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25 de jun. de 2012

Da pedagogia do cinto e a conversa

É um verdadeiro absurdo o que certos professores falam, com um ar doutoral de tamanha estupidez...
De péssima caligrafia, escrevendo errado  e com esse tipo de pensamento - tenho certeza de que o lugar dessa "professora" seja em qualquer lugar, menos numa sala de aula, de qualquer segmento.

Por mais estranho que possa parecer, o bullying praticado por professores existe, entretanto, por medo de sofrer retaliações em notas baixas, a maioria dos alunos que são vítimas desse tipo de Bullying não se manifestam contra os professores, mesmo porque nem a escola, nem a família os escutariam. 

Para reflexão docente.


http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2012/06/professora-sugere-que-pais-usem-cinta-e-vara-para-educar-aluno.html

25/06/2012 12h05 - Atualizado em 25/06/2012 12h18

Professora sugere que pais usem cinta e vara para educar aluno

Sugestão foi dada em bilhete escrito à mão pela educadora em Sumaré.
Estudante tem dificuldade de aprendizado e diz ser vítima de bullying.

Do G1 Campinas e Região
38 comentários
Pais de um menino de 12 anos acusam uma professora de português de uma escola municipal de Sumaré (SP) de sugerir o uso de 'cintadas' e 'varadas' como forma de educar o filho. Em um bilhete em papel timbrado da Escola Municipal José de Anchieta, a educadora solicita que os pais conversem com o aluno porque o garoto estaria tendo comportamento inadequado na sala de aula. Em observação escrita à mão, a professora diz que, caso a conversa não resolvesse, a alternativa seria partir para a agressão. "Quer conversar com o seu filho? Se a conversa não resolver. Acho que umas cintada vai resolver (sic!)", escreve a professora.
O texto tem erros de concordância verbal e termina com outra sugestão. "Esqueça tudo o que esses psicólogos fajutos dizem e parta para as 'varadas'", completa o bilhete. A denúncia e a cópia do documento foram enviadas para o VC no G1. De acordo com os pais, o menino, que está na 5ª série do ensino fundamental, tem dificuldade de aprendizado, diagnosticada há cerca de dois anos.
Em bilhete, professora de escola municipal de Sumaré sugere que pais usem cinta e vara para educar aluno (Foto: Reprodução EPTV)
Bilhete em que professora sugere que pais usem
cinta para educar aluno (Foto: Reprodução EPTV)
O estudante iniciou tratamento com psiquiatras e psicólogos para ajudá-lo nos estudos, o que, de acordo com o garoto, virou motivo de perseguição da professora na sala de aula. "Ela fala que eu preciso tomar remédio, que eu tinha problemas mentais e que nunca vou ser nada na vida", relata o garoto. "Eu achei o bilhete um absurdo. Ela mandou meus pais me agredirem e isso não é adequado para uma professora", completa.
Depois de receberam o bilhete no começo deste mês, os pais decidiram fazer uma reclamação formal à diretoria, mas a escola não se posicionou a respeito até sexta-feira (22), de acordo com o pai do estudante. 

"Chegou em um ponto absurdo. Ela (a professora) tem conturbado ainda mais o andamento escolar dele, que já tem dificuldade de aprendizado. A gente sempre soube que ele tinha dificuldade, mas ele sempre esteve lá, estudando", diz o comerciante André Luis Ferreira Lima.

Os pais dizem que o filho é vítima de bullying. "Coisas que ela deveria falar em um ambiente particular, ela fala em frente aos alunos. A classe toda pega no pé dele, porque a própria professora fica o ofendendo. Não é porque o aluno tem dificuldade que a professora pode rebaixar alguém na sala de aula", conta André Lima. A mãe do garoto, Lucineide Ferreira Lima, conta que o filho pediu para trocar de escola por causa da postura da professora. "Se ele precisa de ajuda, não é com 'varadas' e 'cintadas' que eu vou fazer isso. A ajuda dos psicólogos e psiquiatras tem sido boa, ele tem melhorado e se sentido bem. E é assim que vamos educá-lo", defende a mãe.
Em nota, a supervisão da Secretaria Municipal de Educação de Sumaré diz que a direção está tomando as providências administrativas sobre o fato. De acordo com a direção da escola, "a professora enviou o bilhete sem o conhecimento do grupo gestor da escola. A regra diz que todo bilhete deve passar antes pela orientação ou coordenação".
Ainda em nota, a secretaria afirma que uma psicóloga conversou com todos os professores da 5ª série, inclusive com a professora que enviou o bilhete, mas alega que desde quinta-feira (21), a mãe do aluno não retorna as ligações da escola. Os pais dizem que passaram todos os números de telefone da família foram disponibilizados para o contato. O aluno está frequentando as aulas normalmente. A professora também continua lecionando e ainda não foi afastada da função.

O G1 tentou conversar com a educadora, mas ela não foi encontrada para falar sobre o assunto.

6 de jan. de 2012

Dicas importantes aos pais que colocarão seus filhos na EDUCAÇÃO INFANTIL

FONTE:. Portal do MEC - http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=247&ativo=285&Itemid=277

1. Aspectos que os familiares podem verificar diretamente na creche ou na pré-escola

• A instituição tem autorização de funcionamento expedida pela Secretaria Municipal de Educação?
• O alvará sanitário está afixado em lugar visível?
• A instituição tem proposta pedagógica em forma de documento?
• Reuniões e entrevistas com familiares são realizadas em horários adequados à participação das famílias?
• Há reuniões com familiares pelo menos três vezes por ano?
• Os familiares recebem relatórios sobre as vivências, produções e aprendizagens pelo menos duas vezes ao ano?
• A instituição permite a entrada dos familiares em qualquer horário?
• Existe local adequado para receber os pais ou familiares? E para aleitamento materno?
• As professoras têm, no mínimo, a formação em nível médio, Magistério?
• Há no mínimo uma professora para cada agrupamento de:
• 6 a 8 crianças de 0 a 2 anos?
• 15 crianças de 3 anos?
• 20 crianças de 4 até 6 anos?
• As salas de atividades e demais ambientes internos e externos são agradáveis, limpos, ventilados e tranquilos, com acústica que permite uma boa comunicação?
• O lixo é retirado diariamente dos ambientes internos e externos?
• A instituição protege todos os pontos potencialmente perigosos do prédio para garantir a circulação segura das crianças e evitar acidentes?
• A instituição tem procedimentos preestabelecidos que devem ser tomados em caso de acidentes?

2. O que os familiares podem verificar com a criança sobre o atendimento na educação infantil

• Pergunte qual é o nome das professoras e de outros funcionários.
• Pergunte o nome dos amiguinhos mais próximos.
• Pergunte à criança o que ela mais gostou de fazer naquele dia.
• Incentive à criança a contar e a narrar situações vividas na instituição:
• que músicas cantou ou ouviu;
• quais brincadeiras aconteceram;
• que pinturas, desenhos, esculturas ela fez;
• qual livro a professora leu;
• que história a professora contou;
• o que ela está aprendendo, entre outras.

3. O que os familiares podem observar diretamente na criança sobre o atendimento na educação infantil


• Observe o comportamento da criança quando ela chega na instituição (alegria, timidez ou choro).
• Observe diária e atentamente enquanto estiver conversando com a criança, seu olhar, seus gestos, sua fala suas reações podem ajudar a avaliar o estado físico e emocional.
• Observe as reações da criança ao ver seus colegas, isso pode demonstrar como está a relação com a turma.
• Observe as produções e o material que ela traz da instituição.

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