10 de mai. de 2017
Prêmio reconhece boas práticas criadas por professores brasileiros
6 de mai. de 2017
Porvir - compartilhe sua experiência
8 de jan. de 2011
O juízo moral na criança e ensino superior - uma analogia docente
Profª Semíramis Franciscato Alencar Moreira
O jogo de regras é para Jean Piaget uma condição fundamental para a atividade humana.
Os jogos coletivos de regras são paradigmáticos para a moralidade humana pois apresentam uma atividade interindividual necessariamente regulada por algumas normas que, embora herdadas por gerações anteriores, podem ser modificadas pelos membros de cada grupo de jogadores, o que os constitui de certa forma, “legisladores” de cada um deles.
Piaget diz que: “Toda moral consiste num sistema de regras e a essência de toda moralidade deve ser procurada no respeito que o indivíduo adquire por essas regras”.
Embora essas normas não tenham um caráter moral em si, o respeito é a moral (os parâmetros de justiça e honestidade). Assim, o respeito provém de mútuos acordos entre os participantes do jogo e não da aceitação de regras impostas por autoridades estranhas a este grupo.
Num jogo de bolinhas de gude, pode-se observar a prática e a consciência da regra em cada indivíduo. Piaget pede num primeiro momento, que um menino o ensinasse a jogar e se punha a jogar com ele. Depois o perguntou de onde vinham essas regras, quem as havia determinado, se as regras poderiam ser modificadas, etc.
A evolução da prática e da consciência da regra pode ser dividida em três etapas. A primeira é a fase da anomia, a ausência total de regras, entre os 5, 6 anos de idade as crianças não seguem regras coletivas. Interessam-se pelos jogos para satisfazerem seus interesses motores ou fantasias simbólicas, e não para participar de uma atividade coletiva. As crianças podem estar em grupo, realizando uma mesma tarefa, mas estão agindo individualmente.
A Segunda etapa é a heteronomia, que abrange indivíduos de 9, 10 anos. Nesta fase, o surge no indivíduo o desejo de participar das atividades coletivas e regradas. Estes indivíduos não concebem as regras como um contrato firmado entre os jogadores, mas como uma lei, imutável, concebida e mantida pela tradição. Não concebem a si próprios como legisladores.
A terceira e última etapa é a da autonomia. Com características opostas às da fase heterônoma, esta fase representa a concepção adulta do jogo. Na autonomia, ocorre a plena maturação das regras do jogo. A criança já se concebe como possível legislador, capaz de criar novas regras que serão submetidas à aceitação ou a rejeição dos outros. Deste modo, a autonomia na prática da regra aparece mais cedo do que a revelada pela consciência da mesma.
Para cada uma dessas etapas devemos considerar as idéias de Henri Wallon, no que concerne às três dimensões do desenvolvimento humano: a afetividade, a linguagem, o movimento para a construção da personalidade.
Estes três fatores incidem drasticamente na formação interior do indivíduo e suas relações com os conjuntos de normas ditadas por diversos grupos. São constantes os casos de indivíduos ou grupos de indivíduos que se rebelam contra ordens pré-estabelecidas socialmente.
No estágio categorial do indivíduo por volta dos 6 anos, sob a concepção walloniana, o indivíduo volta sua atenção para o aprendizado e o conhecimento do mundo, este mesmo impulso se dá na adolescência, mas desta vez sob um impulso maior de uma gama de emotividade e questionamentos que provocam conflitos e o desejo de modificar as regras.
A professora Izabel Galvão, analisa este princípio: ‘’importante recurso para a construção da identidade (individual ou coletiva), as condutas de oposição podem ser interpretadas também como indício de uma necessidade de autonomia”.
O indivíduo recém saído da adolescência, com conflitos pessoais e psíquicos é o mesmo que integrará os cursos de graduação nas diversas instituições de ensino.
Na formação do educando de ensino superior, é observado a entrada dos iniciantes em qualquer graduação: curiosos, muitas vezes sem a menor noção da estrutura acadêmica que terão de compreender e aceitar. Se encontram em estado de anomia acadêmica. Ele não tem consciência das normas e tenta se adequar.
Este estado se transforma à partir do momento em que os graduandos procuram estabelecer contato com os alunos veteranos, compreendem, então, as regras do jogo, conforme seu grau de envolvimento com o grupo.
As relações coletivas são essenciais para o entrosamento do graduando com as regras da instituição de ensino e o grupo a que pertence. Assim, passa a aceitar e aplicar tais procedimentos devotadamente. A fase heterônoma do indivíduo.
Vygostky, ilustra bem este raciocínio ao se referir as atividades de grupo como fator relevante para o bom desempenho das funções mentais: “O homem é um agregado de relações sociais. As funções mentais são relações sociais internalizadas”.
Enquanto compreende e apreende as regras impostas pelo grupo e pela instituição , ele também elabora e submete suas próprias regras ao grupo. Esta autonomia, o indivíduo a conquista na fase final de sua graduação. Neste momento, o indivíduo se sente mais seguro para reorganizar seu pensamento e reelaborar e reeditar as regras anteriormente propostas.
O papel do docente superior seria o de mediador deste encontro, um facilitador das interações sociais, através de um ensino dialético, que despertasse o auto-questionamento e o questionamento do mundo que o cerca.
Fontes bibliográficas
· GALVÃO. Izabel. Henri Wallon: Uma Concepção Dialética do Desenvolvimento Infantil. Petrópolis, Vozes, 2001.
· PIAGET. Jean O Julgamento Moral na Criança. São Paulo, Ed. Mestre Jou, 1977.
· PIAGET. Jean Estudos Sociológicos. Rio de Janeiro, Ed.Forense, 1977
· TAILLE. OLIVEIRA. DANTAS. Yves de la, Marta Kohl, Heloysa. Piaget, Vygostky e Wallon: Teorias Psicogenéticas em Discussão. São Paulo, Summus editorial, 2003
· VYGOTSKY. Lev Semeniovich. Formação Social da Mente. São Paulo, Martins Fontes, 1998.
18 de mar. de 2010
Suicídio na Adolescência
O campo emocional de qualquer pessoa é barreira intransponível à qualquer ser humano. Por mais que o ser humano transmita uma imagem de sucesso, de autoconfiança e total felicidade, nem sempre essa imagem corresponde a realidade de seu interior. Se no ser humano adulto, de campo emocional formado, certo de sua realidade, essas sensações são tão fáceis de serem mascaradas, o que não dizer dos adolescentes, cuja aparência e distração naturais passam às demais pessoas meros aspectos de sua própria natureza em tranformação.
A sociedade cada vez mais distanciada dos valores humanitários, onde o capitalismo desenfreado invade até mesmo o seio das mais unidas e amorosas famílias, vem separando entes queridos. Anualmente são pais, mães, jovens que apelam ao suicídio como forma definitiva de acabarem com seus problemas. Porém, nada nos causa tamanha comoção que o suicídio na adolescência
Consta que em novembro de 2008, através de dados cedidos pelo Ministério da Justiça, mostra que a taxa de suicídio no Brasil tem se elevado nos últimos anos, mais ainda entre os jovens com idades entre 15 e 24 anos, passando de 4,0 por 100 mil habitantes em 2000 para 4,7 em 2005. Essa diferença é substancial porque os números apontam para taxas juvenis 45% superiores às não-jovens , bem diferente de outras regiões do mundo, como Ásia e a Europa, onde o suicídio apresenta-se como fenômeno específico da idade adulta.
Isso sem contar com os suicídios indiretos, as mortes por acidentes automobilísticos, pegas, roletas-russa, overdoses de drogas e de remédios. À princípio, tais desconhecidas pelos pais ou mesmo até mesmo os pais estando conscientes dessas ações, são encaradas como meros passageiros arroubos da juventude.
Em dados publicados pelo Centers for Disease Control and Prevention (Department of Health and Human Services), United States, 1997. MMWR 1998;47 (No. SS-3), pode-se entender que a tentativa de suicídio é mais freqüente em adolescentes femininas (27,1%) que masculinos (15,1%). Também se vê que 20,5% dos jovens examinados tinham considerado seriamente tentar o suicídio nos últimos 12 meses e, destes, 15,7% tinham feito uma plano específico para o suicídio, além disso, 7,7% dos adolescentes pesquisados tentaram o suicídio uma ou mais vezes nos 12 meses que precedem a pesquisa.
O adolescente com tendência suicida costuma ser um indivíduo repleto de culpa, sensível e emotivo ao extremo, passivo, de baixa-estima, impulsivo, instável, sentindo-se muitas vezes indesejável, incompreendido, desacreditado de seu potencial. Não tem qualquer controle sobre seu sentimento, dando mostras de impulsividade. Dessa maneira, costuma se afastar de sua comunidade, de seus colegas e amigos, passando a maior parte de seu tempo num lugar onde possa se manter introspectivo, com o pensamento introgetado em sua própria amargura, recluso em sua própria solidão.
As causas de suicídio na adolescência são as mais diversas, motivadas pelos mais diferentes fatores, dentre os quais são destacados:
- a solidão,
- o amor não correspondido,
- a ansiedade,
- fatores estéticos,
- bullying,
- a desigualdade social,
- a discriminação social, sexual, racial ou comportamental
- a não compreensão de sua própria existência.
Como diagnosticar se a pessoa em sentimentos suicidas? Consta na crença popular que quem quer atentar contra a própria vida não anuncia, entretanto esse mito cai por terra quando deparamo-nos com poesias depressivas, canções e literaturas as quais a tristeza profunda e o sentimento de desordem emocional povoam os quartos, armários, mp4´s e cadernos de nossos jovens, sem que ao menos saibamos o porquê ou não darmos a devida atenção ao fato, pensando em se tratar de modismo. Os sinais são surdos, tal como a própria natureza do adolescente, àvido por descobertas e por atenção, porém suficientemente tímidos para confrontar seu pensamento com a própria tradição familiar ou mesmo o próprio ritmo de vida da família. Assim, TEIXEIRA, C. M. F. S. - Tentativa de suicídio na adolescência enfoca que :
"Relatos constantes na literatura sobre o assunto indicam que a grande maioria das pessoas que tentou morrer anunciou sua intenção. Todavia, seus sinais de alerta não foram reconhecidos, o que indica, quase sempre, despreparo dos profissionais e familiares.
A tentativa de suicídio por jovens mostra-se como sinal de alarme. Traduz fracasso no processo da adolescência, contrapondo-se à essência do existir dessa fase. A opção pela morte surge como a negação do desejo de viver. É preciso, pois, aprofundar os estudos sobre o problema, de forma a ampliar o conhecimento acerca de dois temas fascinantes: a adolescência e as manifestações suicidas nessa fase. Ambos se apresentam como grandes desafios para os profissionais da saúde, da educação, sem deixar de ser, talvez, o mais incômodo problema para pais e familiares. Essas inquietações remetem-nos a algumas questões: Qual o significado da tentativa de suicídio em adolescentes? Como identificar sinais de alerta de suicídio ou como conhecer/ diagnosticar adolescentes potencialmente suicidas?"
O adolescente em risco são aqueles que::
- Tem um relacionamento familiar conturbado;
- Sofreram violência física ou emocional grave;
- Perda recente de pessoa significativa em suas vidas; acontecimento traumático;
- Ter presenciado suicídio de algum familiar ou pessoa próxima ao seu ciclo de conhecimento;
- Ter alguma identidade com o suícida, tê-o como modelo ou grande afinidade;
- Dficuldade de identificação sexual, a não-aceitação ou o medo de manifestar seu homossexualismo
- Consumo de alcool, drogas, medicamentos;
- Fugas sem motivo aparente;
- Comportamento delinquente e prostituíção,
- Tentativas anteriores de suicídio.
O que mais preocupa é que na adolescência todo o processo de suicídio pode ser muito curto, durando apenas algumas horas, ou na calada da noite, quando não há meio de alguém intervir em sua ação. O adolescente apresenta sinais que geralmente passam desapercebidos pelas familias, os quais são definidos como mensagens indiretas:
Fazer alusão ao suícidio de modo indireto : "Em breve encontrarei a paz!" "sou um inútil, não sei o que estou fazndo aqui", "vejo coragem em quem se suicida" "vou fazer uma longa viagem" fazer piadas com o suicídio etc.
- Preparar-se para uma viagem, deixar cartas de despedida, últimos pedidos, testamentos;
- Doar objetos de valor pessoal importante, interessar-se pelo tema Morte;
- Atração subita por armas de fogo e produtos tóxicos, sinais de depressão;
- Transtornos de sono (insônia/ hipersônia)
- Transtornos de apetite (anorexia/bulimia)
- Falta de energia, fadiga extrema ou grande agitação em alguns momentos . Nenhuma capacidade de ter satisfação ou prazer em qualquer atividade
- Tristeza, choro, falta de coragem
- Indecisão, inconstância de pensamentos
- Irritabilidade, cólera, raiva
- baixa estima acentuada
- desânimo em cuidar de si
- ansiedade aumentada
- Isolamento físico e psicológico (introspecção)
- Ruptura de contatos com a família, amigos, grupos etc.
- mutismo
- ausência de diálogo, de emoção
- retraimento, busca pela solidão
Comportamentos
- Ausência das aulas; notas baixas; desinteresse pelas aulas
- diminuição do rendimento escolar
- não realiza as tarefas de casa, trabalhos
- Hiperatividade ou lentidão extremas
- Desinteresse geral e interesse acentuado nos assuntos relacionados à morte e as formas de morrer.
TEIXEIRA, C. M. F. S afirma ainda que " Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) referem que cerca de 815.000 pessoas se mataram no ano de 2000 em todo o mundo, uma taxa de 14,5 para cada 100.000 habitantes, significando um suicídio a cada 40 segundos. Nos últimos 40 anos as taxas de suicídio aumentaram em 60% no mundo todo. Os dados da OMS referem ainda que o suicídio é a 3ª causa de morte entre as idades de 15-44 anos, em ambos os sexos, sem incluir as tentativas de suicídio, que são 20 vezes mais freqüentes que o suicídio. A OMS (1996) define, pois, o suicídio como um problema de saúde pública. O tabu da morte ainda se faz presente na sociedade do século XXI e, em especial, no tocante ao suicídio, engendrando concepções que dificultam reflexões, atuação e ações.
Em pesquisa realizada para o Doutoramento em Psicologia2 (Teixeira, 2003) com estudantes escolares e adolescentes atendidos em contexto de tratamento, foi possível identificar sujeitos cujas histórias eram reveladoras de que pensar sobre a morte ou passar para ação o desejo de autodestruição, de aniquilamento do ser são expressões máximas da vontade de por fim ao sofrimento psíquico.
Família e escola foram apontados pelos adolescentes como fator de risco e, paradoxalmente fator de proteção ao suicídio.
A família representa a condição necessária para o crescimento e desenvolvimento de vínculos que garantam a sobrevivência física, social e afetiva das pessoas. Contudo, os adolescentes da pesquisa apontaram o contexto familiar como fator desencadeante para a tentativa de suicídio e, por vezes como o lugar seguro para crescer."
Nem sempre um rosto apagado num mar de rostos felizes é sinônimo de estranheza adolescente.
Abraços Fraternos
Semíramis Alencar
Fontes de pesquisa:
Projeto Conviver
Psiquiatria da Infância e adolescência
Tentativa de suicídio na adolescência
Outro Artigo para pesquisar
http://cemhomens.com/2012/10/bullying-e-suicidio-parte-i/
Dica de Livro
Suicídio – O Futuro Interrompido
O livro da jornalista Paula Fontenelle, Suicídio: o futuro interrompido, lançado este mês pela Geração Editorial, mostra o outro lado dessa história. Com uma visão otimista, a autora traz uma ampla abordagem do assunto com foco na prevenção. Para isso, Paula esclarece como identificar uma pessoa que esteja pensando em tirar a própria vida, os sinais de alerta mais comuns, os fatores de risco associados ao suicídio. Com depoimentos comoventes e histórias de superação, o livro traz exemplos de como se aproximar dessas pessoas e o que fazer para evitar o pior. A própria autora passou pela experiência da morte voluntária do pai, em janeiro de 2005, e sentiu o peso do tabu que cerca o assunto. Ela não conseguiu encontrar no Brasil uma publicação que tratasse do tema numa linguagem para leigos. Por isso a decisão de contribuir para um debate que pode salvar vidas e ajudar a sociedade a entender o que leva um indivíduo a desistir do amanhã.
Autor: Paula Fontenelle – Reportagem
Formato 16×23 cms, 260 págs.
ISBN: 978-85-6150-107-5
Cód. barra: 978-85-6150-107-5
Peso: 0.35 kg.
R$ 34,90
2 de fev. de 2010
Frases e alguns pensamentos de Darcy Ribeiro
...Através delas daremos livros, livros a-mãos-cheias, a todo o povo. O livro, bem sabemos, é o tijolo com que se constrói o espírito. Fazê-lo acessível é multiplicar tanto os herdeiros quanto os enriquecedores do patrimônio literário, científico e humanístico, que é, talvez, o bem maior da cultura humana.
( DARCY RIBEIRO )
Nós, brasileiros, somos um povo em ser, impedido de sê-lo. Um povo mestiço na carne e no espírito, já que aqui a mestiçagem jamais foi crime ou pecado. Nela fomos feitos e ainda continuamos nos fazendo. Essa massa de nativos viveu por séculos sem consciência de si... Assim foi até se definir como uma nova identidade étnico-nacional, a de brasileiros...
( DARCY RIBEIRO )
Por isso mesmo, o Brasil sempre foi, ainda é, um moinho de gastar gentes.
Construímo-nos queimando milhões de índios.Depois, queimamos milhões de negros.
Atualmente, estamos queimando, desgastando milhões de mestiços brasileiros, na
produção não do que eles consomem, mas do que dá lucro às classes empresariais.
( DARCY RIBEIRO )
Dizem, também, que nosso território é pobre - uma balela. Repetem, incansáveis,
que nossa sociedade tradicional era muito atrasada - outra balela. Produzimos,
no período colonial, muito mais riqueza de exportação que a América do Norte
e edificamos cidades majestosas corno o Rio, a Bahia, Recife, Olinda, Ouro
Preto, que eles jamais conheceram.
( DARCY RIBEIRO )
Nosso povo preservará, depois dessa drástica cirurgia, a vitalidade
indispensável para sair do atraso ou estará condenado a afundar cada vez mais no
subdesenvolvimento? Quem está interessado em que o Brasil seja capado e
esterilizado? Serão brasileiros?
( DARCY RIBEIRO )
Só há duas opções nesta vida: se resignar ou se indignar. E eu não vou me
resignar nunca.
( DARCY RIBEIRO )
O Delta do Amazonas constitui uma das áreas de mais antiga ocupação européia no
Brasil. Já nos primeiros anos do século XVII ali se instalaram soldados e
colonos portugueses, inicialmente para expulsar franceses, ingleses e holandeses
que disputavam seu domínio, depois como núcleos de ocupação permanente. Estes
núcleos encontrariam uma base econômica na exploração de produtos florestais
como o cacau, o cravo, a canela, a salsaparrilha, a baunilha, a copaíba que
tinham mercado certo na Europa e podiam ser colhidos, elaborados e transportados
com o concurso da mão-de-obra indígena, farta e acessível naqueles primeiros
tempos.
( DARCY RIBEIRO )
Embora a civilização nas zonas de fronteira seja algo tosca e desconjuntada, é
sempre a civilização ocidental que avança através da sua encarnação na sociedade
brasileira. O que oferece aos índios não são, naturalmente, as conquistas técnicas
e humanísticas de que se orgulha, mas a versão degradada destas, de que
são herdeiros os proletariados externos dos seus centros de poder.
( DARCY RIBEIRO )
Fracassei em tudo o que tentei na vida. Tentei alfabetizar as crianças
brasileiras, não consegui. Tentei salvar os índios, não consegui. Tentei fazer
uma universidade séria e fracassei. Tentei fazer o Brasil desenvolver-se
autonomamente e fracassei. Mas os fracassos são minhas vitórias. Eu detestaria
estar no lugar de quem me venceu.
( DARCY RIBEIRO )
O Brasil cresceu visivelmente nos últimos 80 anos. Cresceu mal, porém. Cresceu
como um boi mantido, desde bezerro, dentro de uma jaula de ferro. Nossa jaula
são as estruturas sociais medíocres, inscritas nas leis, para compor um país da
pobreza na província mais bela da terra. Sendo assim, no Brasil do futuro, a
maioria da gente nascerá e viverá nas ruas, em fome canina e ignorância figadal,
enquanto a minoria rica, com medo dos pobres, se recolherá em confortáveis
campos de concentração, cercados de arame farpado e eletrificado.
Entretanto, é tão fácil nos livrarmos dessas teias, e tão necessário, que dói em
nós... A nossa conivência culposa.
( DARCY RIBEIRO )
Série Intérpretes do Brasil ParteI
Parte II
Grandes Educadores - 2- Darcy Ribeiro
Darcy Ribeiro
26/10/1922, Montes Claros (MG)
17/2/1997, Brasília (DF)
Divulgação/ABL O antropólogo Darcy Ribeiro também escreveu prosa de ficção |
Filho de farmacêutico e professora, Darcy Ribeiro mudou-se para o Rio de Janeiro com o objetivo de estudar medicina. Até ingressou na faculdade, mas abandonou o curso depois de três anos.
Transferiu-se para São Paulo, indo estudar ciências sociais na Escola de Sociologia e Política e ali graduando-se em 1946. Depois, em 1949, entrou para o Serviço de Proteção aos Índios (antecessor da Funai), onde trabalharia até 1951. Passou várias temporadas com os indígenas do Mato Grosso (então um só estado) e da Amazônia, publicando as anotações feitas durante essas viagens. Colaborou ainda para a fundação do Museu do Índio (que dirigiu) e a criação do parque indígena do Xingu.
Na época, Darcy Ribeiro escreveu diversas obras de etnografia e defesa da causa indigenista, contribuindo com estudos para a Unesco e a Organização Internacional do Trabalho. Em 1955, organizou o primeiro curso de pós-graduação em antropologia, na Universidade do Brasil (Rio de Janeiro), onde lecionou etnologia até 1956.
No ano seguinte, passou a trabalhar no Ministério da Educação e Cultura. Lutou em defesa da escola pública e (junto com Anísio Teixeira) fundou a Universidade de Brasília (da qual seria reitor em 1962-3).
Em 1961, foi ministro da Educação no governo Jânio Quadros. Mais tarde, como chefe da Casa Civil no governo João Goulart, desempenhou papel relevante na elaboração das chamadas reformas de base. Com o golpe militar de 1964, Darcy Ribeiro teve os direitos políticos cassados e foi exilado.
Viveu então em vários países da América Latina, defendendo a reforma universitária. Foi professor na Universidade Oriental do Uruguai e assessorou os presidentes Allende (Chile) e Velasco Alvarado (Peru). Naquele período, Darcy Ribeiro redigiu grande parte de sua obra de maior fôlego: os estudos antropológicos da "Antropologia da Civilização", em seis volumes (o último, "O Povo Brasileiro", ele publicaria em 1995).
Em 1976, retornou para o Brasil, dedicando-se à educação pública. Quatro anos depois, foi anistiado, iniciando uma bem-sucedida carreira política. Em 1982, elegeu-se vice-governador do Rio de Janeiro. Nesse cargo, trabalhou junto ao governador Leonel Brizola na criação dos Centros Integrados de Educação Pública (Ciep). Em 1990, foi eleito senador, posto em que teve destacada atuação.
Em 1992, passou a integrar a Academia Brasileira de Letras. Além da obra antropológica, Darcy Ribeiro publicou os romances "Maíra", "O Mulo", "Utopia Selvagem" e "Migo".
No último ano de vida, Darcy Ribeiro dedicou-se a organizar a Fundação Darcy Ribeiro, com sede na antiga residência em Copacabana (no Rio de Janeiro).
Vítima de câncer, Darcy Ribeiro morreu aos 74 anos.
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Falar de Darcy Ribeiro apenas como educador seria pouco. A proliferação de idéias e vontade de realizar projetos fizeram dele muito mais. Começou como antropólogo, elaborando trabalhos de impacto mundial. Mais tarde, ingressou na área educacional, atingindo rapidamente o posto de Ministro da Educação, no Gabinete Hermes Lima. Estava ainda na casa dos 30 anos.
Sua produção na área da educação e da cultura deixou marcas no país: criou universidades, centros culturais, uma nova proposta educativa com os Centros Integrados de Educação Pública (Ciep), além de deixar inúmeras obras escritas em várias línguas.
6 de dez. de 2009
O Ato Docente na Construção Social – Preparando os Profissionais do Amanhã
Ser professor não é ser somente um repassador de conhecimentos. É ser um formador de opinião. No Ensino Superior, esta função se aprofunda, pois se transforma num elo entre a Instituição de Ensino e os graduandos.
Os graduandos, provenientes de diversas camadas sociais, trazem consigo uma bagagem cultural extensa, suas visões de mundo, muitas vezes parciais ou distorcidas, o que seriam de suma importância se trabalhadas em sala, dentro de cada carreira.
A universidade hoje deveria estar intimamente inserida na realidade social como um órgão capaz de orientar, instruir e transformar a sociedade, seguindo o impulso primeiro que levou a Universidade de Berlim, no início do século XIX, a incrementar a cultura a fim de garantir à nação alemã, o contato como desenvolvimento internacional.
Com seus órgãos de extensão, a universidade aproxima os diversos grupos sociais do conhecimento, despertando nos indivíduos o desejo de aprender e de se libertar das amarras históricas de frustração e descaso que a elite, por séculos, o excluiu.
Por trás de um discurso fabuloso, de neutralidade e imparcialidade, o que é visto muitas vezes é o protecionismo e a falta de comprometimento com a educação. O tempo é de mudança de engajamento com o futuro e com as gerações de profissionais que se seguirão, cônscios ou não, das reais responsabilidades de seus cargos. Este comprometimento começa na universidade.
A universidade, tanto na pesquisa, no ensino e na extensão, deve estar apta a formar indivíduos para a vida, para atuarem como agentes transformadores de sua sociedade e ao mesmo tempo serem agentes curadores de suas tradições e de sua cultura, como Goergen ressalta neste trecho:
“Não se trata de negar o sentido ou a necessidade da extensão universitária nem de agregar às tradicionais atividades de ensino e pesquisa algo como um polimento cultural ou ético, mas de assumir um novo conceito, ampliado de racionalidade.”
A educação, se pautada por estes valores, encontrarão a democracia e o desenvolvimento ligados por diversas razões fundamentais. Em primeiro lugar, porque a democracia proporciona a única solução suscetível de conciliar, a longo prazo, os interesses étnicos, religiosos e culturais antagônicos, minimizando o risco de conflitos internos violentos.
Acresce que a democracia é, por definição, um modo de funcionamento do Estado que, por sua vez, influi em todos os aspectos dos esforços em prol do desenvolvimento. Sendo um direito fundamental da pessoa humana, seu avanço é uma importante medida do desenvolvimento. A participação dos indivíduos na tomada de decisões sobre sua existência é um princípio essencial do desenvolvimento.
Assim a Universidade e o docente de nível superior passam a ter um importante papel na formação dos indivíduos mais atuantes socialmente, na construção do processo democrático dentro das unidades de ensino. Cabe destacar que, para que o educador forneça estes subsídios deve ele estar ciente de que a educação é um processo social e político, econômico e cultural.
Nas palavras de Freire, destaca-se o seguinte ponto:
“Ensinar exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo(...) Não posso ser professor se não percebo cada vez melhor que, por não poder ser neutra, minha prática exige de mim uma definição. Uma tomada de posição. Decisão. Ruptura. (...) Sou professor a favor da decência contra o despudor. A favor da liberdade contra o autoritarismo, da autoridade contra a licenciosidade, da democracia contra a ditadura de direita ou de esquerda. Sou professor a favor da luta constante contra qualquer forma de discriminação, contra a dominação econômica dos indivíduos ou das classes sociais. Sou professor contra a ordem capitalista vigente que inventou esta aberração: a miséria na fartura. ” (1996:102, 103).
No entanto, não é o que vem acontecendo. Todos os anos as entidades de nível superior formam especialistas teóricos, sem nenhuma criticidade ou habilidade em sua carreira. Ao que parece, o papel da universidade termina quando conseguiu, finalmente, diplomar seu alunado.
Mercantilistamente, a cada ano, administradores de empresas, advogados, professores, médicos, engenheiros, etc. são encaminhados à seus ofícios sem ter a menor idéia do que fazerna prática, uma vez que, no mundo real, sem teorias ou pensamentos utópicos, os processos cotidianos nem sempre são tão simples que se possa recorrer a um manual. Ainda, nos dizeres de Goergen:
“A universidade deveria sentir-se menos tranqüila ante a desastrosa formação ética, cultural, estética e cidadã daqueles que orgulhosamente diploma todos os anos.”(2001:10).
Culpados? Nem alunos, nem professores, nem a sociedade capitalista decadente. Nem mesmo a universidade que mascara a incapacidade de seus docentes com o rótulo de “tradição” ou de ensino não-ideológico. A educação é um ato político, democrático, artístico, social, cultural, ideológico, muitas vezes utópico, é bem verdade, mas que deveria de visar a formação ética tanto de professores quanto dos alunos.
4 de dez. de 2009
Educação e Vida - alguns videos sobre educação e cotidiano
A Escola de Paulo Freire -
Educar é Construir Pontes - Vt em Homenagem ao Dia do Professor, 2º Lugar na Categoria Serviços Públicos Comunitários no Prêmio Válter Alencar de Propaganda 2007.
O Olhar do Educador -
Educar - Rubem Alves -
Rubem Alves -
E publicado no blog do Prof Roig, o Educa-tube, o vídeo do texto "Como aprendi e como ensino?", do professor João Luís de Almeida Machado, responsável pelos sites Escolhendo a Pílula Vermelha(http://www.escolhendoapilulavermelha.com.br/ ), Cinema de Primeira(http://www.cinemadeprimeira.com.br/ ) e editor do Planeta Educação (http://www.planetaeducacao.com.br/).
Aos amigos, a certeza de que a educação verdadeira se faz com união, compreensão dos limites de professores e alunos, do respeito a capacidade de aprendizagem e da paciência que muitos de nós precisamos adquirir, sempre nos lembrando que o melhor aprendizado é aquele que se dá em bases sólidas de amizade, compreensão e amor à educação.
Abraços fraternos
Semíramis
sutil homenagem aos amigos educadores-blogueiros José Roig, Elisangela Zampieri, Jenny Horta, Robson Freire, Cybele Meyer, e à todos aqueles colegas professores que trabalham por um futuro educacional melhor.
2 de dez. de 2009
SÉRIE GRANDES EDUCADORES BRASILEIROS
9 de out. de 2009
EDUCAR OS FILHOS - CHICO XAVIER - (EM HOMENAGEM AO DIA DA CRIANÇA, UM ALERTA !)
Eu não sou adepto da palmatória e nem do chicote, mas sou amigo do diálogo e do muito amor para com a criança.
Agora sabendo que a criança está chegando de onde nós chegamos das zonas umbralinas da espiritualidade para reparar, para lutar, para trabalhar e para ter uma vida digna.
Agora se nós damos mesada para as crianças de 04 anos e se vamos na rua discutir com os outros, porque nós queremos defender nossa filha, nosso filho e achamos que eles são melhores que os filhos dos vizinhos, o que é que nós estamos criando, a pretexto de não educar?
Alguém já viu educação sem esforço? sem disciplina ?
Então, eu vejo senhoras que trazem o jardim delas podado. os Ficos são maravilhosos? elas fazem formas de anjos, formas de flores... Então as couves na horta são todas bem educadas, os canteiros...
Mas quando chega nos filhos...não, não pode porque tem trauma ... Depois manda para os psicólogos. Vão tomar bastante tranquilizantes. Já cresce um menino, ou uma menina com complexos, com uma ideia falsa de liberdade, porque a liberdade tem um preço, o preço da liberdade é o dever cumprido. Não é só ser livre, porque os animais na selva também são livres... todos os animais que não passarem pela domesticação são livres.
Agora, que liberdade é essa que eles estão preconizando? uma liberdade para nos estressarmos, para irmos aos tóxicos e acabarmos com a nossa vida? liberdade para matar os outros? liberdade para arrastar com a vida de nossos pais? para arrasar a vida de nossos filhos ? para bebermos cachaça até cairmos ? é a liberdade que a maioria pede, essa eu não conheço, porque estou no cabesto desde que fiz 4 anos. Estou falando com veemencia sobre assuntos que me trazem (este "Me" é empregado com muita vontade de o "nós"estar na frente ) mas, às sextas e sábados eu ouço habitualmente, nas duas noites, 500 a 800 pessoas, quando não passam de mil, sendo que 60 por cento nos trazem problemas perfeitamente evitáveis, se essas criaturas tivessem tido o cuidado de educarem seus filhos, desde os primeirosmeses de vida, conversando com Deus, em respeito a Deus, em trabalho, ensinando o serviço... Quando cercam a criatura aos 18 anos, ela já está perdida.
26 de ago. de 2009
Vale a pena ficar de olho nesses blogs
Caros amigos e leitores desse blog
O professor Wolney do Soprando.Net indicou o nosso querido Educando o Amanhã para receber o selo acima, Obrigada Prof. Wolney, seu blog é um incentivo a preservação da cultura escolar e da esperança na formação de professores.
É gratificante receber indicações desses professores engajados no diálogo e nas boas relações educacionais, sejam elas pertinentes ao ambiente das tecnologias educacionais ou mesmo nas práticas e teorias pedagógicas, nesse universo diverso e fabuloso que é a blogosfera.
A idéia dessa premiação é: ao receber um selo, indicar 10 outros blogs para que recebam também. Sugiro que utilizem esses blogs amigos como fontes inegotáveis de saberes e fazeres pedagógicos uma vez que são verdadeiros pontos de apoio em nossas pesquisas. Aqui estão os 10 blogs:
1- Educar Já
2- Quimiloukos
3- Bloguetando
4- Gibiteca.com
5- Discurso Citado
6- Este blog é minha rua
7- O PC e a Criança
8- Brasil História e ensino
9- Ensino de História: História Digital
10- Teia
12 de ago. de 2009
SINPRO- RIO OFERECE CURSOS E OFICINAS PARA PROFESSORES NO SEGUNDO SEMESTRE
2º Semestre de 2009
Maiores detalhes no site do SinPro -Rio
CURSOS E OFICINAS
:: Sala de leitura, biblioteca infantil e escola
(Acervos, práticas de leitura e de escrita)
Claudia Pimentel (pedagoga, psicopedagoga/Ceperj; mestre em Educação/PUC-Rio, doutoranda em Educação/ UFRJ) e Sônia Travassos (especialista em Literatura Infantil/ UFRJ, escritora de livros para crianças e assessora da Editora Globo para projetos com a obra de Monteiro Lobato).
Público-Alvo
Professores, coordenadores, bibliotecários, animadores culturais e profissionais interessados.
Objetivo
Ampliar o repertório de práticas de leitura e de escrita a partir do acesso a acervos de livros de literatura, focalizando as fábulas, os contos de fadas, Monteiro Lobato e as narrativas contemporâneas.
Conteúdos
1ª aula:
Biblioteca interior: a importância de formar um repertório de histórias, que chamaremos de nossa “biblioteca interior”. SEDE CENTRO www.sinpro-rio.org.br 45 Revisitando as fábulas e os contos de fadas, analisaremos alguns elementos que podem ser usados na criação de novas histórias, redações e outros textos, como personagem, caráter e sentimento nas fábulas; estrutura e etapas da narrativa no conto de fadas.
2ª aula:
Por que ler Monteiro Lobato na Escola? - a aula destacará as principais características da obra infantil de Lobato, apresentando e analisando as práticas de leitura e escrita que promovem o interesse e o prazer das crianças para com os livros deste autor.
3ª aula:
O som, as rimas, o ritmo, as sensações e imagens presentes na poesia, despertam grande interesse nas crianças. Nesta aula, trabalharemos a partir de poemas do folclore e de autores consagrados, buscando refletir e experimentar formas de apresentá-las e utilizá-las na escola.
4ª aula:
Narrativa contemporânea: o que aprendemos a partir de Lobato? Como Clarice Lispector, Guimarães Rosa e outros autores inovaram no uso do narrador, no uso das palavras, e na estrutura da narrativa? Selecionaremos alguns elementos das narrativas contemporâneas para propor criações de histórias.
Dias e Horários
Sábados 22 e 29 de agosto, 12, 19 de setembro, das 9 às 13h
Carga horária
16h
Vagas
Máximo: 20
Mínimo: 10
Valor
Sindicalizado: R$ 88
Não Sindicalizado: R$ 176
Associado de outra entidade de professor ou professor maior de 60 anos: R$ 106
11 de ago. de 2009
PROJETO SALA VERDE
Salas Verdes são espaços interativos de informação, educação, formação e ação socioambiental, situados dentro de uma instituição, dedicados ao delineamento e desenvolvimento de atividades de caráter educacional voltadas à temática ambiental, e que tem como ferramenta a divulgação e a difusão de publicações sobre temas socioambientais, com suas várias potencialidades: ambientais, culturais, sociais, informacionais, pesquisa, comunicação e articulação.
Uma Sala verde é configurada por quatro elementos fundamentais: espaço, equipamentos e recursos, equipe e o Projeto Político Pedagógico. Sendo que a parceria entre instituições é incentivada, como forma de fortalecimento das ações e potencialidades das Salas Verdes, bem como uma garantia de sustentabilidade da proposta. Atualmente a Rede das Salas Verdes conta com 390 espaços, presentes em todas as regiões do país.
A integração das Salas Verdes em Rede colabora para gerar uma identidade que possibilita uma troca de saberes, conhecimentos e informações, além das inúmeras possibilidades de articulação, que constituem uma experiência emancipatória, que além de contribuir para democratizar o acesso à informação socioambiental, dialoga com outras ações e públicos relacionados à questão ambiental, favorecendo a formação continuada e a participação voltada à gestão ambiental.
Algumas ferramentas de comunicação são utilizadas pelas Salas Verdes e gerenciadas pela rede. O grupo de comunicação virtual é a ferramenta de diálogo entre as Salas e entre o MMA e a Rede, ou ainda de interação de qualquer interessado com toda a rede de Salas Verdes, onde são apresentadas e discutidas pautas de interesse do grupo. O Blog funciona como espaço de divulgação das atividades de todas as Salas Verdes, além de outras propostas de interesse da Rede. Oferece um panorama da diversidade das Salas Verdes e de suas ações. As Salas contribuem ainda com o fichário do Educador Ambiental Coleciona.
Outros benefícios de participar da Rede das Salas Verdes é a chancela institucional que possibilita que cada Sala Verde e toda a Rede possam ser reconhecidos como parceiros no desenvolvimento e implementação das políticas públicas do MMA para a Educação Ambiental, pautadas nos princípios da Política Nacional de Educação Ambiental -PnEA e do ProNEA - Programa Nacional de Educação Ambiental. Ainda o recebimento de materiais pedagógicos (livros, CDs, jogos DVDs entre outros) produzidos pelo Ministério e suas vinculadas, ou cedidos por parceiros que colaboram com o Projeto, numa dinâmica contínua de captação e distribuição orientada, que pode envolver toda a Rede ou ser direcionada a determinado recorte territorial, tema ou público. As Salas contam ainda com o apoio técnico oferecido pelo Departamento de Educação Ambiental do MMA ou articulado por este.
Em 2009 e 2010 a proposta do MMA em parceria com a Rede de Salas Verdes é o fortalecimento do Projeto a partir da celebração de parcerias que contemplem entre seus objetivos, não apenas a ampliação da Rede, mas principalmente seu fortalecimento e sua formação continuada em diversos contextos de atuação. Além da conexão com outras ações da Diretoria de Educação Ambiental, da Secretaria de Articulação Institucional - SAIC e de outras Secretarias do Ministério, que colaborem para a consolidação desses espaços.
Para saber mais sobre o Projeto Sala Verde visite o site:
Para saber mais sobre as Salas Verdes visite o blog: http://salasverdes.blogspot.com
Para falar com o Projeto Sala Verde no MMA: salaverde@mma.gov.br
Para falar com a Rede de Salas Verdes: projetosalaverde@yahoogrupos.com.br
Maiores detalhes em MMA-Educação Ambiental
O ENEM ESTÁ AÍ! VAI ENCARAR?
Vai encarar o Novo Enem? Saiba mais sobre o exame
O novo exame nacional do ensino médio (Enem) será aplicado em 1.619 municípios brasileiros, nos dias 03 e 04 de outubro e manterá a característica de ser um exame voluntário. Alunos concluintes do ensino médio e pessoas que terminaram este nível de ensino em anos anteriores, os chamados egressos, ainda podem realizar a prova. A novidade é que a prova vai valer também para certificação de conclusão do ensino médio, o que torna o Enem também uma oportunidade para cidadãos sem diploma nesse nível de ensino, desde que na data de realização da prova tenham 18 anos, no mínimo.
As médias do Enem poderão ser usadas no vestibular das instituições federais de ensino e também em processos seletivos de cursos profissionalizantes pós-médios. A partir do ano que vem, a avaliação vai medir ainda o desempenho acadêmico dos estudantes ingressantes nas instituições de ensino superior.
Provas
O Enem 2009 é concebido a partir das orientações curriculares previstas para o ensino médio, que estão estruturadas em quatro áreas do conhecimento: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias; e Ciências Humanas e suas Tecnologias. Por isso, o exame será constituído por quatro provas, contendo 45 questões objetivas de múltipla escolha cada.
A redação deverá ser feita em Língua Portuguesa e estruturada na forma de texto em prosa do tipo dissertativo-argumentativo, a partir de um tema de ordem social, científica, cultural ou política.
No sábado, dia 03 de outubro, das 13h às 17h30, serão aplicadas as prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias; e Ciências Humanas e suas Tecnologias. No dia 04 de outubro, domingo, das 13h às 18h30, serão realizadas as prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Redação; e Matemática e suas Tecnologias.
Os portões de acesso aos locais de prova serão abertos às 12h e fechados às 12h55, horário de Brasília-DF. As provas serão aplicadas às 13h, em todo o território nacional.
É recomendável que o inscrito compareça ao local de realização da prova com antecedência de uma hora. Será necessário apresentar original ou cópia devidamente autenticada de documento de identificação, Cartão de Confirmação de Inscrição, folha de respostas do questionário socioeconômico, caneta esferográfica de tinta preta, lápis preto nº 2 e borracha macia.
Atendimento especial
Para receber atendimento apropriado, o participante com deficiência física deverá obrigatoriamente declarar, no ato da inscrição, o tipo de atendimento especial que necessita para realizar o exame.
Aos detentos ou internos, matriculados em programas especiais de educação de ensino médio em unidades prisionais ou hospitalares, será oferecido aplicação da prova nos locais de detenção ou internação em que se encontrem, mediante termo de compromisso específico. Para isso, a coordenação responsável deverá solicitar ao Inep o formulário do Termo de Compromisso para a aplicação do Enem. O documento deverá ser encaminhado ao Instituto até o dia 17 de julho.
Manual do Inscrito
Todos os devidamente inscritos receberão o Manual do Inscrito, contendo as informações gerais sobre o Enem 2009, as competências e habilidades a serem avaliadas, os critérios de avaliação de desempenho dos participantes nas provas, bem como o questionário socioeconômico, com folha de respostas própria. O Manual do Inscrito será enviado, via correios, para o endereço indicado no ato da inscrição. O inscrito no Enem 2009 deverá responder o questionário socioeconômico e entregar a folha de respostas no dia e local de realização das provas.
Cartão de confirmação
O inscrito também irá receber um Cartão de Confirmação de Inscrição, enviado para o endereço indicado no ato da inscrição. O cartão contém o local onde será realizado o exame, o número de inscrição, a senha de acesso aos resultados individuais e a folha de leitura óptica para as respostas do questionário socioeconômico. Caso o inscrito não receba o seu Cartão de Confirmação de Inscrição até o dia 25 de setembro de 2009, deverá entrar em contato com o Programa Fala Brasil, pelo telefone 0800-616161 ou acessar a página htt://enem.inep.gov.br/consulta.
Resultados individuais
A partir da segunda quinzena de janeiro de 2010, os participantes do Enem 2009 receberão o Boletim Individual de Resultado. As médias serão enviadas via Correios no endereço indicado na ficha de inscrição. Para consultar os resultados individuais pelo site do Inep serão necessários o número do CPF e a senha de acesso, cadastrados na fase de inscrição.
O Sistema de Seleção Unificada
O candidato a uma vaga no ensino superior poderá concorrer a cinco cursos ou instituições, mas apenas naquelas universidades que adotarem o Enem como única forma de ingresso. As instituições que optarem utilizar o Enem como única avaliação para selecionar os ingressantes participarão de um Sistema de Seleção Unificada, informatizado e online.
Nesse sistema, as universidades informarão quantas vagas têm disponíveis para cada curso, e qual é o peso que cada uma das grandes áreas do conhecimento terá na nota final. O aluno que participou do Enem 2009 se inscreve no sistema, que calculará sua nota final, já com os pesos estabelecidos, e o aluno poderá simular inscrição em até cinco cursos ou instituições, durante todo o período em que o sistema ficar disponível na internet.
Caso a universidade decida utilizar o Enem como segunda fase ou com a nota do Enem agregada à nota de um vestibular próprio, a instituição deverá decidir e publicar as regras de inscrição e participação em seus editais. O Sistema de Seleção Unificada só será utilizado pelas instituições que escolherem o Enem como única forma de seleção.
O Sistema de Seleção Unificada, informatizado e online, será aberto apenas às instituições/cursos que optarem por usar o Enem como fase única ou para preencher as vagas remanescentes ao fim da sua seleção
14 de jul. de 2009
Mesa Redonda com educadores - sábado 18/07 - São Paulo
Queridos educadores e educadoras da Infância e Juventude,
Os nossos encontros AEA têm como base a participação e engajamento dos educadores da Infância e Juventude com a arte e temas envolvendo a Pedagogia Espírita.
Se você veio só uma vez...ou mesmo que tenha participado de alguns encontros, ou mesmo de nenhum, gostaríamos muitíssimo de contar com suas idéias, sugestões e troca de experiência para ajudar outras casas - como é o caso de nossa 1ª MESA REDONDA desde próximo sábado, organizada pelas educadoras Vandi, Eliana, Michelle e Eliene.
Aguardamos você! Participem!
Aqui estão alguns questionamentos que poderão ser discutidos. Acrescente a sua sugestão a partir do número 05 e reenvie o e-mail para nós!
1) Você já teve ou tem crianças especiais em sua sala de Educação Infantil? Como trabalhou ou trabalha a inclusão delas no grupo?
2) O passe é aplicado nas crianças antes ou depois da aula? Ou não há aplicação de passe? Por que?
3) Os pais participam em aula paralela ao das crianças? Ou não existe trabalho com os pais?
4) Você, educador/a, trabalha a Arte de forma a possibilitar a ampliação cultural em sua aula? Como vc trabalha a Arte e com qual objetivo?
5) (faça sua pergunta aqui e envie para Flávia flaviaruh@terra.com.br>
19 de jun. de 2009
O ENEM 2009 ESTÁ CHEGANDO, o que muda?
O ENEM O Exame Nacional do Ensino Médio está diferente.
Agora, ele servirá como processo seletivo para ingresso nas universidades e nos institutos federais.
A prova está mais abrangente, com questões mais próximas da realidade dos estudantes.
O novo exame também ajudará a melhorar a qualidade do ensino médio.
As inscrições para a prova deste ano, que será realizada em outubro, estão abertas até 17 de julho e devem ser feitas no portal do Ministério da Educação.
Por que fazer o Enem 2009?
A mádia de desempenho obtida no Enem será imprescindível para pleitear uma vaga nas instituições de ensino superior que adotarem o exame como ferramenta de seleção, de maneira integral ou parcial. Alám disso, o Enem continua a servir como referência para uma auto-avaliação sobre o ensino mádio e qualidade do ensino, e sua nota continuará a ser critário de seleção de bolsas de estudo no Programa Universidade para Todos (ProUni). O Enem 2009 vai ainda promover a certificação de jovens e adultos no ensino mádio e, a partir do ano que vem, vai medir o desempenho acadêmico dos estudantes ingressantes nas instituições de ensino superior.
Quem poderá participar do Enem 2009?
O novo Enem manterá a característica de ser um exame voluntário. Alunos concluintes do ensino mádio e pessoas que terminaram este nível de ensino em anos anteriores, os chamados egressos, ainda podem realizar a prova. A novidade á que a prova vai valer tambám para certificação de conclusão do ensino mádio, o que torna o Enem tambám uma oportunidade para cidadãos sem diploma nesse nível de ensino, desde que na data de realização da prova tenham 18 anos, no mínimo.
Em que o ENEM pode ser importante para meu ingresso nas universidades
O Ministério da Educação propôs uma reformulação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e sua utilização como forma de seleção unificada nos processos seletivos das universidades públicas federais.
A proposta tem como principais objetivos democratizar as oportunidades de acesso às vagas federais de ensino superior, possibilitando a mobilidade acadêmica e induzindo a reestruturação dos currículos do ensino médio.
As universidades possuem autonomia e poderão optar entre quatro possibilidades de utilização do novo exame como processo seletivo:
• Como fase única, com o sistema de seleção unificada, informatizado e on-line;
• Como primeira fase;
• Combinado com o vestibular da instituição;
• Como fase única para as vagas remanescentes do vestibular.
Como serão as inscrições para o Enem 2009? Todas as inscrições para o Enem 2009 serão realizadas exclusivamente pela Internet, no endereço http://enem.inep.gov.br/inscricao. Concluintes de escolas públicas e privadas, egressos do ensino médio e candidatos à certificação, poderão se inscrever a partir das 8h do dia 15 de junho, até às 23h59 do dia 17 de julho, e deverão adotar o seguinte procedimento:
– acessar a página da Internet http://enem.inep.gov.br/inscricao, durante o período das inscrições;
– preencher ou atualizar os dados cadastrais;
– preencher o cadastro de inscrição com as informações necessárias, inclusive a cidade escolhida para realização do exame, dentre as apresentadas, e se pretende utilizar os resultados do exame para efeito de certificação, na forma da lei;
– enviar os dados e verificar se a transferência foi concretizada;
– o concluinte isento do pagamento da taxa de inscrição deverá imprimir, na seqüência, o comprovante de inscrição;
– o concluinte ou egresso pagante deverá imprimir, na seqüência, o boleto para efetuar o pagamento em qualquer agência de estabelecimento bancário, integrado ao Sistema Nacional de Compensação, no valor de R$ 35,00 (trinta e cinco reais) ou solicitar isenção de taxa;
– a efetivação da inscrição somente ocorrerá após o recebimento pelo INEP do comprovante de pagamento enviado pelo Banco do Brasil;
– os comprovantes de inscrição dos participantes referidos estarão disponíveis no endereço eletrônico http://enem.inep.gov.br/inscricao. É de inteira responsabilidade do inscrito a obtenção e guarda do comprovante da inscrição, sem o qual ele não poderá participar do exame.
Isenção: Serão isentos do pagamento da taxa de inscrição os concluintes do ensino médio, em qualquer modalidade, matriculados em instituições públicas de ensino. Os demais participantes poderão solicitar a isenção no ato da inscrição do Enem, mas será necessário preencher os requisitos estabelecidos no Decreto nº 6.135, de 26 de junho de 2007. O deferimento dos pedidos de isenção deverão ser acompanhados a partir do dia 10 de julho de 2009, no endereço eletrônico http://enem.inep.gov.br/inscricao. Para participarem do Enem 2009, os candidatos que tiverem seus pedidos de isenção indeferidos deverão acessar a página http://enem.inep.gov.br/inscricao, imprimir o boleto e efetivar o pagamento da inscrição até o dia 17 de julho de 2009.
ENTÃO, INSCREVA-SE ATÉ O DIA 17/07 !!!!!!Maiores informações no site do ENEM
18 de jun. de 2009
“Projeto: Mata Atlântica Vai à Escola” - Instituto SOS Mata Atlântica
O Programa de Educação Ambiental “Mata Atlântica Vai à Escola” é um a iniciativa da Fundação SOS Mata Atlântica e visa sensibilizar, capacitar e mobilizar professores e alunos do ensino fundamental da rede de ensino pública e privada.Desenvolve atividades e ações em prol da conservação ambiental, do bioma Mata Atlântica, multiplicando conhecimentos e incentivando alunos à reflexão e à adoção de novas práticas ambientais como a utilização consciente dos sistemas naturais.
Com este Programa, a SOS Mata Atlântica e seus parceiros buscam contribuir para ampliar a participação das escolas na aplicação de conceitos de meio ambiente sob a perspectiva de uma sociedade sustentável.
Objetivos
•Sensibilizar a comunidade escolar e do entorno para as questões ambientais, por meio da difusão de ações efetivas nas Unidades Escolares.
•Levar atividades diferenciadas para as escolas participantes.
•Popularizar conceitos ligados às causas da Mata Atlântica (conservação, restauração, biodiversidade, água, legislação, entre outros).
Como Funciona?
Este programa é viabilizado por meio da receita da adesão às carteirinhas de estudantes, a carteirinha tem validade em todo o território nacional e descontos em inúmeras atividades de entretenimento tais como: shows, palestras da SOS Mata Atlântica, cinema, teatros, eventos esportivos conforme descrito na Medida Provisória nº 2208 de 2001.
Participação das Escolas Públicas
Com a aquisição de uma carteirinha “extra” cada aluno da escola particular proporcionará uma carteirinha para um aluno da escola pública ou uma Empresa poderá patrocinar o Programa para uma escola de seu interesse.
A escola e os alunos da rede publica terão os mesmos benefícios e direitos que os alunos das escolas particulares. Capacitação dos educadores, descontos em eventos e participação de ações promovidas pela SOS Mata Atlântica
Capacitação dos educadores
Os encontros de capacitação com os educadores serão realizados com atividades presenciais e á distância, com acompanhamento on line durante todo o ano letivo.
Os eixos temáticos trabalhados serão:Educação Ambiental, Recursos Hídricos, Mudanças Climáticas, Resíduos Sólidos e Biodiversidade.
Benefícios
1) Escolas
•Capacitação de educadores em temas ambientais,material pedagógico e sugestões de atividades.
•Link na internet com materiais de apoio sobre assuntos abordados no programa.
•Acompanhamento técnico pedagógico de profissionais da Fundação SOS Mata Atlântica.
•Sistema em rede para troca de informações e experiências entre professores capacitados pelo programa.
•Formação de um banco de dados com as escolas participantes, apontando as atividades realizadas e um balanço geral do programa.
Clique para ver a tabela
2)Alunos
•O aluno passa a ser um Sócio Filiado da Fundação SOS Mata Atlântica com direitos e benefícios de um filiado institucional.
•Direito a descontos em cinemas, teatros, eventos esportivos, shows, palestras e eventos pagos promovidos pela SOS Mata Atlântica.
•Descontos em produtos da marca SOS Mata Atlântica.
•Participação em concursos promovidos pela SOS Mata Atlântica (fotografia, redação e desenho).
•Terá em classe, professores com conhecimentos atualizados em meio ambiente.
3) Empresas
•A empresa terá seu logo impresso na carteirinha, sendo divulgada onde quer que o aluno apresente a mesma.
•Terá direito ao uso (com restrições) da logomarca SOS Mata Atlântica.
•Terá seu logo impresso no banner do Programa como patrocinador, que ficará exposto na escola.
•Estará contribuindo para mudanças socioambientais e conservação da Mata Atlântica.
Fundação SOS Mata Atlântica
www.sosma.org.br
Telefone(11) 3055-7888 ramais 7875 e 7870
educacao@sosma.org.br
Clique Aqui para fazer a inscrição e saber de maiores detalhes
17 de abr. de 2009
Limites para a bagunça - na sala de aula ou em casa
Todavia, o problema do comportamento mutas vezes se dá na escola, quando o professor não consegue ter o controle da turma. E isso acontece muito. O professor pode ser excelente para dar a matéria, ter anos de magistário e sabr conduzir uma aula, mas ministrar conteúdos não é a mesma coisa que ministrar pessoas, e são pessoas em formação que estamos lidando.
Um professor deve estar 99% de seu tempo de aula na sala de aula, observando seus alunos, guiando suas atitudes, tanto para com os deveres como para com os seus colegas.
Quando isso não acontece vem o caos, pois as crianças mais espertas tendem a monopolizar as aulas e assim acontece a bagunça.
Entretanto, é preciso observar friamente se essa criança está estudando em casa, qual sua relação em família, quais são os seus hábitos, pois os hábitos da casa, vão à escola e assim, à vida. E estudar é uma questão de hábito. Não é uma questão de se sentar à frente da televisão e abrir o caderno, fazendo meia dúzia de exercícios facinhos - isso é fingir que estuda.
O horário das tarefas domiciliares (trabalhos de casa) é um horário tão sagrado quanto o da refeição ou das orações.Desta forma, se a criança não tem o hábito de estudar em casa e apresenta a mesma desordem (desconcentração) em casa, é hora de organizar o pensamento dele para uma vida mais centrada no futuro, estabelecendo limites mais rígidos e mais específicos.
O futuro é o que fazemos das ações presentes!!!
Fraternalmente,
Profª Semíramis Alencar
4 de fev. de 2009
Família moderna : desafios e prioridades
• Família e amor maternal na visão de Pestalozzi, Comenius, Rosseau e a visão espírita de família.
• Educação integral, educação para humanidade, educação dos sentidos e educação do Espírito
• Psicologia e família: mãe - o adulto significativo
• Pedagogia Espírita e Educação Familial - Uma proposta Educacional vista pela Pedagogia Espírita
Professora Cláudia Mota é graduada em letras pela UNESP, pós graduada em Pedagogia Espírita e professora da rede pública e privada há 15 anos, coordenadora adm. e sócia fundadora da ABPE; participa do programa Educação para todos na Rádio Boa Nova.
Aguardamos sua inscrição até 11/02/09. Por favor, ajude-nos a divulgar.
25 de ago. de 2008
Um Evento Espírita-Educativo!!! 13 e 14 de setembro
ENCONTRO ESTADUAL DE EDUCADORES ESPÍRITAS DA INFÂNCIA
13 e 14 de setembro de 2008 - Teatro Municipal – Rua Alagoas, 52
Luiz Antonio/SP (perto de Ribeirão Preto)
Palestras - Oficinas - Debates - Troca de Experiências
Vagas Limitadas - Inscrições até 05/setembro/2008
São Paulo(11) 2950.6554 ou (11) 9765.1881
Ribeirão Preto: (16) 3983.1487 ou (16)8152-8309
e-mail: useregionalsp@yahoo.com.br
Taxa de inscrição: R$ 30,00 (inclui refeições e alojamento – levar colchonete, roupa de cama e banho)
Depósito: Banco Santander – Agência 039 – conta corrente: 13000018-6 (enviar comprovante para fax 16 - 3610-1120 ou para o e-mail acima)
Iniciativa: Departamento de Educação Espírita da Infância
Realização: USE Estadual SP e USE Ribeirão Preto
ACOMPANHAR
Tindin é destaque de educação financeira em plataforma do grupo SOMOS
Com cursos variados, Plurall Store impacta mais de 1 milhão de alunos por ano O grupo SOMOS conta com uma base de 1,5M de alunos dos Ensino...
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Extensa coleção de aulas introdutórias ao alemão, organizadas pelo Deutsche Welle. Parte 1: iTunes <a Parte 2: iTunes Parte 3: iTunes ...
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Drops Pedagogia - são pequenos resumos de temas relativos à educação e pedagogia; conceitos básicos que passam despercebidos. Estágios d...
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