24 de ago. de 2018

É o fim do mundo!


        Eis que em dois mil e dezoito vivemos o fim do mundo. Sim, é realmente o fim! Não há mais conforto em certas formas de lidar com a educação e com a aprendizagem. Se lembrarmos do mundo educativo há cerca de trinta e poucos anos atrás, em uma sala de aula de alguma escola do antigo segundo grau, hoje ensino médio, o professor, praticamente a única fonte de informações disponível, expunha seu conteúdo e para que o mesmo fosse ainda mais absorvido, lançava um trabalho para casa. “Tragam na próxima semana um trabalho em folha de papel almaço pautada com no mínimo quatro páginas sobre o assunto da aula de hoje. Façam a capa do trabalho com folha do mesmo papel sem pauta”. Brado ouvido frequentemente naquela época. Alunos e alunas buscavam suas fontes onde havia informação disponível e que geralmente estavam ou em revistas e jornais que tinham em casa, ou nas enciclopédias compradas com muito sacrifício onde esse luxo era possível ou ainda e por fim, na biblioteca da cidade. No dia marcado lá estavam várias e várias folhas de papel cheias de conhecimentos para o professor avaliar e comprovar a absorção mais efetiva do conhecimento. De lá para cá algumas mudanças ocorreram e gostaria de expor duas que foram mais impactantes para nossas relações de aprendizagem. A primeira está relacionada a forma de acesso à informação e acaba por influenciar diretamente a segunda que é a forma de abordagem, o método. Pois bem que nos últimos anos nossa rede de informações ampliou-se assustadoramente e as revistas, os jornais, TVs, rádios e bibliotecas ganharam a companhia da grande rede mundial denominada WWW (world wide web) sistema em hipermídia, que é a reunião de várias mídias interligadas por sistemas eletrônicos de comunicação e executadas na Internet. A tradução literal de world wide web é "teia em todo o mundo" ou "teia do tamanho do mundo", e indica a potencialidade da internet, capaz de conectar o mundo, como se fosse uma teia. E agora? A escola vê-se emaranhada, envolvida e as vezes julga-se covardemente “presa” nessa teia de informação e conhecimento com características rizomáticas e que a coloca em “cheque”, logo ela, a raiz do conhecimento. Como assim? Como assim o professor não ser mais a única fonte de informação dos alunos? Como lidar com essa transformação que não marcou hora e muito menos mandou aviso de chegada? Que adentrou sem bater à porta ou muito menos pediu licença? Eis que é o fim do mundo do professor transmissor uni metodológico onde a escola, perfeitamente adaptada, espanta-se com a chegada das NTIC (novas tecnologias de informação e comunicação). A mesma escola que mesmo sem muito querer, vê-se diante de um caminho sem volta e inicia “à toque de caixa” o processo de adaptação, incluindo aí a recepção ao professor que media e que tece saberes e fazeres de forma multi metodológica com o apoio das NTIC. 

Prof. Sandro Ribeiro

21 de ago. de 2018

Curso de Metodologias Ativas para Docentes do Docência Criativa com o Prof. Sandro Ribeiro

Olá profissional da educação que deseja melhorar ainda mais sua atuação profissional.
O curso de Metodologias Ativas para Docentes do Docência Criativa com o Prof. Sandro Ribeiro é uma excelente oportunidade pra você avançar em novas metodologias de aprendizagem e ensino e gostaríamos de lhe convidar para fazer parte da próxima turma.

Veja nas fotos que seguem os depoimentos de colegas da educação de várias regiões que já fizeram a formação e desejam lhe estimular e engajar.

Você provavelmente está recebendo essa mensagem de algum conhecido que já fez nossa formação e está compartilhando porque está satisfeito(a) com os resultados pessoais e coletivos.

Seja muito bem vindo(a) ao mundo da aprendizagem criativa com metodologias ativas.
Docência Criativa

Turmas pra você fazer sua inscrição agora mesmo:
Temos três opções de cidades com quatro opções de dias e horários para melhor atender a sua agenda.

Veja qual a melhor abaixo e inscreva-se agora mesmo.

Opção 1 - Volta Redonda RJ (Turma 3)
Dois domingos - dias 26/08 e 16/09 (09h as 17h).

Para se matricular pagando com boleto (dois domingos 26/08 e 16/09/18) - clique e pague a vista R$ 299,90 - https://goo.gl/forms/YiFnqNH4weZypJwz1

Para se matricular pagando com cartão de crédito (dois domingos 26/08 e 16/09/18) - clique e pague em até 12 x sem juros de R$ 34,95 - https://pag.ae/bbCmMkg

Opção 2 - Volta Redonda RJ (Turma 4)
Quatro quartas feiras - dias 05, 12, 19 e 26/09 (18h as 22h).

Para se matricular pagando com boleto (quatro quartas-feiras 05, 12, 19 e 26/09/18) - clique aqui - https://goo.gl/forms/Wwqc4zdBc97e4FB42

Para se matricular pagando com cartão de crédito (quatro quartas-feiras 05, 12, 19 e 26/09/18) - clique aqui - https://pag.ae/bjCmL1J

Opção 3 - Campos dos Goytacazes RJ
Sábado e domingo (01 e 02/09/18) das 09h as 17h.

Pagamentos em cartão de crédito - clique e pague EM ATÉ 12 X SEM JUROS DE R$ 37,50 - https://pag.ae/bhCnbF0

Pagamentos em boleto bancário - clique e pague R$ 349,90 a vista - https://goo.gl/forms/QT3Kr77Ix0HhAZgx1.

Opção 4 - Rio capital RJ (Turma 3)
Sábado e domingo (29 e 30/09/18) das 09h as 17h.

Pagamentos em cartão de crédito - clique e pague EM ATÉ 12 X SEM JUROS DE R$ 37,50 - https://pag.ae/bgCFQJB

Pagamentos em boleto bancário - clique e pague R$ 349,90 a vista - https://goo.gl/forms/z5rZKi6kHiHsRInI3

Quem fez o curso indica!









Venha estudar com o IBEM!

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São 12 cursos em Educação a Distância (EAD) nas áreas de Educação, Gestão e Família.

Faça sua qualificação em Humanização do Ensino, Escola Inovadora, Mediação de Conflitos, Cultura da Paz, Educação dos Filhos e muito mais.

Cursos totalmente desenvolvidos pela internet.

Entrega de certificado ao final do curso.

Conheça os cursos e faça sua matrícula em

Instituto Brasileiro de Educação Moral - Ensino com Qualidade 

www.ibemeduca.com.br

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17 de ago. de 2018

És profissional da educação?

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Tecedor de ideias e conhecimentos

Com muita satisfação e alegria inicio as postagens a convite da professora Semíramis aqui nesse blog tão substancial para nossa profissão professor.

Meu texto escolhido para inaugurar essa relação é o "Tecedor de ideias e conhecimentos". 


Prof. Sandro Ribeiro




Tecedor de ideias e conhecimentos


           Desde que os pensamentos de (LOCKE, 1693), um dos principais protagonistas do empirismo, deram sustentação as propostas do behaviorismo, que parte da educação ocidental apoiou-se na ideia de que nossos alunos seriam uma "tabula rasa" ou o correspondente a uma "folha em branco" a disposição do professor, o “professor transmissor”. Essa é a principal linha da pedagogia tradicional representada por HERBART e, no Brasil, pelos Jesuítas. Essa visão vem, com o tempo entre o fim do século XIX e durante o século XX, sendo questionada por pensadores como PIAGET, ANISIO TEIXEIRA e PAULO FREIRE que chamam a atenção para que sejam considerados os conhecimentos prévios e as vivências dos alunos. Observando o cotidiano da educação, percebemos traços dos dois pensamentos. Há escolas que "transmitem" conhecimentos esperando que os mesmos sejam “recebidos” e “gravados” de forma satisfatória e, há escolas que mixam o currículo oficial com os conhecimentos dos discentes e ainda com o cotidiano da comunidade escolar para estimular a tecitura (tecelagem) de culturas e saberes. Se concordarmos com a segunda linha de pensamento, os alunos com suas teias de saberes constituídos através dos sentidos, de suas vivências e do cotidiano escolar, observariam, traduziriam, mixariam, teceriam, desenvolveriam e experimentariam, através de um constante movimento de tear mediado pelo professor, a sua própria rede de sapiências. Poderíamos então dizer, que a função da escola é viabilizar essa tecitura e proporcionar uma constante interconexão desses fios/tecidos em uma grande rede de conhecimentos? Se a resposta for sim, até nos conceitos mais simples e que nos acompanham diariamente no trabalho cotidiano da escola, seria interessante nos atentarmos para a nossa proposta educacional e alinharmos ainda mais o discurso à prática. Por exemplo, falar em construção do conhecimento remete-nos a ideia de linearidade, causalidade e à percepção de que o conhecimento é cumulativo, ou não? Em seu lugar podemos propor, assim como defende FERRAÇO, utilizarmos o conceito de “tecitura”, isso mesmo, tecitura com “C” de tecelagem, de tecelão, daquele que é capaz de tecer emaranhados de fios e uni-los a outros tecidos em uma grande rede de saberes. Sendo assim precisamos nos desvencilhar da forma hegemônica de relação entre docente e discente, representada há séculos pelo “professor transmissor” e, saudarmos com um seja muito bem vindo o “professor tecedor de ideias e conhecimentos” pois o século XXI e a sociedade em rede estão à espreita.

Prof. Sandro Ribeiro

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