21 de fev. de 2014

História e Sociologia - Darcy e os Brasileiros do Brasil


Darcy Ribeiro e os brasileiros do Brasil



Darcy Ribeiro Foto: Fundação Darcy Ribeiro / Divulgação
Darcy Ribeiro
Foto: Fundação Darcy Ribeiro / Divulgação

  • Edição: André Roca
É norma em cada ciência social a tendência de mapear ou classificar o seu objeto de estudo em sintonia com critérios histórico-geográficos.
Os linguistas brasileiros, por exemplo, subdividem o país em dois tipos de falas, a do Norte e a do Sul; outros ainda preferem a dualidade Litoral/Sertão (que parece ter sido adotada por Euclides da Cunha).
Os geógrafos, por sua volta, assumem outro critério na sua subdivisão regional do Brasil, apresentado em cinco grandes áreas: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.


Para Darcy Ribeiro, como antropólogo, o método adotado centra-se no homem que lá vive, nas suas características locais, modo de sobrevivência, cultura dotada e a religião que segue (sabe-se que, no Brasil, uma das maiores nações católicas do mundo, permite-se a pratica de uma série de outros cultos, tanto os de descendência indígena e africana como as importadas da Europa pelos imigrantes).
Os diversos brasis que surgem na sua obra são então apresentados como se segue:
DARCY RIBEIRO E OS BRASILEIROS DO BRASIL
O Brasil Crioulo
Deita raízes na região litorânea do Nordeste – do Recife à Salvador – e tem como sua célula produtiva e, por que, civilizatória o engenho açucareiro. É ele, o açúcar, que dá configuração a tudo, estendendo-se para regiões anexas, como Rio Grande do Norte, Alagoas e Sergipe. A matriz social encontra-se polarizada entre o senhor (branco) e o escravo (africano), que se mantém com minúsculas roças de mandioca e subprodutos do engenho, como a cachaça, rapadura e outros elementos utilitários e artesanais que complementam a manutenção. O senhor, que se converte uma "aristocracia local", reside na Casa Grande, o escravo, acorrentado, na Senzala. As características singulares da plantação são a extensão latifundiária do domínio; o predomínio da monocultura e a concentração da mão-de-obra. O Brasil crioulo foi o principal embrião da indústria lavoreira que surgiu mais tarde e se expandiu para outras partes do país-nação.
Esta parte, do dito "Brasil Velho”, foi local de ferozes embates entre pernambucanos e holandeses (1625-1650) pelo controle da zona açucareira, como também pelas diversas expedições de bandeirantes movidas contra o quilombo de Palmares, refúgio de escravos, dissolvido em 1696.
O Brasil Caboclo
Formado pelos habitantes da região amazônica, a "maior mancha florestal" do mundo e a menos povoada (uns 5 milhões de km²). Situam-se os caboclos às margens do rio-império e dos seus afluentes, vivendo da pesca e da caça na mata adentro.
Repousam em redes, como seus antecedentes indígenas, morando em aldeias sobre palafitas cercados pela água e pela floresta. Durante séculos, devido ao abandono da região, restaram estagnados e ausentes de qualquer participação com o restante do País.
O que lhes sacudiu a letargia foi a exploração da borracha (1879-1920), valioso produto de exportação, favorecendo a expansão de alguns centros urbanos (Manaus, Santarém etc) e atraindo para lá levas de cearenses que se tornaram seringueiros.
Na época do Império, vários levantes ocorreram no sentido de obter a autonomia. O principal deles foi o dos Cabanos (1835-1840), que terminou em enorme matança dos insurgentes.
Foram os seringueiros do Acre quem impuseram derrota militar aos bolivianos, donos do território seringalista, garantindo-o ao Brasil pelo Tratado de Petrópolis (1903).
Uma segunda impulsão atrás da borracha deu-se na Segunda Guerra Mundial, quando 20 mil cearenses – o exército da borracha – rumaram para a região dos seringais para ajudar no esforço de guerra (1944-1945). Para Darcy Ribeiro ela continua sendo "o maior desafio do Brasil".
O Brasil sertanejo
É o mundo do gado e do couro. Dele dependem para tudo. Ambos regulam a vida do sertanejo. A área em que vaquejam e tropeiam é imensa. Passada a zona florestal, tanto no Norte como no Nordeste, abrem-se planícies colossais que se estendem do agreste ao semiárido, alargando-se para o Mato Grosso e para a zona do Pantanal (mais de 1.600 mil km²). Foi desbravada pelas monções de bandeirantes e de garimpeiros que ocuparam a região com suas mangueiras para o gado e suas casas de palha.
O sertanejo é um perito em gado e sabe como se defender na caatinga, traiçoeiro mato de espinhos que o embosca e o fere a qualquer descuido. Eles estão entre os principais descobridores do interior do Brasil. Toda a região do centro-oeste foi incorporada ao território nacional em razão da expansão do gado e do vigilante sertanejo, homem ágil e destro nas lides do campo (nos dias presentes, o centro-oeste abriga 70 milhões de cabeças-de-gado). Outro braço do sertanejo voltou-se para o garimpo, para a extração das pepitas de ouro, exploradas desde o século 18. O que lhes aterroriza são as secas que matam seu sustento e espantam qualquer outra atividade. Mantém uma relação de "respeito e deferência" com o seu patrão e qualquer desacerto vê-se na obrigação de imigrar para um centro urbano qualquer.
Levantes semi-messiânicos ocorreram em diversas oportunidades, sendo que o mais retumbante foi o de Canudos (1895-1896), ocorrido no sertão da Bahia. O sertão também abrigou um tipo de banditismo próprio: o do cangaço. Modo de vida criminosa dos desgarrados até serem exterminados em 1938 com a morte do Capitão Virgulino, dito "Lampião", e de seu bando.
Mais recentemente o sertanejo teve uma nova atividade a sua frente: as enormes lavouras de soja que se espalharam por toda a região do serrado, o que proporcionou ao Brasil uma adesão ao moderno agronegócio, graças à tecnologia e labor dos habitantes daquela área.
O Brasil Caipira
Esparramados pelo planalto paulista, começando praticamente do nada, primeiro emergiram os índios abrasileirados, ditos mamelucos, em meio a um número insignificante de brancos.
O catecismo lhes fora ensinado pelos jesuítas, fundadores do Colégio de São Paulo (1554), e dali partiram para o sertão em canoas atrás do nativo reduzido pelas missões. Estas empresas de assalto e subjugação levavam consigo, ao longo do século 17, de 2 a 3 mil integrantes, armados com arcabuzes, lanças e facões.
Eram os deserdados do Brasil, apesar de terem descoberto ouro e demais coisas preciosas (entre 1690 e 1725). Encerrado este ciclo, após terem sido expulsos das minas pelos emboabas (1710), dedicando-se ao café, mudaram a sua vida e a do País. Naqueles primórdios, entre Salvador da Bahia e Buenos Aires nada havia de mais civilizado senão que São Paulo.
A Zona do Ouro e Diamante cresceu e atraiu milhares de aventureiros. O bandeirante sumiu e as vilas se estenderam de Minas (Vila Rica) até o Mato Grosso (Cuiabá).
Se desindianizando, os mamelucos se fizeram caipiras, descritos de modo caricatural por Monteiro Lobato como gente avessa ao trabalho, "piolhos da terra", atacados de verminose e desalento. Tomando o seu trago e pitando seu palheiro, viviam acocorados à margem do Brasil e do Mundo. O ouro paulista estava ainda por vir, e chegou com o sargento-mor Francisco de Melo Palheta, que trouxe, nos começos do século 18, o primeiro rebento (o grão de café) direto de Caiena. O ouro das minas secou, e o ouro paulista deu para florescer. Vastíssimos cafezais fizeram dos paulistas os maiores produtores mundiais de café, o que atraiu poderosa imigração européia e capitais internacionais que forjaram o Estado de São Paulo de hoje, enquanto o caipira inepto e vadio virou apenas folclore.
Brasis sulinos: gaúchos, matutos e gringos
Resultado da expansão paulista para o sul atrás de gado e tropas de mulas se formaram as estâncias gaúchas. E com elas a figura dominante do cavaleiro gaúcho, misto de branco com indígena. Criado como homem livre, dedicou-se a domesticação do gado chimarrão, amansando-o em enormes mangueiras. Sua alimentação era simples, nacos de assado digerido com erva-mate, hábito adquirido dos guaranis.
A carne passou a ser industrializada primeiramente nas charqueadas, cuja técnica veio do norte do País, o que implicou na importação da escravaria. Ocupam principalmente o planalto-central e a área fronteiriça do RS com os países platinos. Esta posição estratégica fez com que a região fosse militarizada e o gaúcho se visse convocado para a defesa da fronteira e nas guerras contra os vizinhos. Evidententemente que tal situação colaborou para o perfil autoritário dos chefes políticos do RS.
Já os matutos seriam aqueles que ocupam a faixa litorânea do sul do Paraná até as partes meridionais do RS. Habitam em aldeias de pescadores à beira-mar e dedicam-se por igual à lavoura de sustento. Descendem dos açoritas que para o Brasil vieram em diversos momentos a partir do século 18, mantendo ainda parte considerável das tradições que trouxeram das ilhas atlânticas portuguesas.
Por último, aqueles que Darcy Ribeiro denominou como integrantes da "ilha gringa", isto é, a massa de imigrantes vindos da Alemanha, Itália, Polônia, Ucrânia e Japão. Amparados tanto pela administração imperial como a republicana, em poucos anos conseguiram fazer dos seus lotes e das suas habilidades, centros de pequena e média industrialização, dando uma inclinação à região totalmente diferente do que era antes (da criação do gado à proliferação de fábricas). Numa visão geral, diz que a região sul é aquela que mais apresenta diversificação cultural.

Governo oferecerá R$ 1 bilhão em bolsas para capacitar professores


Governo oferecerá R$ 1 bilhão em bolsas para capacitar professores


  • Diogo Alcântara
    Direto de Brasília
O ministro da Educação (MEC), Aloizio Mercadante, anunciou nesta segunda-feira um pacto realizado entre o governo federal e os governos estaduais para a melhoria do ensino médio. Com orçamento de R$ 1 bilhão, o MEC vai oferecer cursos de aperfeiçoamento e oferecer como estímulo uma bolsa de R$ 200 por docente.
“É pouco. É o que podemos fazer hoje”, reconheceu o ministro, que fez um mea culpa ao dizer que “não temos mais espaço hoje para cortar uma área do MEC”. Mercadante ponderou, no entanto, que o valor representa mais de 10% do que ganham muitos professores no País.


Além da bolsa, os professores passarão por um curso de formação dividido em diferentes etapas ao longo do ano. Estão aptos a participar todos os professores de ensino médio, um universo atual de 405 mil docentes. A meta do governo é melhorar indicadores de fluxo e proficiência no ensino médio. 
Os cursos serão incluídos dentro do terço da jornada de trabalho dos professores voltadas a atividades de fora da sala de aula, como preparação de aulas e correção de provas. Para um professor que trabalhe 40 horas semanais, por exemplo, o curso deverá ocupar pelo menos três horas de sua semana de trabalho. Os professores receberão ainda tablets com material didático digital.  
Mudança na formação
O ministro Aloizio Mercadante antecipou ainda que pretende mudar os cursos de pedagogia e de licenciatura. “Queremos e vamos mexer na formação inicial dos professores”, afirmou o ministro. “Não podemos continuar formando professores sem vivência de sala de aula”. Ele não deu detalhes, no entanto, de como serão realizadas as mudanças e nem quando.

20 de fev. de 2014

Educação prioriza qualidade do ensino e investe em estágio para novos professores

Educação prioriza qualidade do ensino e investe em estágio para novos professores

Ao aprimorar a qualidade da educação oferecida aos alunos, a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo criou um novo modelo de estágio que visa fortalecer a formação de professores pelas instituições de ensino superior, chamado de Residência Educacional.
Com a denominação inspirada na residência médica, a ação integra o programa Educação – Compromisso de São Paulo e tem como objetivo atender os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, para elevar os índices de desempenho nos processos de avaliação nas escolas consideradas prioritárias.
Nova abertura de inscrições para o programa estão previstas para o início de 2014. Veja abaixo mais informações sobre esta iniciativa da Educação paulista.

Entidades oferecem bolsas para graduação e pós no exterior no 2º semestre de 2014

Entidades oferecem bolsas para graduação e pós no exterior no 2º semestre de 2014

Fundação Estudar e Nuffic Neso Brazil estão com inscrições abertas para seleção até março

30 de janeiro de 2014 | 1h 36

Guilherme Soares Dias/Especial para o Estado
Os estudantes que querem fazer graduação ou pós-graduação no exterior no segundo semestre de 2014 e precisam de ajuda financeira devem correr. A inscrição para concorrer a uma bolsa da Fundação Estudar (bolsas.estudar.org.br) está aberta até o fim de março.
“Reconhecemos por mérito gente que tem chance de fazer algo pela carreira ou pelo País”, diz a gerente de projetos da fundação, Renata Moraes.
Quem tem interesse em estudar em uma universidade holandesa tem outra opção: o Orange Tulip Scholarship Brazil, da entidade Nuffic Neso Brazil, que concede bolsas integrais e parciais (www.nesobrazil.org/bolsas-de-estudo/orange-tulip-scholarship). As inscrições para participar do processo também vão até março.
O estudante que deseja ir para a França pode procurar o Ifesp (ifesp.com.br), instituto franco-brasileiro, que não concede bolsas, mas ajuda o interessado com a documentação.
“Contribuímos na candidatura para universidades, na preparação do exame de proficiência e no projeto de pesquisa”, diz a diretora do Ifesp, Pauline Charoki. Quem entra em uma universidade francesa recebe automaticamente 200 euros do governo francês por mês, como ajuda de custo.
Raiane PinheiroEstudante de Engenharia Mecatrônica, de 24 anos
São as bolsas que mantêm a acadêmica Raiane Pinheiro, de 24 anos, na Itália. Ela estuda Engenharia Mecatrônica na Universidade de São Paulo (USP) e conseguiu bolsas do Ciência Sem Fronteiras em 2012 e da Fundação Estudar em 2013/2014 para fazer parte da graduação na Itália. “Terei duplo diploma. É uma experiência fantástica, que me tira da zona de conforto e me faz lidar com novas situações. Abriu portas e novos horizontes”, afirma. A estudante tem aulas em inglês, mas estudou italiano antes de ir para o exterior. “É importante para me comunicar com as pessoas.” Após o curso, a jovem pretende voltar para o Brasil. “Quero contribuir aqui com coisas que aprendi lá.”


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SP - Bolsa Universidade - 14 mil vagas




Já estão abertas as inscrições para o programa Bolsa Universidade em 2014. São cerca de 14 mil vagas, e a participação dos bolsistas terá início no dia 8 de março.  Caso não possua cadastro, o universitário deve clicar na área “candidato” do sistema e em seguida “cadastro do candidato”. Caso já tenha se cadastrado, é preciso apenas fornecer número do CPF e a senha para efetuar a inscrição.
  • Faça aqui sua inscrição no Bolsa Universidade
O Bolsa Universidade é um convênio estabelecido entre o Governo do Estado de São Paulo e as Instituições de Ensino Superior, por meio da Secretaria. A Educação custeia 50% do valor da mensalidade do curso de graduação, até o limite de R$ 500,00 (quinhentos reais), e o restante é assumido pelas Instituições de Ensino Superior.
Como contrapartida, os bolsistas desenvolvem, aos finais de semana, em escolas estaduais ou municipais (dos municípios conveniados) do Estado de São Paulo, atividades compatíveis com a natureza de seu curso de graduação, e/ou de acordo com as suas habilidades pessoais. Exemplos: aula de violão (habilidade pessoal), curso de contabilidade básica (compatível com curso de graduação).
As comunidades podem, assim, participar de atividades das mais diversas naturezas, ampliando seus horizontes culturais.
Para os universitários, o desenvolvimento de projetos junto às comunidades participantes proporciona experiências que acrescentam valores importantes à sua formação acadêmica, como a solidariedade e a responsabilidade social.

Como se inscrever?

Estudante universitário, concluinte do Ensino Médio em qualquer rede de ensino no Brasil, pode se inscrever no programa, durante o período em que as inscrições estiverem abertas.
As atividades desenvolvidas nas escolas poderão ser organizadas nos quatro eixos de atuação do Programa Escola da Família: Esporte, Cultura, Saúde e Trabalho.
Para se candidatar é preciso:
  • estar regularmente matriculado em faculdade conveniada com o Programa Bolsa Universidade;
  • não receber outra bolsa, financiamento ou similar, vindos de recursos públicos;
  • ter disponibilidade para atuar como educador universitário no Programa Escola da Família, em escolas estaduais ou municipais do Estado de São Paulo, aos finais de semana;
  • não possuir nível superior completo.
Para conhecer as faculdades conveniadas e efetuar sua inscrição, acesse o sistema

Regulamentos

Escola da Família oferece bolsas de R$ 392 para alunos atuarem como empreendedores

Escola da Família oferece bolsas de R$ 392 para alunos atuarem como empreendedores

Categoria
Jovens do Ensino Médio podem se inscrever na seleção até 27 de fevereiro
Estão abertas as inscrições para os alunos do Ensino Médio interessados em atuar como empreendedores nas escolas estaduais que integram o programa Escola da Família. São oferecidas 1,5 mil bolsas no valor de R$ 392.
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As inscrições devem ser realizadas, até às 18h do dia 27 de fevereiro, por meio do site da Fundação do Desenvolvimento Administrativo (FUNDAP), para o processo seletivo para estagiar em diversos órgãos do setor público. Após aprovação no processo o candidato poderá ser selecionado para atuar no projeto ou ainda em outro programa de estágio oferecido nesta seleção unificada.
- Faça aqui sua inscrição
- Consulte aqui o edital
A lista com as inscrições confirmadas será publicada no dia 28 de fevereiro. No dia 18 de março, serão divulgados os locais da prova, que acontece às 13h do dia 23 do mesmo mês. O exame, que terá duração de três horas, será composto por 30 questões de múltipla escolha. A classificação final dos candidatos será divulgada no dia 4 de abril.
Atividades
A carga horária do aluno empreendedor é de 12 horas, sendo 6 horas no sábado e outras 6 no domingo.  A bolsa tem duração de um ano, podendo ser prorrogada por mais um ano. Para participar, os alunos passam por um processo de classificação. Após a convocação, os alunos empreendedores são encaminhados às unidades do programa de seus municípios de origem. É dada a preferência para que os jovens atuem nas unidades em que estudam.
O projeto Aluno Empreendedor estimula os adolescentes a desenvolverem ações nas unidades de ensino que abrem aos finais de semana para a comunidade. Os participantes ficam responsáveis por criar e comandar ações gratuitas sociais, culturais e esportivas, entre outras atividades, aos sábados e domingos, nas unidades escolares.
Atualmente, as escolas da família já contam com 640 alunos empreendedores. A nova turma deve começar a atuar a partir de março.
  • Foto: A2 Fotografia / Guilherme Lara Campos
    O Programa Escola da Família comemora 10 anos de atividades em 2,3 unidades abertas aos finais de semana
  • Foto: Guilherme Lara Campos / A2 Fotografia
    O Programa Escola da Família comemora 10 anos de atividades em 2,3 unidades abertas aos finais de semana

Já estão abertas as inscrições para curso online de formação de tutores da EFAP

Já estão abertas as inscrições para curso online de formação de tutores da EFAP

Categoria
Nesta edição, profissionais do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo também poderão se inscrever
Já estão abertas as inscrições para a 6ª Edição do Programa de Formação de Tutores – PROFORT, voltado aos funcionários que integram o Quadro do Magistério (QM), o Quadro de Apoio Escolar (QAE), com Nível Superior, e o Quadro da Secretaria da Educação (QSE), também com Nível Superior. Ao todo, são 4 mil vagas disponíveis e o curso é oferecido pela Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Professores (EFAP).
- Clique aqui para se inscrever
- Consulte aqui o regulamento

As inscrições poderão ser feitas até às 23h59 do dia 23 de fevereiro ou até o preenchimento total das vagas. Mais informações podem ser consultadas no site do programa. Fazer parte do programa é pré-requisito para que os interessados se tornem tutores de futuras ações de formação da EFAP.
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O curso terá carga horária total de 20 horas e será autoinstrucional, realizado através do Ambiente Virtual de Aprendizagem da EFAP (AVA-EFAP). Nesta edição, os profissionais que integram o Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo também poderão se inscrever. Para este público, as inscrições deverão ser realizadas, exclusivamente, no dia 25 de fevereiro.
Dicas para estudar pela internet
Estudar pela internet exige empenho e organização. No início, pode parecer estranho estudar fora do ambiente tradicional, aquele com giz e lousa. Porém, com o tempo percebemos que são múltiplas as possibilidades de agregar conteúdo no ambiente virtual. Conheça aqui dicas para utilizar esse novo ambiente de ensino.
Sobre a EFAP

A Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores "Paulo Renato Costa Souza" (EFAP) tem como objetivo o desenvolvimento profissional dos servidores da Educação. Instituída em 2009, é uma iniciativa pioneira no Brasil. Seus cursos combinam o ensino a distância com atividades presenciais e privilegiam processos de formação em serviço.
  • Foto: A2 Fotografia/Gilberto Marques
    40,1% dos servidores do serviço escolar ocupam o cargo de oficial administrativo
  • Foto: A2 Fotografia/Gilberto Marques
    60.647 mil servidores que desempenham funções administrativas ou de apoio escolar

SEE- SP - Inscrições para curso Espanhol Online continuam abertas. Não perca!

Inscrições para curso Espanhol Online continuam abertas. Não perca!

Categoria
Estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e EJA podem participar
A Educação oferece, neste primeiro semestre, 12,5 mil vagas do curso de espanhol online para estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos da rede estadual de ensino. As inscrições podem ser feitas até o dia 8 de março e as aulas terão início no dia 24 do mesmo mês.
- Faça aqui sua inscrição
As aulas virtuais são ofertadas pela Educação por meio de parceria com a Universia Brasil. As inscrições podem ser feitas aqui e as matrículas são realizadas por ordem de inscrição.
No total, o curso que será acessado na plataforma da Universia Brasil, é formado por 10 módulos. Cada módulo é disponibilizado quando o estudante atingir 80% de acerto na avaliação do módulo anterior. A carga horária é de 60 horas e o conteúdo pode ser acessado em qualquer lugar, a partir de qualquer computador, inclusive nas salas do Acessa Escola, programa de inclusão da Secretaria.
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“Ampliar a oferta de idiomas é uma das ações educacionais prioritárias da Educação, que conta com 224 Centros de Estudos de Línguas que oferecem até sete idiomas diferentes. Pela Evesp, um dos programas inovadores da Secretaria, nossos alunos e servidores também têm acesso ao curso de inglês online, também disponível de forma gratuita por meio de um ambiente virtual”, lembra o secretário da Educação, professor Herman Voorwald.

Sobre a Evesp
Além dos cursos de espanhol e de inglês online, a Evesp oferece aulas preparatórias para o vestibular, um curso inédito de Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS) voltado a estudantes surdos e ouvintes e também diversos jogos online, feitos em parceria com a Defesa Civil, que auxiliam de forma lúdica os adolescentes a prevenirem acidentes domésticos e enchentes.
  • Foto: A2 Fotografia/ José Luis da Conceição
    Alunos
  • Foto: A2 Fotografia/ José Luis da Conceição

O mundo será melhor quando os meninos brincarem de boneca


O mundo será melhor quando os meninos brincarem de boneca

POR SABINE
19/02/14  16:12

Outro dia participei de um debate sobre direitos da criança e do adolescente que acabou chegando à questão dos brinquedos.
Sim, brinquedos. Estávamos em uma escola pública de uma cidade pequena (12 mil habitantes) do Rio Grande do Norte. A criançada queria saber de onde vem a determinação de que meninas brincam de bonecas e meninos brincam de carrinho.
De onde vem isso?
Quem decide que as meninas são rosa e os meninos são azul é a sociedade.
Da mesma forma, as pessoas determinam que meninas brincam de boneca e fogãozinho enquanto meninos brincam de guerra e carrinho.
Tem de ser assim? Não. Eu, menina, nunca tive fogõezinhos porque não me interessava por culinária. Mas adoro carros.
O mesmo vale para os meninos.
MENINOS E BONECAS
Na discussão na escola potiguar, o advogado e ativista Gustavo Barbosa fez uma pergunta interessante:  qual é o problema de um menino brincar com uma boneca? “O risco é que ele se tornará um bom pai?”
Pois é.
Meninos e meninas têm o direito de brincar, de escolher seus brinquedos e de decidir por quais áreas têm aptidão.
Quando a criança brinca, ela ativa o cérebro por meio da imaginação, da capacidade de concentração e da escolha de alternativas. Isso é super importante para o seu desenvolvimento (leia aqui).
Então vamos deixar as crianças brincarem com liberdade.
O mundo será melhor quando os meninos e meninas não forem recriminados pela escolha dos seus brinquedos. Quando puderem desenvolver suas aptidões sem serem talhados por preconceitos.
E quando as meninas puderem brincar de carrinho e os meninos, de boneca.

Obrigada, Plan, pelo convite para essa jornada incrível que fizemos no universo educacional do Nordeste!

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