seu potencial máximo de crescimento e ainda enfrenta barreiras em diversas esferas, principalmente junto à determinada parcela das instituições de ensino país afora.
Segundo Eline Cavalcanti, CEO da Elfus, consultoria em gestão organizacional especialista em negócios educacionais e e-Learning, o principal desafio da implantação de um programa de EAD, por incrível que pareça, reside no conteúdo. Isto porque, ainda que a atividade principal de uma instituição de ensino seja a sua excelência acadêmica (professores titulados e processo de avaliação coeso e robusto), “isso tudo é desconstruído, ou melhor, reconstruído no processo de implantação do Ensino a Distância”. Ela afirma: “A grande chave deste processo está na capacidade de identificar uma equipe docente qualificada em termos de produção de conteúdo, estética, e conhecimento de recursos de tecnologia virtual”.
Na prática, a exigência da experiência em sala de aula cai por terra. “Um bom professor de sala de aula presencial não é sinônimo de um bom conteudista ou tutor. Isso pode ser muito injusto ao primeiro olhar, mas o fato é que essas são atividades parecidas, mas com competências e habilidades diferentes”, explica a executiva.
A verdade é que, para obter sucesso, o programa de EAD deve ser construído sobre bases próprias e exclusivas, sem tomar emprestadas as bases do curso presencial. “Exemplo disso é a capacidade, amplamente discutida, de como as pessoas se relacionam de uma maneira diferente nas redes sociais e na ‘vida real’”, aponta Eline.
Outra barreira enfrentada pelo o EAD consiste na desfragmentação do processo de produção do conteúdo. A executiva da Elfus alerta: “O que conhecemos e aplicamos de maneira geral é: a construção de conteúdo, a customização para o online pelo designer instrucional, a transformação gráfica pelo designer gráfico, a revisão e a criação de processos avaliativos. Normalmente, cada fase é encabeçada por um profissional diferente. A qualidade do programa está diretamente relacionada à consistência desse conteúdo, que não deve ser perdida nesse processo”.
Sobre a Elfus
A Elfus é uma consultoria em gestão organizacional, especialista em negócios educacionais e e-Learning. Com larga experiência em desenvolvimento de pessoas, a companhia aposta em um posicionamento moderno, enxuto e flexível, apoiado em novas tecnologias e no empoderamento feminino como pilares fundamentais para a evolução do mercado de trabalho. Site: www.el4us.com.

Seminário: Novos Caminhos da Educação 20/05 - Rio de Janeiro


04/04 às 23h30

Novos Caminhos da Educação é tema do Seminário promovido pela Solar Meninos de Luz
Jornal do Brasil




Em 20 de maio, o Solar Meninos de Luz, instituição que desenvolve Educação Integral há 25 anos, promove o I Seminário Solar de Educação com o tema Novos Caminhos da Educação. A programação tem o foco na reflexão e discussão sobre os desafios e resultados encontrados nesta área, sob o olhar de educadores de referência nacional e internacional.


O seminário, que será anual, é dirigido nessa primeira edição a Pedagogos, psicólogos, psicopedagogos, diretores de escola, professores, estudantes de pós-graduação e demais interessados no assunto.

O Professor Português José Pacheco participa do seminário como convidado especial. Referência internacional de Educação, Pacheco fundou a Escola da Ponte em Portugal em 1976 - instituição que se notabilizou pelo projeto educativo baseado na autonomia dos estudantes -, além de fundar e participar do conselho da Escola Projeto Âncora, em Cotia/SP, que apresenta a mesma proposta educacional. O professor palestrará sobre o tema Mudanças inovadoras no século XXI e os desafios da Educação tradicional brasileira.

O Solar Meninos de Luz


O Solar Meninos de Luz é uma associação civil e filantrópica. Promove há 25 anos a Educação Integral para 400 crianças dos 3 meses aos 18 anos (Berçário ao Ensino Médio), moradores das comunidades do Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, em Copacabana, no Rio de Janeiro. Oferece Educação holística, humanista e preventiva em 10 horas diárias, e mais de 30 atividades complementares nas áreas da cultura, esporte e educação; possibilita oportunidades para intercâmbio estudantil internacional e encaminhamento ao ensino superior, com bolsas de estudo, e ao mercado de trabalho. Sua atuação atinge 4.500 beneficiários, através de 3 Programas: Educação Integral, Família/Escola e Família/Comunidade, cujos objetivos são Educação formal e complementar do nascimento até a maioridade dos alunos, e assistência sócio educacional às famílias mais vulneráveis da Comunidade.


Programação


8h30 às 9h - Credenciamento/Coffee Break

9h às 9h20 - Abertura

Iolanda Maltaroli (Solar Meninos de Luz) - Apresentação Solar Meninos de Luz - Educação Integral Ronaldo Mota (Estácio) - Impacto das inovações tecnológicas nos resultados educacionais

9h20 às 10h20 - Mesa 1 - Novos Caminhos da Educação

Mediador: Antonio Góis

Debatedores:

Iolanda Maltaroli - Educação moral/afeto

Vilma Justina da Silva (Instituto Alana) - O brincar e o desenvolvimento integral da criança

Álvaro Dantas - Comunicação afetiva

10h20 às 11h10 - Palestra Helena Singer - Educação Integral

11h10 às 11h25 - Coffee

11h25 às 12h15 - Palestra Giseli Barreto da Cruz - Formação e trabalho do Professor, um Educador

12h15 às 13h35 - Almoço livre

13h35 às 14h35 - Mesa 1 - Práticas Inovadoras

Mediadora: Ivonete Mendes

Debatedores:

Rafael Betencourt - Educação por projetos e a visão sistêmica do aprendizado

Marcella Albaine - (Re) criando com a linguagem digital

Cybelle Borges - Consciência linguística e o ensino da escrita

14h35 às 14h55 - Coffee

14h55 às 16h15 - Palestra José Pacheco - Inovações no século XXI e os desafios da Educação tradicional brasileira

16h15 às 16h20 – Encerramento

Serviço: I Seminário Solar de Educação

Data: 20 de maio de 2017, sábado, das 8h30 às 16h30

Local: Auditório Universidade Estácio de Sá - Unidade Tom Jobim Centro Empresarial Barra Shopping - Av. das Américas, 4.200 - Bloco II - Barra da Tijuca

Valor da inscrição: Até 15/04: R$100,00 De 16/04 a 06/05: R$120,00 De 07/05 a 20/05: R$140,00

Inscrição: https://www.sympla.com.br/i-seminario-solar-de-educacao-novos-caminhos-da-educacao__121038


Tags: discussão, ensino, pedagogos, professores, programação, psicólogos, psicopedagogos, reflexão

ACOMPANHAR

Tindin é destaque de educação financeira em plataforma do grupo SOMOS

Com cursos variados, Plurall Store impacta mais de 1 milhão de alunos por ano O grupo SOMOS conta com uma base de  1,5M de alunos dos Ensino...

Arquivo do blog