Como evitar que seu filho entre no pacto da Baleia Azul
Ele teve início na Rússia e foi responsável por diversos suicídios naquele país, agora este jogo macabro chegou ao Brasil e pode ter feito pelo menos 3 vítimas de Estados diferentes. Sim estamos falando do desafio da Baleia Azul, ou pacto da Baleia Azul como alguns estão se referindo ao jogo macabro.
O pacto da Baleia Azul consiste em um ”jogo” onde desafios como desenhar uma baleia azul com gilete na pele, fazer fotos assistindo filmes de terror são feitos pelos líderes (curadores). No total são 50 desafios, sendo o último, o suicídio.
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Confira abaixo algumas formas de prevenir que seu filho participe deste pacto da Baleia Azul, segundo a doutora em psicologia escolar e docente no Instituto Singularidade, Elizabeth dos Reis Sanada em entrevista ao site de Notícias G1:
Mudança de Comportamento
Quando a criança ou adolescente muda seu comportamento de forma brusca, pode ser que esteja sofrendo com alguma coisa que não sabe como lidar, disse Elizabeth.
“Isolamento, mudança no apetite, o fato de o adolescente passar muito tempo fechado no quarto ou usar roupas para se esquivar de mostrar o corpo são pistas de que sofre algo que não consegue falar”, diz.
Se interesse mais pela rotina do seu filho(a)
Quando os pais são omissos à rotina dos filhos, fica muito difícil entender o que se passa na vida da criança ou adolescente. E não apenas por causa do jogo da baleia azul, mas é sempre bom ficar por dentro de tudo que seu filho faz durante o dia.
“Os pais devem conhecer a rotina dos filhos, entender o que fazem, conhecer os amigos”, afirma a Elizabeth. Ela diz que muitos adolescentes “falam” abertamente sobre a falta de motivação de viver nas redes sociais. OS pais devem incentivar que os filhos tenham projetos para o futuro.
Sempre fique aberto ao diálogo
“É preciso que o adolescente se sinta à vontade para falar de suas frustrações e se sinta apoiado. Se ele tiver um espaço para dividir suas angústias e for escutado, tem um fator de proteção”. Segundo a psicóloga coordenadora do instituto de psicologia do Hospital Pequeno Príncipe, Angela Bley, normalmente adolescentes que possuem a autoestima muito baixa, e que não possui um vínculo forte com a família, sempre fica mais propenso a cair nesse tipo de armadilha.
“O que tem diálogo em casa, não é criticado o tempo todo, tem autoestima melhor, tem risco menor. Deixe que ele fale sobre o jogo, o que sente, é um momento de diálogo entre a família. Por isso é importante o diálogo franco. Não pode fingir que esse tipo de coisa não existe porque ele sabe que existe.”
Adolescentes precisam de aliados
É muito importante que a criança ou adolescente busque alguém em quem confia para compartilhar seus sentimentos. “Que ele não ceda às ameaças de quem já está em contato com o jogo e entenda que quem está a frente deles são manipuladores”, diz Elizabeth.
O adolescente precisa buscar as pessoas em que confia para compartilhar seus anseios, seja no ambiente escolar ou familiar, segundo as especialistas.
As Escolas podem ajudar em campanhas pela vida
Não são apenas os pais que devem identificar possíveis problemas com o adolescente, mas as escolas também podem ajudar na identificação de possíveis situações de risco com os alunos.
“Não é qualquer criança que vai responder ao chamado de um jogo como esse, são os que têm situações de vulnerabilidade. A escola ajuda a construir laços e tem papel fundamental de perceber como os alunos se desenvolvem”, afirma Elizabeth.
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Via Arena 4G