22 de set. de 2008

Não seja mais um retrato na parede da memória de seu flho

Nada é mais gratificante do que, ao final de um dia repleto de lutas e indiferenças, você encontrar seu filho acordado. Só o sorriso que te é ofertado já vale pelas gratificações materiais mesquinhas e os sacrifícios estúpidos para ascensão aos degraus escorregadios da escada profissional.

Se pecisamos do dinheiro e da posição social para mantermos o status quo de play stations, Mp3s, Dvds e Cds em profusão, mais ainda necessitamos, pais e filhos, do calor do diálogo, do toque, do olhar... aquela máxima de que um olhar vale mil palavras é a mais correta de todas. Vivenciei isso com meus pais e hoje temos, eu e meu esposo, a mesma sintonia com nossos filhos: nossas almas se comunicam, sem as barreiras sociais do consumismo ou das atitudes que, ora enclausuram um ser em formação na rebeldia sem causa de nossos dias, ora colocam-nos adultos realizados nas armadilhas de prisões confortáveis, privando-nos da mais rudimentar das trocas de experiência, carinho e cuidados: a própria presença.

Reclamamos constantemente de nossos filhos, mas não prestamos atenção no que eles falam, sobretudo, não participamos, ainda que à título de curiosidade, de seus dilemas estudantis, sejam eles infantis ou adolescentes, sob a desculpa de que já passamos dessa fase e que temos que assegurar-lhes a vida no futuro. Depois, quando estes partem para viverem suas próprias vidas reclamamos-lhes o carinho, o amor a atenção e passamos a vigiar-lhes os passos, cobrar-lhes afeto e confiança em nossas figuras paternais.

Aí eu pergunto: como posso confiar naquele que nunca quis saber sobre o que se passava na minha vida? ao contrário do que muita gente pensa, uma criança não é uma tábula rasa a qual moldamos sua personalidade à nossa vontade. Uma criança se forma adulto através das reelaborações que ela faz de seu próprio mundo, do que ela vive, experimenta, sente e entende.

Para isso acontecer é necessário que ela tenha contato com outras pessoas, com coleguinhas na escola (onde ela praticará as regras de vida em sociedade e adquirirá conhecimento formal)e principalmente, para que toda essa gama de conhecimento fique bem amarrada, é imprescindível o convívio e a troca de experiências com seus pais e familiares.

Muitos pais reclamam que seus filhos não se parecem nem um pouco com eles. O que você esperaria de uma criança que ficasse quase que o dia inteiro, incluindo sábados, domingos e feriados, na convivência de todas as pessoas menos na de seus pais? como eu posso cobrar de meu filho que ele se identifique comigo, apenas por uma foto bonita na parede, meus Cds na estante ou um recado cobrativo do tipo "faça a lição de casa"?

Reconheço que as cobranças do mundo moderno se estendem na cervejinha do happy hour,a ida ao cabelereiro aos sábados pela manhã e as peladas de domingo com os amigos, porém penso que à partir do momento que você tem filhos, algumas coisas devem e podem ser repensadas ou diagramadas. Um tempo e um espaço para que você e seu filho se sintonizem é de grande importância para o crescimento dele enquanto pessoa.

Muitas vezes nossos filhos apresentam comportamentos estranhos na escola desenvolvendo uma série de distúrbios, geralmente irreversíveis na vida adulta. Uns apresentam sintomas depressivos, desinteresse, desânimo e até sono, caindo no alcoolismo ou no consumo de drogas; outros apresentam baixo rendimento cognitivo, tarefas incompletas ou não-feitas, estes geralmente acabam abandonando os estudos. Em alguns casos mais graves encontramos crianças e jovens que apresentam características violentas com colegas, professores e funcionários. Apesar de apresentarem boas notas e famílias economicamente estáveis, estes alunos costumam mostrar-se perversos por puro prazer, dizendo fazer isso por não terem atenção em casa ou porque também são agredidos em suas casas.

Num estudo feito por uma universidade americana à alguns anos atrás, mostrou que 80% das crianças e adolescentes que manifestavam esses sintomas não mantinham o convívio diário sadio com seus pais e familiares. Muitos, ao perguntarem "Quem são seus pais?" respondiam "Meus pais são um retrato na parede".

Portanto, caros papais e mamães, lanço aqui uma campanha:

Não seja mais um retrato na parede da memória de seu filho: seu filho é um ser humano igual a você, participe de sua vida hoje para que ele não te desconheça amanhã!!

O òdio é apenas o amor que adoeceu gravemente (Chico Xavier)

Abraços fraternos,

Prof. Semíramis Alencar

15 de set. de 2008

Blogagem coletiva por Flávia 15/09

Blogagem Colectiva para Flávia em 9/Set/2008"
A gente nem sempre pensa na dor do outro. Como deve ser difícil uma mãe ver sua filha durante dez anos inerte numa cama?

Flávia era uma menina normal, feliz, vivia com alegria e num dia, ao brincar com seu irmão e amigos, violentamente seus cabelos foram sugados pelo ralo de uma piscina. E desde esse dia, depois de inúmeras internações, tem estado em coma.

Odele, uma mãe guerreira, cuida de Flávia ainda hoje. O que Odele quer não é que as pessoas se compadeçam de sua grande dor, mas que cada um de nós clamemos por justiça por Flávia. Afinal, Flávia, hoje com 20 anos não pôde viver as alegrias e doçuras da meninice e adolescência.

O que clamamos nessa blogagem coletiva é que os gananciosos empresários que se negam a responder na justiça pelas suas falhas sejam verdadeiramente condenados.

Reproduzo aqui o poema postado no blog Flávia Vivendo em Coma,
de autoria de Eduardo Galeano

En el valle de la vida
Flavia esta dormida,
accidente y tragedia
necesita nuestra ayuda.
Unamos nuestros blogs
y seamos solidarios,
alcemos nuestra voz
por ella,
que esta dormida.

"La caridad es humillante porque se ejerce verticalmente y desde arriba;
la solidaridad es horizontal e implica respeto mutuo."
Eduardo Galeano"

Um abraço fraterno e não nos esqueçamos que na defesa de nosso semelhante contribuimos para um mundo mais irmão.
Semíramis

11 de set. de 2008

Rap de Física


Quem disse ser impossível unir a ciência às artes?

É o que Kate MacAlpine formanda da Universidade Estadual de Michigan de 23 anos e escritora de ciência fez um rap sobre o Grande Colisor de Hádrons (também conhecido como LHC), o inovador acelerador de partículas que foi construído num túnel circular de 27km no laboratório Cern em Genebra, Suíça.

McAlpine fala sobre como quando o colisor entrar em ação no dia 10 de setembro "as coisas que descobrirá irão abalar sua cabeça".

A máquina de US$3.8 bilhões irá colidir dois feixes de prótons numa velocidade próxima à da luz para que os cientistas possam ver que partículas resultarão do choque.

"O rap e a física vivem em mundos diferentes", disse McAlpine, "e eu achei interessante tentar misturá-los".

Outros, incluindo físicos, também viram graça na tentativa.

"Nós amamos rap e a informação passada neste é muito correta", disse o porta-voz do Cern James Gillies.

McAlpine recebeu permissão para filmar a si mesma e alguns amigos dançando nas cavernas e túneis onde o experimento acontece.

"Eu confesso que desconfiei quando Katie disse que queria fazer isso, mas quando vi alguns raps que ela fez anteriormente fui convencido", disse Gillies. "Eu acho que você perceberá entre os cientistas uma aceitação unânime do vídeo".

Confiram o clip do rap aqui (em Inglês, mas dá facilmente para entender) Essa é a prova maior de que com engajamento, bom humor e criatividade podemos ír além dos frios conteúdos programáticos!

Abraços,

Se

Conteúdo retirado do site Último Segundo

25 de ago. de 2008

Um Evento Espírita-Educativo!!! 13 e 14 de setembro



ENCONTRO ESTADUAL DE EDUCADORES ESPÍRITAS DA INFÂNCIA
13 e 14 de setembro de 2008 - Teatro Municipal – Rua Alagoas, 52
Luiz Antonio/SP (perto de Ribeirão Preto)

Palestras - Oficinas - Debates - Troca de Experiências

Vagas Limitadas - Inscrições até 05/setembro/2008

São Paulo(11) 2950.6554 ou (11) 9765.1881

Ribeirão Preto: (16) 3983.1487 ou (16)8152-8309

e-mail: useregionalsp@yahoo.com.br


Taxa de inscrição: R$ 30,00 (inclui refeições e alojamento – levar colchonete, roupa de cama e banho)

Depósito: Banco Santander – Agência 039 – conta corrente: 13000018-6 (enviar comprovante para fax 16 - 3610-1120 ou para o e-mail acima)

Iniciativa: Departamento de Educação Espírita da Infância

Realização: USE Estadual SP e USE Ribeirão Preto

16 de ago. de 2008

Educar para a vida

Quem ama educa - para a vida. Nós, pais e professores temos por vezes a pretensão de que educar é formatar o indivíduo ao nosso bel prazer e principalmente para nós mesmos. Jamais pensamos na educação para o próprio sujeito da aprendizagem, os tolimos em sua criatividade, sem os apresentarmos opções ou escolhas dignas de seu próprio gosto pessoal.

Como faz parte do processo social a confrontação de opiniões e os conflitos de gerações, nada mais justo. Porém, o que fazer com a questão do "socializar"?

Frequentemente, os pais recorrem aos especilistas para sanar suas dúvidas à respeito do comportamento introvertido dos filhos, das rixas e desavenças entre colegas e do problema da liderança (até os alunos mais populares e os mais intelectuais já tiveram esse tipo de problema). Não há nada de mal nisso, a não ser que o problema persista ou se agrave. Nessas horas, procuro apelar para o remédio caseiro mais eficaz que já foi criado: a conversa.

Insito na conversa, pois, nos tempos atuais, onde predominam os video games, sites de relacionamento, msns, BBBs entre outra babás eletrônicas, pais e filhos, que teoricamente teriam tanto para conversar, são tomados por um mutismo inexplicável.

Desde os tempos primitivos, quando a gente era primata, com todos o "uhuhs" e grunhidos próprios, a comunicação era fator de desenvolvimento e sobrevivência. Qual a comunicação que temos com nossos filhos hoje? O processo de socialização é procedente do grau de relacionamento que temos com nossos filhos. A criança será mais ou menos extrovertida, será mais ou menos propensa à leitura, aos esportes, aos estudos ou á qualquer coisa de acordo com o exemplo e grau de aceitação de suas famílias.

Baseando que, em essência, toda criança, queiramos ou não, aprende pelo exemplo, elas irão tomar pra si costumes, filosofias de vida, trejeitos, vícios de linguagem, gírias, sotaques ou expressões com as quais conviverem mais. Daí a crença de que tão logo as crianças estejam na escola, o problema cultural estará resolvido. Mas será que está mesmo? pense que na escola há milhares de crianças para alguns professores passar-lhes algumas noções durante 4 ou 5 horas que lá estejam.

Na maior parte do tempo, os alunos ficam em contato direto com seus semelhantes, ora estudando, ora se divertindo, ora fazendo ambos (quem nunca brincou na sala de aula atire a primeira pedra!!!)O que esperar da criança que retorna à casa, não encontra seus pais (ou similares) para trocar idéias sobre o que foi seu dia? Muitas vezes, a troca sadia de informações sobre a vida pela família vale mais do que muitas aulas enfadonhas ou mesmo uma estrassante ou chata troca de e-mails vazios.

É certo que não devemos moldar a criança ao nosso desejo, podando-lhes os sonhos, mas é essencial corrigir-lhes o pensamento com brandura para aspectos que a vida costuma nos ensinar desde pequenos, para que não soframos constrangimentos maiores enquanto adultos, eis o papel da família: o de educar para a vida. Esse ato só pode ser desempenhado no convívio diário, na troca de informações, sensações, olhares... ainda me lembro do olhar de reprovação de meu pai quando eu deixava comida no prato, sob o pretexto de que não gostava disso ou daquilo. Pode parecer bobagem, entretanto a expressão no olhar, o calor da mão e o tom de voz facilitam bastante o processo de convivência e isso a criança e o adolescente passam para o seu cotidiano. É como os antigos já diziam: os modos de casa vão à rua.

Regras simples para uma vida feliz, as receitas são mais simples ainda: Uma mesa de jantar, um assunto animado, sobre seu dia de trabalho, uma manchete no telejornal ou um comentário sobre as matérias na escola, consistem em diferentes formas de aprendizado. Deixe a criança se expressar, pondere seus posicionamentos, reflita sobre seus motivos e explique com objetividade e exatidão, sempre levando em conta o respeito e a sinceridade. É nesses momentos de união e debates em família que são propícios para se corrigir, ampliar e trocar o conhecimento. Uma maneira de se conhecer melhor àqueles que geramos, que não educamos para nós, mas educamos para a vida.

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