Èmile Durkheim viveu num período em que a sociedade estava inteiramente ligada às transformações sociais advindas da Revolução Industrial.
Tais transformações foram tão fortes que Durkheim acreditava ser necessário criar um novo método, um novo sistema científico e moral que marchasse em harmonia com a nova ordem social instaurada, tarefa essa da ciência.
Posterior à Marx, Durkheim preocupava-se em combinar pesquisa empírica com teoria sociológica.
Durkheim entendia que a educação era um fator de coesão social.
Acreditava que a educação era elemento principal que recuperaria a ordem social e os professores teriam como função a constituição de uma moral quase que inexistente na sociedade de então.
Considerava que a educação em cada sociedade possuia aspectos múltiplos e uno ao mesmo tempo - pois em cada sociedade haveria um tipo específico de educação com múltiplos aspectos inerentes à ela mesma e aos costumes daquele povo.
A educação deveria de suscitar na criança
1- Um certo número de estados físicos e mentais, indispensáveis para a sua própria sociedade;
2- Um certo número de estados físicos e mentais que o grupo social particular (casta, classe, família, profissão) tenha como certo e indispensáveis á sua própria sociedade.
Assim, para Durkheim não havia um único tipo de educação. varia de acordo com as sociedades e suas necessidades e interesses em jogo.
Nas sociedades em que havia pouca divisão do trabalho e mais solidariedade mecânica coletiva era maior, atingindo um maior número de pessoas, posto que quando as pessoas desempenham as mesmas atividades, os indivíduos tendem a pensar de forma similar.
O conjunto de regras nas primeiras sociedades era melhor introjetado na sociedade por conta do maior compartilhamento dessas regras - até pelo número menor de pessoas envolvidas. Nas segundas sociedades, os conjuntos de regras ficam restritos a grupos mais específicos, variando de lugar e de grupos de pessoas. Nessas sociedades é maior a busca de satisfação social e individualismo, o que se fortaleceu com o capitalismo.
Em sociedades mais diversas, com acentuadas divisões do trabalho, a Solidariedade Orgânica, há um enfraquecimento dos laços sociais e da consciência coletiva, pois há maior distancia entre as pessoas e maior margem para interpretações pessoais.
Para essas sociedades, onde os laços sociais são mais frouxos, há uma perda de sentimentos de união, co-participação e de respeito às normas sociais, a educação assume a condição de mantenedora da moral, elemento imprescindível de coesão social. Através da educação, a sociedade alcançaria a homogeneidade, de forma a fixar na criança os valores sociais e morais desejáveis na sociedade, ainda que as sociedades sejam muito diversas, sempre há valores e crenças básicas comuns à todos os membros.
Se uma sociedade visa preparar uma criança para uma determinada função a que será chamada a desempenhar, a educação não pode ser a mesma, deve ser diferenciada e comum à todos. Durkheim apontava para um tipo de educação diversificada e especializada, cada vez mais precoce. Para ele não haveria maneira de se obter uma educação totalmente igualitária e homogênea, uma vez que, para isso, deveria de se remontar desde os primórdios da humanidade, no seio das classes pré-históricas nas quais não houvesse nenhuma diferenciação. Dessa forma, a educação ( escola) seria a responsável por presidir e organizar o conhecimento direcionado a formar os indivíduos.
Durkheim acreditava que nem todos os seres humanos eram designados a ter o mesmo grau de importância ou desempenhar as mesmas funções (assim ter os mesmos gêneros de vida). Assim, se cada um de nós tem uma destinação diferente, funções diferentes à desempenhar, seria importante se atribuir estudos e capacitações inerentes à cada profissão.
Ou em suas próprias palavras:
"A educação não é, pois, para a sociedade, senão o meio pelo qual ela prepara, no íntimo das crianças, as condições essenciais da própria existência".
DURKHEIM, Èmile. Definição de Educação. In:. Educação e Sociologia, 3. Ed. Tradução de Lourenço Filho. São paulo, Melhoramentos, 1952.
28 de mai. de 2013
24 de mai. de 2013
Aula 13 - A educação da superestrutura de Antonio Gramsci
Antonio Gramsci é um dos principais representantes do
pensamento esquerdista mundiais no século 20, co-fundador do Partido Comunista
Italiano. Nasceu em Ales, na Sardenha, em uma família pobre
e numerosa, filho de Francesco Gramsci, Antonio, antes dos 2 anos, foi vitimado por uma doença que o deixou corcunda e prejudicou
seu crescimento, acarretando numa estatura baixa e uma vida repleta de
fragilidades de saúde.
Entretanto, foi um estudante brilhante, e aos 21 anos conseguiu
um prêmio para estudar Letras na universidade de Turim, onde trabalhou como jornalista de
publicações de esquerda. Gramsci foi militante em comissões de fábrica e ajudou
a fundar o Partido Comunista Italiano em 1921. Em Moscou, conheceu a futura esposa,
Julia Schucht, enviado como representante da Internacional Comunista.
Em 1926, foi preso pelo regime fascista de Benito Mussolini.
Fascismo
– O que é?
Fascismo é uma doutrina totalitária orbitando a
extrema-direita, desenvolvida por Benito Mussolini no
Reino de Itália, a partir de 1919 e durante seu governo (1922–1943 e
1943–1945). A palavra "fascismo" deriva de fascio, nome de grupos
políticos ou de militância que surgiram na Itália entre fins do século XIX e
começo do século XX; mas também de fasces, que nos tempos do Império Romano era
um símbolo dos magistrados: um machado cujo cabo era rodeado de varas,
simbolizando o poder do Estado e a unidade do povo. Os fascistas italianos também ficaram
conhecidos pela expressão "camisas negras", em virtude do uniforme
que utilizavam. Benito Mussolini, professor primário e mais tarde jornalista,
fundou o Partido Nacional Fascista. Mussolini se torna ditador em 1922.
Ficou célebre a frase dita pelo juiz que o condenou: "Temos que impedir esse cérebro de funcionar durante 20 anos".
Gramsci cumpriu dez anos, morrendo numa clínica de Roma em
1937. Na prisão, escreveu os textos reunidos em Cadernos do Cárcere e Cartas do Cárcere. O Euro comunismo foi
inspirado em suas obras, a linha democrática seguida pelos partidos comunistas
europeus na segunda metade do século 20 – tendo grande influência no Brasil nos
anos 1970 e 1980.
O filósofo italiano atribuía à escola a
função de dar acesso à cultura das classes dominantes, para que todos pudessem
ser cidadãos plenos. Alguns conceitos determinados por Gramsci hoje são usadas
no mundo todo.
Um dos conceitos mais difundidos e conhecidos é o de
cidadania. Foi ele quem trouxe à discussão pedagógica a conquista da cidadania
como um objetivo da escola. Esta deveria ser orientada para a ideia de elevação cultural das massas, ou seja,
livrá-las de uma visão de mundo que, por se assentar em preconceitos e tabus,
predispõe à interiorização acrítica da ideologia das classes dominantes.
Gramsci ao
contrário dos pensadores que deram continuidade a obra de Karl Marx, deteve-se particularmente no papel da
cultura e dos intelectuais nos processos de transformação histórica.
Suas ideias
sobre educação surgem desse contexto. Todavia, ao contrário de Marx, Gramsci
não crê no Estado como meio de coerção nas mãos das classes sociais dominantes,
mas sim enquanto poder edificado justamente no acordo comum. Dessa forma, ele
tece a concepção de Estado ampliado, o qual nasce do estabelecimento da
hegemonia.
Para Gramsci,
hegemonia cultural não é sinônimo de poder dominador, pois uma classe social
não pode se sobrepor ideologicamente sobre outra esfera da sociedade sem
recorrer às famosas alianças e articulações e sem o consentimento, mesmo que
seja um tanto inconsciente, da massa por ela liderada.
Assim, se a burguesia, por exemplo, quer se impor às
classes populares, não o poderá fazer, a não ser em uma etapa inicial de um
novo regime político, ou excepcionalmente em Estados terroristas ou sob intensa
ditadura. Na tentativa de estabelecer um papel de liderança sobre as camadas
oprimidas, a classe que se candidata à hegemonia cultural necessita abrir mão
de algumas de suas conveniências, para obter o poder desejado.
A leitura de Gramsci é fácil de ser compreendida quando o conceito de hegemonia é compreendido, pois se trata de um dos pilares do pensamento gramsciano.
A hegemonia é obtida, segundo Gramsci, por meio de uma luta
“de direções contrastantes, primeiro no campo da ética, depois no da política”.
Dessa maneira, o importante é primeiro
conquistar as mentes,para depois se chegar ao poder. O que não se refere
diretamente com propaganda ou inculcação ideológica. Para Gramsci, a função do
intelectual (e da escola) é mediar uma tomada de consciência (do aluno, por
exemplo) que passa pelo autoconhecimento individual e implica reconhecer, nas
palavras do pensador, “o próprio valor histórico”.
Gramsci era um homem que pensava em termos de relações, seu entendimento sobre as formações sociais era global. Escrevera sobre o fordismo, reconhecendo explicitamente que a homogeneidade, a padronização e as economias e empresas de escala são símbolos "inseparáveis de um modo específico de viver, de pensar e de sentir a vida"(Gramsci), e não apenas da esfera econômica. Esta visão de mundo refletia em sua prática política, e como Deputado e Secretário do Partido Comunista Italiano sempre pregou a busca dos elementos revolucionários e inovadores "onde quer que se evidenciassem: no operariado,mesmo não sendo comunista, no sofrido homem dos campos do sul da Itália, e nos intelectuais e artistas mais vivos e inteligentes mesmo sendo liberais"( In: Nosella). Sua compreensão ampla das coisas e sua luta contra o que ele chamava de "monótona repetição dos velhos e gastos chavões teórico-políticos", nunca foram entendidas por boa parte do partido comunista italiano.
A maior parte da obra de Gramsci foi escrita na prisão e só
foi difundida depois de sua morte. Gramsci adota uma linguagem cifrada, sobre diversos temas, para não
despertar a censura fascista, seu pensamento e estilística são desenvolvidas em
torno de conceitos originais (como bloco histórico, intelectual orgânico,
sociedade civil e a citada hegemonia, para mencionar os mais célebres) ou de
expressões novas em lugar de termos tradicionais (como filosofia da práxis para
designar o marxismo).
O pensamento de Gramsci ocorre de maneira estruturalista,
posto que seus escritos tem forma fragmentária, com muitos trechos que apenas
indicam reflexões a serem desenvolvidas.
Gramsci e a Superestrutura
Gramsci se dedicou em analisar os elementos superestruturais do capitalismo e da sua necessidade de superação, atribuindo a superestrutura grande peso no processo de transformação social. Em seus escritos se preocupa em desvendar as formas de dominação do capitalismo, através das artes, da educação, da literatura ou dos meios de comunicação.
Gramsci e a Superestrutura
Gramsci se dedicou em analisar os elementos superestruturais do capitalismo e da sua necessidade de superação, atribuindo a superestrutura grande peso no processo de transformação social. Em seus escritos se preocupa em desvendar as formas de dominação do capitalismo, através das artes, da educação, da literatura ou dos meios de comunicação.
Gramsci tende a considerar abstrata a distinção entre estrutura (as relações sociais de produção) e superestrutura (as idéias, os costumes, os comportamentos morais, a vontade humana). Na concretude histórica, há convergência entre os dois níveis, uma convergência que conhece a distinção e a dialética, mas que se resolve numa “unidade real”.
"A pretensão (apresentada como postulado essencial do materialismo histórico) - escreve Gramsci - de apresentar e expor toda flutuação da política e da ideologia como uma expressão imediata da estrutura deve ser combatida, no plano teórico, como um infantilismo primitivo, ou, no plano prático, valendo-se do testemunho autêntico de Marx, escritor de obras políticas e históricas concretas".
Fontes Bibliográficas
http://www.angelfire.com/sk/holgonsi/index.gramsci.html
http://www.acessa.com/gramsci/?id=632&page=visualizar
http://www.acessa.com/gramsci/?id=632&page=visualizar
21 de mai. de 2013
Conselho de Serviço Social é condenado a R$ 100 mil por preconceito contra o ensino a distância
Uma vitória para quem se dedica a educação a distância nacional!
Conselho de Serviço Social é condenado a R$ 100 mil por preconceito contra o ensino a distância
Intitulada Educação não é fast-food - diga não à graduação à distância em Serviço Social, CFESS veiculava campanha preconceituosa em rádios e na internet
O juiz federal Raul Mariano Junior, titular da 8ª Vara da Subseção Judiciária de Campinas, interior de São Paulo, condenou o Conselho Federal de Serviço Social a pagar R$ 100 mil por danos morais e multa diária de R$ 5 mil caso o material preconceituoso contra o ensino a distância não seja definitivamente recolhido. A ação foi promovida pela ANATED - Associação Nacional dos Tutores da Educação a Distância, que saiu em defesa de tutores e alunos que estavam sendo ridicularizados com a campanha promovida pelo órgão de classe.
Inicio da campanha
A campanha publicitária "Educação não é fast-food - diga não à graduação à distância em serviço social", foi desencadeada pelo CFESS em maio de 2011, passando a ser veiculada por meio de vídeos no youtube, materiais gráficos disponível de forma impressa e online e em rádios comunitárias por todo o país, com o objetivo de desqualificar e impedir a graduação a distância em serviço social. No mesmo ano a ANATED entrou com o pedido de liminar para suspender a campanha.
Condenação por danos morais
Segundo a decisão do juiz federal, "a campanha publicitária, da forma como veiculada, mostrou-se preconceituosa e leviana, na medida em que deixou de observar a excelência de alguns cursos não presenciais, verdadeiras referências de eficiência, praticados, inclusive em grandes universidades como UNIBO, MIT, Harvard, Oxford, para citar apenas algumas", fundamentou Nader, em sua decisão.
De acordo com o presidente da Anated, Luis Gomes, o material possuía teor altamente pejorativo e expunha ao ridículo tutores e alunos que optaram pela modalidade do ensino a distância. "Tínhamos que dar um basta nisso", afirma Gomes.
A sentença foi proferida em primeira instância, cabendo recurso da decisão.
Para ler a noticia inteira clique aqui: http://blog.anated.org.br/?p=545
Release - Anated
Secretária: Priscilla Evilin Pauletto
Contato: (19) 3329-2139 / 3329-2138
Presidente: Luis Gomes (19) 9187-5811
Contato do Conselho Federal de Serviço Social: (61) 3223.1652 Fax: (61) 3223.2420
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20 de mai. de 2013
20 de maio - Dia do Pedagogo
Em 2003 escolhi uma carreira para seguir. Não era bem o que eu queria na época, mas descobri enamorada dessa profissão fantástica, trabalho a trabalho, ano após ano.
Ser pedagogo é conduzir o saber, mais do que criar métodos de ensino-aprendizagem, elaborar grades curriculares, planos de ensino e de curso, o pedagogo é responsável por criar sistemas que possam orientar saberes, desenvolvendo estratégias educativo-pedagógicas.
Ser pedagogo é saber acolher, respeitando as diversidades dentro e fora do ambiente educativo; saber elaborar avaliações desafiadoras do conhecimento e situações de aprendizagem condizentes ao processo de crescimento cognitivo do indivíduo, sem jamais oprimir ou coibir injustamente seus educandos.
Ser pedagogo também é administrar ambientes escolares, mas sua missão fundamental é tornar a escola mais humana, mais envolvida com os problemas da sociedade. O pedagogo é aquele profissional responsável pela humanização da educação, base de toda a sociedade.
Ser pedagogo é saber acolher, respeitando as diversidades dentro e fora do ambiente educativo; saber elaborar avaliações desafiadoras do conhecimento e situações de aprendizagem condizentes ao processo de crescimento cognitivo do indivíduo, sem jamais oprimir ou coibir injustamente seus educandos.
Ser pedagogo também é administrar ambientes escolares, mas sua missão fundamental é tornar a escola mais humana, mais envolvida com os problemas da sociedade. O pedagogo é aquele profissional responsável pela humanização da educação, base de toda a sociedade.
Obrigada Deus, pelo dom de educar!
Semíramis.
10 de mai. de 2013
Aula 9.1 - Karl Marx e a Educação
Para Marx, a história da
humanidade é permeada pelas lutas de classes, afirmando o caráter social dessas
construções e passíveis de serem transformadas pelas ações dos homens não
podendo ser eternizadas. Para isso, os homens deveriam de estar conscientes do
processo de alienação e essa necessidade de luta o que deveria em parte ser
feito pela educação, de forma a promover a emancipação humana.
Karl Marx enxergou além
das aparências o sistema capitalista se comporta por dentro e a sua necessidade
de sua superação, o que o torna sempre atual.
Seu pensamento influenciou
não só a economia, mas a filosofia, a sociologia, a história, etc. além de ter
influenciado a formação do ideário esquerdista de diversos países.
Marx ao explicar o mundo
materialista da produção do trabalho afeta ao mundo da consciência, as
representações, o conhecimento e as crenças.
Para ele a consciência está
diretamente ligada às condições materiais de vida, a qual aparece de forma
invertida numa falsa consciência, conforme Marx denominou, os homens são
incapazes de captar a essência das relações.
Em cada sociedade há a
divisão do trabalho, estabelecendo onde cada indivíduo irá atuar, como vai
viver, trabalhar e agir.
Na sociedade capitalista a
divisão do trabalho põe de um lado, os que detém os meios de produção e de
outro os que oferecem sua mão de obra, seu trabalho para os proprietários dos
meios de produção em troca de um salário.
São os burgueses e os proletários
Burgueses -
Cidadãos no uso de privilégios especiais.
Pessoas que pertencem à classe média ou dirigente (por oposição à classe dos operários e camponeses)
Pessoas que pertencem à classe média ou dirigente (por oposição à classe dos operários e camponeses)
Proletários -
Proletário é uma classe social dentro do Capitalismo que trabalha com os
instrumentos de outra pessoa, isso é, destituídos dos meios de produção, eles
possuem a penas a venda de sua força de trabalho para sobreviverem. Substantivo
derivado de prole (muitos filhos).
Muito embora essa relação
pareça justa, Marx demonstrou que nem sempre essa relação tinha um saldo
positivo para ambas as partes, uma vez que o processo de divisão do trabalho e
apropriação dos meios de produção nunca foi justo. O fato de pensarmos estas
relações como normais ou próprias do gênero humano é meramente uma ideia
inculcada pela classe dominante.
A burguesia além de
possuir os meios de produção comprava a força de trabalho por um valor sempre
muito menor do que o proletário produz, ou seja, a extração da mais-valia.
Mais-Valia -
Na doutrina marxista, a remuneração do capitalista, consequência de uma
espoliação dos trabalhadores assalariados, que, em troca de sua força de
trabalho, recebem apenas o valor das mercadorias e serviços indispensáveis à
sua subsistência. (A diferença entre o valor dos bens produzidos e os salários
recebidos constitui a "mais-valia", de que se apropriam os capitalistas.)
A burguesia com esse
sistema faz com que a sociedade acredite que o capitalismo é o única
possibilidade possível, pois sempre esteve presente na humanidade e ainda é a
melhor maneira de conduzi-la.
Para chegar à essa
conclusão, Marx procurou entender o funcionamento da educação no modo de
produção capitalista, observando como as escolas inglesas funcionavam e
constatou a precariedade do ensino, a insalubridade do ambiente de estudo, a
incapacidade docente em lidar com os alunos, enfim, às péssimas condições à que
os alunos enfrentavam.
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