28 de dez. de 2009
Movimento Hippie - 40 anos
16 de dez. de 2009
[Sinpro-Rio] PL 297/09 - Calendário Escolar Unificado: eu apoio; os(as) professores(as) precisam
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15 de dez. de 2009
Educar na beleza das imagens
Este vídeo é uma pequena demonstração das mudanças que deve ocorrer para a evolução, desenvolvimento da educação para que tenhamos um futuro de conhecimento.
Este vídeo baseado no livro de Edgar Morin, Os Sete Saberes necessários à Educação do Futuro. Direito I semestre, FTC - Vitória da Conquista. Componentes: Luana Mëllo, Maísa Soares, Larry Erthal, Affonso Neves, Samantha Aguiar, Roberta Manuela, Ruth Silva e Ramon Almeida.
Portador de necessidades especiais
Inclusão - Um ato de amor
Eficiente ou deficiente ? - Texto: Carla Andrade Música: Pais e Filhos - Renato Russo
Montagem do vídeo: Juliana Quintela e Andréa Quintela.
14 de dez. de 2009
Grandes Educadores - 1- Anísio Teixeira
Anísio Teixeira
Anísio Spínola Teixeira (Caetité, 12 de julho de 1900 — Rio de Janeiro, 11 de março de 1971) foi um jurista, intelectual, educador e escritor brasileiro.
Personagem central na história da educação no Brasil, nas décadas de 1920 e 1930, difundiu os pressupostos do movimento da Escola Nova, que tinha como princípio a ênfase no desenvolvimento do intelecto e na capacidade de julgamento, em detrimento da memorização.
Reformou o sistema educacional da Bahia e do Rio de Janeiro, exercendo vários cargos executivos. Foi um dos mais destacados signatários do Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova, em defesa do ensino público, gratuito, laico e obrigatório, divulgado em 1932.
Em 1935, fundou a Universidade do Distrito Federal, depois transformada em Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil.
Anísio Teixeira – Vida e Obra
Anísio Spínola Teixeira nasceu em Caetité (BA), em 12 de julho de 1900, numa família de fazendeiros.
Estudou em colégios jesuítas em Caetité e em Salvador. Em 1922, formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais, no Rio de Janeiro.Com apenas 24 anos, foi nomeado inspetor geral de Ensino do Estado da Bahia.
Em 1928, estudou na Universidade de Columbia, em Nova York, onde conheceu o pedagogo John Dewey. Em 1931, foi nomeado secretário de Educação do Rio. Em sua gestão, criou uma rede municipal de ensino completa, que ia da escola primária à universidade. ]Em abril de 1935, completou a montagem da rede de ensino do Rio com a criação da Universidade do Distrito Federal (UDF).
Ao lado da Universidade de São Paulo (USP), inaugurada no ano seguinte, a UDF mudou o ensino superior brasileiro, mas ela foi extinta em 1939, durante o Estado Novo. Em 1935, perseguido pelo governo de Getúlio Vargas, Anísio refugiou-se em sua cidade natal, onde viveu até 1945.
Nesse período, não atuou na área educacional e se tornou empresário. Em 1946, ele assumiu o cargo de conselheiro da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco).
No ano seguinte, com o fim do Estado Novo, voltou ao Brasil e novamente tomou posse da Secretaria de Educação de seu Estado. Nessa gestão, criou, em 1950, o Centro Educacional Carneiro Ribeiro, em Salvador, a Escola Parque.
Em 1951, assumiu o cargo de secretário-geral da Campanha de Aperfeiçoamento do Pessoal do Ensino Superior (Capes) e, no ano seguinte, o de diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (Inep), onde ficou até 1964. Anísio foi um dos idealizadores da Universidade de Brasília (UnB), fundada em 1961. Ele entregou a Darcy Ribeiro, que considerava como seu sucessor, a condução do projeto da universidade. Em 1963, tornou-se reitor da UnB.
Com o golpe de 1964, acabou afastado do cargo. Foi para os Estados Unidos, lecionar nas universidades de Columbia e da Califórnia. Voltou ao Brasil em 1965. Em 1966, tornou-se consultor da Fundação Getúlio Vargas (FGV)
Morreu em 11 de março de 1971, de modo misterioso. Seu corpo foi encontrado no poço do elevador de um edifício no começo da Avenida Rui Barbosa, no Rio. A polícia considerou a morte acidental, mas a família do educador suspeita de que ele possa ter sido vítima da repressão do governo do general Emílio Garrastazu Medici.
Fonte: Matéria de Adriana Vera e Silva Revista Nova Escola - Edição Agosto- 1998Redação NOVA ESCOLAAv. das Nações Unidas, 7221, 6° andar, Pinheiros, São Paulo, SPCEP 05425-902Fax: (0--11) 3037-4322E-mail: novaescola.abril@atleitor.com.brSite: www.uol.com.br/novaescola
O educador na Bahia
A fim de melhor desempenhar a função de Secretário da Educação do Governo da Bahia, viaja, em 1925, para a Europa, onde observa o sistema educacional de diversos países - implementando em seguida várias reformas no ensino do estado.
Anísio consegue ampliar o sistema educacional, privilegiando a formação de professores. Em sua terra natal, Caetité, reinaugura a Escola Normal, fechada em 1901 por Severino Vieira.
Em 1927 vai aos Estados Unidos, onde trava conhecimento com as idéias do filósofo e pedagogo John Dewey, que muito vão influenciar seu pensamento. No ano seguinte demite-se do cargo pelo fato do novo governador não concordar com suas idéias sobre mudanças no ensino.
Volta aos Estados Unidos (1928), onde faz pós-graduação. De volta ao Brasil traduz, pela primeira vez em português, dois trabalhos de Dewey.
No Rio de Janeiro
Muda-se para o Rio de Janeiro, ocupando a Diretoria da Instrução Pública do Distrito Federal, em 1931, em cujo mandato institui a integração da "Rede Municipal de Educação", do fundamental à universidade. Diversas melhorias e mudanças foram feitas, mas a que maior polêmica gerou foi a criação da Universidade do Distrito Federal, em 1935.
Em 1932 participa do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, tendo publicado neste período duas obras sobre educação que, junto a suas realizações, deram-lhe projeção nacional.
Política, realização e perseguição
Durante a última fase do Estado Novo, Anísio afasta-se da vida pública. Dedica-se, então, à mineração - atividade de alguns parentes. Aproxima-se mais do amigo Monteiro Lobato e publica Educação para a Democracia, além de realizar diversas traduções.
Na década de 1940 foi Conselheiro da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).
Voltando o país ao regime democrático, em 1946, Anísio é convidado por Octávio Mangabeira - socialista, fundador da UDN, também exilado e então eleito para o Governo da Bahia - para ser o Secretário de Educação e Saúde. Dentre outras realizações, constrói na Liberdade - o mais populoso e pobre bairro da capital baiana - o "Centro Educacional Carneiro Ribeiro", mais conhecido por Escola Parque, lugar para educação em tempo integral e que serviria de modelo para os futuros CIACs e CIEPs.
Nos anos 50, dirigiu o Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, ou INEP, órgão do Governo Federal, que desde o governo de Fernando Henrique Cardoso se chama Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (ver seu site em [2]). Foi também o criador e primeiro dirigente da Campanha Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (atual CAPES), criada em 11 de julho de 1951, pelo Decreto nº 29.741, pelo presidente Getúlio Vargas, e que Anísio dirigiu até o golpe de 1964.
A CAPES subordinava-se diretamente ao Presidente da República mas, depois de 1964, passou a integrar o organograma do Ministério da Educação (ver [3]). De todo modo, com a ditadura militar, Anísio deixou a sua direção.
Foi um dos idealizadores do projeto da Universidade de Brasília (UnB), inaugurada em 1961, da qual veio a ser reitor em 1963, para ser afastado após o golpe militar de 1964.
Anísio Teixeira e o Movimento Escola Nova
O movimento chamado Escola Nova esboçou-se, na década de 1920, no Brasil.
Nessa época, o mundo vivia um momento de crescimento industrial e de expansão urbana e, nesse contexto, um grupo de intelectuais brasileiros sentiu necessidade de preparar o país para acompanhar esse desenvolvimento. A educação era por eles percebida como o elemento-chave para promover a remodelação requerida.
Inspirados nas idéias político-filosóficas de igualdade entre os homens e do direito de todos à educação, esses intelectuais viam num sistema estatal de ensino público, livre e aberto, o único meio efetivo de combate às desigualdades sociais da nação.
Denominado de Escola Nova, o movimento ganhou impulso na década de 1930 após a divulgação do Manifesto da Escola Nova (1932). Nesse documento, defendia-se a universalização da escola pública, laica e gratuita. Entre os seus signatários, destacavam-se os nomes de:
Anisio Teixeira - futuro mentor de duas universidades no país - a Universidade do Distrito Federal, no Rio de Janeiro, desmembrada pelo Estado Novo de Getúlio Vargas e a Universidade de Brasília, da qual era reitor, quando do Golpe Militar de 1964. Além dessas realizações, Anísio foi o fundador da Escola Parque, em Salvador (1950), instituição que posteriormente inspiraria o modelo dos Centros Integrados de Educação Pública - CIEPs, no Rio de Janeiro, na década de 1980.
Fernando de Azevedo (1894-1974) - que aplicou a Sociologia da Educação e reformou o ensino em São Paulo na década de 1930
Lourenço Filho (1897-1970) - professor
Cecília Meireles (1901-1964) - professora e escritora
A atuação destes pioneiros se estendeu pelas décadas seguintes sob fortes críticas dos defensores do ensino privado e religioso. As suas idéias e práticas influenciaram uma nova geração de educadores como Darcy Ribeiro (1922-1997) e Florestan Fernandes (1920-1995).
O legado
De sua obra em Salvador, destaca-se o Centro Educacional Carneiro Ribeiro (melhor conhecido por Escola Parque), situado no populoso e pobre bairro da Liberdade, de 1950, no qual buscou inspiração Darcy Ribeiro para, na década de 1980, criar os CIEPs.
Na década de 1990 foi a vez do Governo Federal criar os CIACs e, no início do século XXI, na Bahia, os Colégios Modelo - todos fundamentados na sua ainda atual visão da educação integral e, no início do século XXI, os mais de 21 CEU's (Centros Educacionais Unificados), construídos na cidade de São Paulo, tiveram em seus projetos fortes influências da Escola Parque de Anísio.
Em Caetité, na sua casa natal (foto acima), mantém a Fundação Anísio Teixeira, presidida por sua filha Anna Cristina Teixeira Monteiro de Barros ("Babi"), com apoio governamental (Estado e Município) e da iniciativa privada, a Casa Anísio Teixeira', com biblioteca, museu, cine-teatro e biblioteca móvel.
A instituição leva conhecimento e mantém viva a memória do grande educador brasileiro, sendo objeto de muitas reportagens em todas as mídias.
No Rio de Janeiro existe o Centro Educacional Anísio Teixeira, escola privada de ensino fundamental e ensino médio, com proposta pedagógica segundo as idéias do educador.
E Por que Escola Nova ?
No Brasil, as idéias da Escola Nova foram inseridas em 1882 por Rui Barbosa (1849-1923). O grande nome do movimento na América foi o filósofo e pedagogo John Dewey (1859-1952).
John Dewey, filósofo norte americano influenciou a elite brasileira com o movimento da Escola Nova.
Para John Dewey a Educação, é uma necessidade social. Por causa dessa necessidade as pessoas devem ser aperfeiçoadas para que se afirme o prosseguimento social, assim sendo, possam dar prosseguimento às suas idéias e conhecimentos.
No século XX, vários educadores se evidenciaram, principalmente após a publicação do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, de 1932. Na década de 30, Getúlio Vargas assume o governo provisório e afirma a um grupo de intelectuais o imperativo pedagógico do qual a revolução reivindicava; esses intelectuais envolvidos pelas idéias de Dewey e Durkheim se aliam e, em 1932 promulgam o Manifesto dos Pioneiros, tendo como principal personagem Fernando de Azevedo.
Grandes humanistas e figuras respeitáveis de nossa história pedagógica, podem ser citadas, como por exemplo Lourenço Filho (1897-1970) e Anísio Teixeira (1900-1971).
A Escola Nova foi um movimento de renovação do ensino que foi especialmente forte na Europa, na América e no Brasil, na primeira metade do século XX . O escolanovismo desenvolveu-se no Brasil sob importantes impactos de transformações econômicas, políticas e sociais. O rápido processo de urbanização e a ampliação da cultura cafeeira trouxeram o progresso industrial e econômico para o país, porém, com eles surgiram graves desordens nos aspectos políticos e sociais, ocasionando uma mudança significativa no ponto de vista intelectual brasileiro.
Na essência da ampliação do pensamento liberal no Brasil, propagou-se o ideário escolanovista. O escolanovismo acredita que a educação é o exclusivo elemento verdadeiramente eficaz para a construção de uma sociedade democrática, que leva em consideração as diversidades, respeitando a individualidade do sujeito, aptos a refletir sobre a sociedade e capaz de inserir-se nessa sociedade. Então de acordo com alguns educadores, a educação escolarizada deveria ser sustentada no indivíduo integrado à democracia, o cidadão atuante e democrático.
Para John Dewey a escola não pode ser uma preparação para a vida, mas sim, a própria vida. Assim, a educação tem como eixo norteador a vida-experiência e aprendizagem, fazendo com que a função da escola seja a de propiciar uma reconstrução permanente da experiência e da aprendizagem dentro de sua vida. Então, para ele, a educação teria uma função democratizadora de igualar as oportunidades. De acordo com o ideário da escola nova, quando falamos de direitos iguais perante a lei, devemos estar aludindo a direitos de oportunidades iguais perante a lei.
Autora: Amelia Hamze
Educadora
Profª UNIFEB/CETEC e FISO – Barretos
Bibliografia de Anísio Teixeira
Coletada por Francisco Gilson Rebouças Pôrto Júnior
Faculdade de Educação, Universidade de Brasília
Livros Publicados
TEIXEIRA, Anísio. Aspectos americanos de educação. Salvador: Tip. De São Francisco, 1928. 166p.
TEIXEIRA, Anísio. A educação e a crise brasileira. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1956. 355p.
TEIXEIRA, Anísio e ROCHA e SILVA, Maurício. Diálogo sobre a lógica do conhecimento. São Paulo: Edart Editora. 116p.
TEIXEIRA, Anísio. Educação e o mundo moderno. 2ªed. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1977. 245p.
TEIXEIRA, Anísio. Educação é um direito. 2ªed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1996. 221p.
TEIXEIRA, Anísio. Educação e universidade. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1998. 187p.
TEIXEIRA, Anísio. Educação no Brasil. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1969. 385p.
TEIXEIRA; Anísio. Educação não é privilégio. 5ª ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1994. 250p.
TEIXEIRA, Anísio. Educação para a democracia: introdução à administração educacional. 2ªed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997. 263p.
TEIXEIRA, Anísio. Educação progressiva: uma introdução à filosofia da educação. 2ªed. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1934. 210p.
TEIXEIRA, Anísio. Em marcha para a democracia: à margem dos Estados Unidos. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, s.d. [1934 ?]. 195p.
TEIXEIRA, Anísio. Ensino superior no Brasil: análise e interpretação de sua evolução até 1969. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1989. 186p.
TEIXEIRA, Anísio. Pequena introdução à filosofia da educação: a escola progressiva ou a transformação da escola. 5ªed. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1968. 150p.
Artigos em Revistas
TEIXEIRA, Anísio. “1963: ano da educação.” Boletim Informativo CAPES. Rio de Janeiro, n. 122, jan. 1963. p. 1-2.
TEIXEIRA, Anísio. “Administração pública brasileira e a educação.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.25, n. 63, 1956. p. 3-23.
TEIXEIRA, Anísio. “O alto sertão da Bahia.” Revista do Instituto Geographico e Historico da Bahia. Salvador, v.52, 1926. p. 295-309.
TEIXEIRA, Anísio. “Análise de sistemas e educação.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.59, n. 129, jan./mar. 1973. p. 57-59.
TEIXEIRA, Anísio. “Aspectos da reconstrução da Universidade Latino-Americana.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.47, n. 105, jan./mar. 1967. p. 55-67.
TEIXEIRA, Anísio. “Autonomia para educação na Bahia.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.11, n. 29, jul./ago. 1947. p. 89-104.
TEIXEIRA, Anísio. “Bases da teoria lógica de Dewey.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.23, n. 57, jan./mar. 1955. p. 3-27.
TEIXEIRA, Anísio. “Bases para uma programação de educação primária no Brasil.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.27, n. 65, jan./mar. 1957. p. 28-46.
TEIXEIRA, Anísio. “Bases preliminares para o plano de educação referente ao Fundo Nacional de Ensino Primário.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.38, n. 88, out./dez. 1962. p. 97-107.
TEIXEIRA, Anísio. “Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.25, n. 61, jan./mar. 1956. p. 145-149.
TEIXEIRA, Anísio. “Centro Educacional Carneiro Ribeiro.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.31, n. 73, jan./mar. 1959. p. 78-84.
TEIXEIRA, Anísio. “Centro Regional de Pesquisas Educacionais de Recife.” Boletim Mensal do CEPE. Rio de Janeiro, v.1, n. 1, nov. 1957. p. 5-10.
TEIXEIRA, Anísio. “Ciência e arte de educar.” Educação e Ciências Sociais. v.2, n. 5, ago. 1957. p. 5-22.
TEIXEIRA, Anísio. “Ciência e Educação.” Boletim Informativo CAPES. Rio de Janeiro, n. 50, 1957. p. 1-3.
TEIXEIRA, Anísio. “Ciência e humanismo.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.24, n. 60, 1955. p. 30-44.
TEIXEIRA, Anísio. “Condições para a reconstrução educacional brasileira.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.18, n. 49, 1953. p. 3-12.
TEIXEIRA, Anísio. “Confronto entre a educação superior dos EUA e a do Brasil.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.33, n. 78, abr./jun. 1960. p. 63-74.
TEIXEIRA, Anísio. “A crise educacional brasileira.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.19, n. 50, abr./jun. 1953. p. 20-43.
TEIXEIRA, Anísio. “Cultura e tecnologia.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.55, n. 121, jan./mar. 1971. p. 12-37.
TEIXEIRA, Anísio. “Custo mínimo da educação primária por aluno.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.35, n. 82, abr./jun. 1961. p. 3-5.
TEIXEIRA, Anísio. “O desafio da educação para o desenvolvimento.” Boletim Informativo CAPES. Rio de Janeiro, n. 112, 1962. p. 1-3.
TEIXEIRA, Anísio. “Dewey e a filosofia da educação.” Boletim Informativo CAPES. Rio de Janeiro, n. 85, dez. 1959. p. 1-2.
TEIXEIRA, Anísio. “Discurso de posse do Director Geral de Instrucção Pública.” Boletim de Educação Pública. Rio de Janeiro, v.2, n. 1/2, jan./jun. 1932. p. 75-76.
TEIXEIRA, Anísio. “Discurso de posse do Professor Anísio Teixeira no Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. v.17, n. 46, 1952. p. 69-79.
TEIXEIRA, Anísio. “Editorial.” Educação e Ciências Sociais. Rio de Janeiro, v.7, n. 3, fev. 1960. p. 3-13.
TEIXEIRA, Anísio. “Editorial.” Educação e Ciências Sociais. Rio de Janeiro, v.8, n. 15, set. 1960. p. 3-8.
TEIXEIRA, Anísio. “Educação - problema da formação nacional.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.29, n. 70, abr./jun. 1958. p. 21-32.
TEIXEIRA, Anísio. “Educação como experiência democrática para cooperação internacional.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.45, n. 102, abr./jun. 1966. p. 257-272.
TEIXEIRA, Anísio. “A educação comum do homem moderno.” Arte e Educação. Rio de Janeiro, v.1, n. 3, mar. 1971. p. 13.
TEIXEIRA, Anísio. “A educação e a constituição de 1946.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.33, n. 77, jan./mar. 1960. p. 68-82.
TEIXEIRA, Anísio. “Educação e cultura na Constituição do Estado da Bahia.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.65, n. 151, set./dez. 1984. p. 685-696.
TEIXEIRA, Anísio. “Educação e Desenvolvimento.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.35, n. 81, jan./mar. 1961. p. 71-92.
TEIXEIRA, Anísio. “Educação e nacionalismo.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.34, n. 80, out./dez. 1960. p. 205-208.
TEIXEIRA, Anísio. “Educação não é privilégio.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília, v.70, n. 166, 1989. p. 435-462.
TEIXEIRA, Anísio. “A educação que nos convém.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.21, n. 54, abr./jun. 1954. p. 16-33.
TEIXEIRA, Anísio. “Educação, suas fases e seus problemas.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília, v.56, n. 124, out./dez. 1971. p. 284-286.
TEIXEIRA, Anísio. “Educar para o equilíbrio da sociedade.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília, v.55, n. 122, abr./jun. 1971. p. 191-196.
TEIXEIRA, Anísio. “O ensino brasileiro.” Boletim da CBAI. v.7, n. 10, 1953. p. 1122-1124.
TEIXEIRA, Anísio. “O ensino cabe à sociedade.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.31, n. 74, 1959. p. 290-298.
TEIXEIRA, Anísio. “Ensino humanístico e ensino científico em nosso tempo.” Temas. São Paulo, v.1, n. 1, maio 1971. p. 5-12.
TEIXEIRA, Anísio. “O ensino secundário.” Boletim Informativo CAPES. Rio de Janeiro, n. 66, maio 1958. p. 1-2.
TEIXEIRA, Anísio. “Entrevista ao Correio da Manhã.” Educação e Ciências Sociais. Rio de Janeiro, v.3, n. 8, 1958. p. 133-137.
TEIXEIRA, Anísio. “A escola brasileira e a estabilidade social.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília, v.28, n. 67, jul./set. 1957. p. 3-29.
TEIXEIRA, Anísio. “A Escola Parque da Bahia.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.47, n. 106, abr./jun. 1967. p. 246-253.
TEIXEIRA, Anísio. “A escola pública.” Boletim Informativo CAPES. Rio de Janeiro, n. 48, 1956. p. 1-3.
TEIXEIRA, Anísio. “Escola pública é o caminho para a integração social.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília, v.52, n. 95, jul/set. 1964. p. 210-213.
TEIXEIRA, Anísio. “A escola pública universal e gratuita.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.26, n. 64, out./dez. 1956. p. 3-27.
TEIXEIRA, Anísio. “A escola secundária em transformação.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.21, n. 53, abr./jun. 1954. p. 3-20.
TEIXEIRA, Anísio. “Escolas de educação.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.51, n. 114, abr./jun. 1969. p. 239-259.
TEIXEIRA, Anísio. “As escolinhas de arte de Augusto Rodrigues.” Arte e Educação. Rio de Janeiro, v.1, n. 1, set. 1970. p. 3.
TEIXEIRA. Anísio. “La escuela brasileña y la estabilidad social.” La Educación. v.2, n. 8, Oct./Dic. 1957. p. 5-14.
TEIXEIRA, Anísio. “O espírito científico e o mundo atual.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.23, n. 58, 1958. p. 3-25.
TEIXEIRA, Anísio. “Estado atual da educação.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.39, n. 89, jan./mar. 1963. p. 8-16.
TEIXEIRA, Anísio. “Estudo sobre o projeto de Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.18, n. 48, out./dez. 1952. p. 72-123.
TEIXEIRA, Anísio. “A expansão do ensino superior no Brasil.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.36, n. 83, jul./set. 1961. p. 3-4.
TEIXEIRA, Anísio. “Extensão do ensino primário brasileiro.” Boletim CBAI. Rio de Janeiro, v.10, n. 6, 1956. p. 1614-1618.
TEIXEIRA, Anísio. “Falando francamente.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.30, n. 72, out./dez. 1958. p. 3-16.
TEIXEIRA, Anísio. “Falsa elite.” Boletim Informativo CAPES. Rio de Janeiro, n. 60, nov. 1957. p. 1-2.
TEIXEIRA, Anísio. “Filosofia e educação.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.32, n. 75, jul./set. 1959. p. 14-27.
TEIXEIRA, Anísio. “Fraude contra a educação popular.” Leitura. Rio de Janeiro, v.16, n. 10, abr. 1958. p. 32-33.
TEIXEIRA, Anísio. “Funções da universidade.” Boletim Informativo CAPES. Rio de Janeiro, n. 135, Fev. 1964. p. 1-2.
TEIXEIRA, Anísio. “Gilberto Freyre, mestre e criador da Sociologia.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.40, n. 91, jul./set. 1963. p. 29-36.
TEIXEIRA, Anísio. “Grave problema do livro didático.” Leitura. Rio de Janeiro, v.17, n. 22, abr. 1959. p. 24-25.
TEIXEIRA, Anísio. “O humanismo técnico.” Boletim CBAI. Rio de Janeiro, v.8, n. 2, 1954. p. 1186-1187.
TEIXEIRA, Anísio. “Interpretação do artigo 15 da Lei de Diretrizes e Bases.” Documenta. Rio de Janeiro, n. 81, fev. 1968. p. 3-9.
TEIXEIRA, Anísio. “A lei de diretrizes.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.18, n. 48, 1952. p. 280-283
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TEIXEIRA, Anísio. “A municipalização do ensino primário.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.27, n. 66, abr./jun. 1957. p. 22-43.
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TEIXEIRA, Anísio. “Romper com a simulação e a ineficiência do nosso ensino.” Formação. Rio de Janeiro, v.16, n. 176, 1953. p. 11-16.
TEIXEIRA, Anísio. “Sobre o problema de como financiar a educação do povo brasileiro.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.20, n. 52, 1953. p. 27-42.
TEIXEIRA, Anísio. “Tecnologia e pensamento.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília, v.51, n. 113, jan./mar. 1969. p. 157-159.
TEIXEIRA, Anísio. “Um educador: Abílio Cesar Borges.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.18, n. 47, jul./dez. 1952. p. 150-155.
TEIXEIRA, Anísio. “Um grande esforço de toda a vida.” Boletim Informativo CAPES. Rio de Janeiro, n. 96, nov. 1960. p. 1-3.
TEIXEIRA, Anísio. “Um presságio de progresso.” Habitat. São Paulo, v.4, n. 2, 1951. p. 175-177.
TEIXEIRA, Anísio. “Uma experiência de educação primária integral no Brasil.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.38, n. 87, jul./set. 1962. p. 21-33.
TEIXEIRA, Anísio. “Uma perspectiva da educação superior no Brasil.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília, v.50, n. 111, jul./set. 1968. p. 21-82.
TEIXEIRA, Anísio. “União intelectual das três Américas.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.35, n. 82, abr./jun. 1961. p. 180-183.
TEIXEIRA, Anísio. “Unidade do Brasil.” Boletim Informativo CAPES. n. 132, nov.1963. p. 1-4.
TEIXEIRA, Anísio. “A universidade americana em sua perspectiva.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógios. Rio de Janeiro, v.36, n. 84, out./dez. 1961. p. 48-60.
TEIXEIRA, Anísio. “A universidade de ontem e de hoje.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.42, n. 95, jul./set. 1964. p. 27-47.
TEIXEIRA, Anísio. “A universidade e a liberdade humana.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.20, n. 51, jul./set. 1953. p. 3-22.
TEIXEIRA, Anísio. “Variações sobre o tema da liberdade humana.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.29, n. 69, jan./mar. 1958. p. 3-18.
TEIXEIRA, Anísio. “Valores proclamados e valores reais nas instituições escolares brasileiras.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.37, n. 86, abr./jun. 1962. p. 59-79.
TEIXEIRA, Anísio. “Villa-Lobos nas escolas.” Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.36, n. 84, out./dez. 1961. p. 186-187.
TEIXEIRA, Anísio e outros. “Educação para o desenvolvimento e a democracia.” Documenta. Rio de Janeiro, n. 4, jun. 1962. p. 136-142.
TEIXEIRA, Anísio e RIBEIRO, Darcy. “The University of Brasília.” The Educational Forum. Wisconsin, v.26, n. 3, Part 1, mar. 1962. p. 309-319.
TEIXEIRA, Anísio, RAMOS, Jairo e CARDOSO, Fernando Henrique. “Universidade de Brasília.” Anhembi. São Paulo, v.11, n. 128, jul. 1961. p. 259-267.
FONTES BIBLIOGRÁFICAS
Canal do Educador - Wikipedia – Centro de Referência Educacional e Ensaistas.org
Post em homenagem ao Prof. Ms. Hélio Ramos da Silva, que foi meu professor de História da Educação , na licenciatura em Pedagogia - UEMG campus Campanha 2003/2005, a minha eterna gratidão!
6 de dez. de 2009
O Ato Docente na Construção Social – Preparando os Profissionais do Amanhã
Ser professor não é ser somente um repassador de conhecimentos. É ser um formador de opinião. No Ensino Superior, esta função se aprofunda, pois se transforma num elo entre a Instituição de Ensino e os graduandos.
Os graduandos, provenientes de diversas camadas sociais, trazem consigo uma bagagem cultural extensa, suas visões de mundo, muitas vezes parciais ou distorcidas, o que seriam de suma importância se trabalhadas em sala, dentro de cada carreira.
A universidade hoje deveria estar intimamente inserida na realidade social como um órgão capaz de orientar, instruir e transformar a sociedade, seguindo o impulso primeiro que levou a Universidade de Berlim, no início do século XIX, a incrementar a cultura a fim de garantir à nação alemã, o contato como desenvolvimento internacional.
Com seus órgãos de extensão, a universidade aproxima os diversos grupos sociais do conhecimento, despertando nos indivíduos o desejo de aprender e de se libertar das amarras históricas de frustração e descaso que a elite, por séculos, o excluiu.
Por trás de um discurso fabuloso, de neutralidade e imparcialidade, o que é visto muitas vezes é o protecionismo e a falta de comprometimento com a educação. O tempo é de mudança de engajamento com o futuro e com as gerações de profissionais que se seguirão, cônscios ou não, das reais responsabilidades de seus cargos. Este comprometimento começa na universidade.
A universidade, tanto na pesquisa, no ensino e na extensão, deve estar apta a formar indivíduos para a vida, para atuarem como agentes transformadores de sua sociedade e ao mesmo tempo serem agentes curadores de suas tradições e de sua cultura, como Goergen ressalta neste trecho:
“Não se trata de negar o sentido ou a necessidade da extensão universitária nem de agregar às tradicionais atividades de ensino e pesquisa algo como um polimento cultural ou ético, mas de assumir um novo conceito, ampliado de racionalidade.”
A educação, se pautada por estes valores, encontrarão a democracia e o desenvolvimento ligados por diversas razões fundamentais. Em primeiro lugar, porque a democracia proporciona a única solução suscetível de conciliar, a longo prazo, os interesses étnicos, religiosos e culturais antagônicos, minimizando o risco de conflitos internos violentos.
Acresce que a democracia é, por definição, um modo de funcionamento do Estado que, por sua vez, influi em todos os aspectos dos esforços em prol do desenvolvimento. Sendo um direito fundamental da pessoa humana, seu avanço é uma importante medida do desenvolvimento. A participação dos indivíduos na tomada de decisões sobre sua existência é um princípio essencial do desenvolvimento.
Assim a Universidade e o docente de nível superior passam a ter um importante papel na formação dos indivíduos mais atuantes socialmente, na construção do processo democrático dentro das unidades de ensino. Cabe destacar que, para que o educador forneça estes subsídios deve ele estar ciente de que a educação é um processo social e político, econômico e cultural.
Nas palavras de Freire, destaca-se o seguinte ponto:
“Ensinar exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo(...) Não posso ser professor se não percebo cada vez melhor que, por não poder ser neutra, minha prática exige de mim uma definição. Uma tomada de posição. Decisão. Ruptura. (...) Sou professor a favor da decência contra o despudor. A favor da liberdade contra o autoritarismo, da autoridade contra a licenciosidade, da democracia contra a ditadura de direita ou de esquerda. Sou professor a favor da luta constante contra qualquer forma de discriminação, contra a dominação econômica dos indivíduos ou das classes sociais. Sou professor contra a ordem capitalista vigente que inventou esta aberração: a miséria na fartura. ” (1996:102, 103).
No entanto, não é o que vem acontecendo. Todos os anos as entidades de nível superior formam especialistas teóricos, sem nenhuma criticidade ou habilidade em sua carreira. Ao que parece, o papel da universidade termina quando conseguiu, finalmente, diplomar seu alunado.
Mercantilistamente, a cada ano, administradores de empresas, advogados, professores, médicos, engenheiros, etc. são encaminhados à seus ofícios sem ter a menor idéia do que fazerna prática, uma vez que, no mundo real, sem teorias ou pensamentos utópicos, os processos cotidianos nem sempre são tão simples que se possa recorrer a um manual. Ainda, nos dizeres de Goergen:
“A universidade deveria sentir-se menos tranqüila ante a desastrosa formação ética, cultural, estética e cidadã daqueles que orgulhosamente diploma todos os anos.”(2001:10).
Culpados? Nem alunos, nem professores, nem a sociedade capitalista decadente. Nem mesmo a universidade que mascara a incapacidade de seus docentes com o rótulo de “tradição” ou de ensino não-ideológico. A educação é um ato político, democrático, artístico, social, cultural, ideológico, muitas vezes utópico, é bem verdade, mas que deveria de visar a formação ética tanto de professores quanto dos alunos.
4 de dez. de 2009
Educação e Vida - alguns videos sobre educação e cotidiano
A Escola de Paulo Freire -
Educar é Construir Pontes - Vt em Homenagem ao Dia do Professor, 2º Lugar na Categoria Serviços Públicos Comunitários no Prêmio Válter Alencar de Propaganda 2007.
O Olhar do Educador -
Educar - Rubem Alves -
Rubem Alves -
E publicado no blog do Prof Roig, o Educa-tube, o vídeo do texto "Como aprendi e como ensino?", do professor João Luís de Almeida Machado, responsável pelos sites Escolhendo a Pílula Vermelha(http://www.escolhendoapilulavermelha.com.br/ ), Cinema de Primeira(http://www.cinemadeprimeira.com.br/ ) e editor do Planeta Educação (http://www.planetaeducacao.com.br/).
Aos amigos, a certeza de que a educação verdadeira se faz com união, compreensão dos limites de professores e alunos, do respeito a capacidade de aprendizagem e da paciência que muitos de nós precisamos adquirir, sempre nos lembrando que o melhor aprendizado é aquele que se dá em bases sólidas de amizade, compreensão e amor à educação.
Abraços fraternos
Semíramis
sutil homenagem aos amigos educadores-blogueiros José Roig, Elisangela Zampieri, Jenny Horta, Robson Freire, Cybele Meyer, e à todos aqueles colegas professores que trabalham por um futuro educacional melhor.
2 de dez. de 2009
SÉRIE GRANDES EDUCADORES BRASILEIROS
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