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28 de jul. de 2010

Novos Programas da Microsoft Educação para a volta às aulas


Vamos Inovar?!
Aproveitando o embalo de volta às aulas, o site Conteúdos Educacionais está com mais 6 novos programas elaborados pela Microsoft Educação para ajudar gestores, educadores, coordenadores pedagógicos e representantes da comunidade escolar a pensar e elaborar suas aulas de uma maneira diferente e inovadora.
Os 6 novos Programas são:
- Expression Web
- Live Messenger
- Movie Maker
- Oficinas de Criação Digital
- Microsoft Robotics Developer Studio
- XNA Game Studio Express
Esses e os demais programas do site Conteúdos Educacionais estão disponibilizados gratuitamente para fazer download!

Conheça todos os programas disponíveis para inovar sua metodologia de ensino!

9 de mar. de 2010

A DIDÁTICA DE ENSINO SUPERIOR E AS NOVAS TECNOLOGIAS - UMA SOCIEDADE EDUCATIVA

 
A DIDÁTICA DE ENSINO SUPERIOR E AS NOVAS TECNOLOGIAS
UMA SOCIEDADE EDUCATIVA



"Você ensina melhor o que mais precisa aprender"
 (Richard Bach - Ilusões, As aventuras de um Messias indeciso)


Se forem observados os alunos do ciclo básico, é claramente percebido o desejo de cada um se tornar um hábil profissional na área pretendida, sejam elas exatas, humanas, biológicas ou tecnológicas.
Estes alunos estão tão desejosos de se libertarem das amarras impostas pela velha e defasada metodologia tradicional que, ao cursarem o terceiro ano do Ensino Médio; prestando os exames vestibulares; eles acreditam que é chegado um novo ciclo de suas vidas, onde encontrarão uma forma mais democrática de ser conduzido seu processo educativo.
Ledo engano. Ao ingressarem nos cursos de graduação, o primeiro sinal de que nada mudou ficou patente na primeira aula: As ordenanças, as pilhas de trabalhos, o calendário confuso de avaliações inúteis e a inoperância de um sistema educacional falho, que não aceita inovações.
Não faz parte das discussões da didática contemporânea à questão de se discutir a tendência da última estação ou o programa televisivo do momento, tampouco o professor deve se recusar a utilizar as estruturas didáticas tradicionais. Ou nos dizeres do educador Paulo freire:
 "É próprio do pensar certo a disponibilidade ao risco, a aceitação do novo que não pode ser negado ou acolhido porque é novo, assim como o critério de recusa ao velho não é apenas o cronológico. O velho que preserva sua validade ou que encarna uma tradição ou marca uma presença no tempo continua novo". (Freire, 1996:35)

Aliando os processos educativos tradicionais com as novas tecnologias, poderá ser possível uma maior interação entre educador e educando além de uma maneira atrativa de se adquirir conhecimento.
A educação pelos métodos tecnológicos pode ser uma boa estratégia para serem obtidos a participação e as respostas mais rápidas às questões relativas às aulas. Estes métodos promovem a discussão e a reformulação dos pontos de vista de maneira descontraída, uma vez que não se encontram enquadrados nas salas de aula, sob o estereótipo do professor como centro das atenções e o quadro negro como testemunha do silêncio discente.
Eis o porquê da grande aprovação dos cursos de graduação e extensão por Ensino À Distância; o aluno poderá estudar no horário em que estiver sem maiores preocupações, obviamente assumindo sua função de pesquisar e apresentar seus trabalhos acadêmicos presencialmente, num determinado período. 
Partindo do princípio de que "Educar é uma especificidade humana". (Freire, 1996:91) e de que educamos aos educandos e a nós mesmos quando o fazemos pelo diálogo; cabe aos docentes superiores de qualquer área indagar: "por que não estabelecer uma "intimidade" entre os saberes curriculares fundamentais aos alunos e a experiência social que eles têm como indivíduos?" (Freire, 1996:30). Muitos educadores discordam da forma dialógica de ensinar, apresentando estas metodologias avessas a um Ensino Superior de qualidade, os denominando fatores de indisciplina na sala de aula.
No entanto, cabe ao docente planejar suas aulas, pautados nos objetivos, conteúdos e estratégias instrucionais; ou seja, a finalidade de sua aula, o conteúdo que será abordado e as estratégias utilizadas tanto para explicar determinada disciplina quanto para verificar o grau de interesse da turma em relação ao tema. Estes objetivos e conteúdos instrucionais culminam num processo avaliativo denominado avaliação mediadora.    
Além disso, o docente deveria se guiar pelos critérios de significação, flexibilidade, logicidade e continualidade para que suas aulas não percam o foco do conteúdo exigido pelas grades curriculares. Estes critérios deverão ser observados conjuntamente, ao serem aplicados os métodos tecnológicos em suas aulas.
Fato importante a ser observado é que não só o professor, mas também os alunos deverão conhecer os objetivos propostos para a situação de ensino-aprendizagem. Isto auxilia o grupo a respeitar as normas de conduta. 
Algumas técnicas de discussão em grupo pode ser uma complementação à aula expositiva: os grupos de debate; as fichas de resumo; os esquemas; as palavras-chave; os cartazes elaborados pelos próprios alunos em sala para uma apresentação do tema debatido e, dentre tantas outras estratégias didático-pedagógicas, o debate aberto; isso tudo com a orientação e a prévia preparação do docente para coordenar e mediar tais técnicas.
Entretanto, alguns recursos tecnológicos e eletrônicos da atualidade podem servir de grande valia para o docente superior que deseja incrementar e inovar suas aulas. A começar pelas opões de internet, como análise de reportagens e matérias de cunho jornalístico por meio de listas de discussão via e-mail e debates sobre conteúdos de sites relativos a determinado campo de atuação do educando. Estas estratégias, quando utilizadas em alguma área em especial para o educando, tornando a aprendizagem mais fácil.
Outra tática que suscita dúvidas de alguns educadores sobre sua eficácia são as salas de bate-papo ou chats em que vários alunos e professores poderão trabalhar seus conteúdos multidisciplinarmente, atendendo as metas pré-estabelecidas de seu cronograma e plano de curso para aquele período. Estas discussões via chat, se acompanhadas pelas aulas expositivas e textos de apoio poderão ser proveitosas no sentido de se criar uma síntese do conhecimento apreendido.
Destas técnicas passamos àquelas que nos são mais viáveis do ponto de vista econômico, independente da instituição de ensino superior ser pública ou privada. São os métodos audio-visuais que estão ao alcance de todos. Dentre eles, a televisão exerce grande fascínio e promove uma grande diversidade de programação educativa, em canais voltados para a aquisição do conhecimento.
Uma das técnicas mais fáceis de ser aplicadas e mais agradáveis, tanto para professores quanto para alunos seria; avisa-los sobre determinado programa que será exibido, especificando hora e dia, e pedi-los que formulem uma redação, uma análise crítica ou mesmo um resumo sobre o conteúdo exibido. Este método além de estimular a atividade escrita, é um poderoso instrumento de debates em sala de aula ou associado a outros, caso os professores desejem.
 Mas, no entanto estas técnicas e métodos de ensino são nulos quando os professores não se apresentam dispostos a encarar riscos. Um professor que não planeja suas aulas, mesmo que ela seja integralmente expositiva, não conseguirá obter como resposta a aprendizagem.
Uma didática que compreende o saber dos educandos e a prática crítica docente, que expõem questionamentos, analisa o contexto social local e põe estes para pensar e agir dentro de sua comunidade, é a didática que é necessária nos dias de hoje.
Todavia, há o desejo de alguns educadores em manter a educação nos moldes da Didactica Magna de Comenius. Encastelando-se nas torres medievais de seu prestígio, com uma palmatória na mão, fomentados no Stricto Sensu  de seu egoísmo docente, que apenas acumula títulos e conhecimentos inócuos, na velha e encardida fichinha.

6 de dez. de 2009

O Ato Docente na Construção Social – Preparando os Profissionais do Amanhã

O Ato Docente na Construção Social – Preparando os Profissionais do Amanhã - Semíramis F. Alencar Moreira (especialista em Docência de Ens. Superior pela UNESA)

Ser professor não é ser somente um repassador de conhecimentos. É ser um formador de opinião. No Ensino Superior, esta função se aprofunda, pois se transforma num elo entre a Instituição de Ensino e os graduandos.
Os graduandos, provenientes de diversas camadas sociais, trazem consigo uma bagagem cultural extensa, suas visões de mundo, muitas vezes parciais ou distorcidas, o que seriam de suma importância se trabalhadas em sala, dentro de cada carreira.

A universidade hoje deveria estar intimamente inserida na realidade social como um órgão capaz de orientar, instruir e transformar a sociedade, seguindo o impulso primeiro que levou a Universidade de Berlim, no início do século XIX, a incrementar a cultura a fim de garantir à nação alemã, o contato como desenvolvimento internacional.

Com seus órgãos de extensão, a universidade aproxima os diversos grupos sociais do conhecimento, despertando nos indivíduos o desejo de aprender e de se libertar das amarras históricas de frustração e descaso que a elite, por séculos, o excluiu.

Por trás de um discurso fabuloso, de neutralidade e imparcialidade, o que é visto muitas vezes é o protecionismo e a falta de comprometimento com a educação. O tempo é de mudança de engajamento com o futuro e com as gerações de profissionais que se seguirão, cônscios ou não, das reais responsabilidades de seus cargos. Este comprometimento começa na universidade.

A universidade, tanto na pesquisa, no ensino e na extensão, deve estar apta a formar indivíduos para a vida, para atuarem como agentes transformadores de sua sociedade e ao mesmo tempo serem agentes curadores de suas tradições e de sua cultura, como Goergen ressalta neste trecho:
“Não se trata de negar o sentido ou a necessidade da extensão universitária nem de agregar às tradicionais atividades de ensino e pesquisa algo como um polimento cultural ou ético, mas de assumir um novo conceito, ampliado de racionalidade.”

A educação, se pautada por estes valores, encontrarão a democracia e o desenvolvimento ligados por diversas razões fundamentais. Em primeiro lugar, porque a democracia proporciona a única solução suscetível de conciliar, a longo prazo, os interesses étnicos, religiosos e culturais antagônicos, minimizando o risco de conflitos internos violentos.

Acresce que a democracia é, por definição, um modo de funcionamento do Estado que, por sua vez, influi em todos os aspectos dos esforços em prol do desenvolvimento. Sendo um direito fundamental da pessoa humana, seu avanço é uma importante medida do desenvolvimento. A participação dos indivíduos na tomada de decisões sobre sua existência é um princípio essencial do desenvolvimento.

Assim a Universidade e o docente de nível superior passam a ter um importante papel na formação dos indivíduos mais atuantes socialmente, na construção do processo democrático dentro das unidades de ensino. Cabe destacar que, para que o educador forneça estes subsídios deve ele estar ciente de que a educação é um processo social e político, econômico e cultural.

Nas palavras de Freire, destaca-se o seguinte ponto:

“Ensinar exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo(...) Não posso ser professor se não percebo cada vez melhor que, por não poder ser neutra, minha prática exige de mim uma definição. Uma tomada de posição. Decisão. Ruptura. (...) Sou professor a favor da decência contra o despudor. A favor da liberdade contra o autoritarismo, da autoridade contra a licenciosidade, da democracia contra a ditadura de direita ou de esquerda. Sou professor a favor da luta constante contra qualquer forma de discriminação, contra a dominação econômica dos indivíduos ou das classes sociais. Sou professor contra a ordem capitalista vigente que inventou esta aberração: a miséria na fartura. ” (1996:102, 103).

No entanto, não é o que vem acontecendo. Todos os anos as entidades de nível superior formam especialistas teóricos, sem nenhuma criticidade ou habilidade em sua carreira. Ao que parece, o papel da universidade termina quando conseguiu, finalmente, diplomar seu alunado.

Mercantilistamente, a cada ano, administradores de empresas, advogados, professores, médicos, engenheiros, etc. são encaminhados à seus ofícios sem ter a menor idéia do que fazerna prática, uma vez que, no mundo real, sem teorias ou pensamentos utópicos, os processos cotidianos nem sempre são tão simples que se possa recorrer a um manual. Ainda, nos dizeres de Goergen:

“A universidade deveria sentir-se menos tranqüila ante a desastrosa formação ética, cultural, estética e cidadã daqueles que orgulhosamente diploma todos os anos.”(2001:10).

Culpados? Nem alunos, nem professores, nem a sociedade capitalista decadente. Nem mesmo a universidade que mascara a incapacidade de seus docentes com o rótulo de “tradição” ou de ensino não-ideológico. A educação é um ato político, democrático, artístico, social, cultural, ideológico, muitas vezes utópico, é bem verdade, mas que deveria de visar a formação ética tanto de professores quanto dos alunos.

11 de ago. de 2009

O ENADE também vem aí! Preparados?

Enade 2009 avaliará 15 cursos; prova será dia 8 de novembro

As instituições devem inscrever os alunos participantes até 31 de agosto


A edição 2009 do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) vai avaliar o desempenho de alunos ingressantes e concluintes de 15 áreas de graduação e de sete cursos tecnológicos. As instituições devem inscrever os alunos participantes até 31 de agosto. As provas serão aplicadas em 8 de novembro.


A participação no Enade é obrigatória. Criado em 2004 para substituir o antigo Provão, o objetivo do exame é avaliar a qualidade dos cursos de graduação das instituições públicas e privadas de ensino superior. O aluno que não comparecer ao exame fica sem diploma ao final do curso.

A partir deste ano, a prova não será aplicada a uma mostra de estudantes, mas para todos os ingressantes e concluintes das áreas avaliadas. Antes o Enade só era obrigatório para uma amostra de alunos selecionados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Veja aqui a lista dos municípios em que as provas devem ser aplicadas.

São considerados alunos do final do primeiro ano do curso aqueles que até 31 de agosto tiverem concluído de 7% a 22% da carga horária. Já os estudantes considerados concluintes são aqueles que até a mesma data tiverem concluído pelo menos 80% da graduação ou tenham condições de concluir o curso no ano letivo de 2009. De acordo com o cronograma do Ministério da Educação (MEC), a lista dos estudantes selecionados para o Enade será divulgada em 10 de setembro.


Os cursos superiores que serão avaliados em 2009 são administração, arquivologia, biblioteconomia, ciências contábeis, ciências econômicas, comunicação social, design, direito, estatística, música, psicologia, relações internacionais, secretariado executivo, teatro e turismo. Já os cursos de tecnologia que participam do exame neste ano são design de moda, gastronomia, gestão de recursos humanos, gestão de turismo, gestão financeira, marketing e processos gerenciais

Publicado em Terra Educação

19 de jun. de 2009

O ENEM 2009 ESTÁ CHEGANDO, o que muda?


O ENEM O Exame Nacional do Ensino Médio está diferente.

Agora, ele servirá como processo seletivo para ingresso nas universidades e nos institutos federais.

A prova está mais abrangente, com questões mais próximas da realidade dos estudantes.

O novo exame também ajudará a melhorar a qualidade do ensino médio.

As inscrições para a prova deste ano, que será realizada em outubro, estão abertas até 17 de julho e devem ser feitas no portal do Ministério da Educação.

Por que fazer o Enem 2009?

A mádia de desempenho obtida no Enem será imprescindível para pleitear uma vaga nas instituições de ensino superior que adotarem o exame como ferramenta de seleção, de maneira integral ou parcial. Alám disso, o Enem continua a servir como referência para uma auto-avaliação sobre o ensino mádio e qualidade do ensino, e sua nota continuará a ser critário de seleção de bolsas de estudo no Programa Universidade para Todos (ProUni). O Enem 2009 vai ainda promover a certificação de jovens e adultos no ensino mádio e, a partir do ano que vem, vai medir o desempenho acadêmico dos estudantes ingressantes nas instituições de ensino superior.

Quem poderá participar do Enem 2009?

O novo Enem manterá a característica de ser um exame voluntário. Alunos concluintes do ensino mádio e pessoas que terminaram este nível de ensino em anos anteriores, os chamados egressos, ainda podem realizar a prova. A novidade á que a prova vai valer tambám para certificação de conclusão do ensino mádio, o que torna o Enem tambám uma oportunidade para cidadãos sem diploma nesse nível de ensino, desde que na data de realização da prova tenham 18 anos, no mínimo.


Em que o ENEM pode ser importante para meu ingresso nas universidades

O Ministério da Educação propôs uma reformulação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e sua utilização como forma de seleção unificada nos processos seletivos das universidades públicas federais.

A proposta tem como principais objetivos democratizar as oportunidades de acesso às vagas federais de ensino superior, possibilitando a mobilidade acadêmica e induzindo a reestruturação dos currículos do ensino médio.

As universidades possuem autonomia e poderão optar entre quatro possibilidades de utilização do novo exame como processo seletivo:

• Como fase única, com o sistema de seleção unificada, informatizado e on-line;
• Como primeira fase;
• Combinado com o vestibular da instituição;
• Como fase única para as vagas remanescentes do vestibular.

Como serão as inscrições para o Enem 2009? Todas as inscrições para o Enem 2009 serão realizadas exclusivamente pela Internet, no endereço http://enem.inep.gov.br/inscricao. Concluintes de escolas públicas e privadas, egressos do ensino médio e candidatos à certificação, poderão se inscrever a partir das 8h do dia 15 de junho, até às 23h59 do dia 17 de julho, e deverão adotar o seguinte procedimento:
– acessar a página da Internet http://enem.inep.gov.br/inscricao, durante o período das inscrições;
– preencher ou atualizar os dados cadastrais;
– preencher o cadastro de inscrição com as informações necessárias, inclusive a cidade escolhida para realização do exame, dentre as apresentadas, e se pretende utilizar os resultados do exame para efeito de certificação, na forma da lei;
– enviar os dados e verificar se a transferência foi concretizada;
– o concluinte isento do pagamento da taxa de inscrição deverá imprimir, na seqüência, o comprovante de inscrição;
– o concluinte ou egresso pagante deverá imprimir, na seqüência, o boleto para efetuar o pagamento em qualquer agência de estabelecimento bancário, integrado ao Sistema Nacional de Compensação, no valor de R$ 35,00 (trinta e cinco reais) ou solicitar isenção de taxa;
– a efetivação da inscrição somente ocorrerá após o recebimento pelo INEP do comprovante de pagamento enviado pelo Banco do Brasil;
– os comprovantes de inscrição dos participantes referidos estarão disponíveis no endereço eletrônico http://enem.inep.gov.br/inscricao. É de inteira responsabilidade do inscrito a obtenção e guarda do comprovante da inscrição, sem o qual ele não poderá participar do exame.

Isenção: Serão isentos do pagamento da taxa de inscrição os concluintes do ensino médio, em qualquer modalidade, matriculados em instituições públicas de ensino. Os demais participantes poderão solicitar a isenção no ato da inscrição do Enem, mas será necessário preencher os requisitos estabelecidos no Decreto nº 6.135, de 26 de junho de 2007. O deferimento dos pedidos de isenção deverão ser acompanhados a partir do dia 10 de julho de 2009, no endereço eletrônico http://enem.inep.gov.br/inscricao. Para participarem do Enem 2009, os candidatos que tiverem seus pedidos de isenção indeferidos deverão acessar a página http://enem.inep.gov.br/inscricao, imprimir o boleto e efetivar o pagamento da inscrição até o dia 17 de julho de 2009.


ENTÃO, INSCREVA-SE ATÉ O DIA 17/07 !!!!!!Maiores informações no site do ENEM

1 de dez. de 2008

FABRICAMOS MAUS PROFESSORES...

http://veja.abril.com.br/261108/entrevista.shtml



Meu comentário: o que podemos esperar de uma educação que despreza o tempo de preparação dos profissionais em educação, menosprezando a prática didática em nome da enganação de jargões sociológicos e pseudo-cientistas? o que esperar de um país que aprova cursos de graduação e licenciatura em Pedagogia, à distância e em menos de 2 anos? O que podemos fazer para contornar? Uma revolução nos processos de ensino dos cursos de Pedagogia e formação de professores, extinguindo a preguiça de lecionar, principal causa do caos educacional em nosso país.
Semíramis Alencar




Arquivo copiado do site da Revista Veja Entrevista: Eunice Durham
Fábrica de maus professores

Uma das maiores especialistas em ensino superior brasileiro, a antropóloga não tem dúvida: os cursos de pedagogia perpetuam o péssimo ensino nas escolas

Monica Weinberg e Edu Lopes

"Os cursos de pedagogia desprezam a prática da sala de aula e supervalorizam teorias supostamente mais nobres. Os alunos saem de lá sem saber ensinar"

Hoje há poucos estudiosos empenhados em produzir pesquisa de bom nível sobre a universidade brasileira. Entre eles, a antropóloga Eunice Durham, 75 anos, vinte dos quais dedicados ao tema, tem o mérito de tratar do assunto com rara objetividade. Seu trabalho representa um avanço, também, porque mostra, com clareza, como as universidades têm relação direta com a má qualidade do ensino oferecido nas escolas do país. Ela diz: "Os cursos de pedagogia são incapazes de formar bons professores". Ex-secretária de política educacional do Ministério da Educação (MEC) no governo Fernando Henrique, Eunice é do Núcleo de Pesquisa de Políticas Públicas, da Universidade de São Paulo – onde ingressou como professora há cinqüenta anos.

Sua pesquisa mostra que as faculdades de pedagogia estão na raiz do mau ensino nas escolas brasileiras. Como?
As faculdades de pedagogia formam professores incapazes de fazer o básico, entrar na sala de aula e ensinar a matéria. Mais grave ainda, muitos desses profissionais revelam limitações elementares: não conseguem escrever sem cometer erros de ortografia simples nem expor conceitos científicos de média complexidade. Chegam aos cursos de pedagogia com deficiências pedestres e saem de lá sem ter se livrado delas. Minha pesquisa aponta as causas. A primeira, sem dúvida, é a mentalidade da universidade, que supervaloriza a teoria e menospreza a prática. Segundo essa corrente acadêmica em vigor, o trabalho concreto em sala de aula é inferior a reflexões supostamente mais nobres.

Essa filosofia é assumida abertamente pelas faculdades de pedagogia?
O objetivo declarado dos cursos é ensinar os candidatos a professor a aplicar conhecimentos filosóficos, antropológicos, históricos e econômicos à educação. Pretensão alheia às necessidades reais das escolas – e absurda diante de estudantes universitários tão pouco escolarizados.


O que, exatamente, se ensina aos futuros professores?
Fiz uma análise detalhada das diretrizes oficiais para os cursos de pedagogia. Ali é possível constatar, com números, o que já se observa na prática. Entre catorze artigos, catorze parágrafos e 38 incisos, apenas dois itens se referem ao trabalho do professor em sala de aula. Esse parece um assunto secundário, menos relevante do que a ideologia atrasada que domina as faculdades de pedagogia.

Como essa ideologia se manifesta?
Por exemplo, na bibliografia adotada nesses cursos, circunscrita a autores da esquerda pedagógica. Eles confundem pensamento crítico com falar mal do governo ou do capitalismo. Não passam de manuais com uma visão simplificada, e por vezes preconceituosa, do mundo. O mesmo tom aparece nos programas dos cursos, que eu ajudo a analisar no Conselho Nacional de Educação. Perdi as contas de quantas vezes estive diante da palavra dialética, que, não há dúvida, a maioria das pessoas inclui sem saber do que se trata. Em vez de aprenderem a dar aula, os aspirantes a professor são expostos a uma coleção de jargões. Tudo precisa ser democrático, participativo, dialógico e, naturalmente, decidido em assembléia.

Quais os efeitos disso na escola?
Quando chegam às escolas para ensinar, muitos dos novatos apenas repetem esses bordões. Eles não sabem nem como começar a executar suas tarefas mais básicas. A situação se agrava com o fato de os professores, de modo geral, não admitirem o óbvio: o ensino no Brasil é ainda tão ruim, em parte, porque eles próprios não estão preparados para desempenhar a função.

Por que os professores são tão pouco autocríticos?
Eles são corporativistas ao extremo. Podem até estar cientes do baixo nível do ensino no país, mas costumam atribuir o fiasco a fatores externos, como o fato de o governo não lhes prover a formação necessária e de eles ganharem pouco. É um cenário preocupante. Os professores se eximem da culpa pelo mau ensino – e, conseqüentemente, da responsabilidade. Nos sindicatos, todo esse corporativismo se exacerba.

Como os sindicatos prejudicam a sala de aula?
Está suficientemente claro que a ação fundamental desses movimentos é garantir direitos corporativos, e não o bom ensino. Entenda-se por isso: lutar por greves, aumentos de salário e faltas ao trabalho sem nenhuma espécie de punição. O absenteísmo dos professores é, afinal, uma das pragas da escola pública brasileira. O índice de ausências é escandaloso. Um professor falta, em média, um mês de trabalho por ano e, o pior, não perde um centavo por isso. Cenário de atraso num país em que é urgente fazer a educação avançar. Combater o corporativismo dos professores e aprimorar os cursos de pedagogia, portanto, são duas medidas essenciais à melhora dos indicadores de ensino.

A senhora estende suas críticas ao restante da universidade pública?

Há dois fenômenos distintos nas instituições públicas. O primeiro é o dos cursos de pós-graduação nas áreas de ciências exatas, que, embora ainda atrás daqueles oferecidos em países desenvolvidos, estão sendo capazes de fazer o que é esperado deles: absorver novos conhecimentos, conseguir aplicá-los e contribuir para sua evolução. Nessas áreas, começa a surgir uma relação mais estreita entre as universidades e o mercado de trabalho. Algo que, segundo já foi suficientemente mensurado, é necessário ao avanço de qualquer país. A outra realidade da universidade pública a que me refiro é a das ciências humanas. Área que hoje, no Brasil, está prejudicada pela ideologia e pelo excesso de críticas vazias. Nada disso contribui para elevar o nível da pesquisa acadêmica.

Um estudo da OCDE (organização que reúne os países mais industrializados) mostra que o custo de um universitário no Brasil está entre os mais altos do mundo – e o país responde por apenas 2% das citações nas melhores revistas científicas. Como a senhora explica essa ineficiência?

Sem dúvida, poderíamos fazer o mesmo, ou mais, sem consumir tanto dinheiro do governo. O problema é que as universidades públicas brasileiras são pessimamente administradas. Sua versão de democracia, profundamente assembleísta, só ajuda a aumentar a burocracia e os gastos públicos. Essa é uma situação que piorou, sobretudo, no período de abertura política, na década de 80, quando, na universidade, democratização se tornou sinônimo de formação de conselhos e multiplicação de instâncias. Na prática, tantas são as alçadas e as exigências burocráticas que, parece inverossímil, um pesquisador com uma boa quantia de dinheiro na mão passa mais tempo envolvido com prestação de contas do que com sua investigação científica. Para agravar a situação, os maus profissionais não podem ser demitidos. Defino a universidade pública como a antítese de uma empresa bem montada.

Muita gente defende a expansão das universidades públicas. E a senhora?

Sou contra. Nos países onde o ensino superior funciona, apenas um grupo reduzido de instituições concentra a maior parte da pesquisa acadêmica, e as demais miram, basicamente, os cursos de graduação. O Brasil, ao contrário, sempre volta à idéia de expandir esse modelo de universidade. É um erro. Estou convicta de que já temos faculdades públicas em número suficiente para atender aqueles alunos que podem de fato vir a se tornar Ph.Ds. ou profissionais altamente qualificados. Estes são, naturalmente, uma minoria. Isso não tem nada a ver com o fato de o Brasil ser uma nação em desenvolvimento. É exatamente assim nos outros países.

As faculdades particulares são uma boa opção para os outros estudantes?

Freqüentemente, não. Aqui vale a pena chamar a atenção para um ponto: os cursos técnicos de ensino superior, ainda desconhecidos da maioria dos brasileiros, formam gente mais capacitada para o mercado de trabalho do que uma faculdade particular de ensino ruim. Esses cursos são mais curtos e menos pretensiosos, mas conseguem algo que muita universidade não faz: preparar para o mercado de trabalho. É estranho como, no meio acadêmico, uma formação voltada para as necessidades das empresas ainda soa como pecado. As universidades dizem, sem nenhum constrangimento, preferir "formar cidadãos". Cabe perguntar: o que o cidadão vai fazer da vida se ele não puder se inserir no mercado de trabalho?


Nos Estados Unidos, cerca de 60% dos alunos freqüentam essas escolas técnicas. No Brasil, são apenas 9%. Por quê?


Sempre houve preconceito no Brasil em relação a qualquer coisa que lembrasse o trabalho manual, caso desses cursos. Vejo, no entanto, uma melhora no conceito que se tem das escolas técnicas, o que se manifesta no aumento da procura. O fato concreto é que elas têm conseguido se adaptar às demandas reais da economia. Daí 95% das pessoas, em média, saírem formadas com emprego garantido. O mercado, afinal, não precisa apenas de pessoas pós-graduadas em letras que sejam peritas em crítica literária ou de estatísticos aptos a desenvolver grandes sistemas. É simples, mas só o Brasil, vítima de certa arrogância, parece ainda não ter entendido a lição.


Faculdades particulares de baixa qualidade são, então, pura perda de tempo?


Essas faculdades têm o foco nos estudantes menos escolarizados – daí serem tão ineficientes. O objetivo número 1 é manter o aluno pagante. Que ninguém espere entrar numa faculdade de mau ensino e concorrer a um bom emprego, porque o mercado brasileiro já sabe discernir as coisas. É notório que tais instituições formam os piores estudantes para se prestar às ocupações mais medíocres. Mas cabe observar que, mesmo mal formados, esses jovens levam vantagem sobre os outros que jamais pisaram numa universidade, ainda que tenham aprendido muito pouco em sala de aula. A lógica é típica de países em desenvolvimento, como o Brasil.

Por que num país em desenvolvimento o diploma universitário, mesmo sendo de um curso ruim, tem tanto valor?

No Brasil, ao contrário do que ocorre em nações mais ricas, o diploma de ensino superior possui um valor independente da qualidade. Quem tem vale mais no mercado. É a realidade de um país onde a maioria dos jovens está ainda fora da universidade e o diploma ganha peso pela raridade. Numa seleção de emprego, entre dois candidatos parecidos, uma empresa vai dar preferência, naturalmente, ao que conseguiu chegar ao ensino superior. Mas é preciso que se repita: eles servirão a uma classe de empregos bem medíocres – jamais estarão na disputa pelas melhores vagas ofertadas no mercado de trabalho.

A tendência é que o mercado se encarregue de eliminar as faculdades ruins?

A experiência mostra que, conforme a população se torna mais escolarizada e o mercado de trabalho mais exigente, as faculdades ruins passam a ser menos procuradas e uma parte delas acaba desaparecendo do mapa. Isso já foi comprovado num levantamento feito com base no antigo Provão. Ao jogar luz nas instituições que haviam acumulado notas vermelhas, o exame contribuiu decisivamente para o seu fracasso. O fato de o MEC intervir num curso que, testado mais de uma vez, não apresente sinais de melhora também é uma medida sensata. O mau ensino, afinal, é um grande desserviço.

A senhora fecharia as faculdades de pedagogia se pudesse?

Acho que elas precisam ser inteiramente reformuladas. Repensadas do zero mesmo. Não é preciso ir tão longe para entender por quê. Basta consultar os rankings internacionais de ensino. Neles, o Brasil chama atenção por uma razão para lá de negativa. Está sempre entre os piores países do mundo em educação.

8 de jul. de 2008

ENEM 2008, tá na hora!!!!! Inscrições até 14/07!!!



Para aqueles que perderam o prazo de inscrição para o Enem 2008, há mais uma chance. Para se inscrever, visite o Site do ENEM(pagando taxa de R$35 até o dia 14 de Julho).

A prova acontecerá no dia 31 de Agosto às 13h, contemplando 63 questões de múltipla escolha.

Você sabe o que é o Exame Nacional do Ensino Médio? Não?

O ENEM é uma avaliação proposta pelo Governo Federal, através do MEC, que visa analisar o desempenho dos estudantes do Ensino Médio, no ano de sua conclusão ou de alunos que já completaram o EM em anos anteriores.
Tal exame é essencial para alunos que têm planos de tentar o vestibular, pois apresentam questões parecidas com as do temível concurso.

O mais interessante no Enem é a avaliação das habilidades e competências dos estudantes. A prova do Enem é contextualizada e interdisciplinar, exigindo do candidato menos memorização excessiva dos conteúdos e mais demonstrações de sua capacidade de “como fazer”, colocar em prática os conhecimentos adquiridos nos anos de Ensino Médio. É um exame que valoriza a capacidade interpretativa do aluno de tudo o que ele estudou e aprendeu no EM, sem a necessidade de decorar para passar.

Outra vantagem do ENEM é que mais de 600 Instituições de Ensino Superior (IES) pelo Brasil utilizam seus resultados como complementação de seus processos seletivos (algumas até estudam substituir o vestibular pelo Enem como processo seletivo), o que acaba sendo um atrativo a mais para os estudantes participarem do Enem.

ENEM E PROUNI - O que isso tem a ver??

Outro grande incentivo é o ProUni - Programa Universidade para Todos - que ajudou a popularizar o Enem desde que foi implantado em 2005. Só em 2007 foram mais de 2,7 milhões de participantes que fizeram a prova do Enem no dia 26 de agosto.

O ProUni é um sistema de benefício aos estudantes de baixa renda que não têm condição de pagar uma faculdade particular. De acordo com o site do Programa, a estimativa é oferecer cerca de 400 mil novas vagas nos próximos quatro anos.

O Programa distribui três tipos de bolsa, a bolsa integral, para estudantes que possuam renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio (R$ 570,00), a bolsa parcial, 50%, para estudantes que possuam renda familiar, por pessoa, de até três salários mínimos (R$ 1.140,00) e a bolsa de 25%, para estudantes que possuam renda familiar, por pessoa, de até três salários mínimos (R$ 1.140,00), concedidas somente para cursos com mensalidade de até R$ 200,00.

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27 de mar. de 2008

Afinal, somos apenas outro tijolo no muro...


Esta semana deixei fluir minha alma roqueira-reflexiva para lavrar algumas idéias pedagógicas sobre as formas de educação durante boa parte do século XX, antes (e mesmo bastante tempo depois) dos mais importantes estudos pedagógicos e psico-sociológicos já cientificamente comprovados.

Estava revendo o clássico filme The Wall de Alan Parker e Roger Waters (Pink Floyd). Lembro-me da primeira vez que o vi e, tal como na música tema, Another brick in the wall, lembro-me de alguns professores de minha vida escolar: como as relações entre professores e alunos podiam ser tão distantes? Eu e muitos colegas, tal como o protagonista Pink, também tivemos nossos poemas e redações ridicularizados na sala de aula (isso no Brasil dos anos 80 onde a recém descoberta teoria construtivista estava anos-luz das escolas públicas) não havia diálogo, mas gritos de "ô diabo!" ou a crescente incapacidade de ter a profissão (missão) professor como algo mais do que sobreviver.

O engraçado é que ainda hoje, com todas as teorias educacionais, inovadoras propostas pedagógicas e revolucionárias técnicas didáticas, encontro relatos desse tipo. Professores inconformados com sua função que encontram na escola apenas uma fonte insuficiente ou temporária de recursos financeiros, fazendo com que seus alunos sejam alvo de sua ira e frustração por não conseguirem atingir suas metas sonhadas.

Em pleno século XXI encontramos alunos amordaçados pelo medo de dizer o que pensam. Algemados na imobilidade condicionante de uma desconfortável carteira, sem atividades extra-classe ou mesmo de uma aula ao ar livre, recursos interessantes que poderiam proporcionar enriquecedores momentos de aprendizagem para ambos - professores e alunos - porém, me esqueci, estamos falando de professores que mal disfarçam seu desgosto por suas próprias vidas, presos às pesadas bigornas do cumprimento ipsis literis de seu currículo, no cansativo cuspe e giz que faz muita gente dormir sono pesado.

E para quem pensa que eles estão apenas nas salas da Educação Básica, se enganou. Alguns desses baluartes da educação estão respeitosamente sentados nas grandes mesas das universidades federais, estaduais e particulares, usando a armadura reluzente de seus títulos empoeirados de stricto e lato sensu, desrespeitando o livre pensamento e a capacidade de aprendizagem de seus graduandos. São senhores e senhoras sinistros, de linguagem complexa e erudita que, se bem analisada, não passa da simples constatação do óbvio.

Ao verem um aluno trazer uma experiência ou um questionamento proveniente de uma observação própria, esses senhores do saber se põem a rechaçar a questão e o ato questionador do aluno. Se este apresenta um argumento plausível, emaranham-se em explicações complexas e verborrágicas, onde dão por encerradas qualquer sombra de razão à questão, vindo mais tarde promover suas teses e fabulosos artigos em cima deste ou daquele questionamento formulados por seus pupilos. Muito conveniente, não?

Claro que nem todos os professores, sejam eles de Educação Básica ou de Ensino Superior adotam essa conduta sarcástica. Muitos são verdadeiros representantes da educação libertadora que sonhamos, empenham-se ao máximo para trazerem às salas de aula, elementos enriquecedores, atuais, práticos e inovadores que tragam, à um só tempo, liberdade de exprimir as idéias de acordo com o seu próprio entendimento, por sua visão de mundo, em diálogos e trocas de informações com outros colegas. Esses educadores não revolucionam só o saber de sua disciplina em si, antes promovem a inovação e o interesse destes educandos no curso como um todo.

No entanto, minha análise parte do pressuposto de que os senhores do saber são os que melhores colocações têm nas diversas universidades e escolas, posto que com seus títulos e sua fluência verborrágica, conseguem iludir aos coordenadores e diretores dessas IE´s. Não, não quero crer que tudo esteja baseado no mesquinho jogo de interesses, onde só haja a contratação desses detentores do saber, em nome de uma pseudo-seriedade de suas instituíções.

Não. Prefiro acreditar que os educadores de fato estão saindo da educação por pura falta de oportunidades... quem ama ensinar, ensina por qualquer salário acima do mínimo (R$450, 00 não dá para nada, não é?) ou mesmo porque perderam a esperança no sistema educacional brasileiro.

Entretanto, a questão continua não sendo o salário (se pago) e sim a crescente falta de colocação dos bons professores no mercado. Tal como nossos alunos, estamos acuados, sendo silenciados e brutalmente condenados a implodir o muro de nossos próprios ideais.
Um abraço aos educadores do Brasil

Semíramis

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