19 de mar. de 2014

10 RAZÕES PORQUE OS TRÊS ANOS DE IDADE SÃO “PIORES” DO QUE OS DOIS.

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10 RAZÕES PORQUE OS TRÊS ANOS DE IDADE SÃO "PIORES" DO QUE OS DOIS.


  • Aos dois anos as crianças quase não falam. Aos três quase nunca se calam.
  • Aos dois anos as crianças choram. Aos três fazem birras tão grandes que parece que estão possuídos.
  • Aos dois anos as crianças comem tudo o que lhes dermos, e ainda comem do chão se for preciso. Aos três só gostam de dois alimentos, e um deles é queijo.
  • Aos dois anos o banho é um evento de 10 minutos, e o resultado é uma criança limpa. Aos três os banhos levam mais de 20 minutos, e o resultado é a mãe encharcada, a casa de banho inundada, e 16 toalhas usada.
  • Aos dois anos as crianças usam fraldas. Aos três o nosso mundo gira à volta das bexigas e intestinos deles.
  • Aos dois anos as crianças distraem-se com uma caixa de pastilhas elásticas na mercearia. Aos três querem escolher as frutas e legumes que vamos comprar.
  • Aos dois anos escolhemos a roupa e vestimo-los. Ficam queridos que fartam. Aos três as crianças insistem em vestir-se sozinhos e querem sair de casa com outfits que parecem "saídos do Júlio de Matos"
  • Aos dois anos as crianças não gostam de se sujar. Aos três a sujidade cresce com eles.
  • Aos dois anos podemos ajudá-los com as suas tarefas, poupando milhares de biliões de minutos na nossa vida. Aos três querem fazer tudo sozinhos e demoram uma E-TER-NI-DA-DE!
  • Aos dois anos  a manipulação é a última coisa nas suas mentes. Aos três eles fazem de nós gato-sapato. E sabem-no!
por Jill Smokler, Scary Mommy,
tradução autorizado para 
Up To Lisbon Kids

5 de mar. de 2014

CRIAÇÃO COLABORATIVA (ONLINE) DE REA COM DESIGN LIVRE

CRIAÇÃO COLABORATIVA (ONLINE) DE REA COM DESIGN LIVRE

A ideia de REA está fortemente vinculada à um sentido social de colaboração à uma comunidade. Geralmente, sua contribuição fica na DISTRIBUIÇÃO de arquivos de forma aberta, permitindo uso, distribuição e reuso (remix). Entretanto, REA também podem ser colaborativos na sua CRIAÇÃO, seja de novos REA ou de remix (versões derivadas de outras).
http://vimeo.com/42226869
Criar e projetar REA com outras pessoas, de forma online e a distância é diferente de fazê-lo presencialmente. Algumas das dificuldades: como se comunicar rapidamente? Tomar decisões? Coordenar tarefas? Ver o trabalho dos outros e trocar arquivos? Não misturar versões e não se perder no meio do processo?

Algumas ferramentas podem ajudar, como Dropbox (para troca de arquivos), Google Drive (para troca de arquivos e edição online de textos, imagens, etc), Facebook ou mesmo blogs (como o Blogger). Porém, estas são ferramentas proprietárias e fechadas. Se um grupo de pessoas quer utilizar ferramentas abertas e livres para produzir Recursos Educacionais Abertos, uma saída é utilizar ferramentas como Wikis, edição simultânea de textos do EtherPadhttps://etherpad.mozilla.org/ e ferramentas de blog e redes sociais como o Wordpress, Drupal ou Moodle.

O Corais www.corais.org é uma plataforma para realizar projetos colaborativos, que une em um só lugar ferramentas software livre como o EtherPad, chat, banco de imagens, arquivo, blog, Wiki, gerenciamento de tarefas, etc, 

Pelo Corais é possível que várias pessoas trabalhem em projetos de REA (e também em outros, que não são de REA) de forma online, colaborativa e a distância. Esta plataforma trabalha com a ideia de DESIGN LIVRE,http://designlivre.org/category/definicoes/ um processo colaborativo orientado à inovação aberta, que acredita que pessoas com as mais diferentes habilidades, cada uma com seu conhecimetno, podem todas participar da elaboração de coisas digitais.

Livro sobre o que é o Design Livre:http://designlivre.org/download/

Vídeo explicando o que é a plataforma de projetos colaborativos:http://vimeo.com/42226869

Rodrigo Freese Gonzatto

2 de mar. de 2014

Inscrições abertas - Pós-graduação lato sensu à distância em Planejamento, Implementação e Gestão da EaD - UFF

Inscrições abertas - Pós-graduação lato sensu à distância em Planejamento, Implementação e Gestão da EaD - UFF
Estou adorando, excelente curso e equipe docente!
Maiores  informações sobre o processo seletivo visando o preenchimento de vagas no Curso de Especialização em Planejamento, Implementação e Gestão da Ead  e também para o Curso de Especialização em Novas Tecnologias no Ensino da Matemática, no site: http://www.lante.uff.br/sitenovo/


27 de fev. de 2014

CRIAÇÃO COLABORATIVA (ONLINE) DE REA COM DESIGN LIVRE

CRIAÇÃO COLABORATIVA (ONLINE) DE REA COM DESIGN LIVRE
A ideia de REA está fortemente vinculada à um sentido social de colaboração à uma comunidade. Geralmente, sua contribuição fica na DISTRIBUIÇÃO de arquivos de forma aberta, permitindo uso, distribuição e reuso (remix). Entretanto, REA também podem ser colaborativos na sua CRIAÇÃO, seja de novos REA ou de remix (versões derivadas de outras).
Criar e projetar REA com outras pessoas, de forma online e a distância é diferente de fazê-lo presencialmente. Algumas das dificuldades: como se comunicar rapidamente? Tomar decisões? Coordenar tarefas? Ver o trabalho dos outros e trocar arquivos? Não misturar versões e não se perder no meio do processo?
Algumas ferramentas podem ajudar, como Dropbox (para troca de arquivos), Google Drive (para troca de arquivos e edição online de textos, imagens, etc), Facebook ou mesmo blogs (como o Blogger). Porém, estas são ferramentas proprietárias e fechadas. Se um grupo de pessoas quer utilizar ferramentas abertas e livres para produzir Recursos Educacionais Abertos, uma saída é utilizar ferramentas como Wikis, edição simultânea de textos do EtherPadhttps://etherpad.mozilla.org/ e ferramentas de blog e redes sociais como o Wordpress, Drupal ou Moodle.
O Corais www.corais.org é uma plataforma para realizar projetos colaborativos, que une em um só lugar ferramentas software livre como o EtherPad, chat, banco de imagens, arquivo, blog, Wiki, gerenciamento de tarefas, etc,
Pelo Corais é possível que várias pessoas trabalhem em projetos de REA (e também em outros, que não são de REA) de forma online, colaborativa e a distância. Esta plataforma trabalha com a ideia de DESIGN LIVRE, http://designlivre.org/category/definicoes/ um processo colaborativo orientado à inovação aberta, que acredita que pessoas com as mais diferentes habilidades, cada uma com seu conhecimetno, podem todas participar da elaboração de coisas digitais.
Livro sobre o que é o Design Livre: http://designlivre.org/download/
Vídeo explicando o que é a plataforma de projetos colaborativos:http://vimeo.com/42226869
Rodrigo Freese Gonzatto

26 de fev. de 2014

COMO ESTIMULAR A PRODUÇÃO DE REA (em minha escola, grupo ou universidade?)

COMO ESTIMULAR A PRODUÇÃO DE REA (em minha escola, grupo ou universidade?)
Existem diversas maneiras de realizar isso, e tudo vai depender do contexto educacional em que você se encontra. Algumas estratégias: usar REA de modo extensivo para que seus benefícios sejam aproveitados e sentidos por tod@s; realizar um esforço de incentivo à distribuição on-line de materiais licenciados de modo aberto, por professores, professoras, alunos e alunas (e os seus, é claro!); realização de concursos e eventos que estimulem a produção de REA e o debate sobre o tema; organização de grupos de pesquisa e grupos de trabalho em torno de Educação Aberta; criação de repositórios de Acesso Aberto para gerenciamento e acesso dos REA.

Rodrigo Freese Gonzatto

CULTURA LIVRE, COPYLEFT E CONTEÚDO LIVRE

CULTURA LIVRE, COPYLEFT E CONTEÚDO LIVRE
O licenciamento é fundamental para que um Recurso Educacional seja um Recurso Educacional Aberto. Seguem 3 propostas:
Conceito de COPYLEFT da GPL da Free Software Foundation's GNU Project: é um tipo de copyright que subverte alguns dos princípios do copyright, permitindo liberdades. São programas e outros tipos de mateirais livres para uso e remix, cujos trabalhos derivados também devem ser livres. Assim, algo que for disponibilizado de forma livre, continuará sendo livre e aqueles que produzirem a partir desse primeiro trabalho, continuarão colaborando.
https://www.gnu.org/copyleft/
Conceito de CONTEÚDO LIVRE (free content) da Wikimedia Commons: se refere a imagens e arquivos de mídia que não estão sujeitos a restrições de copyright. Um conteúdo é Conteúdo Livre se podem ser usados por qualquer pessoa, a qualquer tempo e para qualquer propósito.
https://commons.wikimedia.org/wiki/Commons:Licensing
Conceito de CULTURA LIVRE (free culture) da Creative Commons: são as licenças que permitam outras pessoas usarem, distribuírem e adaptarem materiais para qualquer propósito, mesmo comercialmente, apenas sob a condição de atribuir a autoria original e/ou de licenciar trabalhos derivados sob a mesma licença. Busca balancear os dois extremos: os trabalhos protegidos por diretos autorais e os trabalhos em domínio público, oferecendo possibilidades de condições de uso dos trabalhos
https://creativecommons.org/freeworks
Rodrigo Freese Gonzatto

25 de fev. de 2014

DOIS PRINCÍPIOS PARA CRIAR REA

DOIS PRINCÍPIOS PARA CRIAR REA
De forma resumida, pode-se dizer que "o conceito de REA tem foco em dois princípios: [1] licenças de uso legal de recursos didáticos e [2] abertura técnica e tecnológica no sentido de favorecer formatos que sejam fáceis para abrir ou fazer adaptações." *
Mas como isso é feito, na prática?
1) Licenciando o material que você produz com licenças abertas, não-Restritivas e/ou de cultura livre, tais como as licenças que são possíveis de criar por meio do Creative Commons. Assim, você diz para as outras pessoas o que elas podem fazer com o seu material. Escolha um material que você tenha criado e coloque junto a ele o crédito de autoria (seu nome e forma de contato) e o selo de licença que você pode criar pelo site do Creative Commons:https://creativecommons.org/choose/?lang=pt
2) Abertura técnica + facilidade de uso significa criar seus recursos em softwares ou programas que outras pessoas possam ter acesso, para poder abrir, usar e remixar os REA. Do contrário, a licença do seu REA será livre, mas poucos poderão usufrir do material (pois terão que pagar para conseguir os softwares ou suas atualizações no futuro). Dê preferência aos softwares livres, como os dos exemplos sugeridos nestas listas:
- diversos:https://sites.google.com/site/victorwestmann/softwareslivres
- para edição gráfica: http://estudiolivre.org/tiki-index.php?page=Softwares%20de%20Gr%C3%A1fico&bl
- para edição de texto, planilhas, slides, ilustrações, etc: http://pt-br.libreoffice.org/libreoffice/
Tem outras sugestões? Conte para nós nos comentários!
__
* Trecho adaptado de PICONEZ, NAKASHIMA e FILHO, 2013. In. Recursos Educacionais Abertos & Redes Sociais, disponível emhttp://libeprints.open.ac.uk/39236/1/OER-completo-final-05-07.pdf#page=280)
Rodrigo Freese Gonzatto

REA - O que são e como licenciá-los (Vídeo)

Vídeo bacana que explica o que são REA [em português de portugal!]: 
Rodrigo Freese Gonzatto

24 de fev. de 2014

O QUE É EDUCAÇÃO ABERTA?

O QUE É EDUCAÇÃO ABERTA?
"Educação Aberta é um movimento emergente de educação que combina a tradição de partilha de boas ideias com colegas educadores e da cultura da Internet, marcada pela colaboração e interatividade. Esta metodologia de educação é construída sobre a premissa de que todos devem ter a liberdade de usar, personalizar, melhorar e redistribuir os recursos educacionais, sem restrições." (Trecho adaptado de REA.NET.BR)
Para que essas liberdades possam existem, os recursos educacionais devem possuir certas características de produção, licenciamento e distribuição ser abertos, tais como as que encontramos nos REA (Recursos Educacionais Abertos).
Entretanto, a "Educação Aberta não está limitada apenas a REA. Também se baseia em tecnologias abertas que facilitam a aprendizagem colaborativa e flexível e na partilha de práticas de ensino que capacitam educadores permitindo que esses se beneficiem das melhores idéias de seus colegas." (Trecho adaptado de REA.NET.BR)


23 de fev. de 2014

Recursos Educacionais Abertos e Design Livre em EaD



O QUE SÃO REA?
O termo REA é uma maneira de se referir aos Recursos Educacionais Abertos, que são "materiais de ensino, aprendizado e pesquisa, fixados em qualquer suporte ou mídia, que estejam sob domínio público ou licenciados de maneira aberta, permitindo que sejam utilizados ou adaptados por terceiros." (trecho de REA.NET.BR)

21 de fev. de 2014

Prouni completa 10 anos: veja os avanços e as críticas ao programa


Prouni completa 10 anos: veja os avanços e as críticas ao programa

O programa tem o objetivo de ampliar o ingresso no ensino superior, contribuindo no acesso de estudantes de baixa renda às instituições privadas



Foto: Reprodução

No ano em que completa 10 anos de criação, o Programa Universidade para Todos (Prouni), do governo federal, é protagonista da campanha do Ministério da Educação (MEC) exibida na televisão. Ao lado de outras medidas que inegavelmente garantiram acesso de populações menos favorecidas ao ensino superior, como as cotas e o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), o programa é celebrado, mas por trás das estatísticas, há histórias de alunos nem tão realizados quanto os modelos sorridentes da propaganda em vídeo.
É o caso da estudante paulista Ana Carolina dos Santos Matos, de 19 anos, que, depois de estudar por três anos no cursinho comunitário da Rede Emancipa, conseguiu uma bolsa integral por meio do programa. O sonho de Ana sempre foi cursar medicina, mas só conseguiu a bolsa para cursar administração à noite, no Centro Universitário Estácio Radial de São Paulo. “Não é o curso que gosto, mas vi como uma opção que vai me ajudar no mercado de trabalho. Mesmo no curso de administração, no começo eu poderia tentar pagar, mas com o passar dos semestres a mensalidade aumenta, surgem outros custos e ficaria inviável sem a bolsa”, conta.


Ana mora com a mãe, que trabalha como empregada doméstica, e com o irmão mais velho e conta que os R$ 400 mensais que ganha trabalhando como aprendiz não seriam suficientes para arcar com custos extras de uma faculdade de medicina, mesmo que ganhasse a bolsa integral. “Existem livros de medicina que custam R$ 200, R$ 300. Com o que ganho, mesmo com a ajuda da bolsa, eu não conseguiria pagar o custo a mais." A garota ainda sonha com uma vaga em medicina e diz que tentará novos vestibulares. Mesmo assim, comemora a possibilidade de ter chegado tão longe. "Vim de uma escola pública, e o Prouni representou uma abertura de portas, mesmo que não no curso que eu queria. Alunos da escola pública têm dificuldades sim, mas é possível passar em boas universidades. O estudo está cada vez mais próximo da gente”, afirma.
Se Ana passar para medicina, abrirá mão da vaga em administração. A história dela se repete, assim como a de bolsistas que enfrentam dificuldades para custear os gastos exigidos ao longo do curso e que vão além da mensalidade. Mas não há controle do MEC sobre as razões que levam ao abandono de bolsistas - o órgão não sabe informar o número de desistências. Na campanha da TV, o Prouni é ressaltado como o programa que "garante o diploma", quando o mais correto seria "garante o acesso", já que o caminho até a conclusão do curso apresenta obstáculos nem sempre possíveis de serem transpostos por estudantes de classes mais baixas.
O professor de sociologia e política educacional da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) Alcivam Oliveira ressalta que o acesso à universidade por meio do programa não garante a permanência do aluno. “Só porque o estudante ganhou a bolsa, não significa que terá condições de estudar”. Atualmente, é oferecida a bolsa permanência para quem tem bolsa integral em um curso presencial com duração mínima de seis semestres e carga horária média igual ou superior a seis horas diárias. Um benefício que tem valor máximo equivalente ao praticado na política federal de bolsas de iniciação científica, para auxiliar nas despesas educacionais. O valor atual da bolsa é de R$ 400. “Se o aluno não mora na cidade em que ganhou a bolsa, precisar arcar com gastos de moradia e alimentação e, provavelmente, não tem esse dinheiro. A bolsa permanência ajuda, mas não é o suficiente. Esse fato aumenta a taxa de evasão. O governo poderia desenvolver um estudo para avaliar as possibilidades nesses cursos em que existem muito mais despesas além do valor do curso. Deveria haver uma política para arcar com esses valores”, opina Caldas.
Avanços e críticas
Para o diretor executivo da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), Sólon Caldas, o programa trouxe um grande ganho para a educação brasileira. O objetivo principal foi atingido: uma maior inserção de jovens menos favorecidos no ensino superior, que agora têm mais chances de se profissionalizar e garantir seu futuro. “No Brasil, existe uma inversão: o aluno carente, que não teria condições de pagar um ensino privado é quem paga, e o aluno que vem de uma camada mais favorecida da sociedade acaba ficando com as vagas das instituições públicas, pois teve condições de arcar com estudos nas melhores escolas privadas. O Prouni ajudou a corrigir uma parcela dessa inversão”, diz.
Mas nem todos conseguem ingressar no programa, seja pelas condições de conhecimento ou pelo cumprimento de requisitos. Uma das alterações propostas pela ABMES ao MEC, segundo Caldas, diz respeito às mudanças da realidade da renda per capita de classes como C e D no País nos últimos anos. Como as bolsas integrais só são ofertadas para alunos com renda bruta máxima de um salário mínimo e meio (R$ 1.086), Caldas acredita que esse valor acaba correspondendo a uma camada menor da sociedade do que há 10 anos. “Com vista a uma maior inclusão social, se a renda fosse aumentada para, no máximo, dois salários mínimos, uma parcela maior de jovens brasileiros poderia concorrer às bolsas integrais”, explica. Caldas informa que a alteração já foi sugerida ao MEC pela associação, e está em análise. O MEC explica que a definição da renda foi dada pelo Congresso, portanto a lei teria de ser alterada para que o critério fosse modificado.
Outra alteração que poderia aumentar o acesso ao programa é reivindicada pela ABMES há muitos anos: a de que o aluno possa concorrer às bolsas, independentemente se vier de uma instituição privada ou pública. O critério atual é de que apenas alunos vindos de escolas públicas no ensino médio ou bolsistas de escolas particulares tenham direito à bolsa. “Ao longo da formação, muitas mudanças ocorrem. O indivíduo pode ter tido condições de pagar uma instituição privada durante o ensino médio e essa condição ter mudado no momento de entrar na universidade. Ao mesmo tempo que o programa inclui, nesse critério, ele também exclui”, justifica Caldas.
Apesar das críticas, é inegável que o Prouni ampliou o acesso de estudantes ao ensino médio privado. “Foi uma parceria público-privada que deu certo, pois houve um grande empenho das instituições em aderir ao programa. O maior impacto na educação brasileira é o social, dando a oportunidade de uma vaga no ensino superior para mais estudantes”, opina Caldas.
Prouni pode ajudar em meta do PNE
A taxa líquida de matrícula do ensino superior (percentual da população de 18 a 24 anos na Educação) era de 15,9% em 2012. O Plano Nacional da Educação (PNE) 2010-2020 pretende aumentar essa taxa para 33% até 2020. Oliveira acredita que o Prouni irá ajudar a cumprir essa meta, oferecendo o acesso à educação superior a um grupo social que teria pouquíssimas chances de pagar por um curso superior. “Antes, para o estudante conseguir bolsas, precisava muitas vezes de alguma indicação. Com o Prouni, a bolsa é dada por mérito, pois analisa os resultados do Enem”, diz.
O programa
Criado em 2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, em 2005, o Prouni tem como principal objetivo ampliar o ingresso de estudantes brasileiros na educação superior, contribuindo para um maior acesso de estudantes de baixa renda às instituições privadas de ensino superior. Por meio de parcerias de isenção de tributos às instituições privadas que aderirem ao programa, o governo oferta bolsas de estudo integrais e parciais para os jovens egressos do ensino médio.
Desde 2005 até o segundo semestre do ano passado, já foram ofertadas mais de 1,9 milhões de bolsas. Dentre elas, pouco mais de 1 milhão foram de bolsas integrais, para as quais só podem concorrer estudantes que possuam renda familiar bruta por pessoa de, no máximo, um salário mínimo e meio. O restante foram bolsas parciais de 50%, para estudantes com renda de até 3 salários mínimos. No primeiro semestre de 2014, o programa ofereceu 191,6 mil bolsas.
A oferta dos cursos pelas instituições é estabelecida pela Lei nº 11.096, que diz que a instituição que aderir ao programa, deve oferecer, no mínimo, uma bolsa integral para cada 10,7 estudantes regularmente pagantes e matriculados no período letivo anterior. Para oferecer uma bolsa integral a cada 22 estudantes, a instituição deve complementar com bolsas parciais cujo o valor total corresponda a 8,5% da receita anual dos períodos letivos que já têm bolsistas do programa. O requisito mínimo para ser considerada uma instituição beneficente de assistência social é oferecer no mínimo uma bolsa integral para cada 9 estudantes.
Segundo dados do ministério, no primeiro semestre de 2014, houve um aumento de 18% do número de bolsas em comparação com o mesmo período de 2013, de 162.329 em 2013 para 191.625 em 2014. Porém, de 2009 para 2010, houve uma queda no número de bolsas ofertadas de 6.370, e de 2012 para 2013, uma queda de 32.248 bolsas. O MEC atribui a queda ao fato de que o número de bolsas pode variar de um semestre para o outro, dependendo do número de pagantes das instituições e de bolsas ativas do Prouni.

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