20 de fev. de 2014

Prorrogadas: inscrições para curso de prevenção do uso de drogas vão até o dia 25 de fevereiro - UFJF

Prorrogadas: inscrições para curso de prevenção do uso de drogas vão até o dia 25 de fevereiro

Com carga horária de 180 horas, curso será oferecido na modalidade a distância
18 de Fevereiro de 2014 , 15:13
O “Curso de Prevenção do Uso de Drogas para Educadores de Escolas Públicas” prorrogou o período de inscrições. Profissionais interessados em participar da formação têm até o dia 25 de fevereiro para se inscreverem. Com oferta gratuita, o curso tem carga horária de 180 horas. O curso a distância é oferecido em parceria com o Centro de Referência em Pesquisa, Intervenção e Avaliação em Álcool e Outras Drogas (Crepeia) da Universidade Federal de Juiz de Fora.
A inscrição pode ser feita pela internet, no endereço www.cead.ufjf.br. Dois critérios são levados em consideração na seleção de candidatos: grupos de no mínimo três e de no máximo dez educadores-cursistas por escola; e ordem de inscrição. O resultado final será divulgado no dia 28 de fevereiro no site do Cead e o início das aulas está previsto para o primeiro semestre de 2014.
Inscrição
No ato da inscrição, o candidato deverá ficar atendo a dois aspectos. O primeiro é a necessidade de informar corretamente o código da escola junto ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Outro critério de classificação que deve ser ressaltado é o mínimo de três educadores por escola pública, exigência prevista no edital para que a inscrição seja efetivada.
O principal objetivo do curso é capacitar os profissionais para trabalharem coletivamente na prevenção do uso de drogas. De acordo com o edital, são disponibilizadas 10 mil vagas para educadores de escolas públicas de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. Também podem concorrer profissionais das áreas de segurança pública, de saúde e de assistência social que desenvolvam atividades em escolas públicas.
Para mais informações confira o edital.

Geração Tédio - excesso de atividades diárias estão tornando as crianças e adolescentes apáticos

Clarice Kunsch | Edição 202

Geração tédio


Pesquisa realizada pela psicóloga e pedagoga Clarice Kunsch mostra que as crianças podem ficar apáticas se forem excessivamente controladas pelos pais (e professores) e enfrentarem uma agenda cheia de atividades


Marina Kuzuyabu

A falta de encantamento e iniciativa de algumas crianças sempre chamou a atenção da psicóloga e pedagoga Clarice Krohling Kunsch. Professora de uma escola particular infantil de São Paulo (SP), a profissional resolveu encarar a questão e investigar as raízes do problema. Seu palpite inicial era de que o excesso de bens materiais estaria causando essa falta de interesse generalizada, que ela também chama de “tédio existencial”. Sua pesquisa acabou rendendo uma tese de mestrado, defendida em 2013 no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP).
Gustavo Morita
Clarice: as crianças perderam a capacidade de fantasiar
Por meio de observações e entrevistas realizadas com pais e crianças de 5 a 7 anos, a pesquisadora concluiu que, na verdade, a apatia está relacionada com o excesso de controle dos pais sobre seus filhos e com a agenda saturada de atividades enfrentada desde cedo pelos pequenos. Acostumados a cumprir uma rotina puxada – que começa cedinho na escola e se estende até o final da tarde em uma academia ou instituto de esportes, línguas, artes, etc. – e a obedecer a ordens sobre o que fazer e como fazer a todo o momento, os jovens alunos vão, aos poucos, perdendo a iniciativa e deixam de reagir naturalmente.
Na escola, as crianças podem até “travar”, deixando de assimilar conteúdos e de responder prontamente a questões por receio de errar, como explica Clarice na entrevista que segue. “Estou falando de uma minoria, mas é uma minoria que, do meu ponto de vista, não deveria existir”, especifica. Clarice também fala sobre os impactos de se adiantar conteúdos na Educação Infantil e sobre a expectativa exagerada dos pais em relação ao futuro de seus filhos.
Como se deu o processo de realização do estudo? Com quantas crianças você trabalhou e qual era o perfil delas?
Fui para uma escola particular de nível socioeconômico alto, em São Paulo, e convidei todos os alunos com idades entre 5 e 6 anos para participar. Das 40 solicitações enviadas às famílias, tive retorno de apenas nove. Para ampliar o universo pesquisado, estendi o convite aos alunos da 1ª série do ensino fundamental, que têm idades entre 6 e 7 anos. No total, entrevistei 30 crianças e 14 pais. Na abordagem com os adultos, investiguei como era a rotina de seus filhos, quais eram os hábitos de consumo da família, como aproveitavam os finais de semana, que tipos de viagens realizavam, como comemoravam as datas de aniversários, enfim, qual era o perfil de consumo deles. Em um segundo momento, parti para um levantamento a respeito dos sentidos que a família atribuía a determinadas coisas, quais eram as expectativas em relação ao futuro dos filhos e como eles percebiam a criança em casa.

E como foi o contato com as crianças? Como elas contribuíram com sua pesquisa?
Tinha planejado ouvir apenas os pais, mas depois percebi que seria interessante também escutar a criança para ter o ponto de vista delas. As entrevistas foram mais simples, mas, da mesma forma, procurei saber o que elas faziam fora da escola e quais eram seus interesses. A pesquisa também foi feita com base em observações dos alunos dentro da rotina escolar.
Você conta que percebia um desinteresse por parte de algumas crianças durante as atividades realizadas na escola. Como você entendia esse problema antes da investigação que realizou?
Quando comecei minha pesquisa, acreditava que o problema era o consumismo, o excesso de bens. Como muitas crianças de hoje têm de tudo, achava que o mundo estava se tornando desinteressante para elas por essa razão. Mas conforme avancei nas entrevistas e nas observações na escola, fui percebendo que a criança pode ter muita coisa e se relacionar com aquilo de forma saudável. Hoje vejo que o problema está na maneira como a vida é consumida. Vejo um número cada vez maior de famílias encarando os filhos como um projeto. Outro dia escutei uma mãe dizer: “pago escola, psicopedagogo, fonoaudiólogo e meu filho não melhora as notas”. Mas ele não é uma mercadoria ou um projeto que você desenvolve dentro de uma empresa e que se fizer tudo certo ele será bem-sucedido.
Hoje se discute muito que as crianças não têm limites. Mas sua pesquisa mostra justamente o contrário: que há excesso de limites.
Realmente há mais limites. As crianças estão cada vez mais institucionalizadas, envolvidas em atividades dirigidas por outro adulto. Isso acontece porque, em várias famílias, tanto o pai como a mãe trabalham fora. Muitas vezes, eles não têm um profissional de confiança para cuidar de seu filho depois que ele volta da escola e aí acabam mandando-o para um clube ou para uma escola de idiomas, por exemplo, porque sabem que naquele local ele estará seguro. Assim, ele fica sob a intermediação de um adulto o dia inteiro. É claro que uma criança precisa disso. Isso é necessário para a integridade, para a segurança física dela. Mas o problema é que ela fica o tempo todo ouvindo o que fazer. Em casa não é diferente: alguns pais determinam qual é a hora de brincar, de desenhar, etc. Tem muito pai e mãe supercontrolador e superprotetor.
Como você apontou, esse excesso de atividades extracurriculares está relacionado com o estilo de vida moderno das grandes cidades. Considerando que essa é a realidade de muitas famílias brasileiras, como contornar o problema?
Sempre falo para os pais: não é a vida da criança que determina a realidade familiar, mas o contrário. Se os dois trabalham, é necessário se adaptar, claro. Mas é preciso investigar o que está motivando os pais quando colocam seus filhos para fazer uma atividade. É por segurança? Competição? Expectativa? Entre os pais hoje há uma expectativa muito grande para criar os gênios do futuro, os próximos presidentes de empresas. Então, esses pais vão procurar aulas de mandarim, por exemplo, porque dizem que essa é a língua do futuro. Mas isso é uma previsão, ninguém sabe ao certo qual será a demanda para isso. Também existe uma competição entre as famílias, que não é escancarada, mas está ali. Os pais veem que o coleguinha do filho está fazendo uma atividade e logo pensam que deveriam colocar o deles para também fazer alguma coisa. Então, reforço, é preciso ver quais são os valores que estão permeando essas decisões e ficar atento às reações da criança. Tem criança que aguenta uma batelada de coisas, mas tem criança que não. É precso respeitar o limite de cada um.

E como o tédio se manifesta a partir dessa situação? Quais são as consequências disso?
Por estarem o tempo todo fazendo alguma coisa, com alguém por perto controlando, as crianças ficam sem saber o que fazer quando se veem sozinhas, à toa. Cada vez mais você encontra crianças que perguntam “agora brinco do quê?, agora faço o quê?”. Mas como isso é possível, não saber o que fazer na própria casa? Crianças saudáveis do ponto de vista mental e físico se envolvem com qualquer coisa. Mas os jovens com sinais de tédio precisam de um empurrãozinho; não têm criatividade e espontaneidade, características que considero fundamentais na infância. É claro que tem aquele tédio comum, que acontece quando você está na fila do banco, no aeroporto ou em qualquer outra situação sem fazer nada. Mas tem aquele tédio existencial que é mais profundo. É um pouco exagerado falar assim, mas vejo tédio na criança quando ela não se interessa por nada e fica esperando alguém que traga ideias, que diga o que fazer.
A criança deve então ser deixada sozinha mais vezes? Por que é importante dar esse espaço para elas?
O adulto tem de estar presente, mas estar presente não significa estar ao lado. A mãe pode estar no quarto e a criança na sala brincando. Não precisa estar junto, vigiando. Brincar é um processo que se aprende, que precisa da mediação de alguém no começo, mas depois a criança deve ser deixada sozinha para enfrentar o desafio de fazer aquilo de forma independente. Isso favorece a criatividade, a espontaneidade e também a fantasia. Para uma criança, um carrinho não é só um carrinho. Aquilo pode voar para ela. Mas dependendo de quem fizer a mediação, essa fantasia pode ir por água abaixo. Como o adulto tem a tendência de apresentar as coisas mais prontas, a possibilidade de a criança fazer suas próprias descobertas é eliminada nesse contato. E hoje tem alunos pequenos que já perderam a capacidade de fantasiar. Você mostra um bichinho de pelúcia e eles não veem nada além daquilo. Então me pergunto: para onde está indo esse encantamento? É esperado que a escola fique muito chata mesmo nesse contexto.
Quais são os impactos desse desinteresse no desenvolvimento das crianças e, principalmente, no aprendizado?
Entrevistei uma criança que tinha uma agenda muito lotada. Conversando com seus professores, eles relataram que ela “trava”. É tanto conteúdo que ela não consegue administrar. Pode surgir também insegurança. O aluno só se expressa quando tem certeza do que está falando, o que é ruim para a sua espontaneidade. Isso está relacionado à expectativa dos pais. Ele sente essa pressão e fica com medo de falhar. Esse sentimento começa a “atropelar” o seu desenvolvimento e a coisa deixa de fluir.
Como essa realidade está se refletindo nas escolas? Os professores também estão superprotetores e supercontroladores?
Não sei se é um movimento dos professores, mas volta e meia ficamos sabendo de escolas que estão promovendo brincadeiras na hora do recreio. Acho triste saber que há alunos precisando de alguém para contar histórias, de alguém que ofereça materiais porque senão eles não conseguem brincar, não sabem o que fazer. Acredito que na escola deve haver momento dirigido, que acontece na sala de aula, e também o momento livre para o aluno fazer o que ele quiser, se relacionar com quem quiser, brigar com quem quiser, ficar sozinho... Isso é fundamental. Mas acredito que isso está relacionado às expectativas sociais. As escolas estão respondendo à demanda de alguns pais, que não querem pagar uma escola para deixar seus filhos “apenas” brincando. Também vejo que há uma pressão cada vez maior para que a alfabetização seja antecipada, o que é uma bobagem.
Quais são as consequências de uma alfabetização antecipada?
A gente sempre brinca: quem, em uma entrevista de emprego, teve de responder com que idade foi alfabetizado? A resposta é mais uma prova de que isso não faz diferença nenhuma. Mas muitas escolas estão mudando o currículo em função dessas demandas do mercado. Os pais, por uma questão de vaidade e competição, também querem uma escola que alfabetize seus filhos aos três, quatro anos. Com isso, muitos conteúdos estão sendo antecipados, mas mais por uma cobrança social. É claro que a criança tem capacidade para aprender, mesmo nessa fase, mas me pergunto: por quê e para quê? Não faz nenhuma diferença ser alfabetizado com 4, 5, 6 ou 7 anos. Mas aquela que foi alfabetizada com 4 ou 5 anos deixou de brincar para aprender a ler e escrever. Mas se ela não brincar, não se sujar nessa fase, não vai ser no ensino fundamental que ela vai fazer isso.
Durante sua pesquisa, você também teve tempo de conversar com os professores. Pelo que você notou, eles também estão atentos ao problema da apatia?
Estão atentos sim. Mas vejo que na avaliação que eles fazem a respeito do problema há muitas crenças envolvidas. Muitos acham que o problema é o uso de equipamentos eletrônicos. Também tem profissionais que acham que as crianças que têm algum tipo de dificuldade são aquelas em quem você percebe mais desinteresse. Mas isso não é verdade. Não dá para pensar que a criança não se interessa tanto porque tem dificuldade ou porque ela só gosta de videogame. Falta às vezes um olhar individual para aquele aluno.
Quais contribuições os professores podem dar para frear ou reverter o problema?
Acho que se deve começar com uma mudança de olhar para deixar de enxergar aquela criança como alguém adoecido. Depois disso, os professores devem avaliar a rotina dela e aí alertar quem está envolvido com ela. O que os pais vão fazer com a informação não dá para controlar e o professor tem de saber lidar com essa frustração. Mas o importante é nunca deixar de falar, nunca deixar de apontar. Também ressalto que é preciso ter cuidado para não creditar o problema ao excesso de televisão ou de videogame. Esse não é o caminho. Tem de olhar para aquela criança e tentar entender o que está acontecendo verdadeiramente. Em sala de aula, o professor pode orientar suas práticas para criar mais momentos de estímulo à criança que a motivem a participar mais, apresentar soluções, enfim, a se virar. Essa geração que está entrando agora no mercado de trabalho já quer as coisas prontas. Se nada mudar, vai faltar uma reação mais espontânea às demandas lá na frente.

Abertas as inscrições para a 6ª edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil - SEE MG

Cadastro das equipes deve ser feito até o dia 20 de abril
20 de Fevereiro de 2014 , 10:02
As escolas mineiras já podem se inscrever para participar da 6ª edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil. A competição tem por objetivo desafiar os alunos a estudar a história do Brasil por meio de textos, documentos, imagens e mapas, ao longo de questões de múltipla escolha e da realização de tarefas diferenciadas. A inscrição deve ser feita pelo site da competição até o dia 20 de abril. 
As inscrições devem ser feitas por equipe. Cada equipe deve ser formada por quatro pessoas, sendo três estudantes e o professor de história da escola. Podem participar alunos do 8º ano ensino fundamental ao ensino médio de escolas públicas e privadas.
A competição é dividida em cinco fases online e uma fase final, presencial.  A fase final será realizada na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em Campinas, São Paulo, no mês de agosto. Participam da última etapa 1200 finalistas.
A Olimpíada Nacional em História do Brasil começou em 2009 e tem sido um grande sucesso entre alunos e professores de todo o país.  A competição é elaborada pelo Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas.
Leia mais:

Fórum Permanente de Apoio à Formação Docente do Estado de Minas Gerais se encontra na Cidade Administrativa

http://www.educacao.mg.gov.br/component/gmg/story/5915-forum-permanente-de-apoio-a-formacao-docente-do-estado-de-minas-gerais-se-encontra-na-cidade-administrativa

19 de Fevereiro de 2014 , 11:06
O Fórum Permanente de Apoio à Formação Docente do Estado de Minas Gerais se reuniu pela primeira vez em 2014 na tarde da última segunda-feira (17-02), na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. O Fórum articula as instituições que fazem a formação a distância e presencial dos profissionais da educação.
Na reunião, a professora Vânia Cristina Rodrigues, do Comitê Gestor Institucional de Formação Continuada dos Profissionais de Magistério da Educação Básica (COMFOR) apresentou o comitê, que articula programas e ações de formação de profissionais do magistério da educação básica. “A fala dela foi sobre esse grupo gestor que está dentro de todas as universidades. Ela apresentou o papel do comitê, que é fazer a gestão dos recursos que chegam à universidade para a capacitação de professores e também preparar o planejamento e a proposta da universidade para o Governo Federal poder financiar essas capacitações”, conta a subsecretária de Informações e Tecnologias Educacionais, Sônia Andere, que também atua como secretária executiva do Forprof.
Essa foi a primeira reunião do Forprof em 2014. Foto: Lígia Souza ACS/SEE
Essa foi a primeira reunião do Forprof em 2014. Foto: Lígia Souza ACS/SEE

“Outro assunto importante da reunião é uma proposta que Minas está fazendo para um mestrado profissional em gestão para os diretores de escolas. Foi feita uma discussão sobre o regimento, as regras, os critérios dessa proposta. Todas as instituições presentes puderam opinar e estão levando esse documento para articulação interna nas universidades e uma devolução das suas sugestões, da sua adesão e até mesmo de alguma crítica e proposta de soluções dos problemas que forem percebidos”, afirma a subsecretária.
Também foi eleita na reunião a nova vice-presidente do Forprof, Tânia Rossi Garbin, que representa os Núcleos ou Centros de Educação a Distância das Instituições Públicas de Ensino Superior de Minas Gerais (IPES-MG) e professora da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).

Concurso de Cartas promovido pela Secretaria Estadual de Educação - MG terá a música como tema

Uma combinação de ritmo, harmonia e melodia. A música que se faz presente no cotidiano das pessoas, também será foco do 43° Concurso Internacional de Redação de Cartas, realizado no Brasil pelos Correios. Para participar do concurso que está inscrições abertas até o dia 17 de março, o estudante deverá “escrever uma carta para dizer de que forma a música influencia a vida”.  Na edição de 2014 poderão participar os alunos de até 15 anos de idade das redes públicas e privadas de ensino.
A iniciativa busca desenvolver a habilidade de composição dos jovens; contribuir para o estreitamento das relações de amizade internacionais e aprimorar a comunicação por meio da escrita.
Os interessados em participar deverão redigir redações de próprio punho, com caneta esferográfica preta ou azul. Os textos, no formato carta, deverão ser escritos em Língua Portuguesa contendo o máximo de 800 palavras.  Na primeira fase, a escola deverá fazer uma seleção interna para a escolha da carta que irá representa-la no concurso.  Cada escola poderá inscrever no máximo duas redações.
Fases do concurso
43° Concurso Internacional de Redação de Cartas é composto por duas fases: a estadual e a nacional. Na etapa estadual, serão premiadas as três melhores redações de cada Diretoria Regional dos Correios. O primeiro colocado ganhará um tablet; o segundo e terceiro ganharão uma câmera digital. Na etapa nacional, o vencedor ganhará uma TV de LED 40' polegadas mais um troféu, e sua redação representará o Brasil na etapa internacional, a ser realizada pela União Postal Universal. As escolas também recebem os prêmios.
Em 2013, o concurso teve a participação de mais de três mil escolas públicas e particulares de todo o Brasil. O 43° Concurso Internacional de Redação de Cartas é promovido, em todo o mundo, pela União Postal Universal (UPU) — entidade que congrega os operadores postais de 192 países.
Representante mineiro
Na edição de 2013, o representante mineiro do concurso foi o aluno do 1º ano do ensino médio, da Escola Estadual Marquês de Sapucaí, Luiz Augusto Fernando Guimarães. Na 42ª edição do concurso o tema pedia ao estudante que escrevesse uma carta a alguém para lhe explicar por que a água é um recurso precioso. Para isso, o estudante mineiro observou a rotina da região onde mora, no município de Delfim Moreira, no Sul de Minas.
Leia mais:

19 de fev. de 2014

SINPRO-SP - 3º Congresso Pesquisa do Ensino



Em maio 2014, o Sindicato promoverá o 3º Congresso Pesquisa do Ensino. A próxima edição acontecerá do dia 22 ao dia 24 e será voltada à educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano). Quer saber mais? Acesse o site do evento, confira a programação e se inscreva! http://www.sinprosp.org.br/conpe3/index.asp

Donos de escola propõem desmonte da convenção coletiva

Donos de escola propõem desmonte da convenção coletiva 

A proposta foi rechaçada pelo SINPRO-SP e mais sindicatos articulados em torno da campanha salarial unificada. Diante de tal situação os professores devem se manter mobilizados e mostrar força na defesa de seus direitos. #CampanhaSalarial

Dicas para planejar a formação de professores sobre Educação Sexua

Dicas para planejar a formação de professores sobre Educação Sexual

 | Gestão escolar
Professores preparam-se para ensinar sobre sexualidade na EM Rocha Pombo, em Juiz de Fora, a 261 quilômetros de Belo Horizonte.
Professores participam de formação sobre ensino de sexualidade na EM Rocha Pombo, em Juiz de Fora, a 261 quilômetros de Belo Horizonte.
A sexualidade ainda é um tema tabu e gera bastante desconfiança e medo no professor, mas não dá mais para fechar os olhos e fingir que este assunto não deve ser discutido na escola. Ele está presente no dia a dia dos alunos, motivando suas atitudes e ocupando intensamente seus pensamentos. Curiosidades, dúvidas e conflitos podem funcionar até como uma erva daninha e dificultar a aprendizagem.
Dá para uma aluna se concentrar na aula se suspeita que está grávida? E qual garoto consegue estudar se pensa que o tamanho de seu pênis é menor do que deveria?
Quando há professores capacitados para abordar a Educação Sexual, ganham os alunos e também a escola! A formação dos professores nessa área é essencial e as escolas precisam estimulá-la. Isso vale para quem ensina adolescentes no Ensino Médio e Fundamental 2 ou crianças no Fundamental 1 e na Educação Infantil.
Organizar uma formação em orientação sexual exige conhecimentos sobre desenvolvimento da sexualidade na infância e na adolescência; prevenção e vulnerabilidade, além de experiência para escolher a metodologia mais adequada para abordar os assuntos com diferentes grupos.
O jeito mais fácil e rápido é contratar profissionais ou instituições especializadas em Educação Sexual. Contudo, nem toda escola pode contar com este tipo de profissional. Nesse caso, o coordenador pode assumir a tarefa e aproveitar os encontros pedagógicos para estudar conceitos e debater questões sobre sexualidade com os professores. Se o coordenador nunca participou de capacitação nesta área, pode aprender junto com os professores, assumindo a liderança na busca de modelos de trabalho, metodologias, materiais e bibliografias. Você pode encontrar sugestões de livros e artigos no site da Educadora e Psicóloga Mary Neide Figueiró.
Escrevi um pequeno roteiro para ajudar os coordenadores na formação de professores sobre Educação Sexual:
1a etapaApresente um panorama dos conteúdos básicos de Educação Sexual para os professores. Minha experiência mostra que, antes de tudo, é necessário definir alguns conceitos: o que é sexo e sexualidade; Educação Sexual informal e Educação Sexual na escola, sexualidade na infância, sexualidade na adolescência, vulnerabilidade e prevenção as DST/Aids e gravidez na adolescência. Esta visão geral é muito importante para que todos participem da construção do modelo de trabalho a ser desenvolvido na escola e compreendam o seu papel como educador sexual.
Em seguida, defina junto com os professores quais serão os objetivos da formação em Educação Sexual na sua escola para dar continuidade a formação. Planeje de que forma vocês poderão aprofundar os temas escolhidos, levando em conta o trabalho com diferentes grupos etários e os resultados que desejam alcançar. Esse planejamento inclui definição de temas e pesquisa de materiais de referência que os professores irão estudar.
Se o a escola quer ensinar os adolescentes a prevenir a gravidez, a conversa com os professores terá que caminhar por temas como puberdade, reprodução humana, primeira vez, métodos contraceptivos, por exemplo. Agora, se a escola quer atender as curiosidades e preparar as crianças para assumir responsabilidade sobre seu corpo, vale a pena abordar brincadeiras sexuais, relação de gênero e higiene. E se o objetivo for estimular o respeito à diversidade, a formação deve tratar do desenvolvimento da identidade sexual e homofobia.
2a etapaUse os posts publicados neste blog para abordar os temas. Peça aos professores que leiam um post escolhido e tragam para o encontro um comentário escrito sobre o que leram. Eles também devem trazer uma pergunta sobre o tema.
Comece questionando-os sobre como foi a leitura e faça isso olhando diretamente para cada professor. Em seguida, peça para contarem o que acharam do tema e lerem seus comentários. Faça isso com todos os professores. Esta atividade irá aquecê-los e deixá-los mais à vontade para o próximo passo.
Divida os professores em dois grupos, com número iguais de participantes. Posicione-os de pé em duas fileiras, uma de frente para a outra. Em seguida, todos devem trocar sua pergunta com a pessoa à frente. Cada grupo deve ter em média até 5 pessoas. Se o número de pessoas que participa da formação for maior, monte novos grupos.
Os professores devem ler e responder às perguntas dos colegas. Em seguida, cada grupo fará uma apresentação das perguntas e respostas elaboradas. Depois que todas as perguntas forem respondidas, confira se os participantes ficaram satisfeitos com as respostas.
3a etapaCaso haja necessidade de complementar as informações ou aprofundar algum tema, pesquise materiais de apoio, como artigos e vídeos.
Outro suporte interessante pode ser o da Secretaria de Saúde Municipal. Este órgão público pode complementar conhecimentos específicos, como prevenção às DSTs e gravidezpromovendo palestras com profissionais da área.
No site do Instituto Kaplan há aulas para curso a distância sobre todos os temas básicos que listei acima.O instituto trabalha há mais de 20 anos com capacitação de professores e produção de metodologia e materiais pedagógicos para tratar de sexualidade com jovens e crianças. Você também pode usar os posts do nosso blog para encontrar filmes e livros.
Um suporte indispensável é contar com profissionais ou equipes especializados em Educação Sexual para fazer um acompanhamento quando os professores começarem a colocar em prática este aprendizado com os alunos. Se na sua cidade não for possível encontrar esse profissional, busque apoio de organizações não-governamentais, universidades e outros grupos que trabalhem nessa área e possam dar esse apoio.
E na sua escola, como você tem feito a formação de seus professores? Compartilhe conosco a sua experiência!
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Brincar de namorar - Como agir com as brincadeiras de namoro entre as crianças?

Como agir com as brincadeiras de namoro entre as crianças?

 | Educação InfantilSexualidade
Crianças de mãos dadas. Blog de Educação Sexual. Richard Stephenson/Crative Commons http://creativecommons.org/licenses/by/2.0/
Muitos pais e professores ficam preocupados quando os pequenos brincam com o próprio corpo ou descobrem o prazer de tocar os genitais – comportamentos comuns na infância. No entanto, em uma postura contraditória, eles estimulam a criança a namorar quando ouvem o filho ou aluno se referindo ao amigo como namorado.
Namoro não é natural na infância. As criança pequenas ainda não têm condições biológicas, emocionais, e muito menos maturidade para realizar o relacionamento afetivo-sexual indispensável ao namoro.
Crianças não namoram, elas se relacionam. Para os pequenos, o outro ainda não tem a importância que o adulto dá. Uma criança não gosta de outra porque sente vontade de beijá-la, abraçá-la ou ser a única companheira de suas brincadeiras.  Os pequenos gostam dos outros porque eles demonstram prazer em brincar junto, devolvem seus brinquedos, inventam uma brincadeira divertida, emprestam lápis de cores…
Por que, então, algumas crianças dizem ter namorados?
Normalmente, porque algum adulto falou isso antes. Em geral, é a partir dos três anos que as crianças passam a brincar de namoro e de papai e mamãe. Nesse momento, eles já incorporaram o conceito de gênero e começam a imitar os adultos. As brincadeiras revelam como os pequenos estão percebendo os papéis de gênero assumidos pelo mais velhos. Não indicam o desejo de ser pai, mãe ou mesmo de namorar.
Além disso, a criança constrói seu imaginário com base nas mensagens transmitidas pela família e pela sociedade. Para ela, ser namorado de alguém é gostar de estar junto. E, em geral, quem se encaixa neste perfil, é o(a) amiguinho(a) do momento.
É por isso que uma menina pode imitar os mais velhos e até dizer que o seu namorado é o Felipe. Mas, se isso não for reforçado pelo adulto, amanhã ela poderá dizer que é o Flávio, depois a Marina, a Carla…
Li na internet um depoimento de uma mãe que exemplifica bem o tema deste post.  A filha de cinco anos pegou um anel de brinquedo e avisou: “Vou levar para o Felipe, posso?”.  A mãe respondeu cheia de expectativas: “É um anel de compromisso?” “O que é um anel de compromisso?”, questionou a menina. “Nada, nada. Pode levar, filha.”  A criança então complementou: “Não sei se vou dar pra ele ou para a Letícia.”
Uma vez, um pai me procurou muito preocupado com a possibilidade de seu filho ser gay. Ele havia perguntado ao seu filho de 4 anos quem era a namorada do menino. A resposta veio de pronto: “Ora, o Rafael!”.  Apesar da ansiedade do pai, é claro que a resposta da criança não sinaliza qual será a sua orientação sexual.
As confusões acontecem porque as pessoas entendem a palavra namorado sob o ponto de vista do adulto. E têm dificuldade em diferenciar sua visão de mundo da visão dos pequenos. Deveriam lidar com os comentários de acordo com o contexto e com a capacidade das crianças. Mesmo porque, logo, logo, quando chegarem aos 7 anos, os meninos dirão que as meninas são chatas e mimadas. Já as garotas vão dizer que eles só conversam bobagens e não entendem de meninas. É por volta dos 13 anos que as crianças passam a ter interesse afetivo e sexual por alguém e de fato, namorar.
O que fazer quando o aluno diz estar namorando
Durante a infância, é importante que a criança tenha tranquilidade para fazer amigos e brincar de acordo com o seu desenvolvimento. Portanto, o professor ajuda muito ao evitarcomentários sobre namoro. Também não é bom sugerir que o aluno sente ao lado de seu suposto namoradinho ou lhe dê um beijo.  Atitudes como essas inibem os pequenos. O que era para ser uma amizade leve, descontraída, divertida e companheira… vira um constrangimento e tolhe o desenvolvimento e a aproximação entre eles.
A atitude da escola  com os pais
Uma professora de Educação Infantil me perguntou como proceder com o aluno cuja mãe compra presentes para sua filha dar ao “namoradinho” na escola. “A mãe já trouxe até jóias, como um anel simbolizando compromisso!”, explicou.
Meu conselho? Não estimule esse comportamento na escola. Há crianças que pegam birra e nem chegam mais perto do amigo que insistem em dizer ser seu namorado.
Em casos como esses, a escola pode conversar com os pais sobre o assunto.  Essa tarefa pode ficar com o coordenador ou o professor da criança. Caso o profissional se sinta inseguro, pode levar para o bate-papo a pessoa na escola que entenda de sexualidade infantil, como a psicóloga. Quem lidera essa conversa preciso conquistar a confiança e o respeito desses pais. Isso porque irá tocar em questões delicadas, como as expectativas e valores dos responsáveis pela criança.
A escola também pode promover palestras ou cursos sobre sexualidade infantil e desenvolvimento afetivo-sexual. Essas atividades para a comunidade costumam surtir um efeito positivo na compreensão dos adultos. 
Há outras condutas em sua escola para lidar com essa pressão sobre as crianças? Compartilhe nos comentários!
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Valoriza o professor, Adote um professor








Preço de material escolar em SP tem diferença de 163%; veja lista

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2011/01/862161-preco-de-material-escolar-em-sp-tem-diferenca-de-163-veja-lista.shtml


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A diferença de preço do material escolar em São Paulo pode chegar a 163%, segundo levantamento do Procon-SP, divulgado nesta terça-feira.
A maior diferença foi de 163,16%, no valor do lápis preto número 2 (Evolution c/ Borracha HB2 - Bic). O maior preço encontrado foi R$ 1 (na Momotaro, na zona sul) e o menor R$ 0,38 (Japuíba, na zona norte).
Veja a lista completa
Dos 137 produtos pesquisados, 71 itens apresentaram diferença de preço abaixo de 50%, 51 itens tiveram diferença de preço entre 50% e 100% e 15 itens tiveram diferença de preço de 100% ou mais.
A pesquisa foi feita entre os dias 4 e 6 de janeiro e envolveu dez estabelecimentos comercias distribuídos pelas cinco regiões da cidade. Foram pesquisados 185 itens, mas em função do desabastecimento, apenas 137 estão sendo divulgados.
Do total dos itens comparados, segundo o Procon-SP, o estabelecimento Kopell (zona leste) foi o que apresentou a maior quantidade de produtos com menor preço (39 produtos).
ECONOMIA
Os técnicos do Procon-SP esclarecem que esta pesquisa tem como principal objetivo mostrar ao consumidor diferenças de preços que ele pode encontrar no mercado de material escolar.
"Os preços dos produtos podem ter variações consideráveis de um estabelecimento para outro, inclusive por ocasião de descontos especiais e promoções. Por isso, o consumidor deve fazer uma pesquisa em vários estabelecimentos, negociar descontos e prazos para pagamento. A compra em conjunto pode facilitar as negociações", diz em comunicado.
Segundo a fundação, é possível economizar aproveitando materiais utilizados no ano anterior, que estejam em boas condições de uso. "Outra dica importante é promover e participar da troca de livros didáticos entre alunos que cursam séries diferentes", informa em nota.

23 de dez. de 2013

É NATAL!!

NO NATAL



NO NATAL

É inútil que se apresente Jesus como filósofo do mundo.
O Mestre não era um simples reformador.
Nem a sua vida constituiu um fato que só alcançaria significação depois de seus feitos inesquecíveis, 
culminantes na cruz.
Jesus Cristo era o esperado.
Pela sua vinda, numerosas gerações choraram e sofreram.
A chegada do Mestre foi a Benção
Os que desejavam caminhar para Deus alcançavam a Porta.
O Velho Testamento está cheio de esperanças no Messias.
O Evangelho de Lucas refere-se a um homem chamado Simeão, que vivia esperando a consolação de Israel. Homem justo e inspirado pelas forças do Céu, vendo a Divina Criança, no Templo, tomou-a nos braços, louvou ao Altíssimo e exclamou: Agora, Senhor, despede em paz o teu servo, segundo a tua palavra."
Havia surgido a consolação.
Ninguém estaria deserdado.
Deus repartira seu coração com os filhos da Terra.
E por isso que o Natal é a festa de lágrimas da Alegria.

EMMANUEL
(Do livro Fonte de Paz. Psicografia de Francisco Cândido Xavier)

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