11 de nov. de 2014

REMUNERAÇÃO DO PROFESSOR



A 3ª Turma do TRT/RS mandou pagar a uma professora as horas dispendidas com correções de provas e com o lançamento das notas no site do colégio em que trabalhava, no município de Passo Fundo. O acórdão foi lavrado na sessão de julgamento do dia 31 de julho. Leia mais sobre o caso:


Corrigir provas e lançar notas gera horas extras

O tempo destinado ao preparo de aulas e à correção dos trabalhos e provas está incluído no período remunerado de aulas ministradas pelo professor. O entendimento é da 3ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul, que mandou pagar a uma professora as horas dispendidas com correções de provas e com o lançamento das notas no site do Colégio Notre Dame, no município de Passo Fundo. O acórdão foi lavrado na sessão de julgamento do dia 31 de julho.
sentença da 4ª Vara do Trabalho local deferiu o pagamento de duas horas extras por mês, por reconhecer como trabalho a participação da autora nas reuniões pedagógicas mensais, que tinham esta duração. O juiz do Trabalho Roberto Teixeira Siegmann indeferiu, no entanto, as horas decorrentes de participação em outros eventos — reuniões de pais e professores, eventos e festividades escolares, entrega de boletins e pareceres, atualização de notas no site da escola e demais atividades extraclasse.
Para o juiz, nas festividades não há direito a hora extra se houve compensação com folga no dia posterior. A simples convocação para as reuniões, por outro lado, não prova efetiva participação. E, por fim, a atividade de registro de notas tem sua remuneração incluída no número de aulas semanais, conforme disposto no artigo 320 da Consolidação das Leis do Trabalho.
Em segundo grau, ao analisar o caso, a relatora do recurso, desembargadora Maria Madalena Telesca, não viu provas de efetiva participação em vários eventos, assim como constatou contradições no depoimento das testemunhas nesse quesito. Estas, entretanto, foram firmes em atestar que a autora fazia o lançamento de notas no site da escola a partir de sua residência.
''Ao contrário do entendimento adotado pelo magistrado de origem, entendo que o artigo 320, da CLT, não limita a remuneração dos professores à prestação das aulas. Estabelece, tão-somente, que a remuneração deve ser fixada com base no número de aulas'', destacou a relatora.
Para ela, o artigo 67 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/1996) reconhece o direito dos professores a um período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído em sua carga horária, citando jurisprudência assentada na turma.
''Assim, por certo que a tarefa de corrigir provas e lançá-las no site da escola deve ser remunerada, até mesmo porque a facilidade oferecida pela instituição de ensino funciona como um atrativo para que os pais optem pela referida instituição na hora de escolher a escola de seus filhos, o que propicia maior vantagem econômica à reclamada'', concluiu a relatora, determinando o pagamento de três horas mensais.
Clique aqui para ler a sentença e aqui para ler o acórdão. 

15 de out. de 2014

15/10 - Feliz Dia dos Professores

Feliz dia dos professores!
"Feliz daquele que aprende ao ensinar e ensina ao aprender" daquele que faz do ato de educar, um ato de amor pela vida. Pois quem é verdadeiramente professor é tomado pela paixão em ensinar, em formar cada indivíduo para a vida, sem jamais ofender ou denegrir a imagem de seus pupilos. Porque "educar é conquistar o coração"; é ter em cada aluno um amigo e ser para cada aluno um irmão. 
A educação tem desses encantos: nos ensina a conhecer a nós mesmos antes de conhecer o outro, para que possamos amá-los como à nós mesmos...
Semíramis Alencar 
15/10/2014
Feliz dia dos professores!"Feliz daquele que aprende ao ensinar e ensina ao aprender" daquele que faz do ato de educar, um ato de amor pela vida. Pois quem é verdadeiramente professor é tomado pela paixão em ensinar, em formar cada indivíduo para a vida, sem jamais ofender ou denegrir a imagem de seus pupilos. Porque "educar é conquistar o coração" é ter em cada aluno um amigo e ser para cada aluno um irmão. A educação tem desses encantos: nos ensina a conhecer a nós mesmos antes de conhecer o outro, para que possamos amá-la como à nós mesmos...s...

10 de out. de 2014

11/10 - Dia Internacional das Meninas


O Dia Internacional das Meninas, celebrado pelas Nações Unidas pela primeira vez neste dia 11 de outubro, marca os progressos realizados na promoção dos direitos das meninas e mulheres adolescentes e reconhece a necessidade de se ampliar as estratégias para eliminar as desigualdades de gênero em todo o mundo.
Nesta ocasião, os Escritórios Regionais para a América Latina e o Caribe do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), da ONU Mulheres, da Campanha do Secretário-Geral das Nações Unidas 'Una-se pelo Fim da Violência contra as Mulheres' e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) expressam sua preocupação com a situação de milhões de meninas e adolescentes na região, especialmente aquelas que vivem em situação de extrema pobreza ou estão sujeitas à discriminação de gênero e a outros tipos de violência.
A América Latina e o Caribe são as únicas regiões onde as taxas de gravidez na adolescência estão estagnadas ou aumentaram, apesar das taxas totais de fecundidade estarem em declínio. Atualmente, quase uma em cada cinco crianças nasce de mães adolescentes na região, com idade entre 15 e 19 anos; no Brasil, um em cada cinco nascimentos ocorre com mães com idade entre 10 e 19 anos.
As relações sexuais antes dos 14 anos são classificadas pela legislação brasileira como estupro de vulnerável, ou seja, legalmente consideradas uma violação de direitos, um crime. Apesar disso, a idade média da primeira relação sexual no país é de 15,3 anos, sendo que 31,4% das pessoas sexualmente ativas têm relações sexuais antes dos 15 anos, segundo a Pesquisa Nacional de Demografia em Saúde (2006). E do total de meninas entre 12 e 17 anos, 2,8% já tiveram filhos.

O fato mais preocupante é que a taxa de gravidez vem aumentando para o grupo de meninas de até 15 anos: segundo o Ministério da Saúde, em 2004 a taxa era de 8,6 por grupo de mil nascidos vivos, tendo passado para 9,6 por mil nascidos vivos em 2009.
Em muitos países da América Latina e do Caribe, a idade mínima legal para o casamento de meninas varia entre 14 e 16 anos, mas há alguns casos em que chega a 12 ou 13 anos, contribuindo para a alta taxa de gravidez na adolescência. A maioria dessas meninas vive em zonas rurais ou em comunidades pobres dos centros urbanos.

No Brasil, o casamento é permitido a partir dos 16 anos; entre 14 e 16 anos as e os adolescentes podem se casar, desde que obtenham autorização judicial. Abaixo de 14 anos, o casamento formal é considerado crime. Segundo dados oficiais do Censo 2010 do IBGE, a população brasileira com idade entre 10 e 14 anos é de 17.166.761 pessoas, das quais 45.785 declararam estar em situação de união estável ou casamento informal; 1,2% das adolescentes até 17 anos estão civilmente casadas.
Outro dado importante é que hoje 2% das meninas entre 12 e 17 anos são consideradas as principais responsáveis pelo domicílio. No total dos adolescentes nessa categoria, as meninas representam 58% e os meninos, 42%.

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A maternidade – que se apresenta como única opção de vida para muitas adolescentes – torna-se um mecanismo de reprodução de padrões de exclusão e manutenção da pobreza, representando grave ameaça ao desenvolvimento pleno e à realização dos direitos dessas meninas e adolescentes, como educação e saúde. No Brasil, um estudo feito pelo IPEA em 2008 mostrou que, entre as meninas de 10 a 17 anos sem filhos, 6,1% estavam fora da escola. Entre as meninas que tinham filhos, 75,7% não estudavam e 57,8% não estudavam e nem trabalhavam. Também são as meninas e adolescentes as maiores vítimas de violência e exploração sexual, representando, no Brasil, quase 80% dos casos de denúncias recebidas pelo serviço Disque 100 em 2010.
Considerando os riscos diretos à saúde, adolescentes são mais sujeitas à complicações relacionadas à gravidez e ao parto e têm maior chance de serem vítimas de morte materna quando comparadas às mulheres adultas.
Segundo os dados do Ministério da Saúde, no Brasil, quanto menor a idade, menos consultas pré-natais são realizadas, aumentando assim os riscos de complicações relacionadas à gravidez e de morte materna. Meninas que deram a luz antes dos 15 anos têm cinco vezes mais chance de morrer durante o parto que mulheres mais velhas.

Segundo dados do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos do Ministério da Saúde (Sinasc) em 2009, entre meninas grávidas de até 15 anos de idade, 38% fizeram sete consultas pré-natais ou mais. Entre adolescentes grávidas de 12 a 17 anos, a proporção foi de 43,5%. Para as adolescentes grávidas negras e indígenas o acesso ao número preconizado de consultas foi menor em ambos os grupos etários. A falta de cuidados adequados durante a gestação aumenta o risco de baixo peso ao nascer, desnutrição e déficit no desenvolvimento físico e cognitivo do bebê.
A gravidez na adolescência é uma questão complexa e envolve vários fatores. Segundo as pesquisas, quanto mais jovem a mãe, maior é o desejo de ter filhos, especialmente nos grupos mais excluídos e historicamente discriminados; a gravidez assume um papel crucial em seus "projetos de vida" e se torna uma opção para muitas meninas que buscam maior reconhecimento social. Uma resposta adequada à essa questão depende da compreensão, por parte de toda a sociedade, dos significados que a união, o casamento e/ou a gravidez podem ter na vida dessas meninas, e da construção de alternativas que permitam a elas conhecer e ampliar seu repertório de direitos, seus horizontes, e, por consequência, construir habilidades para mudar os rumos de sua história.

Os contextos de vulnerabilidade aqui descritos afetam desproporcionalmente as meninas adolescentes e perpetuam um ciclo de iniquidades, pobreza e violência. Por isso, as agências das Nações Unidas recomendam aos governos a adoção de medidas urgentes, decisivas e orquestradas para garantir que cada menina tenha o direito de viver plenamente sua adolescência e desenvolver todo o seu potencial. Ou seja, um presente e um futuro com direitos e equidade, sem violência e discriminação.

Malala Yousafzal Prêmio Nobel da Paz 2014

Um exemplo de coragem para todos nós 
Vida longa, Malala!!!
Grande dia para a educação e grande dia para a paz. Parabéns, Malala Yousafzai, por ser uma inspiração para meninas, meninos e adultos de todo o mundo. #NobeldaPaz #DiaInternacionaldasMeninas #NobelPeacePrize #InternationalDayofTheGirlChild #MalalaYousafzai
Grande dia para a educação e grande dia para a paz. Parabéns, Malala Yousafzai, por ser uma inspiração para meninas, meninos e adultos de todo o mundo.‪#‎NobeldaPaz‬ ‪#‎DiaInternacionaldasMeninas‬ ‪#‎NobelPeacePrize‬‪#‎InternationalDayofTheGirlChild‬ ‪#‎MalalaYousafzai‬

22 de ago. de 2014

SÁBADO SOLIDÁRIO - VAMOS AJUDAR A GABRIELA - DIA D DIA 23/08 DOE R$10,00 PARA A GABI

MOMENTO SOLIDARIEDADE 

VAMOS AJUDAR À GABI!!

A doença de Sandhoff, a qual nossa querida Gabizinha é portadora, é um grupo de desordens genéticas relacionadas causadas por uma deficiência da enzima beta-hexosaminidase. Esta enzima catalisa a biodegradação de derivados de ácidos graxos conhecidos como gangliosídios. Em consequência disso, Gabi, apresenta desde o começo de sua infância declínio mental e de habilidades físicas, Cegueira, Surdez, Incapacidade de engolir, Atrofia muscular, Paralisia.

VAMOS AJUDAR A GABRIELA A CONTINUAR VIVENDO. SUA FAMÍLIA PRECISA MUITO DE NOSSA AJUDA!! ESSE SÁBADO, DOE R$10,00 PARA A GABRIELA PALLIN BÁRBARA!
DEUS ABENÇOE A TODOS!!!

15 de ago. de 2014

O Mediador Pedagógico, Competências e Habilidades

O mediador pedagógico é um gestor do conhecimento de sua turma. A gestão não é a simples execução de um trabalho. Gerir seria construir coletivamente as condições necessárias para o amplo desenvolvimento de uma ação. 
Assim são necessárias várias competências para que um tutor seja um orientador educacional de qualidade. Gerir basicamente é atender as necessidades de seu público alvo, levando em conta os recursos e métodos disponíveis para tal.

Segundo Malmann e Catapan, 2008 :
  "A mediação pedagógica compreende a educação enquanto movimento      caracterizado pelas interações entre professores, tutores e estudantes sob os    signos da cooperação e autonomia."

No futuro, a EaD e a educação presencial se complementarão. O papel do tutor que atenda essas duas modalidades é o de uma ponte rolante -  de um lado os cursistas estão desejando aquela aprendizagem que está do outro lado da ponte.

A característica principal do tutor mediador pedagógico é a de fomentar o estudo independente. O mediador seria o orientador da aprendizagem do aluno normalmente isolado, solitário e carente da presença habitual do professor tradicional. 
O tutor não tem por objetivo transmitir mais conhecimento ao aluno, mas ajudá-lo a superar as dificuldades que se apresentam no estudo das diferentes matérias, através do feedback e das discussões que ajudam a construir o conhecimento coletivo. A solidão acadêmica faz com que os alunos se sintam desmotivados em continuar o curso.

O tutor não é o detentor exclusivo do conhecimento, cabe ao aluno que estuda a distância requer autonomia e responsabilidade diante do próprio saber. Cada um deve fazer sua parte e o aluno fazer em dobro para que alcance o sucesso.

Outro ponto que se destaca é que a mediação em EaD é muito diferente do ensino para as massas, onde o aluno fica desmotivado pois não encontra correspondência entre o que deseja e o que lhe é ofertado. O sistema de tutoria à distância revela esse caminhar lado a lado com o aluno, não na posição de saber mais, mas de acompanhá-lo, criando as contingências para que alcance seu objetivo.

O mediador pedagógico é o principal motivador do desenvolvimento pedagógico da turma, buscando inúmeros recursos através de debates, vídeos, textos e até mesmo tarefas pontuais. Embora o aluno tenha autonomia no EaD, diretamente ele precisa de mediações direcionais para um bom entendimento do ensino.

A autonomia na EaD surge como mais um desafio ao tutor, pois também cabe a ele desenvolver e/ou estimular essa competência no seu aluno para que ele atinja os objetivos propostos e desenvolva uma aprendizagem efetiva no decorrer do curso.

Segundo Aretio(2010), são quatro as qualidades principais para o mediador de EaD (cordialidade, aceitação, honradez e empatia), sendo a empatia a mais importante, pois é o primeiro passo para "conquistar" o aluno e envolvê-lo no processo de aprendizagem, além de ser uma aproximação humana - onde se coloca no lugar do outro - é uma característica fundamental para perceber onde, quando e como intervir com cada aluno.

A empatia é um combustível essencial para a convivência não só na EaD, mas em todos os ramos sociais. Devemos alimentá-la em cada atividade, em cada contato com os alunos, através de mensagens de incentivo e de motivação, tratamento harmonioso e acolhedor.

Em "A influência da empatia na relação tutor-aluno", os autores destacam três habilidades para o desenvolvimento da habilidade empática, a saber:
1. Capacidade de detectar nas pessoas as “pistas emocionais",
2. Capacidade de ajudar o outro a se desenvolver e;
3. Capacidade de perceber as lideranças políticas no seu ambiente de trabalho.

Somos seres políticos, assim, influenciamos, atuamos e participamos ativamente do processo de construção de nosso meio social.

Essa terceira dimensão diz respeito à seleção de lideres natos dentro das salas de aula, participativos que junto aos mediadores pedagógicos auxiliam nessa construção de aprendizagem:

"E, por fim, a terceira competência necessária para desenvolver a empatia é a capacidade de perceber as lideranças políticas no seu ambiente de trabalho e detectar quem são as pessoas de maior influência nas tomadas
de decisões. Nesse caso, o tutor precisa perceber onde conseguir as informações de que precisa para ajudar os alunos e que meios ele pode utilizar para conseguir o que deseja junto a outros setores superiores"
(GOLEMAN, 1995)

Enfim, o professor na EaD é um orientador-mediador e a construção do conhecimento é realizada em conjunto, de forma que todos possamos aprender e reelaborar essa aprendizagem no sentido de acrescentar novos valores e expandir os conhecimentos adquiridos.
A educação não é uma ciência estática, ela está em constante movimento evolutivo, tal como a vida.

Bibliografias sugeridas

Aretio, L. G. (Coord.); Ruíz Corbella, M.; Quintanal Díaz, J.; García Blanco, M.; García Pérez, M. (2010). Concepción y Tendencias de la Educación.
GOLEMAN, D. Inteligência emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 1995. 370p.

Mallmann e Catapan, 2008 - Materiais Didáticos em Educação a Distância: Gestão e Mediação Pedagógica.

NOBRE, C. V. & MELO, K. S. Convergência das competências essenciais do mediador pedagógico da EaD –Disponível em http://pt.scribd.com/doc/94697512/Convergencias-Das-Compentencias-Essenciais-Do-Mediador-Pedagogico-Da-EaD

VEDOVE, J.C.D.; CAMARGO, R.T.M. A influência da empatia na relação tutor-aluno. Revista Intersaberes, ano3 n. 6, p. 155 - 165, jul-dez 2008. Disponível em: http://www.uninter.com/intersaberes/index.php/revista/article/download/135/108
Semíramis F. Alencar Moreira para PIGEAD-UFF 2014. Sistemas de Tutoria a Distância

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