NOTA DE REPÚDIO
Educação, o melhor negócio do presente!
Eventos
recentes explicam o ponto de vista que defendo nesse texto. Começo pela
aprovação da PEC 241 ou PEC 55, dependendo da Casa legislativa. Uma proposta de
emenda constitucional que altera nossa carta magna em relação a investimentos
em várias áreas, incluída a educação. O governo federal afirmou que a iniciativa
teve como objetivo frear a trajetória de crescimento dos gastos públicos e equilibrar as contas públicas. Isso mesmo,
“gasto”! Nosso atual governo considera a Educação como “gasto” e não como investimento
no futuro social do nosso país. Nesse contexto o ataque a Educação pública
torna-se claro e constante. Lançam mão, de forma implacável e com a velocidade
que o fim de um governo comprometido com a desestatização deve ter, de “armas”
cruéis que manipulam a opinião pública e fazem reverberar nas bocas de
candidatos apoiados pelo modelo neoliberal ou liberal. Na mesma semana que o
Sr. Rossiele Soares, Ministro da Educação do Brasil afirmou aos quatro ventos
que o “Ensino Médio está no fundo do poço”, a maior rede de comunicação
televisiva brasileira explicitou descaradamente seu compromisso com o estado
mínimo, atacando covardemente a escola pública e pior, acusando o profissional
de educação (professor) de ser o principal responsável pela situação calamitosa
da Educação. Fica evidente que, apenas com uma cajadada, manipulam a opinião
pública a favor de mais privatizações (agora da Educação) e atacam servidores
públicos (professores) na tentativa de culpá-los pelo caos “forçado” e “forjado”
por meio do total abandono intencional da Educação pública nacional. Por isso
repudio a “representação” de nosso Ministro que, sem nenhum remorso ou muito
menos sinal de culpa, tenta jogar nossa Educação ao chão preparando o curso
para o próximo ato que foi a “representação” veiculada pela telenovela das
organizações globo que, como sempre, presta desserviços sociais ao atender os
desejos do poder e do capital, não porque ache melhor para a sociedade, mas
certamente por fortalecer-se ainda mais em cenários caóticos, injustos e
dominados.
Prof.
Sandro Ribeiro
Setembro
de 2018.
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