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17 de ago. de 2011

Dez jogos e brincadeiras para a Educação Infantil

Do site Casa Da Infância
http://casadainfancia.spaceblog.com.br/948815/Dez-jogos-e-brincadeiras-para-a-Educacao-Infantil/

Dez jogos e brincadeiras para a Educação Infantil
As atividades abaixo foram capturadas no link educador brasil escola e são opções para o professor da educação infantil desenvolver algumas das habilidades infantis de forma lúdica. Certamente as crianças vão gostar muito!

— por Rosana Rodrigues


Desenvolver atividades em Educação Infantil não é nada fácil, em razão dos alunos serem muito pequenos e ainda por não corresponderem de forma motora a muitas atividades. Assim, seguem algumas sugestões que poderão auxiliar o professor no cotidiano da sala de aula, bem como fora dela.

Caixa de Sensações: o professor pode encapar uma caixa de tênis fazendo um furo em forma de círculo, com dez centímetros de diâmetro. O professor deverá organizar materiais como retalhos, flocos de algodão, pedaços de lixa, tampinhas, caixinhas e outros objetos e ir colocando-os por uma das extremidades, a fim de que a criança, com a mão do outro lado, identifique o material.


Caminho Colorido: com folhas de papel pardo, faça um caminho para que as crianças carimbem os pés, com tintas coloridas. É uma atividade que envolve muito as crianças, e as deixam muito felizes.

Toca do Coelho: Dispor bambolês no pátio da escola de forma que fiquem duas crianças em cada um e que sobre uma fora do bambolê. Ao sinal do professor, as crianças deverão trocar de toca, entrando duas em cada um. Sempre sobrará uma criança fora da toca.

De onde vem o cheiro? A professora irá passar perfume em um paninho e o esconderá na sala, num lugar fácil, onde os alunos deverão descobrir de onde vem o cheiro.

Dentro e Fora: Fazer uma forma geométrica bem grande no chão e pedir que as crianças entrem na delimitação desse espaço. Se quiser o professor poderá fazer outra forma dentro da que já fez onde irá pedir que os alunos adentrem também, explorando ainda que se a forma é pequena eles irão ficar apertados.

Arremesso: O professor fará uma linha no chão, usando fita crepe e as crianças deverão arremessar garrafinhas plásticas cheias de areia, para frente. O professor irá medir as distâncias e verificar quem conseguiu arremessar mais longe. Depois, em sala de aula, poderá fazer um gráfico explicativo.

Pneus: Esses podem ser usados para várias brincadeiras, como pular dentro e fora, se equilibrar andando sobre a parte de sua lateral ou ainda quem consegue rolar o pneu de um determinado lugar até outro sem deixá-lo cair.

Que som é esse?: Com faixas de tnt preto, vendar os olhos dos alunos e fazer diferentes barulhos usando instrumentos musicais, latas, brinquedos, etc., a fim de que as crianças identifiquem os mesmos.

Caixa Surpresa: Com uma caixa de papelão encapada, o professor irá mandar para a casa de um aluno a fim de que os pais enviem algum material que possa ser descoberto pelas crianças. O professor vai fazendo descrições do material, até que as crianças descubram o que é.

Pega-Pega Diferente: Dividir a turma em dois grupos e identificá-los com lenços ou fitas de cores diferentes. Após o sinal do professor os grupos deverão pegar uns aos outros e a criança pega deverá ficar num espaço delimitado pelo professor. Vence o grupo que tiver mais pessoas que não foram pegas.


Por Jussara de Barros

Graduada em Pedagogia

Equipe Brasil Escola


FONTE DO TEXTO: http://www.educador.brasilescola.com/orientacoes/dez-jogos-brincadeiras-para-educacao-infantil.htm

1 de ago. de 2011

Vale a pena conferir - INSERÇÃO DE VALORES HUMANOS NOS CURRÍCULOS ESCOLARES


INSERÇÃO DE VALORES HUMANOS nos currículos escolares

Estamos vivendo um momento importante que pode ser o marco inicial para mudanças estruturais em nosso país, embora a médio e longo prazo.
O tempo passa, os anos se sucedem, reacendendo esperanças nos corações, mas tudo continua como antes, porque mudam-se os atores em cena, mas a mentalidade permanece a mesma já que os valores não mudaram, permeados como se encontram por desonestidade, violência, injustiça, corrupção desenfreada, falta de ética, de respeito, pelo "dar-se bem", etc., mantendo o país mergulhado nessa situação que, além de vergonhosa, gera muito sofrimento a milhões de pessoas.

Qual seria então, a solução?
Mudar a mentalidade vigente.

Isto pode ser feito começando-se a ensinar Valores Humanos, ou seja, honestidade, não violência, ética, justiça, verdade, solidariedade, afetividade, respeito, etc., às novas gerações, por serem as mais acessíveis e por poderem receber esses ensinamentos através dos professores, em sala de aula. Serão mudanças lentas, mas de forma sistemática e progressiva.

A oportunidade é agora, porque o Conselho Nacional de Educação – CNE está promovendo um louvável debate, em nível nacional, visando inserir a disciplina Direitos Humanos nos currículos escolares do ensino básico e superior.

Este é o momento, portanto, de ser pleiteada a inclusão do ensino de Valores Humanos, nesse debate.
O ensino de Direitos Humanos, mesmo sendo muito importante, não alcança a essência das necessidades educativas do ser humano. Informa, mas não forma o caráter.
Já, o aprendizado de Valores Humanos gera transformações interiores, criando alicerces mais sólidos a se refletirem nas atitudes. É recurso único para formar cidadãos que poderão vir a realizar uma sociedade mais pacífica, mais justa e mais feliz.
 O ensino de Valores Humanos em todas as escolas do país será uma ação a frutificar em médio e longo prazo, mas de forma sistemática e progressiva. Não dará mais despesas à nação, e é de fácil implementação pelas escolas, posto que já existem excelentes conteúdos, inteiramente gratuitos (via Internet) para o ensino desses valores em sala de aula.
Pensemos na importância das crianças e dos jovens estarem recebendo diuturnamente ensinamentos sobre Valores Humanos, aprendendo também a olhar o outro com um olhar de acolhimento, de paz, que são os fundamentos da não violência, e a admirar e a amar a natureza e a vida, em todas as suas expressões.
Nosso país está precisando urgentemente dessas MUDANÇAS na mentalidade vigente, se quisermos um futuro melhor para nós e para nossos descendentes.
Se concorda com o exposto, pedimos que colabore da forma como lhe for possível.
Pode fazê-lo da maneira mais simples, divulgando esta a seus contatos e enviando o texto para os jornais de sua cidade, difundindo a idéia.
Mas pode atuar de forma bem mais produtiva, levando-a a alguém que possa influir junto aos que têm poder de decisão nessa questão, ou seja: membros do Conselho Nacional de Educação (CNE), da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, do Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos, de Secretários Estaduais de Educação, políticos, etc..
Pode ainda levá-la a dirigentes de escolas, a secretarias de educação, etc., que poderão adotar o ensino desses valores em sala de aula, mesmo sem estarem ainda incluídos nos currículos oficiais.
Quanto maior o número de pessoas que divulguem este movimento, que falem com aqueles que podem decidir essa questão, que enviem e-mails a seus contatos... maiores serão as possibilidades de conseguirmos a inclusão do ensino de Valores Humanos nos currículos escolares.
A sua colaboração pode ser fundamental para que esta campanha possa vir a se transformar num grande movimento a desencadear um processo de mudanças estruturais em nosso país.

Atenciosamente,

Equipe do Projeto Sócio-Educativo Cinco Minutos de Valores Humanos para a Escola, disponibilizado gratuitamente pela Internet:
Tel. 85 3249-6812


8 de jan. de 2011

O juízo moral na criança e ensino superior - uma analogia docente

O juízo moral na criança e ensino superior – uma analogia docente


Profª Semíramis Franciscato Alencar Moreira


O jogo de regras é para Jean Piaget uma condição fundamental para a atividade humana.
Os jogos coletivos de regras são paradigmáticos para a moralidade humana pois apresentam uma atividade interindividual necessariamente regulada por algumas normas que, embora herdadas por gerações anteriores, podem ser modificadas pelos membros de cada grupo de jogadores, o que os constitui de certa forma, “legisladores” de cada um deles.

Piaget diz que: “Toda moral consiste num sistema de regras e a essência de toda moralidade deve ser procurada no respeito que o indivíduo adquire por essas regras”.

Embora essas normas não tenham um caráter moral em si, o respeito é a moral (os parâmetros de justiça e honestidade). Assim, o respeito provém de mútuos acordos entre os participantes do jogo e não da aceitação de regras impostas por autoridades estranhas a este grupo.
Num jogo de bolinhas de gude, pode-se observar a prática e a consciência da regra em cada indivíduo. Piaget pede num primeiro momento, que um menino o ensinasse a jogar e se punha a jogar com ele. Depois o perguntou de onde vinham essas regras, quem as havia determinado, se as regras poderiam ser modificadas, etc.
A evolução da prática e da consciência da regra pode ser dividida em três etapas. A primeira é a fase da anomia, a ausência total de regras, entre os 5, 6 anos de idade as crianças não seguem regras coletivas. Interessam-se pelos jogos para satisfazerem seus interesses motores ou fantasias simbólicas, e não para participar de uma atividade coletiva. As crianças podem estar em grupo, realizando uma mesma tarefa, mas estão agindo individualmente.
A Segunda etapa é a heteronomia, que abrange indivíduos de 9, 10 anos. Nesta fase, o surge no indivíduo o desejo de participar das atividades coletivas e regradas. Estes indivíduos não concebem as regras como um contrato firmado entre os jogadores, mas como uma lei, imutável, concebida e mantida pela tradição. Não concebem a si próprios como legisladores.
A terceira e última etapa é a da autonomia. Com características opostas às da fase heterônoma, esta fase representa a concepção adulta do jogo. Na autonomia, ocorre a plena maturação das regras do jogo. A criança já se concebe como possível legislador, capaz de criar novas regras que serão submetidas à aceitação ou a rejeição dos outros. Deste modo, a autonomia na prática da regra aparece mais cedo do que a revelada pela consciência da mesma.
Para cada uma dessas etapas devemos considerar as idéias de Henri Wallon, no que concerne às três dimensões do desenvolvimento humano: a afetividade, a linguagem, o movimento para a construção da personalidade.

Estes três fatores incidem drasticamente na formação interior do indivíduo e suas relações com os conjuntos de normas ditadas por diversos grupos. São constantes os casos de indivíduos ou grupos de indivíduos que se rebelam contra ordens pré-estabelecidas socialmente.
No estágio categorial do indivíduo por volta dos 6 anos, sob a concepção walloniana, o indivíduo volta sua atenção para o aprendizado e o conhecimento do mundo, este mesmo impulso se dá na adolescência, mas desta vez sob um impulso maior de uma gama de emotividade e questionamentos que provocam conflitos e o desejo de modificar as regras.

A professora Izabel Galvão, analisa este princípio: ‘’importante recurso para a construção da identidade (individual ou coletiva), as condutas de oposição podem ser interpretadas também como indício de uma necessidade de autonomia”.


O indivíduo recém saído da adolescência, com conflitos pessoais e psíquicos é o mesmo que integrará os cursos de graduação nas diversas instituições de ensino.
Na formação do educando de ensino superior, é observado a entrada dos iniciantes em qualquer graduação: curiosos, muitas vezes sem a menor noção da estrutura acadêmica que terão de compreender e aceitar. Se encontram em estado de anomia acadêmica. Ele não tem consciência das normas e tenta se adequar.
Este estado se transforma à partir do momento em que os graduandos procuram estabelecer contato com os alunos veteranos, compreendem, então, as regras do jogo, conforme seu grau de envolvimento com o grupo.

As relações coletivas são essenciais para o entrosamento do graduando com as regras da instituição de ensino e o grupo a que pertence. Assim, passa a aceitar e aplicar tais procedimentos devotadamente. A fase heterônoma do indivíduo.

Vygostky, ilustra bem este raciocínio ao se referir as atividades de grupo como fator relevante para o bom desempenho das funções mentais: “O homem é um agregado de relações sociais. As funções mentais são relações sociais internalizadas”.

Enquanto compreende e apreende as regras impostas pelo grupo e pela instituição , ele também elabora e submete suas próprias regras ao grupo. Esta autonomia, o indivíduo a conquista na fase final de sua graduação. Neste momento, o indivíduo se sente mais seguro para reorganizar seu pensamento e reelaborar e reeditar as regras anteriormente propostas.

O papel do docente superior seria o de mediador deste encontro, um facilitador das interações sociais, através de um ensino dialético, que despertasse o auto-questionamento e o questionamento do mundo que o cerca.
Fontes bibliográficas

· GALVÃO. Izabel. Henri Wallon: Uma Concepção Dialética do Desenvolvimento Infantil. Petrópolis, Vozes, 2001.
· PIAGET. Jean O Julgamento Moral na Criança. São Paulo, Ed. Mestre Jou, 1977.
· PIAGET. Jean Estudos Sociológicos. Rio de Janeiro, Ed.Forense, 1977
· TAILLE. OLIVEIRA. DANTAS. Yves de la, Marta Kohl, Heloysa. Piaget, Vygostky e Wallon: Teorias Psicogenéticas em Discussão. São Paulo, Summus editorial, 2003
· VYGOTSKY. Lev Semeniovich. Formação Social da Mente. São Paulo, Martins Fontes, 1998.

28 de mar. de 2010

Olimpíada de Língua Portuguesa é lançada em Belo Horizonte

Olimpíada de Língua Portuguesa é lançada em Belo Horizonte


Nesta quinta-feira (25) foi lançada na reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte, a segunda edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, realizada pelo Ministério da Educação e Fundação Itaú Social em parceria com o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). O objetivo é ampliar as competências de leitura e escrita entre alunos a partir da formação e aperfeiçoamento didático dos professores de escolas públicas.As inscrições são gratuitas, estão abertas até o dia 14 de maio e devem ser feitas pelos professores pelo site www.cenpec.org.br.

O tema desta edição para todas as categorias é “O lugar onde vivo”. Podem ser inscritos trabalhos de estudantes do quinto e sexto anos do ensino fundamental, com textos do gênero poema; sétimo e oitavo anos, gênero memórias literárias; nono ano e primeiro ano do ensino médio, gênero crônica e alunos do segundo e do terceiro anos devem concorrer com artigos de opinião. Aluno e professor serão premiados. Os 500 escolhidos na fase estadual receberão medalhas e livros; os 152 finalistas, medalhas e aparelhos de som. Os 20 vencedores da etapa nacional ganharão medalhas, microcomputadores e impressoras.

Desenvolvimento Social - Para a secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, a Olimpíada de Língua Portuguesa vai além de um simples concurso e se configura como um processo de formação e estímulo para professores. “(A Olimpíada de Língua Portuguesa) vai além do dia da premiação. Este é um projeto em que o maior viés é a formação dos professores, levando em consideração e respeitando os limites da sala de aula.” Em sua fala durante o lançamento, a secretária admitiu a dificuldade inicial de se promover um evento deste porte, mas destacou o seu valor social: “Apesar das aparentes dificuldades no início do projeto, o desenho inicial foi aproveitado para a Olimpíada. Nós (professores) temos muitas diferenças, mas o que nos une é o compromisso com uma qualidade da educação para todos os alunos como meio para o desenvolvimento social. A escola pública com qualidade só se realizará com comprometimento e com mobilização, o que a Olimpíada de Língua Portuguesa possibilita.”

Guiomar Lacerda, superintendente de Modalidades e Temáticas Especiais de Ensino, da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE), representando o Consed durante o lançamento, também ressaltou a importância da Olimpíada no contexto da educação no Brasil. “O ensino da leitura e da escrita tem um papel importante na formação intelectual e social do indivíduo, no entanto não tem tido o destaque que merece. (A Olimpíada) representa um marco no contexto da educação brasileira.”

Metas - A meta em 2010 é a participação de 80 mil escolas públicas e 300 mil inscrições de professores de 5450 municípios de todo o país, envolvendo cerca de nove milhões de estudantes. Em Minas, a expectativa é de 80% de adesão entre as escolas. “As inscrições começaram agora e os números são promissores”, aposta Ana Beatriz Patricio, diretora da Fundação Itaú Social. Em 2008, ano da primeira edição da Olimpíada, foram inscritas 6.438 escolas mineiras, que correspondem a 56% do total.
Material Didático e Capacitação - Este ano, será oferecida ao professor a Coleção Olimpíada, material didático de apoio, organizado de maneira a possibilitar a incorporação das atividades ao planejamento do ano escolar. As escolas receberão também a revista periódica Na ponta do Lápis, com orientações metodológicas, entrevistas e dicas. E os professores poderão ainda participar de debates com pesquisadores da área em comunidade virtual acessível no site oficial da Olimpíada.

Além disso, ao longo de cada etapa serão realizados encontros regionais para reflexão sobre as práticas educativas. “Além do estímulo à leitura e à escrita, é muito importante a troca de experiências entre os professores. As Olimpíadas são mais uma oportunidade de capacitação inicial e continuada, ao lado de inúmeras outras oportunidades que são oferecidas aos professores da rede estadual pela SEE”, explica Soraya Hissa, diretora de Temáticas Especiais da SEE.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL


SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

11 de mar. de 2010

Comentário de professor sobre matéria de Gilberto Dimenstein

greve professores sao paulo       Escrito em 9 mar 2010
 Da APEOESP - Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo

O colunista Gilberto Dimenstein publicou hoje um texto descabido na Folha de São Paulo sobre a      greve dos professores estaduais de São Paulo, com o título "uma greve contra os pobres".
Os comentários de professores incrédulos com o colunista são a melhor parte da polêmica. Um comentário em particular é perfeito, escrito por Márcio Ferro:
Sou professor da rede estadual há oito anos e ocupo dois cargos como professor desde 2005. Este ano decidi que será o último no qual ocupo estes cargos. A partir do ano que vem mudarei de carreira e, infelizmente, largarei a profissão que um dia imaginei que desempenharia e que seria aquela que me realizaria como profissional e ser humano.
Estou cansado de ser tratado como um lixo pela política educacional (ou pela falta dela) do governo do estado de São Paulo. Sem um plano de carreira, sem condições de trabalho dignas, lidando semanalmente com mais de mil alunos (21 turmas x 50 alunos), recebendo um
salário ridículo, sem nenhum benefício, tendo que pagar para tomar conta dos carros da escola, comprar água, sem horário para refeição, sofrendo com a violência por parte da comunidade (já levei tiros em porta de escola e fui agredido e presenciei agressões aos meus colegas), sem um apoio pedagógico realmente eficaz, entre muitos outros fatores.
Mas o que mais me chateia são as opiniões do senhor, Sr. Gilberto Dimenstein. Estou cansado de ser tratado em seus comentários como um mercenário que só pensa em dinheiro, ou como um alguém que falta quase que diariamente ao trabalho por pura negligência. Não aguento mais! Suas colunas também foram determinantes para me levar a tomar a decisão de largar o magistério. Meus amigos (que não são professores) leem suas opiniões e acham que estou aumentando a situação, que estou mentindo, pois ao lerem sua coluna e verem a
propaganda do governo estadual, acreditam que a escola pública está uma maravilha.
Peço ao senhor que, ao publicar suas próximas colunas, pense, mas pense muito, em quantos professores o senhor está desmotivando. Informe-se, procure, estude e – acima de tudo – conheça a realidade das escolas estaduais das regiões periféricas. O senhor mesmo já percebeu que a atratividade da carreira do magistério é quase nula frente aos jovens concluintes do ensino médio. Trabalhe para valorizar a educação e não políticas educacionais pautadas pela economia e sem foco no ser humano.
Afirmo que estou em greve! Não só por salário, mas para que o filho do pobre – ao qual o senhor se refere em sua coluna – possa chegar ao fim do ensino médio com condições de igualdade para disputar com o filho do rico uma vaga no mercado de trabalho ou em uma universidade, sem precisar de cotas. Não aguento mais ver alunos sem saber ler e escrever egressos da escola pública. Formados. Porém sem esperanças e sendo motivo de piadas.

5 de fev. de 2010

Reflexão na Educação para a Vida

Algumas frases e textos para nos ajudar, pais e professores, a refletir a educação em suas bases: em laços de comprometimento, respeito aos saberes de educandos e educadores e paz, acima de tudo!


Com votos de um inicio de ano letivo feliz e producente,


Boas Aulas!


Semíramis



Trabalho para faculdade de término de período.


Pedagogia UCAM - Didatica II Trabalho para faculdade de término de período.

 


A Parábola do Lápis

 


Felicidade - Içami Tiba


 

Texto de Affonso Romão de Sant´Anna
Antes que eles cresçam

14 de ago. de 2009

Intolerância Religiosa nas escolas... quando isso acabará?

Em Itamonte, Sul de Minas Gerais tem duas escolas particulares. Confessionais,uma católica e outra presbiteriana, são as únicas opções de ensino privado na cidade.

As escolas confessionais, como todos sabem, são escolas onde o ensino religioso é permitido, de acordo com sua orientação religiosa.

Essa questão controversa hoje gerou um constrangimento na sociedade Itamontense. Pais de alguns alunos vem reclamando sobre a obrigatoriedade do ensino religioso de catecismo na escola católica da cidade aos seus filhos, por acreditarem ser desnecessário, uma vez que as crianças devem ter o direito de escolher sua própria religião ao crescerem. Tal situação de obrigatoriedade gerou hoje uma manifestação popular dos membros da Igreja Católica e seguidores, em prol da tolerância religiosa.

Apesar de ser de outro credo religioso, tenho profundo respeito por essas institições de ensino. Estas apenas ensinam aos seus alunos o que está proposto no Regimento Escolar. Se são escolas confessionais, estaria implícito que os alunos nelas matriculados (ou suas famílias) estariam de acordo com a filosofia da escola.


O Ensino Religioso nas Escolas Públicas é outra questão controversa, dada a oportunismos de professores ou de credos dominantes na região, ao lecionar a doutrinação em sala de aula para diversos indíviduos, de crenças diferenciadas.

Alguns estabelecimentos de ensino estabelecem o ensino religioso, sem o conhecimento elementar da Nova Lei de Diretrizes e bases da Educação em seu artigo 33 - Lei n° 9.394 de 20 de dezembro de 1996 com redação dada pela Lei n° 947, de 22 de julho de 1997 que legisla sobre este assunto do seguinte modo:

Art.33° - O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.

§ 1° - Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos do ensino religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão dos professores.

§ 2° - Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes denominações religiosas, para a definição do ensino religioso.

Esta Lei é bastante ampla e ambígua, deixando várias lacunas a serem preenchidas pelos Conselhos Estaduais de Ensino conforme realidade e vivências regionais, ficando para as Secretarias Estaduais de Educação e os Conselhos de Educação sua regulamentação

O respeito às diferenças reliosas deve ser a maior marca da educação, uma vez que somos todos iguais perante a lei e a Lei Divina. Inúmeras idéias já foram dadas para aqueles alunos que não desejassem as aulas religiosas. Para tudo há uma forma gentil e pacífica de contornar os conflitos. Basta que utilizemos o bom senso e o respeito ao próximo.

abraços fraternos

Semíramis

12 de ago. de 2009

Notícias do SinPro-RJ

Notícias:

"Gripe Suína nas Escolas: reposição das aulas
No dia 6 de julho, o presidente do Sinpro-Rio, professor Wanderley Quêdo, enviou um ofício, por e-mail, consultando o representante do MEC no Estado do Rio de Janeiro, professor Cicero Mauro Fialho Rodrigues, sobre o tratamento isonômico para toda a comunidade escolar, em caso de recesso por conta da epidemia da gripe suína, e sobre a obrigatoriedade da reposição das aulas.
Veja aqui o questionamento e a resposta do MEC para tais dúvidas.



Gripe Suína nas Escolas: orientações do Sinpro-Rio

Professor(a), em relação à gripe suína, o(a) companheiro(a) tem os seguintes direitos:
1- informação sobre possíveis surtos em seu ambiente de trabalho;
2- tratamento isonômico assim como alunos e funcionários na hipótese da suspensão das aulas;
3- só retornar à instituição quando forem reestabelecidas as aulas e houver a garantia da eliminação do surto de contágio.
A saúde é um direito de todos. Caso sua condição mínima de trabalho não seja respeitada, informe ao seu Sindicato.
A diretoria"

Notícia publicada no site do SinPro- Rio

19 de jun. de 2009

Dicas para uma convivência feliz com seu filho - em casa para a escola

Muitas vezes, nós pais e professores, nos questionamos o quão é difícil estabelecer normas eficazes ou hábitos saudáveis de vida que possamos propiciar ao aluno dentro de nossos lares para seu maior rendimento na escola.
Abaixo algumas dicas que podem ser úteis para nossos filhos e alunos, que podemos desempenhar em nosso cotidiano.

* Cultive o hábito da leitura em sua casa. Uma vez por semana peça ao seu filho para ler e comentar uma notícia de jornal, dialoguem sobre ela, exponha seus pontos de vista e o deixe livre para expressar o seu. Isso estimula a criatividade, o hábito de leitura, a interpretação, a boa oratória e o senso crítico.

* Ajude seu filho a conservar o livro didático. O material servirá para outros alunos futuramente. Busque doar livros usados, bem conservados para as escolas e bibliotecas públicas ou comunitárias.

* Acompanhe a freqüência da criança ou do adolescente às aulas e sua participação nas atividades escolares. - A presença dos pais é de suma importância para a elaboração de um bom trabalho didático. Os professores ao debaterem com os pais acerca das dificuldades de aprendizagem dos alunos podem modificar seus métodos de ensino ou melhorá-los, por isso, essa troca de informações é tão importante - ninguém pode advinhar tudo sozinho.

* Visite a escola de seus filhos sempre que puder.- paricipe da vida cotidiana da escola, de repente esse convívio pode ser benéfico para todos os indivíduos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem

* Observe se as crianças ou adolescentes estão felizes e cuidadas no recreio, na hora da entrada e da saída. - Ás vezes pequenos detalhes de nossos filhos não são percebidos no seio do lar, para isso é imprescindível observá-las, ainda que de longe, para perceber mudanças em seu comportamento perante os amigos e outros membros da sociedade.

* Verifique a limpeza e a conservação das salas e demais dependências da escola. - Para que a aprendizagem se dê de forma ordenada um ambiente limpo e organizado é fundamental. Ajude aos funcionários da escola a manter esse patrimônio conservado, instruindo seu filho à não rabiscar as carteiras, quebrar mesas ou destruir murais - a base para uma boa educação se dá dentro de casa

* Observe a qualidade da merenda escolar.- as crianças gastam muita energia enquanto estudam, nada melhor do que uma refeição balanceada, com frutas, verduras e legumes, além dos cereais e carnes que fornecem a proteína necessária para um bom funcionamento do cérebro.

* Converse outras mães, pais ou responsáveis sobre o que vocês observam na escola.- somos seres humanos e convivemos em sociedade. Nada melhor do que o diálogo para estreitar laços de convívio sadio e novas amizades.

* Converse com os professores sobre dificuldades e habilidades do seu filho. - quando o professor sabe dos pontos positivos e negativos de seu filho fica mais fácil para ele desenvolver novas atividades que possam despertar o interesse de todos. Cada criança é única, com seus gostos habilidades, dificuldades e pontos de vista diferentes.

* Peça orientação aos professores e diretores, caso perceba alguma dificuldade no desempenho de seu filho. Procure saber o que fazer para ajudar. Muitas vezes a partir de pequenos gestos podemos melhorar e muito o ritmo de aprendizagem de nossos filhos.

* Leia bilhetes e avisos que a escola mandar e responda quando necessário. - Os bilhetes e avisos nos cadernos são o meio de comunicação que a escola tem para que os pais tomem ciência das atividades propostas e de todo o trabalho desempenhado pela escola

* Acompanhe as lições de casa. - Todo o processo educativo implica em exercitar os conhecimentos aprendidos em sala de aula. As lições de casa visam que o aluno verifique sua capacidade de aprender. Fique atento para que essas tarefas sejam diariamente executadas.

* Participe das atividades escolares e compareça às reuniões da escola. Dê sua opinião.

* Participe do Conselho Escolar. - Quando colocamos nossos pontos de vista, nossas dúvidas e nos propomos à ajudar, todos ganham.

O papel da escola não deveria de ser apenas educar e sim promover a cultura social do diálogo produtivo, da troca de idéias, da construção de novas perspectivas de vida. Assim, a escola se transforma em uma unidade viva, plena de vivências e de união - a união social tão necesária em termos de democracia.

Abraços Fraternos

Semíramis Alencar

16 de abr. de 2009

Cuide de mim - Semíramis Alencar

Cuide de mim

Cuide de mim, adulto que ora me crias.
Cuide de meus passos como se um diamante estivesse aos seus cuidados.
Não me deixeis à própria sorte, nem sujeito às facilidades terrenas.
Cuide para que minha higiene não seja tão apenas a física, mas que a moral seja tão alva quanto.



Resguarde de mim as tentações mundanas, do apelo sensual dos vícios e ócios da vida moderna. Antes, me prepare para os tempos difíceis com todo o amor, porém com o respeito e seriedade necessários para a vida verdadeira.



Oriente-me à prática da oração diária, da caridade e da fraternidade aos irmãos que nada têm.
Oriente-me na concessão do perdão e na humildade em pedi-lo.
Não vire às costas por passos em falsos, se de repente eu vacilar na minha conduta, reconduza-me ao bom caminho e às virtudes.



Entretanto, o faças com amor, paciência e benevolêmcia sempre, pois
Se me agrides verbalmente, a mágoa se prende ao meu peito
Se me agrides fisicamente, o ódio me insufla a ser impiedoso
Se me assusto, por medo não me modifico
Se não me modifico hoje, amanhã posso te desconhecer,
Se te desconheço, procuro te ferir
no futuro, desconhecerei e ferirei toda a humanidade
e arruinarei o caminho à minha própria evolução.


Semíramis Alencar

4 de fev. de 2009


Família moderna : desafios e prioridades

• Família e amor maternal na visão de Pestalozzi, Comenius, Rosseau e a visão espírita de família.

• Educação integral, educação para humanidade, educação dos sentidos e educação do Espírito

• Psicologia e família: mãe - o adulto significativo

• Pedagogia Espírita e Educação Familial - Uma proposta Educacional vista pela Pedagogia Espírita

Professora Cláudia Mota é graduada em letras pela UNESP, pós graduada em Pedagogia Espírita e professora da rede pública e privada há 15 anos, coordenadora adm. e sócia fundadora da ABPE; participa do programa Educação para todos na Rádio Boa Nova.

Aguardamos sua inscrição até 11/02/09. Por favor, ajude-nos a divulgar.



19 de jan. de 2009

Agradecimentos sinceros

Queridos leitores desse espaço educacional

O ano de 2009 se inicia aqui para o Educando o amanhã, embora triste com a partida de minha mãe, recomeço este ano na certeza de que ela mesma gostaria de que o trabalho continuasse. Minha mãe era professora, historiadora e geógrafa, dedicada à preparar alunos para concursos de várias àreas, nas décadas de 60 e 70, valorizava esse meu ideário: o de trazer a reflexão crítica aos professores em prol de um melhor entendimento do que os alunos realmente precisam aprender, face as novas tecnologias e novos acontecimentos no cotidiano.

Assim, o trabalho desse blog continuará, não sem antes agradecer as inúmeras manifestações de carinho, tanto aqui deixadas quanto no meu querido nequidnimis. Aos muitos amigos e desconhecidos que acompanham meu trabalho no Desabafo também , o meu mais singelo agradecimento por palavras tão benéficas, trazendo-me paz e entendimento.

Aguadem novidades em nosso espaço e novas reflexões sócio-educacionais!!!

Fraternalmente

Semiramis

15 de out. de 2008

Quem disse que eu não me lembrei que hoje é dia do professor? uma data para se comemorar ou para se esquecer?


Hoje é dia dos professores... legal, parece que ninguém se lembra do quanto esse profissional foi e é importante para o crescimento do País e do próprio ser enquanto indivíduo.

Foi, pois cada um de nós teve a mão amiga a guiar-lhes nas primeiras letras e no incentivo, ainda que severo, à persistir no caminho do estudo e finalmente seguir uma profissão. É, pois acredito que o papel do professor vai além das salas de aulas - o professor (pelo menos deveria de ser) o primeiro a formar a opinião das pessoas. Entretanto, não é o que vem acontecendo.

Estamos vivendo um período no Brasil o qual nós mesmos submetemos nossa cultura e nossa profissão ao descaso e ao desrespeito. Nós mesmos não nos apoiamos, não nos ajudamos, preferimos lecionar uma matéria de qualquer jeito ao invés de planejarmos, dedicadamente novos passos, atendendo às necessidades dos mais variados tipos de alunos.

A desculpa é que nossos salários são baixos, o que é argumento para não se aperfeiçoar, para não sair do atraso. Entretanto, se são ofertados cursos de capacitação docente ou possibilidades de ampliar o currículo, orgulhosamente dizemos que já cursamos faculdade e que, "de lá prá cá, pouca coisa mudou".

Será que pouca coisa mudou mesmo? o que dizer das novas metodologias na educação, das tecnologias educacionais e mesmo o que dizer do comportamento de nossa sociedade, de nossas crianças e adolescentes? O que dizer dos novos conceitos de família? O que hoje um professor pode fazer para melhorar a sua qualidade de ensino se ele mesmo não se dedica a si mesmo? não se melhora preso ao estigma medieval da cópia e da repetição, ou seja, copia dos outros professores e repassa aos alunos? Seria esse o papel do professor?

E a sociedade? qual o valor que ela dá ao profissional de educação? recentemente, numa matéria da Revista Veja, vi o retrocesso que alguns jornalistas propõem ao compararem a teoria de Paulo Freire à um romantismo exacerbado, o qual, na visão desses, seria impossível pensar numa proposta educacional. O que dizer então, de alguns jornalistas que pregam em seus blogs o retorno a uma educação tradicional, com direito a castigos e austeridade pelo professor? teríamos mesmo motivos para comemorar ou para esquecer?

Que os jornalistas entre outros profissionais que falam sobre educação me desculpem, porém não consigo conceber um profissional que queira falar de educação sem ter a mínima noção do cotidiano das escolas e que nunca tenha lecionado nenhum ano, pois tal em como qualquer carreira, na teoria é tudo muito fácil, na prática nem tanto...

Constantemente os professores são taxados de incompetentes. Certa vez, num bate papo informal, me perguntaram a minha profissão e eu respondi - professora e pedagoga - um dos convidados, um engenheiro se não me engano, me mandou: viu? não quis estudar!!! perguntei para ele como ele chegou até o ensino superior e se ele é quem lecionava aos seus dois filhos... ele ficou sem ter o que responder. Acredito que este seja o novo estigma de nossa sociedade, ofender à aqueles que não têm a menor condição de se defender.

Um professor que hoje ganhe R$830,00, aproximadamente, precisa se deslocar em duas escolas, atendendo no mínimo à 7 turmas dos 7 anos da Educação Básica, em média com 30 alunos em cada turma, onde ele precisa preparar conteúdos, corrigir e elaborar provas, testes e trabalhos e estar atento à reuniões e incompreensões de Pais e membros da diretoria das escolas... isso sem contar quando o colégio é particular, o atrso no pagamento, as feiras de ciências, de cultura, de artes, semana disso, daquilo e daquilo outro... Um profissional de qualquer àrea deveria de ler pelo menos 10 livros de didática e teoria educacional para ter algum respaldo pedagógico antes de se propôr a escrever ou falar sobre educação. A educação é feita no dia a dia das escolas, das famílias e da sociedade para o dia a dia das mesmas.

Portanto, hoje é dia do professor até a meia noite. Se você ao ler este post lembrou-se daquele sujeito de olhar cansado, mãos bonitas, mas àsperas, voz eloqüente e pensamento objetivo, deseje-o um Feliz Dia do Professor , pois afinal de contas, ser professor é preparar o futuro de quem um dia será igual à mim ou igual à você!!

Abraços Fraternos

Semíramis Alencar

12 de ago. de 2008

Professora entusiasmada procura...

Professora entusiasmada procura vaga em instituíção escolar, pública ou privada, que possa acolhê-la, dentro de suas competências e habilidades, ao cargo de docente.

Esta profissional de ensino cumpriu todos os pré-requisitos necessários para desempenhar sua função, de acordo com as normas vigentes da LDB 9394/96. Tem graduação e pós-graduação Lato sensu, fala inglês fluentemente, domina técnicas de ensino integradas às novas tecnologias da educação, sempre que possível participa de congressos, seminários e simpósios e pretende continuar investindo em sua formação acadêmica ao ingressar no stricto sensu, sem no entanto, se esquivar dos objetivos primeiros de sua função.


A referida profissional aprecia trabalhar em equipe, conhece e busca sanar as necessidades educativas e sociais das instituíções em que costuma atuar. É uma pessoa flexível, um pouco rígida quanto ás questões de disciplina, porém se mostra uma pessoa que prima pelo diálogo igualitário entre professores e alunos e concebe uma educação dialógica e transformadora, que possa reelaborar o conhecimento, não somente do aluno, mas ajudar a ampliar os saberes didáticos dos colegas professores.

A profissional afirma que tem disponibilidade de tempo e se dispõe a trabalhar com dedicação às causas educacionais para quaisquer série as quais seja indicada. A mesma não se importa com os baixos salários, pois compreende que a vocação docente é um voto de pobreza sacerdotal e que o papel de quem escolhe ser professor é o de amar e respeitar o ato docente como forma de fomento aos discentes, não importando o quão rebeldes ou desinteressados estes sejam, o papel do professor é aprimorar sua prática para perpetuar e tornar prósperas outras carreiras.



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A quem interessar possa, deve-se salientar que este tipo de profissional está escasso no mercado, posto que as escolas hoje, estão dominadas por profissionais medíocres ou mesmo bons profissionais desviados de função, atendentes aos desmandos de seus superiores, na base do jeitinho brasileiro, do encaixe, do burlamento das leis e no acobertamento de ações desastrosas.

O profissional de educação hoje é muito próximo à um mendigo educado que, com o seu precioso currículo na mão, eruditamente pede a esmola de uma vaga para lecionar sendo achincalhado e esnobado por companheiros que deveriam se unir em prol de uma educação de qualidade e de respeito pelo futuro do País.

Ad astra per aspera... (Às estrelas pelos caminhos mais àsperos)

Semíramis

10 de jun. de 2008

Educando com Poesia - Para Educandos e Educadores 3




APRENDER A ESTUDAR
José Carlos Ary dos Santos


Estudar é muito importante, mas pode-se estudar de várias maneiras...
Muitas vezes estudar não é só aprender o que vem nos livros.

Estudar não é só ler nos livros que há nas escolas.
É também aprender a ser livres, sem ideias tolas.
Ler um livro é muito importante, às vezes, urgente.
Mas os livros não são o bastante para a gente ser gente.
É preciso aprender a escrever, mas também a viver, mas também a sonhar.
É preciso aprender a crescer, aprender a estudar.

Aprender a crescer quer dizer:
aprender a estudar, a conhecer os outros, a ajudar os outros, a viver com os outros.
E quem aprende a viver com os outros aprende sempre a viver bem consigo próprio.
Não merecer um castigo é estudar.
Estar contente consigo é estudar.
Aprender a terra, aprender o trigo e ter um amigo também é estudar.

Estudar também é repartir, também é saber dar o que a gente souber dividir para multiplicar.
Estudar é escrever um ditado sem ninguém nos ditar;
e se um erro nos for apontado é sabê-lo emendar.
É preciso, em vez de um tinteiro, ter uma cabeça que saiba pensar, pois, na escola da vida, primeiro está saber estudar.

Contar todas as papoilas de um trigal é a mais linda conta que se pode fazer.
Dizer apenas música, quando se ouve um pássaro, pode ser a mais bela redacção do mundo...

Estudar é muito
mas pensar é tudo!

Cedido pela amiga Cybele Meyer



ELOGIO DO APRENDIZADO

B. Brecht


Aprenda o mais simples! Para aqueles

Cuja hora chegou

Nunca é tarde demais!

Aprenda o ABC; não basta, mas

Aprenda! Não desanime!

Comece! É preciso saber tudo!

Você tem que assumir o comando!

Aprenda, homem no asilo!

Aprenda, homem na prisão!

Aprenda, mulher na cozinha!

Aprenda, ancião!

Você tem que assumir o comando!

Freqüente a escola, você que não tem casa!

Adquira conhecimento, você que sente frio!

Você que tem fome, agarre o livro:é uma arma.

Você tem que assumir o comando.

Não se envergonhe de perguntar, camarada!

Não se deixe convencer

Veja com seus olhos!

O que não sabe por conta própria

Não sabe.

Verifique a conta

É você que vai pagar.

Ponha o dedo sobre cada item

Pergunte: O que é isso?

Você tem que assumir o comando.

Cedido pelo amigo José Antonio Küller

29 de mai. de 2008

EducaCamp - Um encontro pra fazer pensar



Oi gente!!!!

O EducaCamp - Encontro de Blogeiros da Educação acontece no dia 28 de junho, no Espaço Gafanhoto, localizado na Av. Rebouças, 3181 - Jardim Paulista, São Paulo, das 10h às 17h. É uma oportunidade valiosa para nos encontrarmos, nos conhecermos (reconhecermos) ao vivo e estreitar os laços. Neste encontro, poderão ser abordados o uso das TICs, conteúdos, avanços, dificuldades e vivências educacionais, em discussões abertas e desconferências.

Esta é uma experiência, que conta coma organização da Ceila do Desabafo de Mãe, da Lúcia Freitas e da Cybele Meyer para que todos os professores, educadores e interessados por educação na internet se encontrem e produzam conhecimento.

A jornada só está começando. Você vem? veja maiores informações e inscrições no blog do EducaCamp

Abraços e a gente se encontra lá!!!!!

Semíramis

ACOMPANHAR

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