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200 anos da revolução pernambucana em exposição na biblioteca nacional
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Exposição na Biblioteca Nacional aborda 200 anos da Revolução Pernambucana
10.5.2017 - 14:46
| Iconografia do rei Dom João VI faz parte da exposição (Foto: Reprodução) |
A Fundação Biblioteca Nacional inaugura, nesta quarta-feira (10), a exposição Pernambuco 1817, A Revolução, sobre os 200 anos da Revolução Pernambucana. A revolução de 1817 é considerada precursora da independência conquistada em 1822. A Fundação Biblioteca Nacional, depositária da mais completa coleção de livros, mapas, manuscritos e documentos iconográficos referentes a esse importante levante, mostra ao público pela primeira vez parte desse acervo. O ministro da Cultura, Roberto Freire, estará presente à abertura da mostra, restrita a convidados. A visitação vai de 11 de maio a 15 de agosto, com entrada franca.
Para o ministro Roberto Freire, a Revolução Pernambucana de 1817 traz à memória a ideia de que a República deve vicejar em prol de todos. "Duzentos anos depois, rememoramos esse evento porque, como republicanos que somos, sabemos das nossas responsabilidades com o estado atual da nossa República. Como eles e tantos outros, desejamos que os recursos públicos sejam aplicados para o bem-estar geral de todos e não apropriados por apenas alguns privilegiados, por qualquer razão que seja", destaca.
De acordo com a presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Helena Severo, a exposição reúne preciosidades sobre a história do Brasil. "A mostra faz parte do compromisso irrevogável da instituição de democratizar o acesso à produção e à difusão da memória histórica brasileira", ressalta.
Exposição reúne documentos raros
A historiadora Maria Eduarda Marques, diretora do Centro de Cooperação e Difusão da Biblioteca Nacional e curadora da exposição, explica que ela será dividida em duas partes. A primeira ficará exposta nas galerias externas do terceiro andar, composta por imagens relativas aos principais personagens e à paisagem sociocultural de Pernambuco no momento da revolução. "São reproduções de flores de algodão, que aludem aos plantadores de algodão que apoiaram o movimento, e de engenhos de açúcar, porque parte da açucarocracia também apoiou o movimento, entre outras imagens", informa.
A segunda parte estará exposta dentro do gabinete de Obras Raras, com documentos, manuscritos e impressos originais e também publicações de época e atuais relativas ao tema da revolução. "A Biblioteca Nacional guarda a mais importante coleção existente sobre este movimento, que instalou a república por mais de 70 dias durante o reinado de D. João VI. A revolução de 1817 é considerada uma precursora da independência conquistada em 1822. Guardamos aqui, portanto, o documento da chamada Lei Orgânica, considerada a primeira carta constitucional do Brasil feita por brasileiros. O documento instala o regime republicano, preconiza os direitos humanos e a liberdade de imprensa", explica.
A mostra inclui também o chamado "Preciso", importante manifesto expedido pelo governo provisório que explicava à população sobre o movimento. Esse foi o primeiro documento impresso pela tipografia pernambucana, considerado um passo importante para a afirmação do movimento.
"É importante notar que a Biblioteca Nacional tem todos os autos da devassa que vitimou pelo menos seis líderes revoltosos, enforcados e depois esquartejados em praça pública", frisa a diretora, complementando que, além dos manuscritos, estarão expostos mapas e um conjunto de imagens iconográficas originais de Recife e de Pernambuco do início do século XIX, inclusive a bandeira dos revoltosos, adotada posteriormente como a bandeira oficial do estado.
Serviço:
Pernambuco 1817, A Revolução
Abertura: 10 de maio
Visitação: de 11 de maio a 15 de agosto
De segunda a sexta, das 10h às 17h
Sábado das 10h30 às 15h
Fundação Biblioteca Nacional
Avenida Rio Branco, 297 – Centro – Rio de Janeiro
Telefone: (21) 3095-3862
Entrada franca
Leia mais:
Alessandra de Paula
Assessoria de Comunicação
Ministério da Cultura
Com informações da Fundação Biblioteca Nacional
10/05/17
10 de mai. de 2017
A brincadeira funda o humano em nós', diz especialista
Tânia Fortuna, professora de Psicologia da Educação da UFRGS, explica que o brincar é fundamental para o desenvolvimento cognitivo, motor e social das crianças
Isabela Palhares, O Estado de S. Paulo
08 Maio 2017 | 17h20
Há uma valorização do brincar na educação brasileira?
Trouxe otimismo a BNCC trazer a brincadeira como eixo estruturante. É um sintoma do valor que os educadores estão dando para a temática da ludicidade, mas ainda não há garantias de que a valorização vá transcender o discurso. Porque o que vimos nos últimos anos foi o adiantamento da escolarização, com a obrigatoriedade da matrícula aos 4 anos e 5 anos. Essas turmas de crianças ingressam nas escolas de ensino fundamental e acabam tendo de se submeter à lógica dos espaços físicos pouco atraentes, com poucos recursos lúdicos. E o que é mais triste é que há uma ênfase muito grande na aprendizagem acadêmica. O importante é que a valorização do brincar não fique apenas no documento, mas seja colocada em prática.
Com certeza haverá a resistência de alguns pais para uma educação infantil voltada para brincar, mas não podemos perder de vista a potência que ela tem para o desenvolvimento da criança. Não se trata de concessão [de tempo para o brincar], mas de reconhecer a necessidade da brincadeira para o ser humano.
Porque o brincar é importante para o desenvolvimento infantil?
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A brincadeira funda o humano em nós. Tudo o que diz respeito ao ser – linguagem, criatividade, sociabilidade, cognição, inteligência – passa pelo brincar. O brincar tem importância para o presente e o futuro. A criança compreende o mundo brincando, colocando as coisas na boca, jogando objetos no chão. É com essas brincadeiras que ela se orienta geograficamente, tem noções de Matemática e Física rudimentares e práticas. É como conhece o mundo naquele momento e leva aprendizados para a vida adulta.
O campo de estudo do brincar ainda é um mistério, mas a sua importância para o desenvolvimento já foi confirmada. Outras espécies de mamíferos também brincam, porquê algumas são mais brincalhonas que outras? Porquê encontramos crianças que mesmo em situações adversas, que passam fome, estão doentes ou foram violentadas, encontram nas frestas do seu sofrimento um espaço para brincar? Não sabemos ainda explicar, mas já sabemos que manter a capacidade de brincar se traduz em uma maior possibilidade de vencer as adversidades. A brincadeira ensina resiliência.
Como a brincadeira deve ser abordada na escola?
É preciso cuidado para não didatizar a brincadeira, porque se asfixia o brincar. Não há problema em colocar conteúdos de matemática ou inglês em jogos, desde que não haja peso demais no didático ou se torne aula. É um grande desafio para os educadores, mas é também muito importante, porque estudos já mostram que as crianças que mais brincam têm um rendimento escolar futuro superior ao daquelas que foram estimuladas de forma acadêmica precocemente.
Crianças que brincam pouco em ambientes externos podem ter o desenvolvimento prejudicado?
O impacto é muito danoso sob vários impactos. O mais evidente deles é a obesidade infantil por causa da vida urbana e a alimentação. As crianças estão sendo induzidas para a obesidade e uma forma de combate é a atividade física, por isso, a importância dos parques e áreas verdes nas escolas ou ao menos passeios até esses locais.
Outra questão pouco conhecida é a de que as crianças de até 6 anos se beneficiam da brincadeira para o desenvolvimento das sinapses e conexões nervosas. É como o que o adulto sente quando faz exercícios físicos, mas, com as crianças, ocorre de forma definitiva. O exercício físico desenvolve na infância a motricidade ampla (controle corporal, como postura, equilíbrio, deslocamentos e balanços) e as conexões neurológicas. Ou seja, sem espaço adequado para brincar, as crianças não correm apenas o risco de se tornarem gordas, mas também menos inteligentes por conta da precariedade de experiências.
As crianças que têm experiência de interação com a natureza também desenvolvem outro padrão de responsabilidade com o mundo, moralidade, empatia com outros seres vivos. É uma lástima que algumas escolas só vejam seus alunos como cabeças e não como seres de corpo inteiro.
* Tânia Fortuna é professora de Psicologia da Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e coordenadora geral do programa de extensão universitária "Quem quer Brincar?"
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