9 de set. de 2013

Educação de Jovens e Adultos: uma "educação para além do capital"



Educação de Jovens e Adultos: uma "educação para além do capital"

Embora o Brasil passe por um processo de crescimento econômico, ainda convivemos com uma grande desigualdade social. Este quadro reflete nos índices do Pnad (2011)
 
Dulcinéia de Fátima Ferreira Pereira 

Há exatamente um ano atrás os jornais anunciaram que "A pesquisa Pnad 2011 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) apontou que 19,2 milhões de brasileiros, com mais de dez anos de idade, não têm instrução ou estudaram menos de um ano. Que entre as pessoas com 15 anos ou mais, a taxa de analfabetismo é de 8,6% - o que representa 12,9 milhões de brasileiros." (21/9/ 2012 na UOL.com.br) 

Embora o Brasil passe por um processo de crescimento econômico, ainda convivemos com uma grande desigualdade social. Este quadro reflete nos índices do Pnad (2011). 

Durante muitos anos a EJA ficou à margem dos debates relacionados à Educação Nacional. Após a criação do Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica), no governo Lula, pudemos acompanhar uma mudança na rota das políticas públicas para a Educação de Jovens e Adultos. 

Ao incluir a EJA no sistema de financiamento da educação, o Governo Federal reconhece a educação como um direito de todos, independente da idade. Esta opção contribuiu para a criação de vários programas vinculados à Secadi (Secretraria de Educação Continuada Alfabetização, Diversidade e Inclusão) como: Programa Brasil Alfabetizado, Proeja, Projovem Urbano, Educação nas prisões. 

No entanto, não podemos nos esquecer de que analfabetismo e baixa escolaridade estão associados à desigualdade social e econômica e que, portanto, somente as pessoas pobres precisam da EJA. A meu ver, neste caso, a justiça não se faz apenas com a garantia da oferta de vagas aos jovens e adultos, historicamente excluídos da escola. 

De onde vem o meu incomodo e questionamento sobre o investimento na EJA com fortes vínculos com o mercado? 

A educação é um território de formação humana no sentido mais amplo que isto quer dizer. Na medida em que se vincula a EJA a cursos profissionalizantes, mais uma vez produzimos a exclusão, pois atuamos a favor do capital. Impedimos que jovens e adultos tenham em seu processo de formação o contato com as diversas linguagens artísticas (literatura, teatro, artes plásticas, música), com a filosofia, as ciências sociais, com experiências no campo da convivência. 

A meu ver precisamos de uma educação do jovem e do adulto, que vá além da instrumentalização técnica como preparação de mão de obra barata para o mercado. Podemos criar uma educação que considere as dimensões da vida: sobrevivência, convivência e revivência. Que produza fissuras, rupturas na lógica instituída. Mészáros chamou de uma educação "para além do capital". 

Bauman, Santos, Adorno, Freire, dentre outros, seguem dizendo que a educação que faz sentido, é aquela que nos auxilia na mudança de rota, que acorda a inquietação e indignação nos jovens. Reafirmam a necessidade de recuperarmos o inconformismo, pois a dor e o sofrimento humano estão sendo naturalizados. Na lógica do capital, o esquecimento, o individualismo e o conformismo são essenciais. 

Paulo Freire, também já dizia que educação não poderia ser vista apenas como ferramenta para a transmissão de conhecimentos e reprodução das relações de poder, mas sim como um ato político de libertação e emancipação das pessoas. Ele sempre enxergou, na relação pedagógica, uma ação política, como um movimento de criação e recriação humana. 

Considerar o educando como sujeito ou como objeto do processo, faz uma grande diferença na vida das pessoas e na reinvenção do mundo. Investir em políticas públicas de EJA atrelada à "qualificação" profissional é, de certa forma, a repetição da história. O nosso desafio é pensar a EJA como uma "educação para além do capital", como um movimento de criação. 

O Governo Federal poderia ser um pouco mais ousado e expandir a proposta do Programa Mais Educação para a EJA. Assim, os educandos e educandas poderiam optar por se envolver em atividades optativas "agrupadas em macrocampos como acompanhamento pedagógico, meio ambiente, esporte e lazer, direitos humanos, cultura e artes, cultura digital, prevenção e promoção da saúde, educomunicação, educação científica e educação econômica." (Mais Educação, 2013) . 

Repensar a EJA nestes termos implica também em investir em propostas formação do professor/educador de jovens e adultos inspiradas nas práticas de educação popular para além da mera escolarização. 

Dulcinéia de Fátima Ferreira Pereira é licenciada em Pedagogia, mestre e doutora em Educação pela FE-Unicamp. professora-adjunta da UFSCar-Sorocaba - Departamento de Ciências Humanas e Educação (DCHE) - membro do Grupo de Pesquisa Educação Comunidade e Movimentos Sociais (Gecoms) e-mail: dulceferreira@ufscar.br

UFSC é a quarta melhor federal no Ranking Universitário Folha 2013

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UFSC é a quarta melhor federal no Ranking Universitário Folha 2013

Categoria: Notícias do Campus
Criado em 09 Setembro 2013
O jornal Folha de S. Paulo divulgou o Ranking Universitário Folha (RUF) 2013. Foram 192 instituições avaliadas em todas as regiões do país. A avaliação foi composta por cinco indicadores que, juntos, somavam 100 pontos. A Universidade Federal de Santa Catarina recebeu as seguintes pontuações: Pesquisa: 37,4 (de um total de 40) – 8ª colocação geral
Ensino: 28,8 (de um total de 32) – 6ª colocação geral
Inovação: 3,68 (de um total de 4) – 9ª colocação geral
Internacionalização: 5,21(de um total de 6) – 8ª colocação geral
Mercado: (inserção no mercado de trabalho) 16,53 ( de um total de 18) – 16ª colocação geral

Nota final: 91,7 (de um total de 100) – 7ª colocação geral

As dez universidades por ordem de classificação foram: 
USP, 
UFRJ, 
UFMG, 
UFRGS, 
Unicamp, 
Unesp, 
UFSC, 
UnB, 
UFPR e 
UFPE.

As 30 carreiras com mais matriculados no país foram classificadas pelo Ensino e pela Avaliação de mercado. A UFSC teve 29 cursos de graduação avaliados, já que não oferece o curso de Marketing e Propaganda.

Os cursos de Jornalismo, Engenharia de Produção e Engenharia Mecânica obtiveram a primeira classificação geral em Ensino. Os cursos de Ciências da Computação, Economia, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica e Sistemas de Informação obtiveram segundo e terceiro lugar no item Avaliação de Mercado. 

11 de ago. de 2013

Feliz Dia dos Pais


Conta a história que em 1909, em Washington, Estados Unidos, Sonora Louise Smart Dodd, filha do veterano da guerra civil, John Bruce Dodd, ao ouvir um sermão dedicado às mães, teve a idéia de celebrar o Dia dos Pais. Ela queria homenagear seu próprio pai, que viu sua esposa falecer em 1898 ao dar a luz ao sexto filho, e que teve de criar o recém-nascido e seus outros cinco filhos sozinho. Algumas fontes de pesquisa dizem que o nome do pai de Sonora era William Jackson Smart, ao invés de John Bruce Dodd.

Dia dos Pais

Ao que tudo indica, o Dia dos Pais tem uma origem bem semelhante ao Dia das Mães, e em ambas as datas a idéia inicial foi praticamente a mesma: criar datas para fortalecer os laços familiares e o respeito por aqueles que nos deram a vida.
Já adulta, Sonora sentia-se orgulhosa de seu pai ao vê-lo superar todas as dificuldades sem a ajuda de ninguém. Então, em 1910, Sonora enviou uma petição à Associação Ministerial de Spokane, cidade localizada em Washigton, Estados Unidos. E também pediu auxílio para uma Entidade de Jovens Cristãos da cidade. O primeiro Dia dos Pais norte-americano foi comemorado em 19 de junho daquele ano, aniversário do pai de Sonora. A rosa foi escolhida como símbolo do evento, sendo que as vermelhas eram dedicadas aos pais vivos e as brancas, aos falecidos.
A partir daí a comemoração difundiu-se da cidade de Spokane para todo o estado de Washington. Por fim, em 1924 o presidente Calvin Coolidge, apoiou a idéia de um Dia dos Pais nacional e, finalmente, em 1966, o presidente Lyndon Johnson assinou uma proclamação presidencial declarando o terceiro domingo de junho como o Dia dos Pais (alguns dizem que foi oficializada pelo presidente Richard Nixon em 1972).
No Brasil, a idéia de comemorar esta data partiu do publicitário Sylvio Bhering e foi festejada pela primeira vez no dia 14 de Agosto de 1953, dia de São Joaquim, patriarca da família.
Sua data foi alterada para o 2º domingo de agosto por motivos comerciais, ficando diferente da americana e européia. 
Em outros países
Pelo menos onze países também comemoram o Dia dos Pais à sua maneira e tradição.
Na Itália, Espanha Portugal, por exemplo, a festividade acontece no mesmo dia de São José, 19 de março. Apesar da ligação católica, essa data ganhou destaque por ser comercialmente interessante.
Reino Unido - No Reino Unido, o Dia dos Pais é comemorado no terceiro domingo de junho, sem muita festividade. Os ingleses não costumam se reunir em família, como no Brasil. É comum os filhos agradarem os pais com cartões, e não com presentes.
Argentina - A data na Argentina é festejada no terceiro domingo de junho com reuniões em família e presentes.
Grécia - Na Grécia, essa comemoração é recente e surgiu do embalo do Dia das Mães. Lá se comemora o Dia dos Pais em 21 de junho.
Portugal - A data é comemorada no dia 19 de março, mesmo dia que São José. Surgiu porque é comercialmente interessante. Os portugueses não dão muita importância para essa comemoração.
Canadá - O Dia dos Pais canadense é comemorado no dia 17 de junho. Não há muitas reuniões familiares, porque ainda é considerada uma data mais comercial.
Alemanha - Na Alemanha não existe um dia oficial dos Pais. Os papais alemães comemoram seu dia no dia da Ascensão de Jesus (data variável conforme a Páscoa) . Eles costumam sair às ruas para andar de bicicleta e fazer piquenique.
Paraguai - A data é comemorada no segundo domingo de junho. Lá as festas são como no Brasil, reuniões em família e presentes.
Peru - O Dia dos Pais é comemorado no terceiro domingo de junho. Não é uma data muito especial para eles.
Austrália- A data é comemorada no segundo domingo de setembro, com muita publicidade.
África do Sul - A comemoração acontece no mesmo dia do Brasil, mas não é nada tradicional.
Rússia - Na Rússia não existe propriamente o Dia dos Pais. Lá os homens comemoram seu dia em 23 de fevereiro, chamada de "o dia do defensor da pátria" (Den Zaschitnika Otetchestva). 
Independente do seu lado comercial, é uma data para ser muito comemorada, nem que seja para dizer um simples "Obrigado Papai" !

Feliz dia dos Estudantes - 11/08




11 DE AGOSTO - DIA DO ESTUDANTE


Dia do EstudanteDia do Estudante é uma data especial, pois é uma homenagema todas as pessoas que valorizam o conhecimento e o crescimento pessoal. É comemorado em 11 de agostoporque esta é a data em que foram criados os dois primeiros cursos de nível superior no país: ciências jurídicas e ciências sociais. Isto ocorreu no ano de 1827, por decreto de D. Pedro I. Antes disso, quem quisesse cursar o ensino superior, teria que ir até a Europa, pois era só do outro lado do oceano que existiam universidades.Dessa forma, somente pessoas de famílias ricas poderiam concluir seus estudos, fato que acentuava ainda mais as diferenças sociais no Brasil.A data comemorativa foi instituída por ocasião da comemoração do centenário de criação dos cursos.

Vale lembrar queao longo dos anos este dia também marcou eventos importantes, como a criação da União Nacional de Estudantes –UNE, em 1937, que é a entidade representativa dos estudantes em nosso país.

Estudo e perspectivas
Estudar é exercitar a memória para adquirir conhecimentos, aprender. Mas, para que isso aconteça, o estudante deve frequentar uma escola e participar das atividades propostas, fazer as tarefas de sala, bem como as passadas para serem feitas em casa, além de estudar, em casa, os conteúdos que foram passados em sala de aula.

Com o passar dos anos, passa a entender as matérias através da reflexão e da análise das mesmas.

Os estudantes devem ser responsáveis com seus estudos, pois o sucesso profissional virá através de muita dedicação. Além disso, merecem todo respeito e consideração de seus familiares, pois é o seu trabalho.

Cada vez mais é fundamental dar valor aos estudos e buscar novos caminhos. Só assim é possível ter qualidade de vida.

O estudo trás não somente benefícios financeiros, mas também realização pessoal e possibilidades de atuar de forma mais efetiva na sociedade. Por isso, atualmente, as pessoas se preocupam com uma formação sólida e, muitos, independente da idade, retomam os estudos com objetivo de exercer plenamente seu potencial.

Além da formação em cursos regulares, muitas pessoas buscam ampliar seus conhecimentos por conta própria, tornando-se autodidatas, seguindo seus interesses e métodos próprios. Sem dúvida, essa é uma maneira interessante e eficiente de construir o conhecimento.

Lembre-se: Nunca é tarde para aprender!

ACOMPANHAR

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