22 de jul. de 2011
Gratidão
10 de jul. de 2011
Flores são Vermelhas
Flores são Vermelhas |
No primeiro dia de escola do pequeno menino ele pegou alguns lápis coloridos e começou a desenhar e ele coloriu o papel inteirinho porque é assim que ele via as cores Mas chegou a professora e disse... O que é que você está fazendo meu rapaz estou pintando as flores; disse ele ela disse... Isso não é hora para artes menino e além do mais, flores são vermelhas e verdes existe um tempo definido para tudo meu rapaz e também um jeito certo das coisas serem feitas você precisa ter respeito pelos outros porque não é o único E ela disse... Flores são vermelhas meu rapaz folhas são verdes não existe porque ver as flores de outra forma além do jeito que elas sempre foram vistas Mas o pequeno menino disse... Existem tantas cores no arco íris tantas cores no sol da manhã tantas cores em cada flor e eu vejo todas elas Pois bem, disse a professora... Você é um respondão existem jeitos como as coisas são e você vai pintar do jeito que elas são então repita... E ela disse... Flores são vermelhas meu rapaz folhas são verdes não existe porque ver as flores de outra forma além do jeito que elas sempre foram vistas Mas o menino disse... Existem tantas cores no arco íris tantas cores no sol da manhã tantas cores em cada flor e eu vejo todas elas A professora pôs ele de castigo ela disse... Isso é para seu próprio bem e você não vai sair daí enquanto não aprender e dar suas respostas do jeito que elas devem ser Então ele começou a sentir-se sozinho pensamentos amedrontantes encheram sua cabeça e então ele foi até a professora e então foi isso que ele disse... E ele disse Flores são vermelhas, folhas são verdes não existe porque ver as flores de outra forma além do jeito que elas sempre foram vistas O tempo passou como sempre acontece e eles mudaram de cidade e aquele pequeno menino foi para outra escola e isso foi o que ele encontrou uma professora sorrindo ela disse... Pintar tem que ser divertido e existem tantas cores numa flor então, vamos usar todas elas Mas o pequeno menino pintou flores em ordenadas fileiras de verde e vermelho e então a professora perguntou porquê isto foi o que ele disse... E ele disse flores são vermelhas, folhas são verdes não existe porque ver as flores de outra forma além do jeito que elas sempre foram vistas |
7 de jul. de 2011
A matemática da vida em Fukushima
A matemática da vida em Fukushima
Em entrevista à BBC, o voluntário Yasuteru Yamada, que tem 72 anos e negocia com o reticente governo japonês e a companhia, usa uma lógica tão simples quanto assombrosa.
"Em média, devo viver mais uns 15 anos. Já um câncer vindo da radiação levaria de 20 a 30 anos para surgir. Logo, nós que somos mais velhos temos menos risco de desenvolver câncer", afirma Yamada.
É arrepiante. Na contramão do individualismo atual - e lidando de uma maneira absolutamente realista em relação à vida e à morte -, sexagenários e septuagenários querem dar uma última contribuição: ser úteis em seus últimos anos e permitir que alguns jovens possam chegar às idades deles com saúde e disposição semelhantes.
O que mais impressiona em toda a história é a matemática da vida. A morte não é para eles um problema a ser solucionado - ou talvez corrigido, pela hipótese mística da vida eterna que medicina e biologia tentam encampar e da qual as revistas de boa saúde tentam nos convencer; a morte é, de fato, a constante da equação.
Nada que o mundo ocidental não conheça. O filósofo alemão Georg Friedrich Hegel (1770-1831) certa vez definiu "mestre" como alguém desapegado da vida a ponto de enfrentar a morte, enquanto "servo" seria um escravo do desejo de continuar vivo - e que obedeceria mais às regras que lhe garantissem a sobrevida. Em consequência, o servo anula sua vontade de transformar o mundo e a si mesmo.
Criados numa sociedade de consumo, corremos o risco de levar essa escravidão às últimas, defendendo a boa saúde e os confortos com muito mais afinco do que aquilo que podemos fazer por nós e pelos outros enquanto ainda gozamos dela.
Os senhores do Japão ensinam que a morte é a hora em que podemos continuar a existir na memória das pessoas - uma oportunidade que, para mim, eles não perdem mais.
6 de jul. de 2011
Resumo Crítico de Pedagogia da Autonomia
Resumo Crítico do livro 'Pedagogia da Autonomia', de Paulo FreireSemíramis Alencar 1. Introdução Pedagogia da autonomia do professor Paulo Freire relata propostas de práticas pedagógicas necessárias a educação como forma de proporcionar a autonomia de ser dos educandos respeitando sua cultura, seu conhecimento empírico e sua maneira de entender o mundo que o cerca. Paulo Freire ressaltou que a temática abordada neste livro foi uma constante preocupação ao longo de sua vida como educador. Esta obra é um condensado de pensamentos defendidos em seus outros livros, que visam a integração do ser humano e a constante procura de novas técnicas que valorizarão a curiosidade ingênua e crítica, se transformando em epistemológica. Condena a rigorosidade ética a que se curva aos interesses capitalistas e neoliberalistas, que excluem do processo de socialização, os esfarrapados do mundo. Como aspecto principal de sua abordagem pedagógica, constata que "formar" é muito mais que treinar o educando no desempenho das tarefas; Chama a atenção dos educadores formados ou em formação à responsabilidade ética, elucidando-os na arte de conduzir seres à reflexão crítica de suas realidades. Destaca valores como simplicidade, humanitarismo, esperança e bom senso: aspectos distantes da sociedade atual, onde o capitalismo impera conduzindo as massas ao consumismo desenfreado e a alienação coletiva pelos meios de comunicação. O abandono educacional em que vivem nossas escolas, prende-nas a táticas de ensino ultrapassadas e desconexas. Propõe uma humanização do professor enquanto mentor e guia no processo educativo-social, conscientizando os educandos de todas as camadas sociais, sobretudo as de baixa renda, das manipulações políticas que as mantêm sob seu jugo. Esta obra se faz imprescindível à condução do corpo discente em prol de uma sociedade mais justa e de valores igualitários; na formação crítica de professores que, além de educar, estarão conscientizando e orientando os futuros cidadãos. 2. Resumo de Pedagogia da Autonomia O interesse geral desta obra é fornecer saberes necessários a prática educativa de professores formados ou em formação, mesmo que alguns destes professores não sejam críticos ou progressistas porque são pontos aprovados pela prática, não considerando posições políticas. Cabe ao professor observar qual prática é apropriada para sua comunidade. Os conteúdos devem ser o mais claros e assimiláveis possíveis lembrando-se do primeiro saber: ensinar não é transmitir conhecimento, nem tampouco amoldar o educando num corpo indeciso e acomodado, mas criar as possibilidades para sua produção ou construção. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. O educador democrático trabalha com os educandos a rigorosidade metódica com que devem se aproximar dos objetos cognoscíveis. Ensinar não se esgota no tratamento do objeto ou do conteúdo, todavia se alonga à produção de condições em que aprender criticamente é possível, exigindo a presença de educadores e educandos criativos, investigadores e inquietos, rigorosamente curiosos, humildes e persistentes. Nas condições de verdadeira aprendizagem os educandos e educadores vão se transformando em reais sujeitos da construção e reconstrução do saber ensinado. Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. E cabe ao professor continuar pesquisando para que seu ensino seja propício ao debate e a novos questionamentos. A pesquisa se faz importante também, pois nela se cria o estímulo e o respeito à capacidade criadora do educando. A escola e os professores precisam respeitar os saberes dos educandos e sempre que possível, trabalhar seu conhecimento empírico, sua experiência anterior. Aconselha-se a discussão sobre os problemas sociais que as comunidades carentes enfrentam e a desigualdade que as cercam. As novas descobertas, teorias precisam ser debatidas e aceitas mesmo que parcialmente, contudo é importante que se preserve, de alguma forma, o velho, as formas tradicionais de educação. É condenada qualquer forma de discriminação, racial, política, religiosa, de classe social, pois a discriminação nega radicalmente a democracia e fere a dignidade do ser humano. Qualquer discriminação é imoral e lutar contra ela é um dever por mais que se reconheça a força dos condicionamentos a enfrentar. Quanto ao reconhecimento da identidade cultural, o respeito é absolutamente fundamental na prática educativa progressista. Um simples gesto do professor representa muito na vida de um aluno. O que pode ser considerado um gesto insignificante pode valer como força formadora para o desenvolvimento intelectual e acadêmico do educando. O professor que pensa certo deixa transparecer aos educandos que a beleza de se estar no mundo é a capacidade de perceber que intervindo no mundo ele conhecerá e transformará o mundo. Portanto, ensinar exige bom senso, uma vez que, deve-se observar o quão coerente coeso os educadores estão sendo ao cobrar os conteúdos das suas disciplina. O exercício ou a educação do bom senso vai superando o que há nele de instintivo na avaliação que fazemos. O professor que desrespeita a curiosidade do educando, seu gosto estético, sua linguagem, sua sintaxe e prosódia; o professor que ironiza o aluno, que o minimiza entre outras ofensas em prol da ordem em sala de aula, transgride os princípios fundamentais éticos de nossa existência e esta transgressão jamais poderá ser vista ou entendida como virtude, mas como ruptura com a decência. Conseqüentemente a este processo, o educando deve ser educado de forma a lutar pelos direitos dos professores, apoiando sua luta por salários mais justos e respeito por sua profissão. Os órgãos da classe deveriam priorizar o empenho da formação permanente dos quadros do magistério como tarefa altamente política e repensar a prática das greves, inventando uma nova maneira de lutar que seja mais eficaz. A luta dos professores pela dignidade de sua função, não só é democraticamente importante, bem como pode ser interpretada como uma prática ética. Quanto às comunidades carentes, a mudança é difícil, mas é possível. Baseando-se neste saber fundamental, é que a ação político-pedagógica será programada, com alegria e esperança, respeito e conscientização. Não obviamente impondo a população expoliada e sofrida que se rebele, que se mobilize ou se organize para se defender. Trata-se de desafiar os grupos populares para que percebam a violência e a profunda injustiça que caracterizam sua situação. Desta forma, a educação se faz presente como forma de intervir no mundo. Sendo uma especificidade humana, o ato de educar exige segurança, competência profissional, comprometimento e generosidade. O professor que não leva a sério sua formação, que não estuda, nem se aprimora, não tem força moral para coordenar as atividades de sua classe. Todavia, há professores cientificamente preparados, mas autoritários e arrogantes, ou seja, a incompetência profissional desqualifica a autoridade do professor. A autoridade coerentemente democrática quer de si mesma, quer do educando, para a construção de um clima de real disciplina, jamais minimiza a liberdade. Está convicta de que a disciplina verdadeira não existe na estagnação, mas no alvoroço dos inquietos, na dúvida que os instiga e na esperança que os desperta. 3. Conclusão Pedagogia da autonomia é uma obra que condensa os saberes necessários e indispensáveis à uma prática educativa coerente com os padrões éticos que regem a sociedade. Paulo Freire ao estruturar este livro levou em consideração as próprias experiências como educador em comunidades carentes. É uma obra de cunho sociológico, pois aplica as práticas docentes e os métodos didáticos às comunidades de baixa renda. Analisa imparcialmente as questões professor-aluno, conteúdos disciplinares, vivência comunitária e o papel da família no processo pedagógico, posicionando-se de forma coesa, visando o progresso à médio prazo e pelas próprias comunidades. Aconselha que os educadores se posicionem criticamente, questionando, orientando e incentivando aos educandos a pensar e reivindicar seus direitos, influindo na sociedade. Todavia sugere que ao assumir este compromisso, o educador o assuma com ética, amor e alegria por ensinar, porque será das crianças que educamos hoje que partirão as mudanças que renovarão a sociedade brasileira. É com este paradigma, na visão de Paulo Freire, que o Brasil adentrou o terceiro milênio em busca de sua identidade sócio-cultural. As diretrizes e bases da lei de Darcy Ribeiro são apenas o ideário disciplinar das relações entre docentes e discentes de boa vontade: sem abordar as causas sociais do país, deste grande brasileiro chamado Paulo Freire, o país de todos nós, bem como o de Darcy Ribeiro, retardará, seu alardeado e pouco desenvolvido benefício de ser (ou estarmos), Brasil, um país de mestiços. Publicado inicialmente em http://www.orecado.org/2004/02/resumo-critico-do-livro-pedagogia-da-autonomia-de-paulo-freire/ |
30 de jun. de 2011
17 de jun. de 2011
Para Refletir:. TÁ RECLAMANDO DE QUÊ ?
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2 de jun. de 2011
Aula 8 - Educação e Mudança Social
A mudança é inevitável. Ela está intimamente ligada a história e não há como se desvencilhar dela. Há os que tentam retê-la, coibir ou retroceder os parâmetros comportamentais, mas a história avança. Haverá períodos de mudanças lentos ou mais rápidos, mudanças mais ou menos bruscas, grupos fechados ou abertos, abertos ou não à essas mudanças, porém no final, mesmo que não haja uma ruptura com padrões, normas e pressupostos, ela avança progressivamente, conservando na situação atual resquícios das situações anteriores.
Assim, em plena era capitalista ainda conservamos elementos medievais, relações feudais: a organização em salas, em fileiras de carteiras, o professor que só ensina e o aluno que só aprende... etc.
A educação escolar pode atuar historicamente promovendo ações de mudanças internas e externas da escola como pode se voltar contra a História, transformando-se em eficaz instrumento de conservação da situação vigente. Dessa forma a história avançará mesmo sem a escola e esta caminhará à reboque da história.
O que se observa é que na mesma escola coexistem parelhados aos motivos sociais, processos de controle social e processos de mudança social, prevalecendo ora uns, ora outros.
Entre os processos que contribuem para a mudança social e que podem ser vivenciados na escola, encontramos a descoberta, a invenção, a visão de conjunto, a espontaneidade, a liberdade e a participação.
1. A descoberta
É o aprofundamento em algum conhecimento que já existe. Na escola, os alunos entram em contato com conhecimentos já existentes, patrimônio cultural da humanidade e que até então era ignorado por eles. Por essa mesma razão esses conhecimentos podem consistir em verdadeiras descobertas para esses educandos se trabalhados de forma investigativa, prática, de forma que percorram os caminhos dos descobridores, do cientista, etc. A redescoberta desses conhecimentos possibilitam uma compreensão aprofundada desses processos – uma ida ao observatório, num microscópio, através de instrumentos de aferição do clima, das distâncias, das direções, num laboratório manipulando elementos, enfim tornando a aquisição do conhecimento em algo palpável e real, pelo menos próximo da realidade.
A redescoberta da realidade
A redescoberta pode abranger tanto o estudo das coisas quanto o dos grupos e pessoas. Encontramos certa facilidade ao lidarmos com as disciplinas ciências e geografia. É de grande importância o contato do aluno com minerais, vegetais e que vivenciem situações em locais onde poderão completar seu raciocínio e não apenas através de ilustrações ou descrições. O ideal seria promover nas escolas hortas, pomares, viveiros, jardins ou aquários para que vivenciassem a aprendizagem ao vivo. O aluno descobrirá observando, vendo, tocando, plantando, acompanhando o crescimento e o ciclo de cada atividade e não apenas lendo e decorando. Esse procedimento de redescoberta deveria nortear o trabalho de cada professor da educação infantil e da primeira fase do ensino fundamental, quando a criança, segundo Piaget, encontra-se na fase das operações concretas. Assim, prima-se pelo diálogo, pelo respeito às novas idéias, pelo debate em nome de se alcançar novas respostas e partilhar saberes, de forma a conhecer e compreender os pontos de vista do outro – educados para redescobrir e transformar a sociedade em que vivem, estarão preparados para participar da construção de uma sociedade mais justa.
2- A invenção
É o resultado da combinação entre os conhecimentos já existentes com o objetivo de se obter um novo produto.
A maior parte das invenções ocorre fora do cotidiano escolar, entretanto a escola pode e deve contribuir para incentivar a criatividade e estimular a inventividade do aluno, contribuindo significativamente para o processo de mudança social.
Como incentivar o aluno a desenvolver a inventividade:
· Propor exercícios em que os alunos devem mencionar o maior número possível de usos para um mesmo objeto (tijolo, cimento, caneta, papel, lápis) em determinado tempo (2 minutos)
· Escrever o maior número possível de objetos de uma determinada cor, com tempo determinado.
· Incentivar brincadeiras como adedanha, nas quais são possíveis relacionar numa lista de objetos, características humanas, cores, frutas, veículos, etc com a mesma letra escolhida.
· Descrever objetos depois de observados por algum tempo (descrição de plantas, frutas, pinturas, paisagens, imagens, etc.)
· Descrever objetos de olhos vendados, os manipulando a fim de sentir a textura, a forma, o peso e a sensação.
· Elaborar planos de sobrevivência em situações extremas e diversas (deserto, selva, ilha deserta, com salário mínimo, etc.) com apenas alguns meios disponíveis.
· Um aluno começar uma história cada aluno dar continuidade até o final.
· Dar título a uma história
· Elaborar modelos de organização social, envolvendo a distribuição das terras, da renda, o trabalho, a alimentação, a saúde, a educação, etc.
· Fazer jogos de montagem – montagem de fotos, painel, quebra cabeças, mosaico, etc.
· Desenvolver o mural da turma com as principais atividades desenvolvidas na sala de aula – varal de idéias – mural de recados – avisos.
· Criar um jornal da classe, um informativo mensal ou bimestral das atividades da turma com pensamentos, novas idéias, dicas de saúde, lazer e estudo.
· Criar nova distribuição dos móveis da sala, carteiras, quadros, mesas, armário, etc.
· Discutir sobre problemas existentes na comunidade, no país e no mundo permitindo que cada aluno expresse sua opinião e ofereça suas soluções.
· Simular situações em que o aluno deva tomar decisões como: presidente, prefeito, policial, médico, advogado, promotor, agricultor, professor, etc.
· Possibilitar aos alunos dar sugestões sobre mudanças nos métodos de trabalho na sala de aula, nas avaliações, no estudo das matérias, etc.
· Realizar visitas em bairros distantes e comunidades rurais do município a fim de conhecer diferentes realidades e formar visões de conjunto mais abrangentes.
Quanto menos repetitivas e mais inventivas as atividades escolares, tanto mais a educação estará contribuindo para formar pessoas dispostas a colaborar para a mudança social, para superação de situações injustas.
3-Visão de Conjunto
Escola e comunidade não devem ser vistas isoladamente, mas interagindo e atuando em conjunto para a formação de novas gerações.
A escola será tanto ou mais eficiente quanto mais ela estiver aberta as condições do país e do mundo em que vivemos.
O interesse pelos problemas sociais atuais que afligem a humanidade não poderá deixar de existir dentro da escola,
na medida em que esta pretender formar pessoas para atuarem de forma construtiva na solução desses problemas.
A escola também pode contribuir para a superação da segregação entre as pessoas, para a compreensão da pessoa, qualquer que seja, como princípio e fim das atividades humanas, solidariedade por melhores condições de vida. Á escola cabe também o importante papel na superação das posições dogmáticas, de quem se julga dono da verdade.
A visão de conjunto permite compreender que o mesmo fato pode ser visto sob vários pontos de vista, de diversas perspectivas, todas possíveis e viáveis. O aluno deverá ser estimulado a desenvolver a compreensão e a tolerância em relação a posições e pontos de vista alheios.
Quando um professor quando vai trabalhar numa comunidade que não é a sua, surge a necessidade de que ele compreenda a realidade diferente dos alunos.
O professor pode e deve trazer o conhecimento de outras realidades aos alunos, como um intercâmbio cultural, a fim de formar pessoas abertas e tolerantes com uma visão de conjunto integrada, útil ao domínio e à utilização do conhecimento.
4- Espontaneidade – O comportamento em sala quando é controlado e rígido num sistema de recompensa e punição, inibe o comportamento espontâneo, gratuito e que abre campo para a criatividade mais segura.
5- Liberdade – A liberdade não se ensina como matéria escolar, se aprende como consciência e na prática diária. A liberdade desenvolve um clima de respeito entre os pontos de vista e sentimento de livre expressão para aprender, escrever e criar.
6- Participação – O aluno deve ser estimulado a participar das aulas, do que ocorre em sala e fora dela, permitindo o aluno contribuir na escolha de assuntos e métodos de trabalho.
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